Jornalistas Livres

Categoria: fotografia

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #5 – Carol Quintanilha: Reflorescendo

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #5 – Carol Quintanilha: Reflorescendo

    Carol Quintanilha

    Reflorescendo

    Com este passar de tempos estranhos, estou começando a ficar mais otimista.
    Impossível realisticamente. Mas utopicamente, para conseguir viver.
    Estudando sobre possibilidades de mundos novos que florescerão.
    Das ideias novas que crescem nas cabeças dos artistas,
    renovadores de sonhos.
    Dos nossos corpos, do corpo dos nossos filhos.
    Precisamos voltar a sonhar
    Se a distopia é possível. A utopia também pode ser!

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

    Carol Quintanilha

     

    Para conhecer mais o trabalho de Carol Quintanilha: www.carolquintanilha.com.br

     

    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

     

  • Brasília: um potente ato unificado contra o racismo e o fascismo, a favor da democracia

    Brasília: um potente ato unificado contra o racismo e o fascismo, a favor da democracia

    Cerca de quatro mil pessoas foram às ruas na manhã deste domingo, em Brasília. Foram mostrar a Bolsonaro e a seus seguidores que a rua não tem espaço para o Racismo e o fascismo. A rua do povo!

    Vidas negras importam!

    Confira as galerias de fotos do ato.

    Galeria 1 – Fotos: Leonardo Milano/Jornalistas Livres

    Galeria 2- Fotos: Renato Cortez

    Galeria 3 – Fotos: Matheus Alvez

  • #JustiçaPorMiguel. Ato em Recife, clama por justiça

    #JustiçaPorMiguel. Ato em Recife, clama por justiça

    Respeitando as regras de distanciamento social, os manifestantes se reuniram às 13h em frente ao Palácio da Justiça e saíram em passeata até as “Torres Gêmeas”, onde Miguel morreu. De maneira pacífica, gritaram palavras de ordem e pediam a responsabilização de Sari Gaspar Corte-Real, a patroa que negligenciou Miguel.

    Fotos: Pedro Caldas Ramos

    #JustiçaPorMiguel

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    #JustiçaPorMiguel

    #JustiçaPorMiguel

    #JustiçaPorMiguel

    Conheça mais o trabalho do fotógrafo:

    https://www.instagram.com/caldaspedr/

     

  • A quem interessa ser profeta do caos?

    A quem interessa ser profeta do caos?

    Por Jacqueline Muniz, Ana Paula Miranda e Rosiane Rodrigues
    Imagens de autoria dos Jornalistas Livres, capturadas em protestos, no último final de semana, em São Paulo e na França
    A advertência de não realização de manifestações políticas, fundada no medo e na promoção do pânico social, é um atentado à democracia, uma forma de extorsão de poderes, de dirigismo monopolista das pautas plurais e das reivindicações divergentes de sujeitos que são diversos em cor, classe, renda, gênero, orientação sexual, instrução, etc. A advertência sob a forma de ameaça produz paralisia decisória de lideranças, imobilismo social e lugares resignados de fala, que seguem aprisionados nas redes sociais, na política emoticon do “estamos juntos” até o próximo bloqueio, diante da comunhão de princípios com diferença de opiniões: “você deve ir ao shopping, mas não a passeata”.
    A fabricação de conjecturas apocalípticas e suposições catastróficas com roupagem analítica é um recurso de persuasão de via única, impositiva, que aponta para um sentido hierárquico e, até mesmo autoritário, de quem se acha portador de uma verdade ‘revelada’ sobre os atos políticos e de uma razão superior sobre os fatos da política. A fala profética é uma fala moralista, ilusionista, que, por meio do uso da fé e do afeto, inocula nas pessoas uma culpa antecipada por suas escolhas para desqualificar seus arbítrios e fazê-las rebanho dependente de um guia despachante do juízo final. Este projeto de poder necessita fazer crer que o pessimismo visionário e proselitista é mais real que a própria realidade vivida e que deve fazer parte do cálculo das ovelhas boas e más, dos aliados e opositores de ocasião. A fala profética serve aos senhores da paz, da guerra e do mercado, sem distinção. É um jogo ardiloso do ganha ou ganha em qualquer circunstância ou resultado obtido.
    A quem interessa ser o profeta do caos? Ao próprio profeta que, inventor do jogo do quanto pior melhor, sacrifica seus seguidores feito gado, gasta a tinta das representações com seu próprio manifesto e promove a tensão entre espadas para se manter como o grande  conselheiro conciliador.  
    Os profetas do caos são como uma fênix que ressurgem da crise que criam. Eles se apresentam como proprietários das representações políticas, à direita ou à esquerda, em cima e embaixo. Eles se oferecem como mediadores dos conflitos que provocaram, como tradutores intérpretes na Torre de Babel que criaram entre nós.  A ameaça (do caos, da morte e do cerceamento da liberdade) não serve como advertência. Os profetas do caos produzem o medo, moeda de troca fundamental para a construção de milícias, para vender os seus remédios (previsíveis, amargos e inócuos). Para eles, não importa se os doentes morrem ou vivem, o que importa é que, doentes ou não, consumam suas previsões do passado.
    É notório que as polícias no Brasil têm tradição em policiar eficazmente o entretenimento lucrativo dos blocos de carnaval, shows e aglomerações em campeonatos de futebol. Nesses casos, sua atuação se dá na manutenção do status quo dos públicos, constituída a partir das atividades de contenção e dispersão das multidões. Já para o controle de pessoas que ocupam o espaço público sob a forma de protestos de todos os matizes políticos, apesar de ser um fenômeno relativamente recente e não haver protocolos policiais escritos e validados, sabemos que esses eventos se tornam encenações, nas quais janelas são abertas para oportunistas de todas as ordens, para acertos de contas da polícia dos bens com a polícia do bem, incluindo os ‘caroneiros’ de manifestação que comparecem por motivos completamente alheios às pautas dos protestos.
    Nesses espetáculos públicos que encenam os jogos da política aprendemos coisas muito básicas, sejamos nós manifestantes ou espectadores: sempre haverá a presença de agentes infiltrados (que ajudam na contenção) e de provocadores, para providenciar a dispersão. A infiltração de agentes de inteligência por dentro dos movimentos sociais remonta uma antiga estratégia estadunidense da década de 1960. Ou seja, muito antes do surgimento dos Black Bloc. Nos últimos 60 anos, acumulou-se um aprendizado sobre o uso do espaço
    público relativo ao círculo do protesto (aglomeração, deslocamento,  ato de encerramento e dispersão) que permite que os movimentos saibam lidar com esses elementos internos. 
    Neste mesmo período aprendemos, também, que o que torna legítimo um protesto não é a quantidade de indivíduos reunidos em um território específico por um período de tempo determinado, mas os modos de ocupação do espaço público e a construção coletiva de uma agenda política que os mobilize e tenha impacto na sociedade. A produção de dossiês intimidatórios, com a participação de agentes públicos, também não é novidade. Os constrangimentos da exposição de dados acabam por jogar na lama do “tribunal digital” os adversários, fortalecendo a promoção de linchamentos virtuais, de direita ou de esquerda.
    O governo Bolsonaro não é o único que tem disseminado o medo para sabotar os mecanismos de cooperação e mobilização sociais, substituindo práticas de coesão por coerções e cruzadas moralistas vindas de cima, de baixo e ao redor. Discursos do medo contra ou a favor de Bolsonaro são péssimos conselheiros porque dão a #Elenão um tamanho e uma agilidade política irreal, retirando-o do isolamento político em que se encontra para nos fazer acreditar que, quando chegarmos às ruas, imediatamente um cabo e um soldado fecharão o Congresso, o STF e tirarão as emissoras e os portais de internet do ar. O medo transforma Bolsonaro num bicho papão, num monstro mítico incontrolável que atira hordas de zumbis (com cabelos tingidos de acaju) contra todos nós.
    O medo disseminado faz com que as pessoas vejam gigantes onde há sombras e abram mão de seus direitos e garantias em favor de um ‘libertário do agora’ que prometa proteção. Mas o profeta-liberador de hoje será o seu tirano de amanhã!
    O rigor científico não permite que nós, pesquisadores, determinemos como os movimentos sociais devem se comportar, nem que sejam pautados por oráculos que anunciam profecias que se autorrealizam. A contemporaneidade produziu os ativismos acadêmicos, mas eles não devem substituir jamais a liberdade dos sujeitos de decidir suas agendas, nem servir de chofer dos movimentos sociais em direção à “Terra sem Males”, um mundo idílico sem conflitos e, por sua vez, sem a política. A ciência pode contribuir com diagnósticos da realidade e oferecer alternativas que considerem, inclusive, que a negação dos conflitos monopoliza o debate e as representações, obscurecendo as negociações dos interesses em disputa. Quando a decisão científica está acima da pactuação social ela deixa de ser ciência e passa a ser doutrina, retira da sociedade a responsabilidade pelas escolhas que faz, para o bem e para o mal.
    Ao  olharmos a história vemos que os discursos de “lei e ordem” são utilizados sempre a serviço dos interesses do Estado e seus grupos de poder. Viver sob o jugo da espada não é novidade para as pessoas para quem o isolamento social é uma prisão histórica dos direitos de cidadania, e não um privilégio de classes. A juventude, principalmente a negra, conhece de perto a violência policial, e sabe que nem em casa está protegida.
    Sobre as autoras do texto: 
    JACQUELINE MUNIZ,antropóloga, professora da UFF.
    ANA PAULA MIRANDA, antropóloga, professora da UFF
    ROSIANE RODRIGUES, antropóloga, pesquisadora do INEAC/UFF.
  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #4 – Paulo Pereira: Contração

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #4 – Paulo Pereira: Contração

    Paulo Pereira

    Contração

    O Projeto “Contração” surge por uma necessidade de contato durante o período de quarentena e está sendo realizado na Cidade de São Paulo, Brasil. Idealiza uma visita, na intenção de encurtar distâncias entre sentimentos. O objetivo é pensar os meios de comunicação e as possibilidades de interação neste momento. O uso da tecnologia como ferramenta de aproximação, revelando a saudade.

    “Contração” busca que, ao menos uma das pontas, seja “real”, em corpo físico. Pesquisa formas de contato fazendo uso de um drone. O drone como extensão dos meus olhos.

    Faço um convite às avessas: convido-me para adentrar e para a troca, através de uma proximidade segura – uma das únicas formas possíveis de se fazer uma visita nesse momento – sem toque, sem físico… o olhar.

    Retrato estas pessoas em suas casas, seus espaços possíveis. São a minha comunidade, meus vizinhos e minha rede de apoio. Cada qual vivendo em seus casulos, lugar onde aprendem o significado de reviver, o contexto espacial que lhes é possível, na tentativa de segurarem a vida… A deles e a de todas e todos.

    Poder estar em casa neste momento, sabemos! já começa a ser um privilégio. No Brasil, vivemos um colapso político, além de todo o colapso já causado por uma pandemia. Trabalhar remuneradamente, quase já não faz parte do cotidiano da maioria do brasileiros e brasileiras, seja ele ou ela da classe social que for. Estamos à deriva, soltos à plena “sorte” e caminhando para uma situação de desumanidade geral.

    Lembramos aqui da importância de se estar em casa e gritamos alto, cobremos  por políticas públicas que nos dêem condições de permanecer… Sobretudo Vivas e Vivos.

    Contração

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    Vejam mais trabalhos do artista:

    https://www.instagram.com/paulopereiraox/

    https://www.instagram.com/falangeav/

    www.cargocollective.com/paulopereira

     

    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #3 – Raul Zito, Hideki Nomies e Piqueras: WãR

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #3 – Raul Zito, Hideki Nomies e Piqueras: WãR

    RAUL ZITO, HIDEKI NOMIES E PIQUERAS

    WãR

    Slides diapositivos criados artesanalmente sobrepostos a slides para uso médico, foram realizadas por Raul Zito, Hideki Nomies e Piqueras, no calor dos acontecimentos pré derrubada do tabuleiro democrático. O corpo social, o corpo humano, levantes, migração; a memória e o esquecimento, o borrão da guerra e o ajuntamento dos cacos para se reerguer. Esse trabalho foi o estopim para a criação do livro ‘possum, potes, potui, posse, poder’, lançado em 2016, a série nasceu como um prefácio, inaugurando a forma estética e conceitual deste livro-objeto. Sensações nevrálgicas perante os conflitos iminentes, uma resposta visual ao estado de controle social. A narrativa é randômica.

    O título WãR, é uma corruptela de ‘war’, uma guerra engasgada.

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    Canais dos artistas
    https://www.instagram.com/zito.raul/
    https://www.instagram.com/hidekinomies/

    https://www.facebook.com/carango.sa

    Link do livro digital:
    https://issuu.com/possumpotes

     

    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.