Jornalistas Livres

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  • Confira a íntegra da reunião ministerial em que Bolsonaro perde a linha

    Confira a íntegra da reunião ministerial em que Bolsonaro perde a linha

    O Viomundo publicou e o Jornalistas Livres divulga abaixo a íntegra da reunião ministerial que foi divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. No vídeo, o presidente Jair Bolsonaro usa palavrões ofensivos e xingamentos direcionados a inimigos políticos e até em diálogo com auxiliares. Ministros da ala raivosa, como o da Educação, Abraham Weintraub, e a da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, usam o mesmo tom violento e defendem prisão de governadores, prefeitos e de ministros da Suprema Corte da Justiça brasileira. Entenda em resumo publicado pelo JL aqui no site.

    Abaixo, publicamos a íntegra da reunião, registrada no Lauro de Perícia Criminal Federal feito pelo Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, órgão que também é alvo de Bolsonaro durante a reunião.

     

    https://www.slideshare.net/lcazenha/reunio-234482244?ref=https://www.viomundo.com.br/voce-escreve/leia-a-integra-da-reuniao-de-22-de-abril-em-que-weintraub-pediu-prisao-de-vagabundos-do-stf.html

  • Golpe se concretiza na Bolívia com renúncia de Evo Morales

    Golpe se concretiza na Bolívia com renúncia de Evo Morales

    O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo (10) sua renúncia pouco depois das Forças Armadas aderirem ao golpe promovido por Carlos Mesa, derrotado nas eleições de outubro. Grupos que se recusaram a aceitar o resultado das eleições promoviam uma onda de violência no país. Residências de familiares de Evo sofreram ataques e incêndios criminosos, na mesma semana uma prefeita do seu partido foi sequestrada e agredida violentamente. Em tentativa de retomar a ordem, Evo Morales chegou a convocar novas eleições na manhã de hoje, mas após pressão das Forças Armadas, foi obrigado a renunciar ao mandato, no que foi seguido pelo seu vice Álvaro García Linera. O grupo de Carlos Mesa já ocupa palácio presidencial. Evo Morales pediu asilo político no México.

    Assista aos pronunciamentos de Evo Morales e Álvaro García Linera.

     

     

     

     

  • De voto em voto, ainda dá sim!

    De voto em voto, ainda dá sim!

    Amigos têm conversado comigo de seu desânimo em relação às primeiras pesquisas de voto para o segundo turno. Um grande clima de que já perdemos está poluindo o ar.

    A primeira coisa que eu tenho a dizer pra esses amigos é que ainda dá sim. Mesmo no primeiro turno as votações saíram muito diferentes das pesquisas, isso pode acontecer de novo a nosso favor. Isso e ainda temos muitos votos para ganhar, muitos brancos, nulos, indecisos e votos virados.

    Temos a chance de ter na presidência um dos políticos mais competentes, honestos e admiráveis do Brasil. Possivelmente o melhor ministro da educação que o Brasil já teve. Como prefeito de São Paulo, responsável por um verdadeiro renascimento na cidade de São Paulo, inclusive no combate à corrupção no município. Conheço muita gente que votou em João Dória em 2016 e se arrependeu amargamente. Haddad não foi reeleito porque desagradou aos motoristas espalhando ciclovias pela cidade e reduzindo a velocidade máxima nas marginais, decisão que comprovadamente salvou vidas, além de ter sido bombardeado pela máquina de difamação do PT que ainda hoje o ataca.

    As mais diversas estratégias de atuação na campanha estão sendo espalhadas pelas redes. Não acredito em todas elas, mas o melhor conselho que ouvi foi “faça o que você puder, aquilo com que você se sentir confortável.” Seja panfletar na rua, seja conversar com seu uber, seja falar com sua família no whatsapp, seja nas suas redes, seja fazendo uma doação diretamente para a campanha de Haddad.

    Que seja fazer um almoço para os seus amigos, estar junto e reforçar o amor e a esperança.
    Estar junto é muito bom, fortalece e é o melhor remédio para o desespero.

    Se você precisar descansar, descanse um dia, beba água, mas volte. Todo mundo é importante e todo mundo conta.

    Do outro lado temos uma terrível ameaça de continuidade da retomada do poder pelas elites brasileiras, reeditando a aliança com os militares.

    O que me leva à segunda coisa que eu tenho a dizer:

    A ameaça à democracia que representaria uma vitória de Bolsonaro é real, mas nossa democracia já acabou em 2016 quando nosso parlamento resolveu demover a presidenta e aplicar em nossa sociedade um projeto de governo oposto ao que as urnas sacramentaram. Muita gente resiste ao termo “golpe” porque o impeachment seguiu o rito institucional e o vice-presidente assumiu sua função. Entendo que “quem votou em DIlma votou em Temer”, mas votamos no Temer que assinou o projeto de governo de Dilma para compor sua chapa e o traiu. Essa traição é o golpe e essa alteração de programa foi a força motriz do impeachment.

    Não estamos em eleições ordinárias de um período democrático. Nosso candidato foi injustamente impedido de disputar as eleições, visto que prisão e perda dos direitos políticos após condenação em segunda instância é ilegal, fato admitido inclusive por alguns ministros do STF que estranhamente votaram a favor da manutenção do encarceramento. Lula inclusive é impedido de falar ao público e dar entrevistas, o que foi concedido ao preso Paulo Maluf, condenado em última instância por corrupção, ao preso Bruno, o goleiro, condenado por comandar o assassinato brutal da ex-namorada. Só Lula não pode falar porque ele é um preso político e sua prisão faz parte de uma agenda de retomada de poder pelos nossos coronéis de sempre.

    Some-se a isso a revelação de todo o ódio acumulado que as elites não têm mais vergonha de explicitar, sob a justificativa de que os movimentos minoritários “foram longe demais” na sua luta por igualdade. Eu não tenho nenhuma dúvida ao afirmar que o maior problema do Brasil é, muito antes da corrupção, o racismo, seguido de perto pelo machismo, este que acompanha a LGBTQIA+Fobia. Entendo esses problemas não como a discriminação, que é a ponta do iceberg, mas como um sistema viciado que é estruturado de modo a favorecer uns e desfavorecer outros. A ação afirmativa nesse sentido é absolutamente necessária, porque como Lula disse, só quando tivermos juízes vindos da pobreza, a justiça vai olhar para o pobre; só quando tivermos médicos vindos da pobreza, a saúde pública vai melhorar.

    A lista é longa mas o raciocínio é claro: só as cotas podem salvar o Brasil.
    A retomada de poder pelas elites, mesmo que imbuída de boas intenções, só podem nos empurrar pra trás. Pra uma política em que um grupo social controla o poder e o outro é estatística.

    Esse processo está em andamento desde que Aécio Neves resolveu questionar o resultado das eleições de 2014, mas sua origem está no Brasil colônia e na economia escravista. A eleição de Bolsonaro seria só mais um passo.

    Nada disso porém é motivo para esmorecer. Porque sempre estivemos em desvantagem. Mesmo para eleger Lula, mesmo para Lula conseguir fazer tudo o que fez, teve que enfrentar as enormes forças conservadoras da nossa sociedade.

    A luta pela democracia, pelos direitos humanos, pelos direitos sociais das minorias, é diária. Não começa nem se encerra nas eleições. Todo recuo nosso é um avanço deles.

    Por isso vamos lutar, vamos resistir.
    Porque ainda temos uns aos outros.
    Porque cada voto a menos que ele tiver é menos força política para ele realizar atrocidades.

    E cada voto a mais que a gente conseguir é a declaração de um passo à frente.
    E de voto e voto, eu tenho certeza, ainda dá pra ganhar.

  • #EleNão em Brasília

    #EleNão em Brasília

    Em Brasília, o dia 29/09/2018 foi marcado por muita música e força das mulheres contra Bolsonaro, contra o fascismo. Ensaio fotográfico de Leonardo Milano, para os Jornalistas Livres.

     

  • Coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/Pros) entra com representação contra candidato do PSL

    Coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/Pros) entra com representação contra candidato do PSL

    Via: PT – Partido dos Trabalhadores

    A coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/Pros)entrou com representação criminal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF),  contra candidato da extrema direita à Presidência da República pelo PSL, por ameaça. A coligação também ingressou com notícia crime pelos crimes de injúria eleitoral e incitação ao crime.

    Conforme comprovado por vídeo em ato realizado no Acre, o radical fez gesto de “fuzilamento” e instou seu público a, em suas próprias palavras,  “fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”. O ódio destilado pelo deputado, em sua campanha da raiva e da truculência, parece não encontrar limites, incitando ao assassinato de cidadãos de esquerda.

    O candidato incorreu no crime de injúria eleitoral  – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de
    alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio.

    Vale notar que Bolsonaro já é réu no STF pelos crimes de racismo e incitação ao estupro. Basta de ódio. É inadmissível que um candidato a presidente pregue o assassinato de quem não pensa igual a ele.

    Veja no vídeo a lamentável cena do candidato:

  • Leia a carta de Lula ao debate na BAND

    Leia a carta de Lula ao debate na BAND

    A decisão de me excluir do debate entre os presidenciáveis, promovido pela Band, viola o direito do povo brasileiro e também dos outros candidatos de discutir as propostas da minha candidatura e até de me criticarem olhando na minha frente, e eu tendo o direito de responder. A candidatura que lidera as pesquisas é impedida de debater com as demais suas propostas e ideias defendidas por milhões de brasileiros. Viola também a liberdade de imprensa, impedindo que um veículo de comunicação cumpra seu dever de informar, e proibindo o público de exercer seu direito de ser informado. O nome disso é censura. Sou candidato porque não cometi nenhum crime e tenho compromisso com este povo que, em 2010, ao final de meu mandato, concedeu-me o maior índice de aprovação de um presidente na história deste país, com 87% de avaliação positiva. O Brasil precisa debater seu futuro de forma democrática. Ter eleições onde o povo, que já viveu dias melhores em um passado recente, possa escolher que caminho quer para o país, com a participação de todas as forças políticas da nação.

    Luiz Inácio Lula da Silva