Jornalistas Livres

Categoria: Diário da Alesp

  • Luta antimanicomial ganha Frente Estadual na Assembleia Legislativa de SP

    Luta antimanicomial ganha Frente Estadual na Assembleia Legislativa de SP

    ACONTECE AGORA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP A OCUPE ALESP

    #LUTAANTIMANICOMIAL 

    A Frente Estadual Antimanicomial São Paulo (Feasp) em suas origens fez em 2012 seu primeiro #OcupeAlesp

    Na época a luta era contra as ações do governo do estado de São Paulo, hoje a luta é maior, mas os ativistas da causa continuam cada vez mais fortes e convictos de suas lutas e de direitos. A iniciativa é da deputada Beth Sahão (PT-SP). Veja imagens da atividade que acontece no Parlamento paulista. 

    A Frente Estadual Antimanicomial São Paulo, em suas origens fez, em 2012 seu primeiro #OcupeAlesp. Na época a luta era contra as ações do governo do estado de São Paulo, hoje a luta é maior, mas aprendemos e continuamos cada vez mais fortes e convictos de nossa luta e de nossos direitos.

    Com o grito “que o manicômio saia da presidência da República”, os movimentos antimanicomiais falam do abismo e retrocesso que caracterizam o projeto instalado no nosso país. Diz a Carta da Frente Parlamentar Estadual de Luta Antimanicomial, Drogas e Direitos Humanos:
    “O manicômio é expressão de uma estrutura, presente nos diversos mecanismos de opressão desse tipo de sociedade. A opressão nas fábricas, nas instituições de adolescentes, nos cárceres, a discriminação contra negros, LGBTI+, índios, mulheres. Lutar pelos direitos de cidadania dos ditos “Loucos” ou “Drogados” significa incorporar-se à luta de todos os trabalhadores por seus direitos mínimos à saúde, justiça e melhores condições de vida.”

    A transmissão ao vivo é da repórter Cecilia Bacha, dos Jornalistas Livres 

     

    https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/2312774245655989/

     

     

  • Associação Brasileira de Ouvidores e 8 Seccionais repudiam proposta de fim da Ouvidoria da Polícia de SP

    Associação Brasileira de Ouvidores e 8 Seccionais repudiam proposta de fim da Ouvidoria da Polícia de SP

    No dia 12 de abril de 2019, foi apresentado o projeto de lei do deputado estadual Frederico D’Ávila, do PSL, o partido de Jair Bolsonaro, que pretende simplesmente extinguir a Ouvidoria da Polícia.

    Esta ação se articula com a “licença para matar” que está no discursos do Presidente atual e nas permissões dadas pelo pacote de Moro.

    Não podemos aceitar o bangue- bangue generalizado e o genocídio que está acontecendo com os pobres e os negros. Não é só isto, temos um desgoverno que “dá de ombros” para milhares de pessoas que estão morando nas ruas.Esta é a outra face do projeto excludente do atual desgoverno.

    Além disto, o projeto é totalmente ilegal e será interessante ver o comportamento de Janaína Paschoal quando o projeto chegar a comissão de constituição e justiça da assembleia Legislativa.

    “A Associação Brasileira de Ouvidores /Ombudsman (ABO Nacional) e oito Seccionais (Bahia, Distrito Federal, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) enviaram, nesta quarta-feira (17), uma carta à Assembleia Legislativa de SP manifestando indignação quanto à proposta de extinção da Ouvidoria de Policia de SP.
     
    Copia da carta também foi encaminhada aos 94 deputados estaduais para que rejeitem e arquivem o Projeto de Lei Complementar nº.31 de 2019, que dispõe sobre a extinção da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, na Secretaria da Segurança Pública, extinguindo ainda 16 cargos que subsidiam o seu funcionamento. Baixe o conteúdo completo da manifestação aqui
     
    Na carta as entidades destacam que “a justificativa do Projeto de lei indica de forma contundente o desconhecimento do que representa a Ouvidoria como mecanismo de participação e controle social num Estado Democrático de Direito, como também se constitui numa ofensa aos Ouvidores.”
     
    O papel da Ouvidoria, entre outros, como destaca a presidente da ABO Nacional, Maria Inês Fornazaro,  “é exatamente dar segurança ao cidadão porque representa um espaço público de exercício de direito”. A voz do cidadão é ouvida para que a administração pública tenha parâmetros da realidade social e por consequência possa orientar as políticas públicas de maneira efetiva.
     
    O Projeto de lei Complementar ignora que o Estado de São Paulo, por meio da Lei 10.294, de 20 de abril de 1.999, foi pioneiro em implementar a Emenda Constitucional nº19/98 estabelecendo uma política de defesa do usuário do serviço público e uma rede ouvidorias. Foi e é uma referência nacional. Confunde as atribuições da Corregedoria e da Ouvidoria, que se articulam e em muitos momentos se complementam, mas que mantém íntegras suas especificidades e âmbito de atuação.
     
    De acordo com as entidades signatárias da Carta encaminhada ao presidente da Alesp, Deputado Cauê Macris, “paira a dúvida sobre o foco do proposta, visão reducionista que ao mesmo tempo admite que as violações dos direitos humanos é o pano de fundo das demandas que chegam à Ouvidoria da Polícia”.
     
    A ABO Nacional e as demais entidades  confiam “na apreciação da Casa Legislativa que identificará de imediato vício de iniciativa e de mérito, nos termos do art. 24, §2º da Constituição Estadual que dispõe:
    Artigo 24 – A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 
    ……. 
    §2º – Compete, exclusivamente, ao Governador do Estado a iniciativa das leis que disponham sobre: 
    1 – criação e extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica, bem como a fixação da respectiva remuneração; 
    2 – criação e extinção das Secretarias de Estado e órgãos da administração pública, observado o disposto no artigo 47, XIX; (NR) “

    A ABO Nacional, entidade sem fins lucrativos, que representa e congrega ouvidores /ombudsman em todo o país, coerente com sua atuação nos 24 anos de existência em disseminar os conceitos de transparência, defesa do usuário e respeito aos direitos humanos reage ao ofensivo Projeto de Lei Complementar, articulando-se para seu sumário arquivamento.

    Assinam a carta, além da presidente da ABO Nacional, Maria Inês Fornazaro:

    ABO – BA – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Bahia
    Presidente: Humberto Vianna Júnior
    ABO – DF – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Distrito Federal
    Presidente: Danielle Ventura Barreiros de Sousa
    ABO – CE – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Ceará
    Presidente: Irapuan Aguiar
    ABO- MG – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Minas Gerais
    Presidente: Vivian do Carmo Bellezzia
    ABO – PE – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Pernambuco
    Presidente: Marcos Luís Campelo Lira
    ABO – RJ –Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Rio de Janeiro
    Presidente: Rui Maldonado
    ABO – SC – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional Santa Catarina
    Presidente: Eleonor Mekari
    ABO- SP – Associação Brasileira de Ouvidores – Seccional São Paulo
    Presidente: José de Ambrosis Pinheiro Machado’
    Foto: Christian Braga/Jornalistas Livres.
    Veja mais sobre o projeto que quer extinguir a ouvidoria pública da policia:
  • Frente Parlamentar das universidades denuncia o sucateamento da pesquisa no Estado de São Paulo

    Frente Parlamentar das universidades denuncia o sucateamento da pesquisa no Estado de São Paulo

    Lançamento da Frente Parlamentar em defesa das Instituições Públicas de ensino, Pesquisa e Extensão na Assembleia Legislativa de São Paulo .

    Destaco a diversas falas dos cientistas, pesquisadores e dos professores denunciados os cortes do governo Bolsonaro nas universidades e nas bolsa de pesquisas, além da política de redução de de recursos para os Institutos de pesquisa e para as universidades.

    Só de renúncia de receita do ICMS chegou em mais de 100 bilhões no período de dez anos. A educação e as universidades perderam um orçamento neste período!!!

    A apresentação de dados, feita por técnicos da bancada do PT, apontou que no primeiro trimestre de 2019, as universidades deixaram de receber mais de R$ 160 milhões.

     

    https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/587452795073569/

  • Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas para Mulheres será lançado na Alesp

    Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas para Mulheres será lançado na Alesp

    No dia 9 (quinta) será lançado o NAPP Mulher (Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas – Mulher) na Assembleia Legislativa de SP, a partir das 18h.

    O núcleo faz parte de uma iniciativa nacional e suprapartidária que se propõe a estudar o governo Bolsonaro em diversas áreas, atuando com subgrupos temáticos, entre eles o núcleo de estudos sobre gênero, coordenado pela ex-ministra Eleonora Menicucci.

    Além do lançamento do núcleo, será divulgado um texto com recorte em políticas para mulheres que analisa os desmontes nos primeiros 100 dias de Bolsonaro.

  • Conselho de Ética do 2o maior Parlamento do país começa a tentar julgar quebra de decoro de Douglas Garcia (PSL)

    Conselho de Ética do 2o maior Parlamento do país começa a tentar julgar quebra de decoro de Douglas Garcia (PSL)

    #aovivo

    Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de SP inicia segunda reunião. O grupo de deputados de diversos partidos pretende debater e julgar processos contra o deputado Douglas Garcia (PSL).

    Até o momento já são três atos que configuram quebra de decoro praticados pelo parlamentar. Um deles é o episódio contra a deputada Érica Malunguinho (PSOL). Na ocasião, Douglas Garcia (PSL) disse, durante sessão plenária, que caso sua mãe ou irmã estivessem usando um banheiro feminino e uma mulher trans entrasse, ele tiraria essa pessoa à tapas do local.

    Ao final da transmissão ao vivo a seguir, assista entrevista com o deputado Emidio de Souza (PT) – que também é advogado do ex-presidente Lula – e fala da celeridade dos trabalhos desse Conselho e do direito de defesa do acusado e da deputada Érica Malunguinho (PSOL) que faz relação do tema do Marco Civilizatório com a atual situação da Assembleia Legislativa de SP no tocante ao comportamento de alguns parlamentares.

     

    Os processos

    O primeiro processo foi motivado por manifestações transfóbicas. No dia 3/4, Douglas Garcia afirmou no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo que, se soubesse da presença de transsexual no banheiro usado por sua mãe ou irmã, a tiraria do local “a tapas” e depois chamaria a polícia. A expressão de ódio do parlamentar foi manifestada em resposta à deputada Erica Malunguinho, que discutia contra um projeto de lei, apresentado por deputado do PRB, que estabelece o sexo biológico como o único critério para definição do gênero de competidores em partidas esportivas oficiais no estado de São Paulo.

    A violação das regras constitucionais e do regimento interno da Assembleia Legislativa de São Paulo levaram o PT, o PCdoB e o PSOL, com apoio de 21 deputados e deputadas outras legendas, a representarem junto ao Conselho de Ética contra Douglas Garcia.

    Menos de uma semana depois, em 8/4, o mesmo deputado do PSL promovia a exibição do filme 1964, o Brasil entre armas e livros, que se transformou em ato de desagravo a torturadores. Com homenagem à memória dos torturadores coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do Destacamento de Operações de Informações (DOI), do II Exército, e do delegado Sérgio Paranhos Fleury, do antigo Departamento de Ordem Política e Social da Polícia Civil de São Paulo, o Dops, durante a ditadura militar.

    Apologia à tortura é crime. E é na Lei Antitortura, na Constituição Federal e na Constituição do Estado de São Paulo e no Regimento Interno da Assembleia que se baseia a segunda representação contra Douglas Garcia.

    É de autoria da petista Professora Bebel a terceira representação contra Douglas Garcia, em razão de o deputado ter se referido à categoria dos professores e a todos os trabalhadores da educação como vagabundos.

     

    https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/701089260308090/

  • Deputados do PSL ultrapassam todos os limites da civilidade na Assembleia Legislativa de SP

    Deputados do PSL ultrapassam todos os limites da civilidade na Assembleia Legislativa de SP

    #aovivo #SP

    DEPUTADO DO PSL ULTRAPASSAM TODOS OS LIMITES DA CIVILIDADE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP

    “Se vierem ao meu gabinete vão receber a resposta in loco.” palavras do deputado Adalberto Freitas (PSL). Logo na sequencia, o parlamentar faz menção ao deputado Danilo Balas (PSL) com a frase: “que tem anda armado porque tem porte de armas.” E as declarações absurdas não pararam: “se acontecer algum acidente e morte a culpa vai ser da senhora.” Apontando para a deputada Bebel. Os agentes da minha assessoria são armados.” Adalberto Freitas (PSL)

    O deputado estadual Gil Diniz (PSL), ao lado de Bolsonaro

    Depois de ameaças, os deputados Adalberto Freitas e Gil Diniz, ambos do PSL fazem ameaças violentas de usar armas e a Bancada do PT reage. Douglas Garcia xinga o ex-presidente Lula.

    O deputado estadual, Adalberto Freitas (PSL)

    Muito fascismo, violência e ameaças veementes a pessoas que sejam ideologicamente de esquerda. Até a suspeita de que deputados militares e seus assessores estejam vindo trabalhar armados no maior plenário da Casa.

     

    https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/1333177893502770/