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  • Em mais um crime, Bolsonaro divulga falsa cura para o Coronavírus

    Em mais um crime, Bolsonaro divulga falsa cura para o Coronavírus

    O que falta para a interdição do fascista que ocupa a presidência da república (em caixa baixa porque nesse momento não merece as maiúsculas)?

    Essa tarde, o irresponsável eleito em 2018 divulgou um vídeo em suas redes sociais falando sobre o mesmo remédio que outro irresponsável, o presidente dos EUA, Donald Trump, está anunciando como se fosse a solução da epidemia. “Tenhamos fé que brevemente ficaremos livres desse vírus”, disse, criminosamente, Jair Bolsonaro. Acontece que o tal medicamento “milagroso”, à base da hidroxicloroquina, é essencial no tratamento de malária, lúpus, artrite e outras doenças, sendo necessário para uso contínuo em determinados pacientes, que já não o encontram nas farmácias.

    Mas a loucura não para por aí. Não há ainda estudos que comprovem a eficácia dessa medicação contra a Covid-19. No vídeo, intitulado “Hospital Albert Einstein e a possível cura dos pacientes com Covid-19”, o insano diz que ordenou ao exército que produza o medicamento como resultado de pesquisas do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Contudo, apesar de dizer que foi assinado um “protocolo de pesquisa”, ele não informa a população que esse tipo de atividade pode levar meses ou mesmo anos até que se tenha uma ideia mais clara se o remédio é realmente efetivo ou não. O próprio Hospital Albert Einstein esclareceu esse ponto durante a tarde em nota à imprensa e o Conselho Nacional de Justiça repassou a juízes em todo o Brasil um estudo do Hospital Sírio Libanês, concluindo que a eficácia do remédio é incerta, para amparar os tribunais no caso de pedidos de liminares para compra.

    A insensatez e falta de comando na presidência é tão grande, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão supostamente subordinado ao Ministério da Saúde, foi obrigada a desmentir o maluco. Pior, o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, teve de fazer um pronunciamento, difundido pelas redes de TV, para dizer que a Anvisa estava bloqueando a comercialização sem receita do medicamento. “Ninguém vai poder tirar da farmácia para guardar para usar contra o coronavírus. Primeiro, esse medicamento tem uma série de efeitos colaterais graves. Obviamente ele só pode ser usados com prescrição médica e o paciente tendo consciência do risco que ele tem.”

    O fato é que a Presidência do Brasil está vaga. Não há um comando nacional nem uma articulação entre os órgãos federais de governo em nenhum nível. A prova é a imagem que abre essa matéria. Com o Secretário de Comunicação do Planalto doente de Covid-19, o primeiro dos 23 contaminados na comitiva que fez a visita oficial a Trump há duas semanas, o vídeo divulgado nas redes sociais da familícia foi gravado nos jardins da residência oficial, pelos filhos do sujeito. De bermudas e sandálias, com os rebentos sem camisa e nenhuma proteção contra o vírus à vista, todos se divertiam no sol enquanto provavelmente se preparavam para a festinha de aniversário do imbecil que a essa hora deve estar desrespeitando todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde e de seu próprio ministério.

    Nenhuma palavra de consolo às famílias dos quase 20 brasileiros mortos pela Covid-19 nos últimos dias. Nenhuma recomendação de isolamento e proteção individual ao restante da população. Nenhuma orientação sobre articulação entre os poderes e os governos estaduais e municipais para o enfrentamento da pior pandemia global desde Gripe Espanhola, em 1918. O que falta para a interdição do fascista que ocupa a presidência da república?

     

     

  • Bolsonaro criminoso contraria Ministério da Saúde e vai, sem máscara, a manifestação anti-Congresso

    Bolsonaro criminoso contraria Ministério da Saúde e vai, sem máscara, a manifestação anti-Congresso

    Apesar de as mortes decorrentes do coronavírus se multiplicarem pelo planeta, especial destaque para a Itália (com mais de 1.441 mortes), o irresponsável presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fez questão de contrariar as normas de conduta em relação à doença estabelecidas pelo próprio ministério da Saúde, para incentivar as manifestações dos fascistas que o apoiam, marcadas para hoje.

    Bolsonaro deveria permanecer em isolamento até refazer os testes para o coronavírus, já que ao menos seis pessoas que estiveram próximas a ele durante viagem aos EUA, na semana passada, estão infectadas com o novo vírus.

    O presidente já se submeteu a um primeiro teste para o coronavírus, que deu negativo, mas segue sendo um potencial transmissor da doença até que um novo teste para o vírus seja feito nele, a chamada contraprova.

    Depois de ter feito pronunciamento em rede nacional de televisão para desestimular os atos deste domingo (15) em função da propagação do novo coronavírus no país, Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada de carro na tarde deste domingo e seguiu para a Esplanada dos Ministérios.

     

    Irresponsabilidade demais

    Mas a irresponsabilidade de Bolsonaro não pára por aí. Ao comparecer ao lado de manifestantes no ato pró-governo deste domingo e continuar circulando por Brasília, ele incentiva a formação de aglomerações de apoiadores, criando terreno fértil para a proliferação do coronavírus. Bolsonaro também compartilhou vídeos e fotos sobre as manifestações no Twitter. Em uma delas, sem autoria, era possível ler faixas “Fora Maia”, contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, “Fora STF” e “SOS Forças Armadas”.

     

    No Boletim Epidemiológico produzido pelo Ministério da Saúde e divulgado ontem (14/março), lê-se que, entre as medidas mais importantes necessárias à contenção da pandemia de coronavírus, está o “adiamento ou cancelamento de eventos com aglomeração de público – governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais e religiosos e outros com concentração próxima de pessoas”.

    Por causa disso, jogos de futebol, combates do UFC, shows e outros eventos com aglomeração de pessoas estão sendo cancelados ou, quando realizados, o são sem a presença de público. Bolsonaro é um risco à saúde pública, com seu comportamento irresponsável, leviano e criminoso. E o pior: quem pagará, caso a pandemia se espalhe e comece a matar pessoas por aqui, não serão apenas os apoiadores do presidente fascista que se expuseram à doença ignorando todas as advertências médicas, mas todo o povo brasileiro, porque essa gente que vai aos atos de Bolsonaro passará a doença para inocentes com quem se relacionarem.

     

    É preciso parar Bolsonaro!