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  • JOÃO DORIA CANTA RAUL SEIXAS!

    JOÃO DORIA CANTA RAUL SEIXAS!

    “Mamãe não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito”. Esta verso define bem o que tem sido a gestão do prefeito João Doria Jr: uma grande peça publicitária com uma mixagem ruim de músicas de Raul Seixas. Com a proximidade das eleições de 2018, torna-se mais compreensível que a eleição de João Dória foi em 2016 foi, na verdade, uma bela pré-campanha para presidência da República.

    Para isto, João Dória busca se espelhar no exemplo de Donald Trump agindo como prefeito “laranja”. Por falar em laranja, tal qual as frutas brasileiras, tem passagem garantida para destinos diversos ao redor do mundo. Pela Capital Paulista, pelo Brasil ou pelo mundo, com uma indisfarçável fórmula neoliberal-entreguista resume sua concepção de gestão e governo no seguinte verso: “A solução é alugar o Brasil”.

    “Parte de um plano secreto, amigo fiel” [?]…de Geraldo Alckmin… “Eu fui escolhido por ele”. Só o Governador Geraldo Alckmin não sabia dos planos secretos de seu afilhado político. Acreditando que Dória lhe cederia palanque em São Paulo, vê seus holofotes sendo apagados pelo “João Trai… ops… balhador”. Mesmo que ambos façam parte de um partido golpista (ao menos por enquanto o PSDB), o governador deve aprender que escolhas não democráticas, unilaterais, não ajudam ninguém, nem mesmo os beneficiários imediatos. Ao menos o Judas da música do Raul é mais fiel. Andrea Matarazzo parece rir enquanto Alckmin canta para Doria:
    “É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
    Evita o aperto de mão de um possível aliado, é…
    Convence as paredes do quarto, e dorme tranquilo
    Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo”

    “Um empresário que jurava que era santo”, sai por sua peregrinação de cidade em cidade ganhando títulos de cidadão de capitais atrás de capital político. Nas andanças, longe de sua residência eleitoral, flerta com outros partidos. Abstêmio, embriaga-se com a própria vaidade. Mas os paulistanos não estão gostando de um prefeito que não é gestor, nem trabalhador e nem se dá ao trabalho de se fantasiar de qualquer coisa… Saudade de quando ao menos fingia que varria o chão. A “Cidade Linda” é trocada por Belém, Natal, Miami, Paris… “A festa é boa tem alguém que está bancando”. Sem semáforos nesta cidade que funcionem, nem sequer para por aqui. Mas o leitor que se arrisque a atravessar uma rua em São Paulo: “Se você para/ o carro pode te pegar/ Bibi! Fonfon! Pepê!”.

    Leitores e leitoras “eu sei até que parece sério, mas é tudo armação, o problema é muita estrela para pouca constelação”. Não falo isto só aos paulistanos, cada dia mais cientes do engodo; falo a todos os brasileiros e brasileiras que, tendo ou não recebido a visita de nosso prefeito [se ele estiver na tua cidade, mande lembranças por mim!] precisam ter ciência do risco que ele oferece ao Brasil. É preciso ter visão para que não “bata a cara contra o muro”. A quem só olha para o Bolsonaro, não percebe que o fascismo pode ter um terno mais alinhado e um pouco mais de gel no cabelo. Vista a gestão desastrosa nestes primeiros meses de mandato, devo deixar claro que, na melhor das hipóteses, teremos um candidato totalmente infiel aos compromissos mais elementares e incapaz de gerir minimamente uma cidade.

    Enganando milhões, o prefeito canta por todos os cantos:
    “Do passado me esqueci
    No presente me perdi
    Se chamarem, diga que eu saí”.

  • DORIA: É MUITO MACHISMO PARA UMA GESTÃO SÓ!

    DORIA: É MUITO MACHISMO PARA UMA GESTÃO SÓ!

     

     

    Agora a bola da vez é o Centro de Cidadania da Mulher Capela do Socorro.

    O equipamento, que está na pasta da Coordenação de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, terá um homem em sua coordenação. Sim, você leu direito. O Centro de Cidadania da Mulher da Capela do Socorro terá um homem em sua coordenação.

    O nomeado é Paulo Roman Ledesma.

    Será que o prefeito acha que faltam mulheres para exercer esse cargo?

    Qual é a função de um homem numa coordenação que deve pensar e executar políticas públicas para mulheres numa cidade como São Paulo?

  • Com fogo, Doria Jr. manda arrancar 50 famílias do centro de SP

    Com fogo, Doria Jr. manda arrancar 50 famílias do centro de SP

     

     

    A violência e a crueldade do prefeito João Doria não tem limites. Neste sábado, por volta das 5 da manhã, agentes da Guarda Civil Metropolitana, acompanhados pelo pessoal do Rapa, da PM e do Corpo de Bombeiros, levaram a cabo, sem qualquer aviso prévio, o despejo de 50 famílias ou 200 pessoas, muitas das quais mulheres, deficientes físicos, idosos e crianças, que viviam nos baixios do viaduto Julio de Mesquita Filho, no tradicional bairro do Bixiga.

    “Eles não deram tempo nem pra gente pegar o material escolar das crianças. Roupas, documentos, alimentos, cobertores… foi tudo para o lixo”, diz a sem-teto Paula, auxiliar de limpeza e mãe de três crianças, todas matriculadas em escolas da região, há cinco anos vivendo embaixo do viaduto.

    A situação piorou quando se iniciou um incêndio em um dos barracos. Segundo os moradores, foi ateado pelos agentes do Rapa. Iniciou-se uma correria desesperada. De um lado, os moradores tinham de se esquivar da polícia, de outro, fugiam do fogo, enquanto tentavam salvar algumas coisas.

    Ainda segundo os moradores, muitas mães saíram com as crianças pela região com medo de perderem a guarda dos filhos, já que o Conselho Tutelar também apareceu para aterrorizar as famílias. O fogo foi controlado por volta das 8 horas da manhã, mas até as 17h, as famílias ainda estavam sem atendimento algum, jogadas como lixo nas calçadas.

    Sem casa, sem abrigo, sem socorro.

    Isso é a Cidade Linda de João Doria.

    Esse é o prefeito cruel da maior cidade do país!

    Os moradores, agora sem local pra ficar, pedem doações para que pelo menos consigam sobreviver.
    ?Panelas, copos, talheres;
    ?Comida: principalmente não perecíveis;
    ?Móveis: guarda-roupa, cômodas, mesas, cadeiras;
    ?Madeira para a construção de novas casas;
    ?Fraldas tamanho G;
    ?Roupas de criança;
    ?SAPATO DE CRIANÇA de 2 a 9 anos (as crianças estão descalças);
    ?Roupas de adulto;
    ?Sapatos de adulto;
    ?Mantas, colchões.

    PONTOS DE COLETA
    Teatro Oficina: Rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo – SP
    AL JANIAH . Rua Rui Barbosa, 269 – Bela Vista, São Paulo – SP

     

    Ponto de entrega: 

    Teatro Oficina: rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo /SP
  • Doria corta serviço de atendimento aos moradores de rua

    Doria corta serviço de atendimento aos moradores de rua

    Com o prefeito Doriana é assim: na propaganda, entrega de cobertores para pessoas em situação de rua. Na vida real, demissão de cerca de 400 trabalhadores terceirizados que fazem abordagem a esta população na cidade de São Paulo.

    As demissões serão possíveis porque a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) resolveu cortar o turno da manhã do Serviço Especializado de Abordagem – SEAS. Para a Maria Gusmão, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo – SITRAEMFA, a decisão afeta diretamente o serviço, pois é no período da manhã que a abordagem é mais eficaz já que muitos fazem uso de bebidas alcoólicas e drogas durante o dia e a noite, o que prejudica o vinculo com os profissionais.

    “O problema é que um prefeito que tem pouco mais de 100 dias de governo e um secretário que está ocupando o cargo há alguns meses acham que entendem de uma situação tão complexa como a que vivemos em São Paulo. Tomam decisões sem ouvir os trabalhadores que lidam todo dia com o problema”, explicou Maria Gusmão.

    Segundo a dirigente, nem mesmo o Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo – Comas-SP foi ouvido.

     

    Visão limitada da Assistência Social

    O que está por trás do corte do serviço de abordagem durante o dia é uma visão limitada e assistencialista da Assistência Social da pasta comandada pelo secretário da Secretaria Municipal de Assistência Social, o empresário Filipe Sabará.

    Para a orientadora sócio-educativa do SEAS da Zona Norte, Brenda Lima, ao limitar as abordagens no período da tarde e noite, o secretário limita o serviço ao encaminhamento para os albergues, “mas o nosso trabalho é muito mais do que isso, tem as orientações para retirada de documentos, acompanhamento dos tratamentos médicos, do vínculo com a família, e tudo isso é feito durante o dia, não à noite”, explica.

    Outra perversidade da medida é que os mais prejudicados com as demissões serão as crianças e os adolescentes. Segundo a orientadora Rosa Silva, do SEAS – Oeste, que trabalha diretamente com esta faixa etária, este é grupo mais sensível para a criação de vínculos, e a queda repentina desta relação pode afetar as relações de cofiança que vêem sendo estabelecidas a longo prazo.

     

    > Na próxima segunda-feira, 31/07, às13h, haverá novo protesto dos trabalhadores, desta vez na porta do COMAS/ SP que fica na Praça Antônio Prado, 33, em São Paulo.