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  • MILICIANOS COM ARMAS DE FOGO AMEAÇAM AS FAMÍLIAS DO ACAMPAMENTO MARIELLE VIVE

    MILICIANOS COM ARMAS DE FOGO AMEAÇAM AS FAMÍLIAS DO ACAMPAMENTO MARIELLE VIVE

    O acampamento Marielle Vive em  Valinhos segue para o quarto mês de luta e resistência. Atualmente são mais de 1300 famílias acampadas em terras improdutivas que eram destinadas a especulação imobiliária.

    A organicidade do acampamento tem se firmado a cada dia, os núcleos de base organizados sustentam a estrutura que conta com cozinha coletiva, almoxarifado, atendimento médico e diversas outras ações envolvendo as famílias acampadas.

    A luta das famílias é grande, além do direito fundamental ao acesso à água potável negado pela Prefeitura Municipal de Valinhos.  O acampamento vem sofrendo constantes ameaças de milicianos vinculados empresa Eldorado Empreendimentos Imobiliários, dona da fazenda. A intimidação é feita por meio de disparos com armas de fogo na direção do acampamento.

    A empresa Eldorado Empreendimentos Imobiliários teve sua solicitação de reintegração de posse suspensa no dia 03 de maio,  e  no dia 27 de junho foi ratificada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em parecer favorável para o Acampamento Marielle Vive.

    Não é a primeira vez que a empresa age de forma irregular, os milicianos ligados a empresa ameaçar ou forjar provas irregulares contra as famílias acampadas, além dos milicianos armados e disparando armas de fogos, também houve a  tentativa  de forjar provas através do ingresso de gado, de forma sistemática e certamente irregular na área ocupada.

     

     

  • OCUPAÇÃO MARIELLE VIVE SE ORGANIZA E RESISTE

    OCUPAÇÃO MARIELLE VIVE SE ORGANIZA E RESISTE

    A Ocupação Marielle Vive vem fortalecendo o processo de organicidade e resistência em sua   terceira semana.  As mais de 600 famílias que fazem parte da Ocupação conformaram os Núcleos de Base que fortalecem a organização dos e das Sem Terra. Um grupo voluntário de profissionais da saúde fizeram uma visita e ofereceram consultas.

    A Ocupação situada no município de Valinhos, região de Campinas (SP), iniciada na madrugada do último 14 de abril, sofre ameaça de despejo. As famílias denunciam a especulação latifundiária e reivindicam que essas terras improdutivas sejam destinadas à Reforma Agrária.

    A decisão foi a favor do despejo das mais de 600 famílias, foi publicada na no dia 18 de abril pela 1ª Vara de Valinhos, onde a juíza Bianca Vasconcelos Coatti concedeu  liminar à empresa de empreendimentos imobiliários proprietária  da área.

    A Defensoria Pública do Estado de São Paulo que entrou no processo para garantir o direito coletivo, a função social da terra, garantir também os direitos de crianças idosos e se manifestou, na tarde no dia 25 de abril sobre a Ação de Reintegração de Posse.

    A juíza Bianca Vasconcelos Coatti, segundo o órgão,   não considerou os procedimentos legais que são previstos no ordenamento jurídico brasileiro, não houve também audiência para tentativa de  conciliar as partes interessadas.

    Consta ainda, na liminar concedida pela juíza Bianca Vasconcelos Coatti,  a ordem de reforço policial para cumprimento da decisão e autorização para que sejam retiradas as crianças de suas famílias, durante a ação de despejo,

    A Coordenação da Ocupação entrou em contato com o Conselho Tutelar preocupada em garantir os direitos das crianças e adolescentes que estão com suas famílias na ocupação.

    #MarielleVive #LulaLivre

    Fotos: Fabiana Ribeiro