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Categoria: PT

  • Eu vi e vivi esse Nordeste

    Eu vi e vivi esse Nordeste

    por Adelaide Ivánova, publicado em suas redes sociais

    o ódio ao nordeste é tao grande, e tao descarado, que o rapper paulista critica o PT por abandonar a periferia e todo mundo aplaude (inclusive bozonarou aplaudiu); a colunista gaúcha critica o PT pelos crimes no xingu e todo mundo aplaude; mas xs nordestinos podem falar mil vezes das suas experiências com o PT (sejam elas positivas ou negativas) que isso nunca é levado em conta na mesma medida.

    a tragédia no xingu não é maior nem menor, nem mais nem menos importante que as secas no sertão, que geraram não apenas milhões de mortes mas uma onda de migração interna forçada sem precedentes na história do brasil. foi um governo de um tal de PT que diminuiu essa migração interna forçada, no sentido de que gerou, na região, possibilidade de emprego e investimentos, e as pessoas não precisavam mais deixar o nordeste e ir pro sudeste para conseguir um trabalho. em 2009, não somente paramos de deixar o nordeste, como houve uma onda de retorno. pernambuco teve a maior taxa de retorno de imigrantes. mas disso, dessa parte boa (e de todas as outras coisas maravilhosas que o governo de lula fez pelo NE), ninguém quer falar. afinal, é no nordeste.

    o genocídio do povo preto não se dá apenas na ZL de são paulo, não. aliás, a região sudeste tem a MENOR taxa de morte da juventude negra. a região nordeste é a região que mais mata a juventude negra no país. os indicadores sociais no nordeste mudara radicalmente, mas a violência contra esse grupo continua crescendo assustadoramente no nordeste. isso o PT não parou. mas disso ninguém quer falar. afinal, é no nordeste.

    se o PT tivesse feito em são paulo o que fez pelo nordeste, o ódio ao PT não seria esse. mas o nordeste pode continuar afundando na merda, na seca, na fome, na filariose, na cólera que pra vocês ia dar na mesma. os nordestinos podem continuar sendo assassinados, que pra vocês o que importa é o que acontece em SP. porque vocês estão cagando pro nordeste do brasil. vocês também não estão preocupados com o xingu, na boa. o nordeste pra vocês é trancoso e o norte é alter do chão.

    não perdi meu tempo escrevendo esse textao pathetico pra incentivar uma olimpíada dos oprimidos, pra dizer que o PT acertou em tudo. estou dizendo, apenas, que essa dupla moral, esse ar de superioridade política, são obscenos. toda vez que um sulista/sudestino diz que o PT devia fazer uma autocrítica por causa da corrupção, ou por causa da amazônia; quando eliane brum diz “voto no pt pra que conserte a merda que fez”; é como se passassem uma borracha nos séculos de fome, morte e abandono que o nordeste foi forçado a viver e que só o PT quis parar. eu vi e vivi esse nordeste. não foi numa entrevista que ouvi falar dele, não.

    boa noite.

  • De voto em voto, ainda dá sim!

    De voto em voto, ainda dá sim!

    Amigos têm conversado comigo de seu desânimo em relação às primeiras pesquisas de voto para o segundo turno. Um grande clima de que já perdemos está poluindo o ar.

    A primeira coisa que eu tenho a dizer pra esses amigos é que ainda dá sim. Mesmo no primeiro turno as votações saíram muito diferentes das pesquisas, isso pode acontecer de novo a nosso favor. Isso e ainda temos muitos votos para ganhar, muitos brancos, nulos, indecisos e votos virados.

    Temos a chance de ter na presidência um dos políticos mais competentes, honestos e admiráveis do Brasil. Possivelmente o melhor ministro da educação que o Brasil já teve. Como prefeito de São Paulo, responsável por um verdadeiro renascimento na cidade de São Paulo, inclusive no combate à corrupção no município. Conheço muita gente que votou em João Dória em 2016 e se arrependeu amargamente. Haddad não foi reeleito porque desagradou aos motoristas espalhando ciclovias pela cidade e reduzindo a velocidade máxima nas marginais, decisão que comprovadamente salvou vidas, além de ter sido bombardeado pela máquina de difamação do PT que ainda hoje o ataca.

    As mais diversas estratégias de atuação na campanha estão sendo espalhadas pelas redes. Não acredito em todas elas, mas o melhor conselho que ouvi foi “faça o que você puder, aquilo com que você se sentir confortável.” Seja panfletar na rua, seja conversar com seu uber, seja falar com sua família no whatsapp, seja nas suas redes, seja fazendo uma doação diretamente para a campanha de Haddad.

    Que seja fazer um almoço para os seus amigos, estar junto e reforçar o amor e a esperança.
    Estar junto é muito bom, fortalece e é o melhor remédio para o desespero.

    Se você precisar descansar, descanse um dia, beba água, mas volte. Todo mundo é importante e todo mundo conta.

    Do outro lado temos uma terrível ameaça de continuidade da retomada do poder pelas elites brasileiras, reeditando a aliança com os militares.

    O que me leva à segunda coisa que eu tenho a dizer:

    A ameaça à democracia que representaria uma vitória de Bolsonaro é real, mas nossa democracia já acabou em 2016 quando nosso parlamento resolveu demover a presidenta e aplicar em nossa sociedade um projeto de governo oposto ao que as urnas sacramentaram. Muita gente resiste ao termo “golpe” porque o impeachment seguiu o rito institucional e o vice-presidente assumiu sua função. Entendo que “quem votou em DIlma votou em Temer”, mas votamos no Temer que assinou o projeto de governo de Dilma para compor sua chapa e o traiu. Essa traição é o golpe e essa alteração de programa foi a força motriz do impeachment.

    Não estamos em eleições ordinárias de um período democrático. Nosso candidato foi injustamente impedido de disputar as eleições, visto que prisão e perda dos direitos políticos após condenação em segunda instância é ilegal, fato admitido inclusive por alguns ministros do STF que estranhamente votaram a favor da manutenção do encarceramento. Lula inclusive é impedido de falar ao público e dar entrevistas, o que foi concedido ao preso Paulo Maluf, condenado em última instância por corrupção, ao preso Bruno, o goleiro, condenado por comandar o assassinato brutal da ex-namorada. Só Lula não pode falar porque ele é um preso político e sua prisão faz parte de uma agenda de retomada de poder pelos nossos coronéis de sempre.

    Some-se a isso a revelação de todo o ódio acumulado que as elites não têm mais vergonha de explicitar, sob a justificativa de que os movimentos minoritários “foram longe demais” na sua luta por igualdade. Eu não tenho nenhuma dúvida ao afirmar que o maior problema do Brasil é, muito antes da corrupção, o racismo, seguido de perto pelo machismo, este que acompanha a LGBTQIA+Fobia. Entendo esses problemas não como a discriminação, que é a ponta do iceberg, mas como um sistema viciado que é estruturado de modo a favorecer uns e desfavorecer outros. A ação afirmativa nesse sentido é absolutamente necessária, porque como Lula disse, só quando tivermos juízes vindos da pobreza, a justiça vai olhar para o pobre; só quando tivermos médicos vindos da pobreza, a saúde pública vai melhorar.

    A lista é longa mas o raciocínio é claro: só as cotas podem salvar o Brasil.
    A retomada de poder pelas elites, mesmo que imbuída de boas intenções, só podem nos empurrar pra trás. Pra uma política em que um grupo social controla o poder e o outro é estatística.

    Esse processo está em andamento desde que Aécio Neves resolveu questionar o resultado das eleições de 2014, mas sua origem está no Brasil colônia e na economia escravista. A eleição de Bolsonaro seria só mais um passo.

    Nada disso porém é motivo para esmorecer. Porque sempre estivemos em desvantagem. Mesmo para eleger Lula, mesmo para Lula conseguir fazer tudo o que fez, teve que enfrentar as enormes forças conservadoras da nossa sociedade.

    A luta pela democracia, pelos direitos humanos, pelos direitos sociais das minorias, é diária. Não começa nem se encerra nas eleições. Todo recuo nosso é um avanço deles.

    Por isso vamos lutar, vamos resistir.
    Porque ainda temos uns aos outros.
    Porque cada voto a menos que ele tiver é menos força política para ele realizar atrocidades.

    E cada voto a mais que a gente conseguir é a declaração de um passo à frente.
    E de voto e voto, eu tenho certeza, ainda dá pra ganhar.

  • A REFUNDAÇÃO DO ANTIPETISMO

    A REFUNDAÇÃO DO ANTIPETISMO

     

    Rodrigo Perez Oliveira, professor de Teoria da História da Universidade Federal da Bahia, com ilustração de Edu

     

    Que o antipetismo é elemento eleitoral decisivo no Brasil não é nenhuma novidade. Mas nessas eleições aconteceu algo diferente. Assistimos a refundação do antipetismo. O antipetismo se transformou, foi tratado em outros termos e passou a ter novo dono. É esse novo antipetismo que analiso neste ensaio.

    Pra isso, apresento uma breve história do antipetismo. Aquela velha e boa síntese histórica que sempre ajuda a colocar as ideias em ordem. O conhecimento histórico é útil à vida.

    O primeiro antipetismo

    O primeiro antipetismo explica em parte a vitória de Fernando Collor de Melo, lá nas eleições de 1989. Naquela altura, o antipetismo ainda estava muito marcado pelo anticomunismo típico dos tempos da Guerra Fria, algo que na bibliografia especializada costuma ser chamado de “marcarthismo”.

    Na época, Lula era pintado pela grande mídia como um revolucionário comunista que atacaria a propriedade privada.

    Aqueles eram os tempos do “Consenso de Washington”, que em 1989 reuniu o FMI, o Banco Mundial e o Departamento de Tesouro dos EUA para apresentar uma agenda de austeridade econômica e desmonte do Estado para o mundo, especialmente para a América Latina.

    A candidatura de Fernando Collor de Melo representava a agenda do Consenso de Washington. O PT era o antagonista dessa agenda. Temos aí a origem do antipetismo. Na real mesmo, não tinha nada a ver com o “comunismo”, mas sim com a atuação do PT na resistência à implantação de uma agenda neoliberal no Brasil.

    Esse ranço anticomunista sobreviveu e continua sendo um dos elementos formadores do novo antipetismo. Esse é um ponto em comum entre o primeiro antipetismo e o antipetismo refundado.

    O curioso é que em nenhum momento dos últimos 30 anos, o PT nem sequer chegou perto de ser comunista. No começo, a proposta era ser um partido capaz de libertar os trabalhadores da tutela do sindicalismo corporativo herdado da Era Vargas, assumindo claramente o compromisso com o respeito à ordem democrática. Por isso, os fundadores do PT falavam em um “novo sindicalismo”. O objetivo do PT, lá na década de 1980, era construir hegemonia na sociedade civil e depois ganhar o território das instituições, no Legislativo e no Executivo, sempre por meio do voto e dos ritos da democracia liberal representativa.

    O segundo antipetismo

    Na década de 1990, aconteceram importantes mudanças na cena política brasileira, que resultaram na transformação do antipetismo. Essa foi a segunda geração do antipetismo. Entre essas mudanças, destaco o transformismo tucano. Quando falo em tucanos, obviamente, estou falando do PSDB.

    O PSDB nasceu em 1988 como uma dissidência de esquerda do PMDB. É isso mesmo, leitor e leitora, o PSDB surge como um partido progressista e até os primeiros anos da década de 1990 dividiu com o PT esse campo político. É estranho para quem começou a acompanhar política nos anos 1990 saber que, em algum momento, PT e PSDB estiveram próximos, foram aliados. Pois foram. O tempo passa e o mundo gira.

    Essa aliança terminou quando o PSDB adotou as diretrizes do Consenso de Washington, aderindo à agenda do neoliberalismo internacional. Isso aconteceu com clareza nas eleições presidenciais de 1994. A partir daí, cada vez mais o PSDB foi indo para a direita e abandonando a social-democracia, o que acabou fazendo com que o PT ocupasse sozinho o campo progressista.

    Na prática, ser progressista na década de 1990 e no início dos anos 2000 significava ser opositor de uma agenda econômica baseada nas privatizações, no alinhamento geopolítico com os EUA e no ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários.

    O novo antipetismo

    O terceiro antipetismo surgiu agora, em 2018, mas vem sendo plantado desde 2005. Esse novo antipetismo tem a particularidade de ser alimentado pelos 13 anos de governos petistas.

    Como eu já disse antes, alguns elementos da primeira geração do antipetismo sobreviveram, como o anticomunismo marcarthista. Fico impressionado com o fato de que ainda hoje há quem diga que o PT seja comunista. Mesmo depois do governo Lula, que tão dócil foi com os interesses do capitalismo financeiro nacional e internacional, que com tanto empenho sustentou o tripé macroeconômico herdado dos anos de Fernando Henrique Cardoso, ainda existe gente que chama o PT de comunista.

    Mas há novidades nesse novo antipetismo. O sentimento anticorrupção é uma delas.

    Desde 2005, existe uma aliança entre a mídia hegemônica, os atores políticos de oposição ao PT (o PSDB e o DEM, principalmente) e algumas instituições jurídicas e policiais do Estado, como o Ministério Público e a Polícia Federal.

    Essa aliança veio se solidificando ao longo dos anos, até estar plenamente estabelecida em 2013, nos eventos que aprendemos a chamar de “jornadas de junho”. Chamo essa aliança de “frente antipetista”.

    É claro que essa aliança não está imune às crises internas. Ora ou outra o Ministério Público troca farpas com a Polícia Federal. A imprensa hegemônica, por sua vez, solta umas matérias sobre os supersalários e sobre o auxílio moradia, só pra mostrar quem manda no cabaré. Como acontece com toda aliança, as partes disputam entre si, pra decidir quem é mais forte, quem vai ter a hegemonia. De vez em quando, algum político do PSDB é fritado, só pra criar a aparência da imparcialidade. Aécio Neves quem o diga.

    O modus operandi dessa aliança sempre esteve muito claro: a espetacularização seletiva dos escândalos de corrupção.

    Há mais de dez anos, a sociedade brasileira é bombardeada diariamente com a espetacularização seletiva de escândalos de corrupção envolvendo lideranças petistas. Nem sempre as investigações foram concluídas, nem sempre os acusados foram condenados. Pouco importa: depois que a manchete é estampada no Jornal Nacional e no Fantástico, todo acusado é culpado.

    O objetivo da frente antipetista sempre foi destruir o PT, para que o Estado brasileiro fosse refundado nos moldes ditados pelo neoliberalismo internacional. Com todos os seus erros (que não foram poucos), o PT se tornou o principal obstáculo à plena realização do neoliberalismo no Brasil. Por isso, foi alvo do ódio, dos ataques.

    Especialmente no governo de Lula, o PT cedeu ao neoliberalismo. Mas foi pouco. O lobo neoliberal é faminto, apressado e a partir de 2013 desistiu de negociar. A paciência acabou e a frente antipetista colocou em movimento uma máquina de destruição.

    A frente antipetista descarregou toda sua munição em cima do PT. Quase deu certo em 2014. Por pouco, o PSDB não voltou ao poder pelas urnas. Toda a campanha de Aécio Neves foi alimentada pelo antipetismo. Mesmo assim, ficou no quase. Dilma Rousseff foi reeleita. Aqui, a frente antipetista começou a perder o controle da situação. Com o golpe de 2016, a frente antipetista tentou retomar o controle. Não conseguiu e as eleições de 2018 mostram isso com clareza.

    Sem dúvida alguma, o colapso do PSDB foi a grande novidade das eleições de 2018, o dado novo que fez muito analista cair do cavalo. Estou incluído nesse tombo coletivo.

    Quem podia imaginar que o PSDB desidrataria dessa forma? Um dos principais partidos políticos da Nova República foi exposto a um verdadeiro vexame eleitoral. Por que isso aconteceu?

    É que o antipetismo foi refundado. O bolsonarismo se apropriou de todo o antipetismo cultivado e alimentado desde 2005. E o bolsonarismo ainda trouxe outro elemento para esse novo antipetismo: o fator moral, manifestado nos ataques, tão delirantes como o anticomunismo, à “ideologia de gênero” e ao “kit gay”.

    Creio que hoje a frente antipetista esteja em um momento de reflexão, assustada com o monstro que criou e sobre o qual perdeu o controle. O presidente do Supremo Tribunal Federal se vê obrigado a cortejar os militares, a chamar golpe militar de “movimento”. Os procuradores do Ministério Público estão apreensivos, com medo de perder as prerrogativas que lhes foram atribuídas pela Constituição de 1988. A mídia hegemônica está assustada com a aliança firmada entre o bolsonarismo e a TV Record, do temível Edir Macedo.

    Não duvido que estejam todos eles com saudades dos tempos em que a disputa se dava no território da política e o adversário era o PT, que sempre foi leal, previsível, que sempre jogou com as regras da democracia. Que pelo menos fique a lição para o futuro. É perigoso demais brincar com as instituições em um país de tradição democrática tão frágil como é o Brasil.

    A parte boa desse jogo é que ele nunca acaba. As lições são sempre úteis.

     

  • DEFEAT FASCISM, WITH FERNANDO HADDAD AND MANUELA D’ÁVILA!

    DEFEAT FASCISM, WITH FERNANDO HADDAD AND MANUELA D’ÁVILA!

    Editorial Free Journalists

    Army captain Jair Bolsonaro is a political adversary, but he is much more (or less) than that. If elected, he has already promised to machine-gun the Rocinha favela and the PTs (whom he calls “petralhas”). Bolsonaro has treated women as result of “weaknesses.” And referred to black people as “reproducers”, to be weighted in arrobas (like animals).

    Bolsonaro honours torturers, such as Brilliante Ustra. He has already said that he would have killed 30,000 opponents of the 1964 dictatorship regime, including Fernando Henrique Cardoso (former Brazil’s president).

    Bolsonaro is fascism. He is Nazism itself, taking advantage of an abyssal economic and political crisis to gain power through the vote.

    Let us never forget that Adolf Hitler was elected chancellor by the democratic vote of the German people. His first act – and of his gang of thugs – was to set fire to the Germanic Parliament, the Reichstag. He blamed the communists for this, triggering furious repression against all those he despised: Jews, blacks, gypsies, gays, physically and mentally handicapped, feminists, and, of course, the left-wing parties.

    The democratic forces cannot afford to play tug of war at this very moment. The enemy is too much threatening for that.

    Right now, it is important to remember the phenomenon observed today in Brazilian Northeast region, where more than half of voters vote for Lula and now for his candidate. Fernando Haddad intends to keep the social programs that guarantee the worker’s child at the University, the chance for the poor to visit their hometown and relatives on a plane trip, to have refrigerator and TV indoors, after the “Light for All” program.

    In addition to being the first in the fight against fascism in electoral polls, Haddad is now representing the spectacular legacy of inclusion begun by Lula, and the PT, which resists as a popular and electoral force.

    Bolsonaro binds both summits of the Brazilian Army and the Armed Forces together, including the Military Police. He gathers together economic power, the coup’s judiciary, the oligopolistic media. All against PT. Just like before, at the time of Hitler, when all forces were against communism.

    It’s no longer about Lula against Bolsonaro. Enough of this stupid polarization, so tasteful to the mainstream media, that predicted days of glory for the post-impeachment of Dilma Rousseff!

    The result is clear – Brazil is back to the maps of misery, with record numbers of unemployment and despair.

    Enough of playing “paneleiros” against petistas. What is at stake now is the life or death of millions of people economically disadvantaged, humiliated by the coup, who have returned to cooking with wood stoves or alcohol.

    Now it is a question of defending the idea of a plural society against the united orders of military barracks.

    We know that Brazil accumulates centuries of murderous oppression over black and indigenous people. We know the burden that machismo placed on the shoulders of women, treated as mere sexual objects for all sadisms and twisted fetiches, or as mere reproducers. We know of the loads of pain that gays, lesbians and transvestites bear, when expelled from home and from their families, thrown into abject marginality simply because of proclaiming their right to that love that dares to say its name.

    We cannot risk seeing a moral monster like Bolsonaro, who proclaims murder, persecution and torture as methods of improving Brazil, rule the country.

    It scares us to see Christians longing for Bolsonaro victory. When did Jesus Christ ever stand for torture, persecution, and murder?

    Please answer, bishop Edir Macedo!

    No! Christ never preached torture. On the contrary, he was tortured and murdered for the crime of defending the poor against the Imperial Rome system.

    Today, whoever is silent consents! That is why Free Journalists feel themselves compelled to say and declare very loudly that a serious risk is placed upon the future of Brazil. And that risk is Bolsonaro. The meaning of choosing him would be that we, as people, would turn ourselves into partners to the worst crimes.

    The German people are penitent until today due to the concentration camps and crematory ovens in which millions of human beings have been sent to die. It is not possible that the Brazilian people, marked by suffering, mean to agree with such a hideous vote decision.

    Bolsonaro does not hide who he is; never did. And all the powerful in Brazil already nest under the shady wings of this bird of prey. It is astonishing that the Democrats do not realize the immense historical responsibility that is placed upon each of them.

    We are four days away from the presidential elections. A gesture by Guilherme Boulos, Ciro Gomes, Marina Silva, and other competitors, stating support for what could stop the victory of fascism, the death of the poorest and the presidency of a man that a country like Brazil does not deserve, a gesture to support Fernando Haddad, would have enormous psychological effect at this moment in which Bolsonaro surfs the waves of a possible victory in the first round.

    Marina, as a black woman, would automatically be defending her own people, a sentence so often repeated by her. Ciro, a very clever man, would have the opportunity to fight alongside what seems to have marked his political history: the protection of the North-eastern people. Boulos then would have the chance to bring up, once and for all, his spirit of compassion for the poorest, and the daily struggles of the most suffering workers.

    Bolsonaro did not face debates, he is not in the streets to debate with the contradictory. So far, he has been hiding inside hospitals, by means of a life-threatening attack for all effects very badly explained. And it did a disservice to people who did not have the chance to hear him directly, declaring his animosity towards the suffering of the poorest.

    The (in) justice of Judge Sérgio Moro released to the buzzards of the corporate press the “rewarded accusation” of Antonio Palocci, a former PT who has been jailed for a year and has since offered to help destroy PT and Lula.

    Uselessly.

    Not even the Federal Public Ministry embarked on Palocci’s infamous accusations. Because they lack a single element of proof! So, it is clear the release of Palocci’s delation by Sérgio Moro obeyed only the purpose of “smashing” the PT, to pave the way for any anti-PT candidate.

    Fernando Haddad has been campaigning for 15 days. Well less than Ciro Gomes, Guilherme Boulos and Marina Silva, who have already been able to show their gifts and proposals. If instead of Haddad it had been Ciro Gomes the anti-Bolsonaro leader, we would be calling vote for him. If it would have been Boulos, ditto. For Marina, the same. We would make the defense of any democratic candidate who would have the chance to fight and win the elections against Bolsonaro.

    But it is Fernando Haddad that emerges as the first of the opponents of Jair Bolsonaro. We, Free Journalists, won’t let go of our historical responsibility.

    It is necessary to defeat the “coiso” (“the thing”). We must shout out loud “#EleNão” (“NotHim”).

    It is necessary to halt the aggravation of the genocide of the blacks, the poor and the favelas’ people … The worsening rates of feminicide and rape.

    It is necessary to talk to those who are on our side, to those who want to turn Sunday, October 7, a day for useful vote and say that we need to be alive for the next round. We need to be together and strong against everything Bolsonaro represents.

    Because of all this, it is Fernando Haddad for now. The rest is division between us, that the right-wing political parties love so much!

    After defeating the torturer, the Nazi, the Brilhante Ustra, the anti-woman, anti-gay Bolsonaro, we will be together again to charge for anti-racist and inclusive guideline policies, from a winning Fernando Haddad!

    Fernando Haddad and Manuela! Gorgeous and awesome! So, Brasil can Be Happy Again!

    And Free Lula!

  • DERROTAR O FASCISMO, COM FERNANDO HADDAD E MANUELA D’ÁVILA!

    DERROTAR O FASCISMO, COM FERNANDO HADDAD E MANUELA D’ÁVILA!

    Editorial dos JORNALISTAS LIVRES

     

     

    O capitão do Exército Jair Bolsonaro é um adversário político, mas é bem mais (ou menos) do que isso. Se eleito, já prometeu metralhar a favela da Rocinha e os petistas (a quem ele chama de “petralhas”). Bolsonaro já tratou as mulheres como resultado de “fraquejadas”. E os pretos como “reprodutores”, pesados em arrobas (como animais).

    Bolsonaro homenageia torturadores, como Brilhante Ustra. Já disse que teria matado 30.000 opositores do regime ditatorial de 1964, incluindo Fernando Henrique Cardoso.

    Bolsonaro é o fascismo. É o nazismo, aproveitando-se de uma crise econômica e política abissal para ganhar pelo voto o poder. 

    Nunca esqueçamos que Adolf Hitler foi eleito chanceler pelo voto democrático do povo alemão. Sua primeira providência —e de sua gangue de bandidos— foi atear fogo ao Parlamento germânico, o Reichstag. Ele culpou os comunistas por isso, desencadeando furiosa repressão contra todos os que ele desprezava: judeus, negros, ciganos, gays, deficientes físicos e mentais, feministas e, logicamente, a esquerda.

    As forças democráticas não podem dar-se ao luxo de brincar de cizânia. O inimigo é monstruoso demais para isso.

    Neste momento, é importante lembrar do fenômeno verificado hoje no Nordeste brasileiro, região em que mais da metade dos eleitores votam no Lula e, agora, no candidato dele, Fernando Haddad, que pretende prosseguir com os programas sociais que garantam o filho do trabalhador na Universidade, a chance de os pobres reverem a terra natal e os parentes em uma viagem de avião, a geladeira e a TV dentro de casa depois do programa Luz para Todos.

     

    Além de ser o primeiro colocado na luta contra o fascismo nas pesquisas eleitorais, Haddad representa neste momento o espetacular legado de inclusão começado por Lula, e o PT, que resiste como força popular e eleitoral.

    Bolsonaro une a cúpula do Exército Brasileiro e as Forças Armadas em geral, incluindo as Polícias Militares. Une o poder econômico. Une o Judiciário golpista. Une a mídia oligopólica. Todos contra o PT, como antes, à época de Hitler, foram todos contra o comunismo.

    Não se trata mais de Lula contra Bolsonaro. Chega dessa polarização estúpida, tão ao gosto da mídia que vaticinou dias de glória pós-impeachment de Dilma Rousseff.

    O resultado está aí –o Brasil de volta aos mapas da miséria, os recordes de desemprego e o desespero.

    Chega de brincar de paneleiros contra petistas. Agora o que está em jogo é a vida ou a morte de milhões de pessoas desfavorecidas economicamente, humilhadas pelo golpe, que voltaram a cozinhar com fogão a lenha ou álcool.

    Agora, trata-se de defender a ideia de sociedade plural contra a ordem unida das casernas.
    Sabemos que o Brasil acumula séculos de opressão assassina sobre os povos negros e indígenas. Conhecemos a canga que o machismo colocou sobre os ombros das mulheres, tratadas como meros objetos sexuais para todas as taras e sadismos, ou como meras reprodutoras. Sabemos da dor dos gays, lésbicas e travestis, expulsos de casa e das famílias, lançados para a marginalidade abjeta simplesmente por proclamarem seu direito ao amor que não hesita em dizer seu nome.

    Nós não podemos correr o risco de ver vencer um monstro moral como Bolsonaro, que defende o assassinato, a perseguição e a tortura como métodos de melhorar o Brasil.

    Assombra-nos ver cristãos desejando a vitória de Bolsonaro. Onde foi que Jesus Cristo defendeu a tortura, a perseguição e o assassinato?

    Responda, por favor, bispo Edir Macedo!

    Não! Cristo jamais defendeu a tortura. Ao contrário, foi ele o torturado e assassinado pelo crime de defender os pobres contra o sistema da Roma Imperial.

    Hoje, quem cala, consente! É por isso que os Jornalistas Livres consideram-se obrigados a dizer e a declarar bem alto que um grave risco coloca-se sobre o futuro do Brasil. E esse risco é Bolsonaro. Elegê-lo significa que nos tornaremos, como povo, cúmplices dos piores crimes. 

    O povo alemão penitencia-se até hoje pelos campos de concentração e fornos crematórios em que se lançaram milhões de seres humanos. Não é possível que o povo brasileiro, de marcas sofridas queira compactuar com decisão de voto tão hedionda.

    Bolsonaro não esconde e nunca escondeu quem é. E todos os poderosos do Brasil já se aninham sob as asas sinistras dessa ave de rapina. Espanta que os democratas não se dêem conta da imensa responsabilidade histórica que está colocada sobre cada um deles.

    Estamos a quatro dias das eleições presidenciais. Um gesto de Guilherme Boulos, de Ciro Gomes, de Marina Silva, de outros competidores, declarando apoio ao que pode barrar a vitória do fascismo, a morte dos mais pobres e a presidência de um homem que um país como o Brasil não merece, em favor de Fernando Haddad, teria enorme efeito psicológico neste momento em que Bolsonaro surfa na onda de uma possível vitória em primeiro turno.

    Marina, como mulher, negra, estaria automaticamente fazendo a defesa de sua própria gente, frase proferida por ela tantas vezes. Ciro, um homem inteligentíssimo, teria a oportunidade de lutar ao lado do que parece ter marcado sua história política: defesa do povo nordestino. Boulos tem a chance agora de trazer à tona, de uma vez por todas, seu espírito de compaixão com os mais pobres, com as lutas diárias do trabalhador que mais sofre.

    Bolsonaro não enfrentou debates, não está nas ruas para debater com o contraditório. Até agora, ele se escondeu dentro de hospitais, por força de um atentado para todos os efeitos muito mal explicado. E que prestou um desserviço para o povo que não teve a chance de ouvi-lo diretamente, declarando sua animosidade pelo sofrimento dos mais pobres.

    A (in)justiça do juiz Sérgio Moro liberou para os urubus da imprensa corporativa a “delação premiada” de Antonio Palocci, ex-petista que está preso há um ano e que desde então se oferece para ajudar a detonar o PT e Lula.

    Debalde.

    Nem o Ministério Público Federal embarcou na infame delação de Palocci. Porque ela não dispõe de um único elemento de prova! Então, fica claro que a liberação da delação de Palocci, por Sérgio Moro, obedeceu apenas ao propósito de “esculachar” o PT. Para pavimentar a vitória de qualquer candidato anti-PT.

    Fernando Haddad está há 15 dias em campanha. Bem  menos do que Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Marina Silva, que já puderam mostrar seus dotes e propostas. Se em vez de Haddad fosse Ciro Gomes o líder anti-Bolsonaro, seria para ele que chamaríamos o voto. Se fosse Boulos, idem. Para Marina, o mesmo. Nós faríamos a defesa daquele candidato democrático que tivesse a chance de lutar e vencer as eleições contra um Bolsonaro.

    Mas é Fernando Haddad que desponta como o primeiro lugar dentre os opositores de Jair Bolsonaro. Nós, Jornalistas Livres, não abdicaremos de nossa responsabilidade histórica.

    É preciso derrotar o “coiso”. É preciso gritar bem alto “#EleNão“.

    É preciso impedir o agravamento do genocídio dos pretos, pobres e favelados… O agravamento dos índices de feminicídios e estupros.

    É preciso conversar com quem está do seu lado, com quem quer tornar o domingo , 7 de outubro, o dia de um voto útil e dizer que precisamos estar vivos no próximo período, precisamos estar juntos e fortes contra tudo aquilo que Bolsonaro representa.

    Por tudo isso, agora é Fernando Haddad, o resto é a divisão entre nós, que a direita tanto ama!

    Depois de derrotado o torturador, o nazista, o Brilhante Ustra, o anti-mulher, anti-gay Bolsonaro, estaremos juntos de novo para cobrar de um Fernando Haddad vencedor as pautas populares, anti-racistas e inclusivas!

    Fernando Haddad e Manuela! Lindos e incríveis! Pro Brasil ser Feliz de Novo!

    E Lula Livre!

     

  • Dias Toffoli é um censor, um covarde, um inquisidor, um verme moral

    Dias Toffoli é um censor, um covarde, um inquisidor, um verme moral

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, vetou a possibilidade de a imprensa entrevistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, confinado há seis meses numa cela da Polícia Federal depois de condenado sem provas, num processo que envergonha o Brasil diante dos países civilizados.

    Trata-se do maior caso de censura já imposto no Brasil pós-democratização. Uma ameaça a toda a ordem democrática consagrada pela Constituição de 1988. Um cala-a-boca inominável dirigido à maior liderança popular da História nacional.

    É preciso que seja dito: Dias Toffoli é um censor. Dias Toffoli é um verme moral, um inquisidor. Um covarde. Um medroso –e só ver seu olhar permanentemente esbugalhado, perscrutando possíveis inimigos à esquerda e à direita;

    Tens medo de quê, Dias Toffoli?

    Dependia do presidente do STF a realização, antes da eleição, da discussão no plenário da Corte, sobre a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceder entrevistas a órgãos de imprensa. O ministro Ricardo Lewandowski havia liberado na semana passada as entrevistas, o que logo em seguida foi desfeito pelo ministro Luís Fux.

    Por milhares de vezes, quando rastejava aos pés dos dirigentes do PT, Dias Toffoli jurou amor à Democracia e ao Estado de Direito. À luta dos trabalhadores e às possibilidades que um governo popular teria de mitigar a tragédia cotidiana causada por centenas de anos de escravidão e exploração desumanas.

    Agora, Dias Toffoli nega de uma só vez os direitos elementares de expressão, informação e manifestação (além de chutar para a lixeira a liberdade de imprensa). Alega que o faz para salvaguardar a paz e a tranquilidade das eleições que acontecerão no próximo domingo (7 de outubro).

    “Não vou pautar causas polêmicas nesse período. É o momento de o povo refletir e o povo votar”, disse o ministro, ao proferir palestra a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FADUSP), no Largo São Francisco, nesta segunda (1º/10).

    Na mesma palestra, aliás, Dias Toffoli proferiu afronta sinistra às centenas de mortos e desaparecidos da Ditadura Militar.

    “Não me refiro nem a golpe nem a revolução de 64. Me refiro a movimento de 1964”, afirmou.

    Pobre toga manchada! Impedir a imprensa de fazer o seu trabalho é calar a boca do país. Impedir Lula de se fazer ouvir equivale a estourar os tímpanos da sociedade, para que não se escute a voz do contraditório. Uma das formas de tortura mais apreciadas pelos agentes da Ditadura, não por acaso, era o “telefone” –tapas simultâneos e fortíssimos nos ouvidos dos presos, para ensurdecê-los.

    Não existe democracia sem informação. Não existe democracia sem imprensa livre. Até a fibra mais insignificante da toga encardida de Dias Toffoli sabe disso.

    Mas ele não se importa e tenta a todo custo calar Lula e a imprensa. Para impedir Lula de dizer a todo o povo brasileiro que outro caminho é possível, além da terra arrasada prometida pelos apóstolos do apocalipse neoliberal. Este é o medo dos covardes como Dias Toffoli.

    Não é o fato de Lula ser um condenado o que o impede de conceder entrevistas. Como lembrou o ministro Lewandowski, “é muito comum diversos meios de comunicação entrevistarem presos por todo o país, sem que isso acarrete problemas maiores ao sistema carcerário”. E é mesmo: Fernandinho Beira-Mar, Cristian Cravinhos, Suzane Von Richthofen, Maníaco do Parque, Cabo Bruno e tantos outros, foram entrevistados na cadeia (veja os links do fim do texto).

    Todos esses “perigosíssimos” bandidos puderam falar porque nenhum deles era Lula. Nem representava o que ele significa para o empoderamento do povo pobre, ofendido e humilhado. Nenhum deles tinha contra si todo o grande Consórcio que reúne o Judiciário, a PF, os interesses multinacionais, os parlamentares corruptos e a grande mídia oligopolista do Brasil, “com o Supremo, com tudo”, como sintetizou um dos articuladores do golpe contra Dilma Rousseff, Romero Jucá.

    A toga imunda de Dias Toffoli não moveu uma prega diante de ato criminoso do juiz Sergio Moro, que acaba de levantar o sigilo sobre a Delação Premiada do ex-petista Antonio Palocci, preso há um ano. Palocci sabe que o passaporte para sua liberdade é falar qualquer coisa bombástica contra o PT –com provas ou sem, tanto faz.

    Mas isso não importa.

    Pouco importa que a Constituição seja enxovalhada. Que se favoreça a ascensão do fascista Bolsonaro –e pau nas mulheres, nos negros, nos gays, nos índios. A toga rota de Dias Toffoli nem liga.

    Vale tudo contra a esperança que Lula representa.

     

    Em tempo: Quando este texto estava sendo postado na internet, ficamos sabendo da decisão de Ricardo Lewandowski, reafirmando a liberação da entrevista de Lula à Folha de S.Paulo. Felizmente, ainda há homens e mulheres que honram seu compromisso com os valores mais altos da Justiça.

     

    “Reafirmo a autoridade e vigência da decisão que proferi na presente Reclamação para determinar que seja franqueado, incontinenti, ao reclamante e à respectiva equipe técnica, acompanhada dos equipamentos necessários à captação de áudio, vídeo e fotojornalismo, o acesso ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que possam entrevistá-lo, caso seja de seu interesse, sob pena de configuração de crime de desobediência, com o imediato acionamento do Ministério Público para as providência cabíveis, servindo a presente decisão como mandado”  (Ricardo Lewandowski)

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Veja entrevistas de alguns criminosos condenados: