Jornalistas Livres

Tag: Fotojornalismo

  • A nuvem escura que nos cobre a todos

    A nuvem escura que nos cobre a todos

    A névoa que cobre a Avenida Paulista e encobre a lua na foto, não é das queimadas em Mato Grosso, onde vivemos hoje, ou de outros estados da região amazônica. É do gás lacrimogêneo lançado às centenas de litros pela PM sobre estudantes que protestavam contra o aumento das passagens de ônibus e quem mais estivesse nas ruas, como por exemplo os jornalistas, no fatídico 13 de junho de 2013. De alguma forma, os dois eventos estão conectados.

    O excesso, pra dizer o mínimo, de violência policial sobre manifestantes foi exigido em editoriais pelos jornais e comentaristas de TV que reclamavam “o direito do cidadão de bem” de ir e vir numa das principais avenidas da cidade e contra “a balbúrdia” dos estudantes e ativistas, em sua maioria de esquerda. O evento mudou o padrão de aceitação da sociedade sobre as manifestações. A partir desse dia, se fosse uma manifestação “sem partido”, “contra tudo o que está aí”, com bandeiras do Brasil, teria cobertura no Jornal Nacional e direito a selfies com os policiais. Mas se fosse de “baderneiros”, contra o governo de direita do PSDB de São Paulo ou com bandeiras vermelhas, o tratamento seria como o de 13 de junho. As manifestações de direita, no final, derrubaram o governo. Tivemos Temer prometendo milhões de empregos com a reforma trabalhista, o que era mentira, enquanto recebia malas de dinheiro na garagem. Depois tivemos a prisão sem provas do principal candidato de esquerda ao governo federal e eleição de um fascista que chega nos dar saudade da velocidade com a qual Temer destruía a economia, os direitos, a educação e meio ambiente no Brasil.

    As nuvens de fumaça das queimadas que escondem agora o sol em quase metade do Brasil começaram ali. São mais escuras, espessas e duras, assim como as balas de borracha que cegavam os jornalistas são hoje as balas de fuzil que executam doentes mentais em surto na ponte Rio Niterói e centenas pobres e negros nas comunidades cariocas (e não só). A nuvem do fascismo, da opressão, da falta de perspectiva, já penetrou fundo nos cérebros mais frágeis. Dois adolescentes mataram oito colegas e professores numa escola em Suzano em março. Hoje, outro jovem feriu mais cinco numa escola no Rio Grande do Sul. Essas nuvens não vão se dissipar se não agirmos. Se não reagirmos. É passada a hora de quem ainda tem consciência nesse país se levantar e dar um BASTA !

    #MediaQuatro #ProtejaAmazônia #Fotojornalismo #JornadasDeJunho #FascistasNãoPassarão #ContraOsCortesNaEducação #EducaçãoPúblicaDeQualidade #NãoàViolênciaPolicial #LulaLivre #AnulaEleição2018

     

    Por: Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá – www.mediaquatro.com – Especial para os Jornalistas Livres

  • Estaria Bolsonaro a ponto de cair?

    Estaria Bolsonaro a ponto de cair?

    Desde de outubro tenho dito que Jair Bolsonaro é apenas um meme. Uma imagem midiática sem conteúdo real, sem profundidade. A mentira de uma solução simples e mágica para problemas duros e complexos. E, como outros presidentes “imagéticos” o encanto se quebrará rápido. Na metáfora bíblica, seria o ídolo de pés de barro sonhado pelo rei Nabucodonosor e interpretado pelo profeta Daniel. Diferente dos tempos da prisão e tortura do hebreu na Babilônia, hoje as imagens não são apenas sonhadas ou desenhadas. Elas podem também ser facilmente criadas e impressas em papel. O imaginário e a realidade factual estão umbilicalmente trançados, como as pernas de alguns presidentes. E, às vezes, os produtores de imagens intuem o futuro próximo, assim como Daniel previu a queda da Babilônia e de outros reinos.

    A clássica fotografia de Erno Schneider de Jânio Quadros em abril de 1961

    A primeira questão, pra mim, é saber se o capitão que fez a campanha por meio de fake news e conquistou os crentes de um deus/homem preso político torturado até a morte pregando exatamente a prisão, tortura e morte de seus inimigos políticos, durará tão pouco quanto Jânio Quadros (sete meses) com seus sanduíches de mortadela e caspa colocada nos ombros por assessores para parecer humilde, ou tanto quanto Fernando Collor de Mello (dois anos) o “caçador de marajás” representando “o novo”, mesmo vindo de uma tradicional família de políticos e usineiros de Alagoas que sempre usou os cargos públicos como quis.

    A segunda questão é o que virá depois da queda. A renúncia (na verdade uma tentativa de auto-golpe) de Jânio em 1961 levou à crise institucional que desaguaria com o golpe civil-militar de 1964. No caso de Collor, o mineiro Itamar Franco segurou as pontas para o entreguismo neoliberal da era FHC. Se Bolsonaro cair por conta própria ou sofrer impeachment, sua sucessão está teoricamente garantida para o exército, com a ascenção do vice-presidente General Hamilton Mourão. Talvez o plano seja esse mesmo. Afinal, na hierarquia militar general não obedece capitão, muito menos um que foi praticamente expulso da corporação por mentira, ganância, deslealdade e dificuldade de raciocínio lógico como atesta sua condenação em primeira instância em julgamento militar em 1988.

    Mas isso é apenas uma opinião. O fato é que a imagem do presidente trançando as pernas pouco antes de cair (politicamente) já está nas bancas, ainda que, por enquanto, seja apenas uma montagem marota sem citar os créditos. Muito melhor é a foto de Collor, feita pelo Jornalista Livre Lula Marques pouco antes do Impeachment em agosto de 1992 e assumidamente inspirada na obra-prima em grãos de prata do grande Erno Schneider em 21 de abril de 1961.

  • Exposição – Jornalismo Independente do Analógico ao Digital – 15 anos da MediaQuatro

    Exposição – Jornalismo Independente do Analógico ao Digital – 15 anos da MediaQuatro

    A esperada grande exposição de fotografias, vídeos, documentários e reportagens dos Jornalistas Livres Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá já tem data marcada: 7 de fevereiro a 8 de março de 2019. Além dos trabalhos retratados no livro homônimo lançado em 2017, a exposição Jornalismo Independente do Analógico ao Digital – 15 anos da MediaQuatro, traz ainda, em comemoração aos 300 de Cuiabá e aos 40 anos da Universidade Federal de Mato Grosso, coberturas de eventos realizados esse ano na cidade e fotografias especialmente preparadas pelos alunos da disciplina de Fotojornalismo I do curso de Jornalismo da UFMT Campus Cuiabá. Na mostra estarão à disposição do público histórias de luta, superação, violência, injustiça, mobilização e esperança coletadas na África, Ásia, Europa, Estados Unidos e América Latina, incluindo, claro, Brasil e Mato Grosso.
    29ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras e da 1º Romaria da Terra e das Águas – Cuiabá 2018 – https://www.mediaquatro.com/single-post/2018/05/02/%E2%80%9CDireitos-n%C3%A3o-se-pede-de-joelhos-exige-se-de-p%C3%A9%E2%80%9D
    Por mais de uma década e meia, Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá têm trabalhado, desde a produção até a distribuição, em meios impressos e na Internet, em mídia analógica e digital, temas como o fim da guerra em Angola, o preconceito racial na Europa, os movimentos separatistas na Caxemira, a violência urbana na Colômbia, a tragédia das minas terrestres, as manifestações políticas no Brasil… Esses trabalhos, reconhecidos, premiados e expostos no país e no exterior, são inéditos em Cuiabá e seguem o que a dupla chama de cobertura das Realidades e Invisibilidades Midiáticas: problemas que atingem de forma profunda imensos contingentes populacionais sem receber os holofotes da imprensa hegemônica. Para eles, o verdadeiro sentido da Comunicação Social, capturada na película ou no pixel e divulgada no papel ou na internet, é reportar a vida real. É mostrar ao mundo, e de volta aos atores da trama humana enfocada, que juntos podemos construir um mundo melhor.
    O conflito de 80 anos na Caxemira é um dos temas ausentes da m;idia tradicional – Srinagar – 2004 – http://mediaquatr.dominiotemporario.com/caxemira-cc.html
    Serviço:
    Exposição Jornalismo Independente do Analógico ao Digital – 15 anos da MediaQuatro
    Visitação:07/02/2019 a 08/03/2019 – 7:30 às 11:30 e 13:30 às 17:30
    Museu de Arte e de Cultura Popular  da UFMT – Av. Edgar Vieira, 513-549 – Boa Esperança, Cuiabá – MT
    Entrada Franca
    Contatos: Vinicius Souza – (11) 9931-0666 / (65) 99635 3376 http://www.mediaquatro.com
    As minas terrestres seguem fazendo vítimas em alguns dos 11 países da América Latina com campos minados – Colômbia 2005 – http://mediaquatr.dominiotemporario.com/minas-folha.html
  • Hoje (13/08) o operário da fotografia, João Zinclar, completaria 62 anos

    Hoje (13/08) o operário da fotografia, João Zinclar, completaria 62 anos

    “Mudar o mundo eu acho que é uma tarefa muito maior do que a fotografia. Mudar o mundo é ter milhões de pessoas na rua em movimentos contra os opressores, contra as ditaduras, é isso que muda o mundo. E a fotografia, se ela quiser cumprir esse papel, tem que andar com esses movimentos, colocando realidades objetivas e subjetivas, porque não existe verdade absoluta.” João Zinclar, em “Caçadores de Alma”, de Silvio Tendler.

    João Zinclar é sem dúvida alguma um dos grandes fotógrafos contemporâneos  da narrativa da história recente movimentos sociais latino-americanos.

    O fotógrafo que faleceu em 2013 foi militante nos campos do sindicalismo, cultura popular, direitos humanos e das lutas por moradia, terra e democratização da comunicação. Participando ativamente dos movimentos sociais e suas lutas nos últimos 24 anos.

    O seu trabalho extrapola classificações convencionais, principalmente as imagens que retratam olhares, se reconhece nitidamente o olhar humano através das suas lentes.

    É importante reconhecê-lo em seu papel como narrador das imagens do povo e das pelejas desse povo  dentro da construção da democracia e direitos humanos.

    O livro fotográfico autoral “O Rio São Francisco e as Águas no Sertão”, lançado em 2009, é sua obra mais conhecida e traz o registro da cultura do povo ribeirinho e sua luta em defesa do rio. O livro é resultado dos cinco anos em que Zinclar percorreu as margens do Rio São Francisco em oito estados.

    O legado de João Zinclar

    O acervo, a partir da morte do fotógrafo, passou  a ser de propriedade da sua filha; Victória Ferraro Lima Silva.  Ela em conjunto com um grupo de militantes das áreas de memória e cultura visual vem dando sequência as ações de organização, preservação e difusão do Acervo. Composto de 53.849 negativos flexíveis, cerca de 180 mil imagens digitais, além de dezenas de publicações impressas. O acervo abarca documentos iconográficos da luta de classes na história política brasileira entre 1994 e 2013, com destaque para as lutas dos movimentos de trabalhadores e trabalhadoras no campo e nas cidades.

    O Grupo Gestor do Acervo, em parceria com o cineasta Carlos Pronzatto está desenvolvendo o projeto de documentário Trajetória militante do fotógrafo João Zinclar.

    O foco da pesquisa não é apenas a trajetória individual, mas sim o que essa trajetória carrega da atuação dos agentes políticos coletivos da classe trabalhadora enquanto sujeitos conscientes da produção de sua imagem.n

    Também visa problematizar a atuação de organizações da classe trabalhadora brasileira na condição de autoras de suas imagens fotográficas, em especial no período  como Ciclo de Governos Progressistas dos países latino-americanos.  É esse o recorte histórico dos processos de luta por emancipação latino-americana em que o documentário de situa.

    A historiadora  Sônia Fardin, integrante o Grupo Gestor  do Acervo Zinclar, fala da importância do legado de Zinclar. “ As imagens do Acervo João Zinclar são parte da ação de um trabalhador inserido nas lutas sociais, que soube identificar as transformações na cultura visual e sua importância na luta política.

    São imagens que registram inquietações sobre sonhos, frustrações, vitórias, projetos, desejos, contradições com as quais a vida, a luta, a militância e a memória se fazem.

    São imagens que esgarçam as fronteiras entre criação e documentação jornalística, que registram inquietações sobre sonhos, frustrações, vitórias, projetos, desejos, contradições e as impermanências com as quais a vida, a luta, a militância e a memória se fazem.”

    A documentação fotográfica das lutas de entidades e movimentos sociais de resistência da classe trabalhadora foi uma das militâncias de Zinclar que reconhecia a importância  dos registros  das lutas populares sob a ótica de quem vive o movimento por dentro. Victória Ferraro Lima Silva , filha do fotógrafo,  proprietária e integrante  do grupo gestor do acervo do pai  relata.

    “A fotografia para o meu pai não era apenas uma arte, era uma forma de contribuir para a mudança de sociedade. A necessidade de preservar o momento, de contar uma história a partir da imagem, de registrar um fato, estava presente em todas as suas falas sobre o que era importante na fotografia, mas a história que ele contou, os momentos que preservou, os fatos que registrou, fazem parte de uma luta muito maior que a fotografia. O que movia meu pai era a luta política e a convicção da necessidade, mais que urgente, de transformar a sociedade. A partir disso, ele viu na fotografia uma maneira de contribuir com essa transformação, e hoje temos um grande acervo onde está presente uma parte da historia da luta dos trabalhadores, dos povos ribeirinhos, dos indígenas, das mulheres, dos povos explorados e oprimidos, uma historia que dificilmente vemos estampada nas capas de grandes jornais, uma historia que deve ser preservada.”

    Falar, lembrar de João Zinclar é falar do povo, da classe operária das suas lutas e anseios.

    Sônia Fardin reconhece o grande patrimônio do legado do fotógrafo.  “O acervo João Zinclar guarda indagações políticas e estéticas sobre inquietações , conflitos e estratégias de lutas. Trata-se de um dos mais importantes acervos da história brasileira recente. Não apenas pela quantidade e qualidade de imagens, nem somente pelo período histórico, mas principalmente por ter como agente produtor um olhar forjado ao longo de anos em estudos e leituras. No peso da rotina operária, nos improvisos da vida de andarilho, no trabalho artesanal, nos embates da luta sindical, na formação foto-cineclubista, na luta política de esquerda e na troca de olhares vivida em metrópoles e vilarejos. Realidades registradas pela ótica de quem recusou-se a ser mera extensão de máquinas, tanto na fábrica como na mídia, e escolheu não se acomodar na camada confortável da obviedade – da vida, da política e da produção fotográfica.”

    Gente e cotidiano,  é título dado por Zinclar a uma série realizada entre 2005 e 2006, durante a pesquisa para a produção do livro O Rio São Francisco e as águas no Sertão, publicado em 2010.  A exposição virtual traz mais de 90 imagens  que compõe uma  série inédita de um dos mais dedicados documentaristas visuais da vida e das lutas do povo nordestino. O acervo  de João Zinclar pode ser visitado no endereço:  https://ajz.campinas.br.

     

    Grupo Gestor do Acervo João Zinclar

    O Acervo João Zinclar, datado de 1994 a 2013, é resultado da atuação do fotógrafo João Zinclar, que foi militante nos campos do sindicalismo, cultura popular, direitos humanos e das lutas por moradia, terra e democratização da comunicação.

    Composto de 53.849 negativos flexíveis, cerca de 180 mil imagens digitais, além de dezenas de publicações impressas, este acervo é um dos maiores legados da história recente dos movimentos sociais latino-americanos.

    Também organiza cursos, debates, exposições e outras atividades militantes nas áreas do audiovisual e da história dos movimentos sociais por direito à comunicação, terra, trabalho e moradia. O Acervo João Zinclar é uma iniciativa popular sem fins lucrativos que preserva e divulga a trajetória e o trabalho do militante João Zinclar, reconhecido como o “fotógrafo das lutas sociais”.Integram a coordenação o Grupo Gestor do Acervo João Zinclar: Victória Ferraro Lima Silva (detentora do acervo), Sônia Aparecida Fardin (historiadora e curadora), Batata (agente cultural), Augusto Buonicore (historiador), Orestes Augusto Toledo (historiador), Carlos Tavares (fotógrafo e cinegrafista) e Danilo Ciacco Nunes (administrador).

    Nesse percurso, os conjuntos de documentos foram inicialmente depositados no Museu da Imagem e do Som de Campinas e passaram por um processo de identificação de suportes, inventário, higienização e parcial digitalização dos negativos.  O Grupo Gestor do Acervo, neste cinco anos, vem realizando ações de difusão, com destaque para o site www.ajz.campinas.br, que é uma  ferramenta de difusão do acervo com destaque para as exposições temáticas virtuais. Este ano já foram realizadas: O Rio São Francisco e as águas no Setor; Mulheres em Luta: Imagens da classe trabalhadora em Luta, e a última Gente e Cotidiano.

    Também provomendo debates e diálogos com diversos segmentos dos movimentos sociais com os quais João Zinclar atuou.

    O objetivo desses diálogos é formatar um modelo de gestão do Acervo João Zinclar que tenha a garantia da presença ativa de três pilares da memória com os quais a ação militante de João interagiu: o Arquivo Edgar Lourenhot, como representante da academia, o Museu da Imagem e do Som, como representante da esfera pública de cultura e a Casa de Cultura Tainã, como sujeito político dos movimentos sociais de cultura e memória.

     

     

    Colaboração

    Sônia Fardin

    Victória Ferraro Lima Silva

    www.ajz.campinas.br

     

     

     

  • Arte e educação de mãos dadas em BH rumo ao #OcupaTudo

    Arte e educação de mãos dadas em BH rumo ao #OcupaTudo

    Foto-reportagem de Maxwell Vilela, para os Jornalistas Livres

    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres
    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres

    Os secundaristas de BH não ficam atrás na onda de ocupações do país. Os artistas Flávio Renegado e Pedro Morais estiveram visitando escolas para um bate papo com os alunos, falaram sobre o poder das ocupações e a necessidade e importância delas para o momento político, bem como o impacto delas na opinião publica.

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    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres

    Eles também falaram da atenção das mídias para o assunto, e os próprios jovens se manifestaram com cartazes dizendo da invisibilização da pauta na imprensa tradicional.

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    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres

    Sobre o que está acontecendo no país com a PEC 241, os aulões seguem por todo o país, e na visita os artistas passaram nas escolas Santos Dumont, Jucelino Kubitschek, e Maria Carolina Campos situadas na região de Venda Nova em Belo Horizonte para, entre abraços e apresentações, dar força para os alunos, a maioria entre 14 e 18 anos.

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    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres

    Para eles, os alunos deram um show de responsabilidade e representatividade com agendas organizadas por mulheres, trans, lesbicas e homossexuais.

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    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres

    As ocupações por si só já são uma aula de empoderamento.

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    Foto: Maxwell Vilela/ Jornalistas Livres

    Flávio Renegado explica a visita falando sobre a potência da luta conjunta dos secundaristas com a classe artística. “O sentimento de democracia e liberdade é que nos movimenta e movimenta esse juventude. Isso tem que ser cuidado e incentivado. Seguiremos lutando!”

    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres
    Foto: Maxwell Vilela / Jornalistas Livres