Jornalistas Livres

Autor: Bruno Falci e Maíra Santafé

  • Lula e Marielle são tema em ato solene do Congresso português em comemoração à Revolução dos Cravos

    Lula e Marielle são tema em ato solene do Congresso português em comemoração à Revolução dos Cravos

    por Vinícius Segalla

    A prisão política do ex-presidente Lula, o golpe aplicado na presidenta Dilma Rousseff em abril de 2016 e o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco foram tristemente lembrados em Portugal nesta quarta-feira, 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos, que encerrou a ditadura de tipo fascista mais antiga e longeva da Europa, então no poder desde 28 de Maio de 1926.

    A deputada Isabel Pires, representante do Bloco da Esquerda, da base do governo de Portugal, na sessão solene que marcou a data cívica mais importante do país, dedicou parte de sua fala para tratar de Lula e de questões brasileiras. Citando Chico Buarque de Holanda, a parlamentar disse que, mesmo com tanto mar a nos separar, nos envia um cheirinho de alecrim, para ajudar a lembrar que não se pode matar ou aprisionar ideias. Assista abaixo:

    Enquanto isso, no centro da capital Lisboa (assim como em outras cidades do país), milhares de portugueses e imigrantes foram às ruas saudar o aniversário da revolução democrática. Por lá também não faltaram cartazes, faixas e cânticos clamando por Lula Livre, denunciando o golpe no Brasil e celebrando a memória de Marielle Franco, como se pode ver abaixo, nas imagens registradas pelo jornalista Paulo Roberto Pepe, que, da Avenida da Liberdade, em Lisboa, conta: “O clima dessa manifestação é festivo, comemora uma data importante, mas é festivo de protesto, com os mesmo valores democráticos que fizeram a revolução em 25 de abril de 1974″.

     

  • PORTUGAL PELA PAZ E PELO FIM DA AGRESSÃO À SÍRIA

    PORTUGAL PELA PAZ E PELO FIM DA AGRESSÃO À SÍRIA

    Por Bruno Falci, de Lisboa, especial para os Jornalistas Livres

    Com uma suposta utilização de armas químicas – por convicação, pois não há provas – os países acima citados atacaram de forma unilateral a Síria. O ataque ocorreu horas antes de a equipe de peritos internacionais terem, a convite do governo sírio, iniciado o seu trabalho de investigação relativamente à alegada utilização de armas químicas, em Douma, no dia 7 de Abril.

    O ato, que ocorreu hoje, foi transmitido ao vivo pela página dos Jornalistas Livres.

    “A paz só será alcançada com o pleno respeito da soberania, independência e integridade territorial da Síria, dos direitos do povo sírio, incluindo o direito à paz.”

    Com informações do Conselho Português para Paz e Cooperação (CPPC)

    Vídeo, Bruno Falci; texto, Maíra Santafé; fotos, Carlos Serrano.

    Foto: Carlos Serrano

     

     

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  • LUTA PELA DEMOCRACIA BRASILEIRA #LULALIVRE

    LUTA PELA DEMOCRACIA BRASILEIRA #LULALIVRE

    Por Bruno Falci, de Coimbra, para os Jornalistas Livres

    O ato, que foi transmitido ao vivo pelas páginas O Cafezinho e Jornalistas Livres, contou com as presenças do vice-presidente da Assembleia da República, José Manuel Pureza (Bloco De Esquerda); professora Ana Cristina Santos (CES); professora Teresa Cunha (CES); Ms. Florisbela Meyknecht (CES); professor Sérgio Dias Branco (FLUC/CAUC); professor Boaventura de Sousa Santos (FEUC/CES); Francisco Queirós (PCP); professora Gaia Giuliani (CES); Bruno Falci (Jornalistas Livres/O Cafezinho); Ceres Hadich (Direcção Nacional do MST); Josineide Sousa (Direcção Nacional do MPA); Esquerda Brasileira de Coimbra (EBRAC); Associação dos Pesquisadores e Estudantes Brasileiros (APEB); as representantes do Coletivo Vozes Importuna; e outras organizações portuguesas.

    Boaventura, além de denunciar o golpe, falou sobre a ocupação do triplex do Guarujá pelo Povo Sem Medo na manhã de hoje e enfatizou a importância do papel da mídia alternativa, na disputa de narrativa, citando Bruno Falci, que estava representando os blogues O Cafezinho e os Jornalistas Livres.

    Texto: Maíra Santafé

    Boaventura de Sousa Santos, Coimbra, 16/4
    Boaventura de Sousa Santos, Coimbra, 16/4
    Bruno Falci, Coimbra, 16/4
    Bruno Falci, Coimbra, 16/4

     

     

     

     

     

     

    ASSISTA AO VÍDEO COMPLETO (abaixo)

  • Lisboa em solidariedade ao Lula e aos brasileiros

    Lisboa em solidariedade ao Lula e aos brasileiros

    Durante as primeiras horas desta sexta-feira (6), dezenas de pessoas se reuniram na Embaixada do Brasil, em Lisboa, para protocolar um documento em defesa do Lula.

    A iniciativa foi do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e contou com a presença da deputada da Assembleia Nacional Portuguesa Rita Rato, do Partido Comunista Portiguês. Filipe Ferreira, vice-presidente do CPPC, leu o documento, que foi assinado por diversos coletivos, movimentos sociais, sindicatos, ONGs e partidos políticos; em seguida o entregou na embaixada.

    Segue nota

    Solidariedade com Lula da Silva e o povo brasileiro
    Contra o golpe – pela democracia!

    A negação do habeas corpus e a ordem de prisão contra Lula da Silva constituem mais um passo no desenrolar do golpe de Estado institucional no Brasil, iniciado com o afastamento, ilegítimo e escandaloso, da Presidente Dilma Rousseff, em 2016.

    Uma acção que mais não visa do que impedir a candidatura de Lula da Silva às eleições presidenciais em Outubro e assegurar a continuidade de um Governo ao serviço de uma minoria opulenta e economicamente poderosa, perpetuando a desastrosa política que está a reverter e destruir tudo o que de mais positivo foi alcançado pelo povo brasileiro, nomeadamente em matéria de direitos sociais e melhoria das condições vida dos brasileiros, durante os mandatos presidenciais de Lula da Silva e Dilma Rousseff.

    Urge assim dar expressão à mais ampla denúncia deste vergonhoso e gravíssimo processo antidemocrático, desmascarando igualmente a campanha de desinformação e manipulação mediática que lhe dá cobertura.

    Deste modo, os abaixo-assinados,

    • repudiam e condenam com veemência o golpe institucional, as medidas arbitrárias e as acções de violência contra responsáveis e activistas políticos e sociais brasileiros e contra manifestações em defesa da democracia e pelo respeito dos direitos de Lula da Silva;

    • expressam a mais viva solidariedade ao povo irmão brasileiro e à sua luta para salvaguardar os direitos e garantias democráticas no Brasil e resistir a um poder crescentemente repressivo e autoritário.

    Lisboa, 6 de Abril de 2018

    Organizações subscritoras (até o momento):

    A Voz do Operário
    Associação “Os Pioneiros de Portugal”
    Associação Água Pública
    Associação Conquistas da Revolução
    Associação de Amizade Portugal-Cuba
    Associação de Intervenção Democrática
    Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
    Casa do Alentejo
    Colectivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa
    Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
    Confederação Nacional de Agricultura
    Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos
    Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
    Conselho Português para a Paz e Cooperação
    Ecolojovem – «Os Verdes»
    Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
    Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas
    Federação Nacional dos Professores
    Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
    Frente Anti-Racista
    Interjovem
    Juventude Comunista Portuguesa
    Juventude Operária Católica
    Movimento Democrático de Mulheres
    Núcleo do PT em Lisboa
    Partido Comunista Português
    Partido Ecologista «Os Verdes»
    Pró-Vítimas
    Projecto Ruído – Associação Juvenil
    Sindicato dos Professores da Região Centro
    Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local
    Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
    Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas
    Sindicatos dos Trabalhadores da Hotelaria do Sul
    União de Resistentes Antifascistas Portugueses
    União de Sindicatos do Distrito de Santarém
    União dos Sindicatos de Lisboa

    Por: Bruno Falci e Maíra Santafé

  • Marielle: símbolo internacional da luta por justiça social e pela democracia

    Marielle: símbolo internacional da luta por justiça social e pela democracia

     

    Em Lisboa, onde aconteceu o maior ato, lideranças políticas lembraram que esta execução é consequência do golpe de Estado em curso no Brasil, desde a derrocada da presidenta Dilma, enfatizando o fato de ter sido um crime político, relacionando sua morte à intervenção militar, além de lembrar do assassinato do estudante Edson Luiz, que completa 50 anos no dia 28 de março.

    A manifestação contou com a presença da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, além das deputadas do Partido Socialista, Isabel Moreira; do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua; e do Partido Comunista Português, Rita Rato. Entre os organizadores estava o Coletivo Andorinha, formado por brasileiras e brasileiros residentes em Lisboa desde 2016, em defesa da democracia no Brasil.

    Acreditaram que calariam a mulher negra, de comunidade, lésbica, de esquerda. Acharam que amedrontariam a militância, com o aparato repressivo de Estado. Erraram: Marielle se tornou símbolo internacional da luta por justiça social e pela democracia.

    Fotos e vídeos, Bruno Falci; edição, Maíra Santafé; texto Bruno Falci e Maíra Santafé