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  • ESCÂNDALO: Banco do Brasil é assaltado em operação com BTG Pactual

    ESCÂNDALO: Banco do Brasil é assaltado em operação com BTG Pactual

    O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, entregou seu pedido de renúncia ao cargo alegando cansaço  —  sabe lá de quê —  e disse a amigos que queria estar mais próximos dos netos. Antes da demissão, há duas semanas, Novaes aproveitou seu poder para “passar a boiada”, enquanto a imprensa se preocupava com a Covid-19.

    Por Dacio Malta*

    Ele vendeu, por míseros R$ 370 milhões, uma carteira de crédito do Banco do Brasil no valor de R$ 3 bilhões ao BTG Pactual  —  banco criado por Paulo Guedes.

    Sabem qual foi a última vez que o Banco do Brasil fez operação parecida?

    Nunca.

    Tudo foi feito sem licitação, sem concorrência, sem absolutamente nada.

    Por que só R$ 370 milhões também é um mistério.

    Para João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), “a venda da carteira de crédito para o BTG Pactual, dita de vanguarda, é bastante suspeita ao beneficiar, pela primeira vez, um banco fora do conglomerado e que justamente foi criado pelo ministro bolsonarista. Como saber se o BB não está sendo usado para interesses escusos do Paulo Guedes?”.

    Como quem entende de economia é o Posto Ipiranga, ele faz o que bem entende, já que o capitão não entende nada de nada.

    E, mais pra frente, quem sabe se torne também beneficiário dessa transação. Ou assalto, se preferirem.

    Há quem acredite que a mamata acabou.

    *Dacio Malta trabalhou nos três principais jornais do Rio – O Globo, Jornal do Brasil e O Dia – e na revista Veja.

    Leia mais Dacio Malta em:

    HTTPS://JORNALISTASLIVRES.ORG/BOLSONARO-FACILITA-FUGA-DE-ABRAHAM-WEINTRAUB-PARA-OS-ESTADOS-UNIDOS/

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  • Denúncia e nota da defesa de Bendine, ex-presidente do BB e da Petrobras

    Denúncia e nota da defesa de Bendine, ex-presidente do BB e da Petrobras

    A Procuradoria da República do Paraná ofereceu hoje (22) denúncia contra Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras. Os procuradores afirmam que Aldemir Bendine “recebeu a vantagem indevida no importe de R$ 3 milhões de reais, paga por Marcelo Odebrecht e Fernando Reis.”

    Nota emitida pelo advogado Pierpaolo Bottini, defensor de Bendine, e enviada aos Jornalistas Livres, rebate as acusações. Diz a nota: “A defesa reitera que a atuação de Aldemir Bendine no Banco do Brasil e na Petrobras pautou-se pela legalidade, e não houve benefício à Odebrecht ou a qualquer outra empresa no período em que presidiu as entidades.”

    Nota
    1 Para ver a denúncia do MPF: http://www.mpf.mp.br/pr/sala-de-imprensa/noticias-pr/aldemir-bendine-e-denunciado-na-operacao-lava-jato

  • Começou o desmonte do Banco do Brasil!

    Começou o desmonte do Banco do Brasil!

    “Há poucos dias, ao firmarmos o acordo coletivo com o Banco do Brasil, perguntamos sobre as notícias dos jornais que davam conta de cortes. Eles negaram e desautorizaram os jornais. Agora, em um domingo, somos pegos de surpresa com os planos de cortes anunciados”, assim a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Pulo, Juvandia Moreira Leite, iniciou sua conversa telefônica com os Jornalistas Livres, na noite dessa segunda (21).

    Ao avaliar as medidas anunciadas, Juvandia afirmou que os planos do Banco do Brasil de redução de agências e funcionários equivalem a fechar um HSBC. O HSBC tinha cerca de 20 mil trabalhadores e 800 agências quando foi comprado pelo Bradesco.

    “O Banco está sendo desmontado”, afirma ela, levando em conta que o corte no número de agências implica diminuição de superintendências, áreas administrativas, de caixas e assim por diante. Haverá redução de salários para aqueles comissionados que voltarem a funções sem comissão: “Esse descomissionamento pode chegar a 70% da renda atual de um gerente, por exemplo”, pontou Juvandia.

    A argumentação usada pela diretoria do Banco, de buscar lucros maiores, contrapõe-se ao papel de um banco como concessão pública que tem necessariamente uma função social. E mais ainda, contrapõe-se ao papel de um banco público, orientado por uma forte preocupação social. Ela ressalta que o Banco do Brasil é bastante lucrativo. A medida de comparação com a banca privada é descabida exatamente pela necessidade de ter a contribuição à sociedade entre suas metas. O banco privado não tem compromissos com a função social.

    Em vez de cortar gastos o Banco deveria estar preocupado em aumentar seus créditos para ajudar o país a sair da crise. Em outros momentos o Banco teve esse papel contracíclico importante que agora descarta. Quando os empresários recuam em seus investimentos e os consumidores se retraem, cabe ao governo atuar contra o ciclo recessivo da economia aumentando os investimentos e aumentando o crédito, essa deveria ser a meta do Banco do Brasil nesse momento: ajudar o país a sair da crise e retomar o crescimento econômico. Além disso, aumentam as incertezas quanto ao financiamento da agricultura, já que o Banco concentra cerca de 60% do total do crédito agrícola do país.

    “Como ficarão municípios que só contam com agência do Banco do Brasil e tiverem a agência fechada?” Esse questionamento a faz temer por retrocessos inclusive no acesso das pessoas de baixa renda aos serviços bancários em municípios pequenos. Esse acesso, chamado bancarização, tem crescido muito nos anos recentes e sofrerá um golpe com o fechamento de tantas agências.

    “O sistema financeiro privado tem interesse nesse desmonte do Banco do Brasil. Eles devem estar comemorando. A atuação do Banco em anos recentes fez o sistema reduzir tarifas e reduzir taxas”, conclui Juvandia. As taxas de juros, cobradas pelo sistema financeiro brasileiro, são as maiores do mundo. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal tiveram um papel muito importante na redução das taxas e na redução dos chamados “spreads” bancários. Os bancos privados foram obrigados a acompanhar já que corriam o risco de perder clientes se não o fizessem. Balizar o mercado é uma das importantes funções de um banco público. O desmonte tornará mais difícil cumprir também esse papel.

    Pegos de surpresa e indignados com a ausência absoluta de diálogo, funcionários e dirigentes sindicais se reunirão, já nessa terça (22), na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, para avaliar as alternativas de luta para preservação do Banco.

    Em nota o Sindicato dos Bancários de São Paulo chamam para o seminário da quarta (23): “A recente medida no Banco do Brasil aumentou ainda mais a importância do seminário Se é Público, é para Todos que debaterá os ataques contra Banco do Brasil, Caixa Federal e outras instituições. Será na quarta 23, a partir das 19 h na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, próximo ao Metrô Sé).

  • Quem compraria o Banco do Brasil?

    Quem compraria o Banco do Brasil?

    O governo interino agrupou ministros e executivos com interesses fortemente enraizados no setor privado. O discurso retorna 20 anos no tempo, quando predominava a defesa da redução do tamanho do Estado pela via da privatização de empresas. Quem é prejudicado e quem ganha com essa guinada na política econômica?

    Para começar essa discussão, vamos pensar as atividades dos bancos públicos e privados?

    O que faz um banco? Bem, sua atividade básica é captar dinheiro da população, das nossas contas correntes e das nossas contas de poupança para, em seguida, emprestar para outras pessoas ou empresas. Qual é o principal interesse dos bancos privados? Obter o maior lucro. Tomar dinheiro emprestado do modo mais barato possível e emprestar, com melhor relação taxa/risco possível. Ou seja emprestar para aquelas atividades que promovam o maior resultado, o maior retorno financeiro para o banco, com o menor risco possível.

    Qual é o objetivo de um banco público? O banco público busca lucro da mesma forma, mas tem outros interesses. O banco público busca injetar dinheiro para financiar atividades que sejam importantes para a economia e, ao mesmo tempo, que sejam importantes para o desenvolvimento social do país. Atividades, que muitas vezes têm mais risco ou que não têm a mesma rentabilidade, são deixadas de lado pelos bancos privados. O banco público busca o lucro financeiro, mas busca também o lucro social, o ganho que uma atividade promove para a sociedade como um todo.

    O Banco do Brasil

    O Banco do Brasil, por exemplo, tem um papel crucial no financiamento da agricultura. Ele é o principal financiador dos agricultores do Brasil. Financia grandes, médios e pequenos agricultores. Emprestar dinheiro para os agricultores é uma atividade que não atrai os bancos privados porque tem risco, porque o banco precisa estar em todas pequenas cidades do país, porque precisa de especialização, enfim há uma série de fatores que fazem com que a grande maioria dos bancos privados fiquem fora do financiamento da agricultura. E essa é justamente a principal tradição do Banco do Brasil, há mais de cem anos.

    O que acontecerá se o Banco do Brasil passar às mãos de um banco privado? O financiamento da agricultura ficará menor e mais caro, especialmente para os pequenos e médios agricultores com menor poder de barganha.

    A Caixa Econômica Federal

    Vamos ao exemplo da Caixa Econômica Federal no financiamento da compra da casa própria? De cada três casas financiadas, duas o são pela Caixa. Seu objetivo é obter lucro, mas tem, ao mesmo tempo o objetivo de financiar uma atividade que traz lucro social: a construção de casas é importante para quem conquista a casa própria, mas também é muito importante para a sociedade e para a economia. Essa é a principal diferença entre um banco privado e um banco público. Um está interessado no seu ganho, enquanto que o outro está interessado em seu ganho e no ganho social.

    O que acontece se privatizamos a Caixa? Os financiamentos da casa própria ficarão mais caros e diminuirão. Menos dinheiro será direcionado para construção de casas, a atividade diminuirá: perderá quem quem comprar uma casa, mas perderá principalmente a economia brasileira.

    Em outros países

    Nos EUA, o financiamento imóveis era feito, especialmente por três empresas públicas. Com o tempo decidiram privatizá-las, mas mantendo o mesmo foco no ganho financeiro e no ganho social. Com a crise dos imóveis de 1998, essas empresas tiveram seríssimas perdas e voltaram para o controle do governo. Especialmente por que julgaram que a economia estadounidense não poderia ficar sem esse motor que é a construção e o financiamento de casas.

    Quando todos os bancos são privados o país perde o poder de direcionar recursos, de mandar dinheiro para atividades importantes para o desenvolvimento do país. Todos os bancos passam a emprestar somente para aquelas atividades que lhes o maior lucro.

    Quase todos os países desenvolvidos tem os chamados Eximbanks, que são bancos que financiam a exportação dos países. A exportação é uma atividade que também tem lucro social porque faz a economia crescer, gera empregos, ou seja a exportação promove lucros sociais além dos lucros financeiros. Os Eximbanks sõa bancos públicos que promovem o desenvolvimento o crescimento das exportações do país.

    Por que querem privatizar tudo o que for possível?

    O objetivo da política econômica neoliberal, que prega a privatização entre outras coissas, é a diminuição do tamanho do Estado. Os economistas que apóiam o neoliberalismo afirmam que o Estado é ineficiente e que se deve passar para as mãos da iniciativa privada tudo o que for possível. Mas, diversos estudos têm mostrado que essas políticas agravam a desigualdade e que, o prórpio aumento da desigualdade, acaba prejudicando o crescimento econômico.

    Nessa semana saiu um estudo de três economistas do FMI que afirma exatamente que as políticas neoliberais, que prometiam maior crescimento e mais eficiência, terminam com maior desigualdade sem maior crescimento. O estudo orienta que “aqueles que fazem as políticas econômicas públicas e as instituições, como o FMI que os aconselha, não devem ser guiados pela fé, mas pela evidência do que funcionou”.

    Os partidários dessa política não revelam os altos custos, no curto prazo, que diminuem o bem-estar da população, pelo desemprego e pela menor produção: “além disso, como tanto a abertura [da economia a fluxos financeiros] quanto a austeridade [nas contas públicas] são associadas com aumento da desigualdade de renda, esse efeito distributivo retroalimenta o círculo vicioso. O aumento da desigualdade gerado pela abertura financeira e pela austeridade podem, por si mesmos, reduzir o crescimento, que é exatamente aquilo que a agenda neoliberal tenta expandir. Há, agora, forte evidência que a desigualdade pode baixar significativamente o nível e a duração do crescimento” (Ostry, Berg e Tsangarides, 2014).

    Então, sob a justificativa de aumentar a eficiência da economia e promover o crescimento, as políticas de abertura financeira e de austeridade com diminuição do Estado aumentam a desigualdade de renda. E a própria desigualdade de renda prejudica o crescimento. Quem ganha com essas políticas? Quem compraria o Banco do Brasil?

    Nota

    1. Para ver o texto dos economistas do FMI: http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2016/06/ostry.htm
  • Por que eles querem tomar o poder: Privatização

    Por que eles querem tomar o poder: Privatização

    Toda vez que a gente escuta da roubalheira nas empresas públicas, a gente pensa direto: devia vender tudo. É assim mesmo que a elite política e econômica do país quer que a gente pense. Porém, a verdade é que as privatizações são um grande negócio para os capitalistas. Mercados enormes são transferidos para o controle privado. Empresas muito valiosas são transferidas por preços inferiores ao que valem. Ricas comissões são distribuídas nas transações.

    Há muito dinheiro a ser ganho por empresários nas empresas públicas e, também, na privatização do ensino e da saúde. A luta em São Paulo, pela reorganização escolar, tem como pano de fundo o objetivo de privatizar, de transferir escolas para “organizações sociais”, exatamente como foi feito na saúde. O argumento é sempre o mesmo: tudo funcionará melhor nas mãos da iniciativa privada. Diga com sinceridade se os serviços privatizados estão te atendendo bem? Você acha que paga preços justos no telefone, na eletricidade? Você viu sinais da competência privada no desastre de Mariana?

    Você sabe quem mais empresta dinheiro para compra da casa própria?

    Quase todos os financiamentos imobiliários do Brasil são feitos pela Caixa Econômica Federal. Praticamente todo mundo que compra uma casa tem lá sua prestação com ela. Os bancos privados não vão continuar a fazer esses financiamentos se comprarem a Caixa. Somente uma instituição, que não tenha como primeiro objetivo o lucro, consegue fazer o que a Caixa faz.

    Você sabe quem mais empresta dinheiro para os produtores rurais?

    Empréstimo rural tem muitos riscos: depositamos os recursos na terra e, se a natureza não ajudar, podemos perder tudo. Desde de sempre o Banco do Brasil faz esse papel de financiar o produtor, mas, especialmente, faz o papel de renegociar quando a safra não vinga. Esse não é o papel de um banco privado. Se o Banco do Brasil for privatizado quem financiará a agricultura?

    Você sabe quem mais empresta dinheiro para investimentos em infraestrutura?

    Acusam os governos Lula e Dilma de terem aumentado a dívida pública bruta nos últimos anos (a dívida líquida caiu muito desde FHC). Esquecem, contudo, de dizer que parte do dinheiro foi usada para comprar dólares, hoje temos reservas acima de 370 bilhões de dólares. E outra parte grande não foi gasta, foi emprestada para o BNDES que financia o investimento de muitas empresas, especialmente a construção de hidrelétricas, portos, rodovias, ferrovias, etc. Como o BNDES empresta, a maior parte do dinheiro vai voltar, a inadimplência nele é menor do que nos bancos privados. Brecar o BNDES significa brecar o investimento no país. A única saída para o empresário que quiser financiamento de longo prazo será pedir emprestado no exterior, em dólares.

    Você sabe que nos anos 70 o Brasil quebrou por que não tinha petróleo?

    Na primeira crise do petróleo, em que os preços foram multiplicados por dez, o Brasil não tinha nada de petróleo e nem tinha dólares para comprar dos países produtores. Tivemos recessão e construímos uma dívida externa gigante. Nosso crescimento, que vinha sendo dos mais acelerados do mundo, simplesmente estancou por duas décadas. Os investimentos feitos na Petrobras foram descobrindo poços no mar e hoje somos autosuficientes, não precisamos gastar dólares para ter petróleo. É por isso que achamos uma enomre irresponsabilidade querer entregar essa empresa e suas descobertas para empresários privados, sejam brasileiros ou não. Há muito o que se corrigir nela, mas há um conhecimento acumulado que será jogado fora se abrirmos para outras empresas ou se a privatizarmos.

    A gente devia lutar, não para vender a empresa que é roubada, mas para termos cada vez mais fiscalização. Precisamos de leis e que o Judiciário as aplique. A lei que hoje permite que a Lava Jato prenda empreiteiros envolvidos em proprinas foi proposta e sancionado por Dilma. Nós nunca tínhamos visto um corruptor ser condenado por dar propipnas a um funcionário público. Não existia a lei que caracterizasse esse crime. E agora? Agora temos a lei e precisamos exigir que o Judiciário a aplique, sem poupar ninguém, sem perseguir ninguém.

    O documento Ponte para o futuro, no qual Temer e PMDB apontam suas políticas econômicas preferidas, afirma que é fundamental “executar uma política de desenvolvimento centrada na iniciativa privada, por meio de transferências de ativos que se fizerem necessárias, concessões amplas em todas as áreas de logística e infraestrutura, parcerias para complementar a oferta de serviços públicos e retorno a regime anterior de concessões na área de petróleo, dando-se a Petrobras o direito de preferência.”

    Entregar tudo para o capital privado, esse é o resumo. A Caixa, o Banco do Brasil, o BNDES, Petrobras e outros são tesouros ambicionados pelo capital privado há anos. Como os Fernandos (Collor e Henrique) não conseguiram entregar todos os tesouros, a oposição aposta em tirar Dilma para terminar o serviço. Não é Lula, nem Dilma que eles querem. Querem lucrar com o patrimônio construído por todo o povo brasileiro.