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Tag: Rio 2016

  • Advinha quem ganhou uma vaia retumbante na abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016?

    Advinha quem ganhou uma vaia retumbante na abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016?

    Dessa vez não deu pra esconder. Michel Temer, O Golpista, foi vaiado em alto e bom som pelo público que assistia a abertura dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro. Amanhã ele vai dizer que foram 3 ou 4 pessoas em um mini protesto. A Globo não transmitiu ao vivo, mas as vaias foram ouvidas e narradas em canal da tv paga. Hoje teve protesto no Brasil todo e hoje ele foi vaiado de manhã por alguns convidados no desfile de 07 de setembro, e hoje ele não desfilou em carro aberto (uma tradição seguida por todos os Presidentes) em Brasília. Amanhã vai ter mais protesto e depois de amanhã e depois….até ele sair do lugar que não é dele. Taí as vaias, se vc não viu. Boa noite e Fora Temer.

  • Futebol feminino do Brasil: uma história de luta

    Futebol feminino do Brasil: uma história de luta

    Hoje o Brasil perdeu nos pênaltis para a Suécia, mas não foquemos nas derrotas e sim nas vitórias.

    Pela primeira vez nossas meninas da seleção feminina de futebol receberam tanto apoio e força. Pela primeira vez fomos colocadas como alvo da fé e do entusiasmo brasileiro.

    Trocaram Neymar por Marta na camiseta da seleção. Pela primeira vez sentamos numa mesa de bar e pudemos ouvir os comentários sobre todas as jogadoras, com nome e trajetória dentro do futebol. Barbara virou ídola, Formiga recebeu a atenção que merecia e foi elogiada por seu desempenho formidável aos 38 anos. Andressinha virou referência, e Andressa Alves estava na boca do povo. Raquel jogou pela primeira vez uma olimpíada. Cristiane deu um show e Beatriz ganhou todos os olhares. Poliana estava na boca de todos os comentaristas. Aline, Mônica, Rafaelle, Bruna, Érika, Fabiana, Tamires, Thaísa, Debinha, todas elas ganharam a atenção, o carinho, a força do povo brasileiro.

    Pela primeira vez foi dito “jogue como uma mulher” com uma conotação positiva.

    Vale ressaltar que esta frase é utilizada há muito tempo pelo feminismo, mas que sempre ganhou uma conotação negativa quando era usada pelos comentaristas e por toda a essa sociedade machista. Hoje, mesmo não chegando à final, vencemos.

    Vencemos porque fizemos história, e venceremos a cada vez que lembrarmos desses jogos olímpicos. Nós não esqueceremos e não vamos deixar o mundo esquecer.

    As mulheres do futebol do Brasil são referência, merecem apoio e força, mas não só isso. Não esqueceremos e cobraremos. Cobraremos patrocínio, investimento, estrutura, visibilidade.

    Cobraremos o que nos é nosso de direito, porque, aqui no Brasil, provamos que pra jogar bem, tem que jogar como uma mulher.