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Tag: violência policia

  • Viatura da PM apoia atentado a bomba contra casa de professora

    Viatura da PM apoia atentado a bomba contra casa de professora

    Depois da explosão causada por fascistas integralistas na porta da produtora Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2019, mais um atentado a bomba foi realizado nesse domingo, 28 de junho, contra um alvo identificado com a esquerda. Desta vez o alvo foi a residência da professora Marienne Guioto, presidenta do PT de Nuporanga, interior de São Paulo. A fuga dos terroristas do local, numa viatura da Polícia Militar, foi flagrada em vídeo, segundo a deputada Maria Izabel Azevedo Noronha, a professora Bebel, do PT de São Paulo.

    Veja abaixo o vídeo e as informações publicadas em reportagem de Plinio Teodoro para a Revista Fórum:

    Vídeo: Viatura da PM participa de atentado a bomba contra casa de professora, presidenta do PT de Nuporanga

    Imagens mostram homem entrando em viatura após atentado contra a casa da professora Marienne Guioto, presidenta do PT de Nuporanga

    Uma viatura da Polícia Militar aparece em um vídeo divulgado nas redes sociais que mostra um atentado à bomba contra a professora Marienne Guioto, presidenta do PT de Nuporanga, que faz parte da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

    Segundo informações divulgadas pela deputada Maria Izabel Azevedo Noronha, a professora Bebel (PT-SP), o atentado aconteceu na madrugada deste domingo (28), “onde a casa de nossa colega da APEOESP e Presidenta Municipal do Partido dos Trabalhadores, professora Marienne Guioto, foi atacada com bombas atiradas por pessoas utilizando uma viatura da Polícia Militar, como mostram imagens de vídeo”.

    “Exigimos do Governador João Doria a completa elucidação desses fatos, que os responsáveis sejam identificados e punidos na forma da lei, e que sejam asseguradas condições de segurança para a professora Marienne”, escreveu a deputada ao divulgar o vídeo.

    Assista:

     

     

     

  • 111 assassinatos em 25 minutos: ato marca os 27 anos do Massacre do Carandiru

    111 assassinatos em 25 minutos: ato marca os 27 anos do Massacre do Carandiru

    No aniversário de 27 anos de um dos maiores massacres do país, a Frente Estadual pelo Desencarceramento de São Paulo (FEDSP) junto com as redes Amparar e De Proteção E Resistência Contra o Genocídio também compuseram o ato. realizou um ato em memória das vítimas do Carandiru. Passadas quase três décadas do caso, um dos mais notórios em violações de direitos humanos. O julgamento corre há anos na justiça paulista e é recheado de revezes e apenas responsabiliza policiais.

    O ato começou por volta das 17:30h na praça da Sé, região central da capital, e contou com movimentos sociais e de Direitos Humanos. Mais cedo na mesma praça ocorreu uma violenta ação de PMs e GCMs contra pessoas em situação de rua, que habitualmente se abrigam no entorno da catedral.

    O massacre do Carandiru teve como saldo 111 presos mortos pela polícia, de acordo com relatos oficiais, mas ex-detentos estimam que o número pode ser ainda maior. A operação, que contou com mais de 300 policiais militares de diversos destacamentos da corporação, durou apenas de 25 minutos. Esse foi o tempo necessário para entrarem em todo o pavilhão e saírem, após a chacina, com 22 policiais feridos por armas brancas. Entre os 111 mortos vinte sete anos atrás, 84 deles eram presos provisórios, ou seja, não tinham sido condenados.

    O ato seguiu pelas ruas do centro, passando pela faculdade de Direito da USP E pela Secretária Estadual de Segurança Pública. Ao longo do caminho as palavras de ordem lembravam as diversas vítimas de violência policial e os problemas enfrentados por familiares de presos.

    Claudenir José dos Santos, 62, o Claudinho da Cidade, passou mais dias presos do que em liberdade na vida e estava no Carandiru durante o massacre “tomaram a minha vida nas mãos deles e eu queria ter uma oportunidade de vida um recomeço. Eu sou escritor… sou escritor e sou poeta, mas não tive como oportunidade. Estava mo massacre, vi tudo acontecer. Foi premeditado, foi uma covardia pela polida militar”, contou.

    Durante o ato diversas pessoas em situação de rua também falaram das situações que enfrentam na região central, como violência policial e descasos do poder público. As falas e movimentos que compuseram o ato não se restringiram ao caso específico do Carandiru. A todo momento se voltava a atenção para o genocídio da população negra e pobre.

    A FEDSP chamou o ato pelo Facebook na convocatória aponta os principais motivos para sua realização “O Massacre do Carandiru está longe de ser um caso isolado e a história das barbáries passadas e recentes… entre maio e julho de 2019, mais de 110 pessoas foram mortas em presídios de Manaus e Altamira, mas a dor, o sofrimento e a indignação com a violência e a tortura estruturando políticas estatais não chocam a sociedade, pois quem está sendo morto são pessoas excluídas” diz o início do manifesto que finaliza com “É um dia para celebrarmos a resistência daqueles que sobrevivem aos massacres cotidianos e ainda encontram forças para lutar em memória aos que o Estado atuou para tirar a vida”.

    Krick Cruz, 62, também ficou preso no Carandiru e contou o motivo de estar no ato “o brasileiro tem memória curta. A gente esquece o nosso passado, como a escravidão. Todos os anos estamos lembrando esses mortos. Mas não só do Carandiru e em presídios, mas tem ocorrido mortes nas quebradas também. esse ato é pra mostrar que tem pessoas que lembram” sobre o tempo no famoso presídio ele conta “passei vinte oito anos presos, vinte no Carandiru. Era um país. Cada pavilhao era um estado e cada galeria era uma cidade”.

    O ato terminou em frente ao Tribunal de Justiça, ao lado da Sé, onde o caso ainda segue. Algumas falas foram feitas e os nomes dos mortos relembrados.

    Relembre o episódio

    No dia dois de outubro de 1992, pela manhã uma rebelião se inicia no pavilhão 9. Ao longo da manhã a rebelião tentou ser controlada por agente penitenciários, mas por volta das 15h a PM chega ao presidio, que ficava na zona norte da cidade e onde hoje é o parque da juventude. A PM assumiu a operação, com o Cel. Ubiratan Guimarães no comando. Por volta das 15:20 o diretor do presidio, José Ismael Pedrosa, faz uma última interlocução com os detentos. O governador Luiz Antonio Fleury autoriza o secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, a dar seguimento a entrada da Policia Militar.

    Entre as 15:20h e 15:30 a PM entra no pavilhão 9. Durante cerca de vinte minutos se dá o ataque policial, ao todo 102 presos foram baleados, sendo boa parte desses tiros no tórax ou na cabeça, de acordo com o laudo pericial. O laudo também indicou que a maior parte dos ataques se deu no 1° e 2° andares, mas ainda sim com mortes no 3° e 4° andares. As 17h termina a ação e os presos sobreviventes, obedecendo ordens da polícia, ficam nus e saem para o pátio. Por volta das 19h a PM manda que eles agrupem os cadáveres dentro do pavilhão. Na noite do dia dois Luiz Antonio Fleury anuncia oito mortos e a PM deixa o presido durante a madrugada. No dia seguinte, o saldo oficial de mortos é anunciado: 111 detentos.

    O presídio do Carandiru, teve sua construção iniciada na década de 20 do século passado, mas foi crescendo ao longo do século e chegou a ser considerado o maior presidio da América Latina, sendo que passou a maior parte de sua existência com superlotação e condições precárias. Após o massacre o presidio continuou a ser utilizado até que foi desativado nos anos 2000.

    Até hoje apenas uma pessoa foi condenada, o Cel. Ubiratan Guimarães que comandou a operação de dentro do presídio, a mais de 600 anos de prisão, em 2001. Ubiratan nunca cumpriu um dia de pena, por ter respondido em liberdade até se eleger deputado estadual em 2002. Em 2006 teve sua pena anulada, meses antes de morrer em circunstâncias suspeitas.

    Em 2013, o julgamento de 74 policiais envolvidos teve início e seguiu para júri popular. Foram condenados, por pelo menos quatro júris, entre o início do julgamento e 2014. Mesmo assim nenhum chegou a ser preso, uma vez que em 2016 a justiça paulista anulou, pela primeira vez, todos os julgamentos realizados até então e determinou um novo júri. Já em 2017 e 2018 o Tribunal de Justiça de são Paulo seguiu mantendo a anulação dos julgamentos. Hoje o caso espera o novo julgamento, sem data definida.

  • Doria e Alckmin na Cracolândia: violência

    Doria e Alckmin na Cracolândia: violência

    Na primeira ação da dupla Doria-Alckmin na Cracolândia, os gestores lidaram somente com a superfície do problema.

    Somente na manhã de hoje foram 69 mandatos de prisão temporária, 60 de busca e apreensão e 21 detidos. Tudo isso garantido por snipers da Polícia Civil, cães farejadores, helicópteros com sobrevoos, tortura, inúmeras violações de Direitos Humanos e Constitucionais, centenas de famílias despejadas sem aviso prévio de casarões e pensões da região da Luz.

    São Paulo nunca assistiu a uma operação tão truculenta quanto a comandado pela dupla Dória-Alckmin na Cracolândia, na manhã deste domingo (21/05).

    É sabido que os grandes traficantes, os verdadeiros responsáveis pelo tráfico não estão na Cracolândia. Os grandes distribuidores de drogas são, por exemplo, os donos de helicópteros.

    A operação de hoje foi direcionada para os que mais sofrem com o consumo de drogas ilícitas e não para donos de helicópteros de drogas. O epicentro do problema não foi o foco de Dória e Alckmin que insistem na resolução de problemas da cidade com o uso de armamentos, tratando de questões de saúde, como crime, agindo de forma paliativa com o tratamento da questão somente pela superfície.

    Ali na Cracolândia, moram mais de 300 usuários de drogas que não conseguem conviver na sociedade e não tem estabilidade social. O que se viu hoje foi uma ação do Estado que violou os Direitos Humanos e Constitucionais em diversos aspectos.

    O Programa De Braços Abertos, que atuava região da Luz, centro da capital tinha como objetivo construir uma política de redução de danos. Mas hoje Dória anunciou que o projeto está extinto e que os casarões que atuam como pensões para quem está vinculado ao De Braços Abertos serão demolidos para o que ele chama de “reurbanização”.

    A implantação de ações intersetoriais e integradas nas áreas de assistência social, direitos humanos, saúde e trabalho foram totalmente esquecidas extintas hoje. Policiais Civis quebraram pactos constitucionais quando invadiram pensões, pois teoricamente, esses eram os lares de muitos usuários que já não estavam mais nas ruas da Cracolândia. Para essa entrada, não houve mandado de busca/apreensão ou algum documento que do ponto de vista jurídico desse esse tipo de aval para entrarem na propriedade privada de seres humanos. Sim! Os usuários não foram tratados como tal.

    Num dos vídeos divulgados na internet Vinícius, usuário desabafou: “não é difícil parar de usar droga. Estou desanimado por saber que tudo isso aqui vai acabar. Fiquei em 15 clínicas, tudo paga. Já vi gente 10 anos longe do Crack e que recaiu. Aqui eu consigo controlar meu uso, trabalhar, ter um lugar pra morar que não seja a rua.

    Vinícius, consome crack desde os 7 anos e mora numa das pensões da região da Cracolândia, fez o desabafo referindo-se ao projeto De Braços Abertos que foi declarado extinto agora a pouco, ao vivo, na grande mídia, por Dória Jr.

    Amanhã, Dória se reúne com entidades do Direito, de Ciências Criminais, Conselhos Municipais e forças de segurança pública para lançar o programa Redenção, que promete realizar de forma integrada entre as secretarias municipais de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social, Urbanismo e Licenciamento, Governo, prefeituras regionais e Segurança Urbana e seguirá as seguintes etapas: ação social, ação urbanística, ação de zeladoria urbana, ação junto a sociedade civil, ação medicinal, ação policial e ação de comunicação social. Esse é o conceito do programa descrito no próprio site da prefeitura de São Paulo.

    Mas com base na ação realizada hoje por Doria Jr, em dupla com Alckmin, o que se espera (e se sabe) é que esse programa será uma reedição do Recomeço, do Governo do Estado, programa antagônico aos De Braços Abertos.

  • Goiás: Escolas são desocupadas, luta dos secundaristas continua

    Goiás: Escolas são desocupadas, luta dos secundaristas continua

    Não tem arrego! Mesmo com a desocupação das três últimas escolas em funcionamento em Goiás, na última sexta-feira (19), os secundaristas seguem empenhados na luta contra a política de privatização do ensino no Estado, estabelecida pelo governador Marconi Perillo (PSDB) com a transferência da gestão de escolas da rede pública para as chamadas OSs (Organizações Sociais).

    Ainda resta uma escola ocupada, o colégio José Carlos de Almeida, que foi a primeira a ser tomada pelos estudantes, em em 9 de dezembro de 2015; mas como a escola não está funcionando desde 2014, a ocupação está sendo ignorada pelo governo até agora.

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    As desocupações tiveram início no dia 13 de janeiro,  depois que a Justiça decretou a reintegração de posse das escolas nas diversas regiões do Estado, entre elas Anápolis, Aparecida de Goiânia e Goiânia. A punição à “desobediência” implicava multas entre R$ 10 mil e R$ 50 mil diariamente.

    Houve seguidas denúncia de agressões policiais durante as desocupações, apesar de a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) ter publicado em seu site que “os esforços são no sentido de que [as escolas] sejam desocupadas de forma espontânea a partir da negociação e do diálogo”.

    O clima de violência e repressão deu a tônica na maneira como o governo Perillo tratou com os secundaristas em Goiás –e tem tratado os movimentos sociais no Estado.

    As alunas do colégio Ismael Silva de Jesus, em 25 de janeiro, gravaram um vídeo relatando as arbitrariedades sofridas, desde gritos a cadeiradas nas costas. “Eu acordei com a polícia me chutando”, disse uma das estudantes. Veja o vídeo aqui.

    Em outro vídeo, gravado em Anápolis, é possível testemunhar a ação violenta e ilegal da PM. Veja aqui.

    Ao longo do processo de ocupação/desocupação foram 31 os presos políticos, professores e alunos –muitos deles jovens com menos de 18 anos presos ilegalmente em cadeias. A maioria foi detida durante manifestação diante da sede da Secretaria da Educação, em 15 de fevereiro, contra a privatização da gestão das escolas estaduais. Veja entrevista com o Prof. Rafael Saddi, da Faculdade de História da UFG, após a audiência de custódia na 7ª Vara Criminal do Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, em Goiânia, na qual ele relata a truculência das prisões ilegais: https://goo.gl/f4pCDQ

     

    Em 17 de fevereiro, a PM reprimiu com violência uma manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público em Goiânia e também se solidarizava com os 31 presos dois dias antes. Houve 16 prisões, entre elas a do estudante Wendel D. S. T., que ficou preso por 5 dias e só foi solto na tarde desta segunda-feira (22). Segundo o advogado Gustavo Sabino Alcântara, que defendeu o jovem, “o menor W. D. S. T. foi preso com o objetivo último de intimidar quem ousa insurgir-se contra as irregularidades e posturas antidemocráticas do Governo do Estado de Goiás”. Veja: https://goo.gl/zRLLRB

    vitor teixeira

    A irregularidade no processo de privatização da educação em Goiás

    Em 15 de fevereiro, 10 Organizações Sociais (OSs) apresentaram-se para participar do processo de privatização de parte da rede pública de ensino em Goiás. As OSs qualificadas e que apresentaram propostas foram:

    – Instituto Brasil Central de Educação e Saúde;

    – Associação Educacional Olimpo;

    – Grupo Tático Resgate (GTR);

    – Instituto Consolidar;

    – Inove;

    – Associação Nacional de Ensino e Cultura (Educar);

    – Fundação Antares de Ensino Superior, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Faesp);

    – Instituto Brasileiro de Educação e Gestão (Ibeg);

    – Instituto de Educação, Cultura e Meio Ambiente (ECMA);

    – Ibraceds.

    A decisão do governo de Perillo é implantar o sistema de OSs 23 escolas, chegando a 200 até o final de 2016.

    Apesar da Secretaria da Educação ter informado em seu site oficial que a abertura dos envelopes com as propostas das OSs teria sido pública, o movimento secundarista tem denunciado que ela foi privada e, dessa forma, ilegal. Os estudantes estão organizando protesto em 25 de fevereiro, data marcada para a sessão pública da complementação dos documentos: veja aqui.

    O caso já tornou-se federal: o Conselho Nacional de Educação (CNE) está analisando o projeto de administração de escolas de Marconi Perillo (PSDB) e deverá expedir um parecer sobre a questão em até 90 dias e, apesar de não ainda não haver um oficial, conselheiros questionaram a legalidade da ação do governo, em declarações à Agência do Brasil:

    “Estranho que o estado tenha que apelar para uma organização social para dizer que vai melhorar a educação. Isso para mim é uma declaração de incompetência. O estado não pode fazer isso porque ele continua sendo responsável”, disse o conselheiro Antonio Ibañez.

     

    Antonio Carlos Caruso Ronca, vice-presidente da Câmara de Educação Básica, afirmou:

    “Eu tenho dúvidas [quanto a legalidade da transferência da administração das escolas para Oss]. Acho que há uma questão constitucional de que compete ao Poder Público a oferta de educação básica. Não sei se nós podemos entregar a educação básica pública na mão de OSs, igreja ou qualquer outra situação”.

     

    Já o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público de Contas do Estado recomendaram a suspensão do edital das OSs nas escolas: veja aqui a manifestação do Ministério Público de Goiás:

     

    estudantes presos em goiania

    O documento criticou diretamente as Organizações Sociais (OSs) qualificadas pelo Estado de Goiás, constatando que elas não comprovaram notória capacidade profissional nem possuem “idoneidade moral”.

    No documento, aponta-se que uma das OSs, a INOVE, tem como responsável Relton Jerônimo Cabral, veterinário, “o qual tem contra si um boletim de ocorrência narrando suposta prática do crime de estelionato pela venda de um cão doente terminal da raça yorkshire. Prima facie, não há notícia de histórico na área de educação em favor de Relton”.

    Além disso, os indicou-se no documento do Ministério Público que vários responsáveis de OSs que são acusados em práticas de crimes, fraudes, delitos e réus em ações penais, como é o caso dos responsáveis pela IBRACEDS, André Luiz Braga das Dores e Antônio de Sousa Almeida. “O primeiro é réu em ações penais e ações de improbidade administrativa decorrentes da rumorosa operação ‘Fundo Corrosivo’ deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO do Ministério Público do Estado de Goiás.”

    O movimento secundarista tem denunciado recorrentemente os principais protagonistas do processo de privatização da educação em Goiás, todos aliados de Perillo. Veja artes feitas pelo movimento sobre alguns deles:

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