Jornalistas Livres

Categoria: MST

  • Filme sobre MST e agroecologia ganha prêmio da ONU

    Filme sobre MST e agroecologia ganha prêmio da ONU

     

    O curta-metragem “O que é agroecologia” venceu o Concurso Global de Vídeos da Juventude sobre Mudanças Climáticas – TVEBioMovies 2019, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O filme foi produzido pelos jovens Rafael Forsetto e Kiane Assis, e ganhou a categoria “alimentação e saúde humana”. O resultado oficial foi comunicado pelos organizadores aos jovens nesta terça-feira (9).

    Em três minutos, o vídeo apresenta a produção agroecológica dos agricultores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do assentamento Contestado, localizado na Lapa (PR), a 60 quilômetros de Curitiba.

    O vídeo será apresentado no dia 23 de setembro na sede das Nações Unidas, em Nova York, e também na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP 25) em dezembro, no Chile.

    O assentamento Contestado é reconhecido como referência em agroecologia. Em 2010, as famílias assentadas criaram a Cooperativa Terra Livre, que atua exclusivamente com alimentos sem agrotóxicos. Toda semana são entregues 8 toneladas de verduras, frutas, legumes e temperos agroecológicos em 105 escolas municipais da região, via Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em 2018 foram comercializadas 270 toneladas de alimentos orgânicos e agroecológicos.

    Para Rafael Forsetto, o vídeo ganha maior relevância diante do contexto brasileiro atual, por apresentar a agroecologia e alternativas à agricultura dependente dos agrotóxicos. “O filme mostra que o MST, movimento tão demonizado pelo atual governo, está na vanguarda desse movimento que visa produzir alimentos saudáveis e proteger o meio ambiente. Sendo reproduzido numa escala tão grande, o filme pode combater a imagem negativa que alguns pintam sobre o MST, através do belo trabalho que seus pequenos agricultores vem fazendo em prol da biodiversidade”.

    Entre as imagens mostradas pelo filme está a produção agroecológica do casal Antônia e Antônio Capitani, moradores do assentamento e integrante do MST. “Nunca imaginamos que o nosso trabalho pudesse ser apresentado na ONU e para o mundo. É uma vitória para a nossa família, mas principalmente para a família do MST, aqui do Contestado e para todas as famílias que desenvolvem a agroecologia”, comemora Antônio.

    O agricultor conta que os resultados conquistados pelo assentamento são fruto de 20 anos de debate e construção coletiva, desde quando as famílias ainda estavam acampadas. “O que o Movimento quer e o que nós queremos é ter o acesso à terra para plantar, cuidar da natureza e de todos os seres vivos. Isso é a prova de que há outro caminho e não esse de se matar através do veneno”, garante Antônio Capitani, que faz parte da coordenação na Cooperativa do assentamento.

    Rafael Forsetto relata como foi a experiência de conhecer de perto a organização da comunidade integrante do MST: “A experiência que tivemos no Assentamento foi inesquecível. Quando marcamos de ir visitar, tínhamos uma ideia completamente diferente do que era o MST e o que eles defendiam. Após passar um dia no Assentamento do Contestado e ver o trabalho de seus moradores, mudamos completamente de opinião. Além de terem sido recebidos com tanta gentileza e alegria pelos residentes do Contestado, vimos que o trabalho que é realizado no Assentamento beneficia tanto o meio ambiente, como também as pessoas. Os membros do movimento agem de maneira exemplar em tudo que vi no Assentamento, desde a merenda escolar orgânica que é produzida para escolas públicas, até a própria educação de qualidade oferecida no Assentamento”.

    A multiplicação das práticas agroecológicas se mantém com a formação oferecida pela Escola Latino Americana de Agroecologia, quem tem sede no próprio assentamento. A instituição foi criada em 2005, em articulação com a Via Campesina, e oferece cursos em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR).

  • Tribunal de Justiça suspende despejo do Acampamento Marielle Vive!

    Tribunal de Justiça suspende despejo do Acampamento Marielle Vive!

    Hoje, dia 29 de agosto, o Desembargador do TJ de SP concedeu o efeito suspensivo da ação de reintegração de posse movida pela Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliários onde vivem as famílias do Acampamento Marielle Vive!, no município de Valinhos/SP. No dia 12 de agosto a juíza de primeira instância, Bianca Vasconcelos, sentenciou pelo despejo das famílias que desde o dia 14 de abril de 2018 vivem na área. Em caráter de urgência, a juíza estabeleceu 15 dias úteis para saída voluntária após publicação da decisão. O prazo encerraria no dia 09 de setembro de 2019.

    A decisão do desembargador estipula a suspensão da reintegração pelo prazo de 90 dias, enquanto analisa as apelações da DPE e dos advogados do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que requerem o efeito suspensivo.

    O recurso de apelação movido pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE) solicita a nulidade da sentença da juíza por considerar, conforme despacho do TJ, “que não houve ‘delimitação precisa’ da área, que ‘a prova documental colacionada pela requerente nos presentes autos é absolutamente insuficiente para demonstrar o exercício de posse anterior sobre o imóvel em litígio’, que ‘os réus conferiram função social ao imóvel em questão’, que ‘a proprietária formal, ora apelada, não exerceu a posse do imóvel desde a sua aquisição’, que ‘o terreno se encontrava em situação de abandono à época’, que atualmente há várias famílias ali residindo, as quais estão em ‘situação de vulnerabilidade’, sem outro local para se dirigir.”

    A proposta do Movimento Sem Terra é construir um assentamento agroecológico para a produção de alimentos saudáveis, a suspensão da reintegração no TJ do traz esperança às famílias sobre a possibilidade de ter esse sonho conquistado com a nulidade da sentença de reintegração de posse. O projeto do assentamento contempla a preservação ambiental, solução de demandas sociais das famílias envolvidas e desenvolvimento regional.

    As famílias que vivem no Acampamento Marielle Vive! lutam pelo seu direito à terra, através da realização da Reforma Agrária em áreas improdutivas, como a Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliários. Com muita organização interna o Acampamento possui produção de alimentos agroecológicos, não utiliza agrotóxicos, realiza plantios de árvores e ações de preservação ambiental na Serra dos Cocais.

    Fonte: Comunicação MST

  • Ministério Público Estadual de SP se manifesta favoravelmente ao Acampamento Marielle Vive

    Ministério Público Estadual de SP se manifesta favoravelmente ao Acampamento Marielle Vive

    O Ministério Público Estadual (MPE), através da Procuradoria Geral de Justiça, manifestou-se favorável ao efeito suspensivo da ação de reintegração de posse movida pela Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliários onde hoje vivem as famílias do Acampamento Marielle Vive!, no município de Valinhos/SP.

    No dia 12 de agosto a juíza de primeira instância, Bianca Vasconcelos, sentenciou pelo despejo das famílias que desde o dia 14 de abril de 2018 vivem na área. Em caráter de urgência, a juíza estabeleceu 15 dias úteis para saída voluntária após publicação da decisão. O prazo se encerra no dia 09 de setembro de 2019.

    A manifestação do MPE é favorável ao efeito suspensivo para que seja julgada a apelação da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE) que, conforme o documento, solicita a nulidade da sentença da juíza por considerar, entre outras coisas, o cerceamento da defesa do réu decorrente do atropelo do prazo para a defesa; houve ausência da delimitação precisa do objeto da ação; houve ausência de comprovação do exercício da posse pela fazenda Eldorado; em relação a “função social da posse exercida pelos requeridos e da perda da propriedade por abandono; e do papel do Município de Valinhos que deveria ser de garantidor do cumprimento da promoção da função social da propriedade” .

    Outra ação do Ministério Público foi entrar, através da Promotoria de Justiça de Valinhos, com um Procedimento Administrativo de Acompanhamento (PAA) de Conflito Fundiário oficiando a Prefeitura a prestar esclarecimentos e informar quais ações serão realizadas para garantir os direitos sociais das famílias acampadas. Atualmente são cerca de 1000 famílias que não possuem local para onde ir em caso de despejo; maior parte desempregada e que serão jogadas na rua para passar fome. Segundo o MP, o município precisa garantir as condições para as famílias em caso de reintegração de posse, como “aluguel social”, inscrição em programas habitacionais, acompanhamento da assistência social para evitar o “caos social”, entre outras medidas.

    O PAA foi protocolado no dia 20 de agosto e a Prefeitura possui o prazo de 15 dias para responder ao MP.
    Além da ação da DPE, também está para análise do Tribunal de Justiça outro recurso de apelação protocolado pelos advogados representantes das famílias que argumenta pela nulidade do processo.

    A proposta do Movimento Sem Terra é construir um assentamento agroecológico para a produção de alimentos saudáveis, a ação do MP traz esperança às famílias sobre a possibilidade de ter esse sonho conquistado com a reversão do sentença de reintegração de posse. O projeto do assentamento contempla a preservação ambiental, solução de demandas sociais das famílias envolvidas e desenvolvimento regional.

    As famílias que vivem no Acampamento Marielle Vive! lutam pelo seu direito à terra, através da realização da Reforma Agrária em áreas improdutivas, como a Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliários. Com muita organização interna o Acampamento possui produção de alimentos agroecológicos, não utiliza agrotóxicos, realiza plantios de árvores e ações de preservação ambiental na Serra dos Cocais.

     

    fonte: MST

     

    fotos:Fabiana Ribeiro

  • Almoço solidário demonstra apoio aos trabalhadores e trabalhadoras rurais em Valinhos (SP)

    Almoço solidário demonstra apoio aos trabalhadores e trabalhadoras rurais em Valinhos (SP)

    No último sábado, dia 17 de agosto, aconteceu o “almoço da resistência” em apoio ao acampamento Marielle Vive que está sob ameaça de despejo. O acampamento do MST ( Movimento dos Trabalhadores Rurais  sem Terra), em Valinhos, que abriga cerca de mil famílias ainda está em luto, após o assassinato cruel do pedreiro Luis Ferreira da Costa, 72 anos, morador do Marielle Vive.

    Luis foi  assassinado durante manifestação pacífica na qual  os trabalhadores e trabalhadoras pediam fornecimento de água para as famílias e foi  homenageado em ato ecumênico no decorrer das atividades das atividades do sábado solidário.

    Além do ato ecumênico, diversas atividades aconteceram durante todo o dia: futebol, apresentações musicais e teatrais, feira de produtores do acampamento  e em homenagem ao trabalhador.

    Entre as diversas atividades, as pessoas que vieram  se solidarizar com as famílias do acampamento, puderam  também adquirir produtos artesanais comercializados pelas trabalhadoras e trabalhadores do Marielle Vive.

    O casal Priscilla e José comercializava junto à maçã-do-amor o alface orgânico e livre de agrotóxicos produzidos na horta do casal. Priscilla sorridente com a camiseta do Acampamento Marielle Vive e a barriguinha no 7º mês de gravidez dizia se orgulhar da produção de sua horta. “ É uma luta, ainda não temos água e o solo não está devidamente preparado mas vamos plantando. Olhar a horta nascer é uma alegria imensa”.  

    A produção artesanal  enchia os olhos dos visitantes, Cristina  exibia com orgulho a sua produção; pães doces e salgados, doces, bolos, biscoitos, pimentas em conserva e afirmava “ Nós estamos aqui para plantar e produzir sem agrotóxico, sem veneno. Produzir uma comida natural e com preço mais barato para a população.”

    O cuidado e as cores chamavam a atenção para os potes de geleias e doces produzidos de forma artesanal e  familiar. “ A receita é da minha avó. Nós estamos ajudando a minha avó a vendê-los.”   A avó confirmava ” Eu sei fazer mas não tenho jeito para vender.” A geleia de hibisco era uma das atrações na feira.

    O artesanato também teve destaque na feira. Peças  em crochê e costura como: tapetes, toalhas, panos de prato, refletiam a criatividade e o potencial da produção das trabalhadoras do acampamento. 

    Muitas pessoas passaram pelo acampamento para apoiar as famílias de trabalhadores  que moram no acampamento .   Trabalhadores e trabalhadoras que lutam pela terra, cujo  desejo é  sustentar  suas famílias com trabalho digno.

    Famílias Ameaçadas pela especulação imobiliária

    No dia 12 de agosto a juíza de primeira instância, Bianca Vasconcelos,  decidiu pelo despejo das famílias que vivem na Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliário, desde o dia 14 de abril de 2018. A área estava abandonada e improdutiva, uma atitude de desprezo à Constituição brasileira, quando foi ocupada pelo MST.

    A região é muito desejada por conta da especulação imobiliária que pretende devastar a área para construir um condomínio de luxo causando mais um desastre ambiental na região.

    Diferentemente da devastação e especulação econômica, a Reforma Agrária Popular proposta pelo MST quer criar na antiga fazenda abandonada, um projeto de produção de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos e com preservação ambiental.

    A decisão arbitrária e sem fundamentação legal da juíza ignora a realização de uma reunião prévia de conciliação, como  previsto em lei, já que a ocupação tem mais de um ano, estipulando o prazo de 15 dias úteis para a saída voluntária de cerca de mil famílias ali acampadas.

    Há cerca de um ano, o Tribunal de Justiça de SP suspendeu a liminar de reintegração de posse da justiça de Valinhos, entendendo que não houve comprovação da posse por parte dos supostos proprietários.

     

    fotos: Fabiana Ribeiro

  • Liderança jovem do MST faz política com responsabilidade no Nordeste

    Liderança jovem do MST faz política com responsabilidade no Nordeste

    Por Gustavo Oliveira 

    Nascido no sertão sergipano, de uma família de agricultores, Ronaldo Pereira (27), natural de Canindé do São Francisco, é o sétimo filho de oito irmãos. Aos oito anos de idade teve seu primeiro contato com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), através de seu pai José Rinaldo no ano de 1996.

    Foto de Gustavo Oliveira

    Em sua adolescência já morando em um Assentamento, Ronaldo junto com companheiros do MST, MPA e Levante Popular, encabeçaram o que seria sua primeira grande luta, levar um campus da Universidade Federal do Sergipe (UFS) para o sertão sergipano, aonde se teria cursos superiores destinados a agricultura.

    Durante uma ocupação sobre reivindicações agrárias no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária(INCRA), se discutia os rumos que a juventude Sem-Terra tomaria dentro do movimento, quando surge o desafio dos dirigentes, a juventude deveria realizar uma ocupação de terra. Eis que surge o nome de Ronaldo para que seja realizada essa tarefa. Mudou-se para a capital sergipana,e pouco tempo depois parte para o município de São Cristóvão, zona metropolitana de Aracaju, e assim deu início aos trabalhos para realização dessa ocupação sugerida.

    Ronaldo cita que um companheiro conhecia uma área para fazer a ocupação, fizeram a vistoria da área, o trabalho de base e um mês depois com trinta famílias a aérea foi ocupada. Nascia o Acampamento Emília Maria.

    A notícia que o MST havia ocupado uma área na zona metropolitana de Aracaju correu rápido, e logo as trinta famílias se tornaram aproximadamente duzentas e cinquenta famílias.

    O acampamento é composto por barracos, não possuem água encanada, luz, saneamento básico. Porém é nítido a satisfação dos acampados em pertencer ao movimento. Devido a quantidade de acampados, os barracos foram divididos por grupos, são oito, cada grupo conta com dois coordenadores, que ajudam Ronaldo na tomada de decisões e na resolução de problemas.

    Foto de Gustavo Oliveira

    Ronaldo nos conta que as decisões são tomadas em assembleias, aonde são votadas as pautas que são colocadas em debate, ele gosta de frisar que “todos tem direito de falar, pois aqui há democracia”.

    Com lutas importantes na militância, Ronaldo planeja dar um salto maior — “Em 2018 me filiei ao Partido dos Trabalhadores, devemos ocupar o executivo e o legislativo para caminhar com nossas pautas”, conta ele. Pergunto se a filiação ao partido político tem relação com uma possível candidatura para o ano 2020, e ele responde — “Estamos estudando essa possibilidade, estou me organizando para tornar mais esse desafio realidade, sabemos o quanto seria importante um representante sem-terra na Câmara dos Vereadores, seria ótimo para acampamento também”, acrescenta Ronaldo.

    Muito querido no acampamento Emília Maria, por onde passa recebe comprimentos dos acampados, alguns o chamam para uma conversa, outros oferecem um cafézinho em seu barraco — “Aqui é sempre assim, todos se tratam com respeito e cordialidade, assim torna a morada em baixo da lona um pouco mais fácil, respeito” conta ele.

  • Atropelamento proposital: acampado de MST morre e jornalista fica ferido em Valinhos

    Atropelamento proposital: acampado de MST morre e jornalista fica ferido em Valinhos

    Por Reginaldo Cruz, de Valinhos, especial para os Jornalistas Livres

    Na manhã desta quinta-feira (18), as famílias do Acampamento Marielle Vive em Valinhos, integrantes do MST, realizavam uma manifestação pelo direito a água e com entrega de alimentos na Estrada do Jequitibá, Km 07, em frente ao Acampamento, quando foram surpreendidas por um homem com uma caminhonete em alta velocidade que jogou o veículo contra os manifestantes.

    O Educador Luiz Ferreira da Costa, de 72 anos, foi atropelado, chegou a ser socorrido mas faleceu ainda no início da manhã. O jornalista Carlos Dias, da Rádio Noroeste, também foi ferido e encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento da região.

    Luiz carregava a faixa principal da manifestação e, por estar de costas, não viu o carro se aproximando. Carlos registrava em vídeo a manifestação e, mesmo conseguindo pular, ainda foi atingido.

    A manifestação tinha como objetivo uma questão humana básica: pressionar a prefeitura por fornecimento de água. As famílias também lutam pelo direito de Reforma Agrária.

    O Acampamento conta com mais de mil famílias e existe desde o dia 14 de abril de 2018 na Fazenda Eldorado Empreendimentos Ltda.

    CERIMÔNIA RELIGIOSA NEGADA

    Um padre foi impedido pela Polícia de chegar até os manifestantes e realizar uma cerimônia religiosa.

    Seu Luiz deixa esposa e filhos.

    Em nota, o MST exige punição imediata ao assassino, “que age sob o clima de terror contra os movimentos populares, incentivado por autoridades irresponsáveis que estão no governo brasileiro”.

    Atualização: No começo desta tarde (18), os acampados começaram um protesto no local do crime.

    Fotos e vídeo: Reginaldo Cruz / Jornalistas Livres