Jornalistas Livres

Tag: população de rua

  • “Quarentena na Rua” é tema do segundo episódio de Vida em Quarentena

    “Quarentena na Rua” é tema do segundo episódio de Vida em Quarentena

    Podcast Vida em Quarentena
    Ep. 02 – Quarentena na rua

    Falar sobre a quarentena e pedir para você ficar em casa pode parecer fácil quando se tem onde morar. Por mais que tenha gente que não respeita a quarentena por muitos motivos, como é a quarentena para quem vive em situação de rua ou precisa enfrentar as ruas para trabalhar em serviços essenciais? Esse é o tema do segundo episódio do Vida em Quarentena: a “Quarentena na Rua”. A gente vai contar histórias e ações voltadas a quem vive na rua e casos de imigrantes e trabalhadores que dependem das ruas para sobreviver. Coloque o fone de ouvido e mergulhe nas histórias do Vida em Quarentena, um podcast feito dentro de casa por muitas vozes!

    Spotify: https://open.spotify.com/show/6yxyK5YK5fZIlsx4kjepwY?si=Kht5DydxR6mCRWm7L7dt-Q

    Deezer: https://www.deezer.com/br/show/993622?utm_source=deezer&utm_content=show-993622&utm_term=2206201488_1585425023&utm_medium=web



    Google podcasts: https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xOTNmZDI0OC9wb2RjYXN0L3Jzcw

    Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCbqsmP6Ng3FLO2YpbT0zB6Q

    Mixcloud – https://www.mixcloud.com/comunicastufmt/

    Anchor: https://anchor.fm/vidaemquarentena

    Breaker: https://www.breaker.audio/vida-em-quarentena

    RadioPublic: https://radiopublic.com/vida-em-quarentena-Wo0B9x

    Overcast: https://overcast.fm/itunes1505490353/vida-em-quarentena

     

    Siga o Comunicast nas redes sociais:
    Instagram – https://www.instagram.com/comunicastufmt/
    Twitter – https://twitter.com/ComuniCastUFMT

  • População em situação de rua necessita URGENTE 7.000 vagas para acolhimento

    População em situação de rua necessita URGENTE 7.000 vagas para acolhimento

    #FicarEmQualCasa? #AcolheARua  #NaRuaSomosUm

    Em todo mundo minimamente civilizado, a principal estratégia para achatar a curva de contágio do coronavírus de modo a garantir o atendimento médico aos casos graves é isolar as pessoas em casa. Mas e quando não há casas? Ou os poderes públicos provêm abrigo emergencial com condições de higiene e alimentação, ou estarão nas ruas disseminando o vírus. No momento, a sociedade não pode contar sequer com as entidades que trabalham com essa população mais vulnerável, pois os próprios voluntários passariam a ser vetores do contágio nas ruas e em casa. 

    Pensando nisso, Christian Francis Braga (@chrismuchacho) coordenador geral do Instituto GAS (@institutogas), que assiste milhares de pessoas em situação de rua na capital e região metropolitana de São Paulo, gravou um vídeo com um apelo ao poder público para evitar que o impacto do coronavírus seja catastrófico nas ruas.

    Essa semana os coletivos que agem nas ruas se uniram no Movimento Na Rua Somos Um, pra poder ecoar mais forte este pedido pelo abrigo e isolamento de no mínimo 7.000 pessoas em situação de rua. Ao todo, são 16 entidades aliadas, com centenas de voluntários, nesse apelo, que precisa ser ouvido HOJE! 

    Amanhã será tarde demais.

    Assista o vídeo, compartilhe, pressione.

    Conheça, abaixo, os coletivos participantes da inciativa:

    1. Instituto GAS: 300 voluntários

    2. Sementes de Amor: 10 voluntários

    3. Instituto Ninho Social / Projeto Lavanderia: 10 voluntários

    4. Café dos Amigos: 60 voluntários

    5. Alimente-me: 25 voluntários

    6. Atim: 30 voluntários

    7. Doadores de Alegrias: 15 voluntários

    8. Anjos da Cidade: 150 voluntários

    9. Mãos na Massa: 60 voluntários

    10. Projeto Superação 100 voluntários

    11. Irmãos em Cristo: 100 voluntários

    12. Abayomi- 40 voluntários

    13. Os Invisíveis- 12 voluntários

    14. Aliados do Bem – 23 voluntários

    15. SP sem Fome – 80 voluntários

    16. SP Invisível – 2 voluntários

  • DORIA DISTRIBUI RAÇÃO PARA OS POBRES

    DORIA DISTRIBUI RAÇÃO PARA OS POBRES

    O prefeito de São Paulo lança o programa “Alimento para todos”, que consiste na distribuição de alimentos liofilizados para paulistanos pobres. Como o próprio prefeito afirmou, são alimentos que seriam jogados no lixo, e são “reaproveitados” com toda a “segurança alimentar”. Uns chamam de ração, o Doria chama de “comida de astronauta”, e a pergunta fica: Doria acha que pobre é bicho, ou ele vive em outro mundo?

    É interessante, porém, ele falar em “segurança alimentar”, inclusive afirmando – verdade ou não – que já comeu o “alimento”. O problema é que Doria Jr traz aos alimentos aquela velha – e errada – oposição entre “segurança” e “dignidade”. Um alimento pode ser seguro, e até nutritivo, mas não respeitar o principio da dignidade da pessoa humana. E os astronautas?

    Quando falamos em direitos é imprescindível ter em conta o contexto social. Uma coisa é precisar comer “alimento liofilizado” (ração) no espaço, um ambiente inóspito, e outra coisa é comer ração num país que é uma potência na produção de alimentos. O Brasil é um país onde não só não se pode aceitar que alguém passe fome, como não se pode aceitar que alguém coma mal. A situação se agrava quando se trata da cidade mais rica do País.

    Churrascarias, jantares a luz de velas, feiras gastronômicas ou santas ceias são a prova de que se alimentar é muito mais do que encher o estômago e absorver nutrientes. Comer é um fenômeno social-cultural. Criar uma distinção em que determinada classe come mais como um animal do que como o prefeito de São Paulo.

    Não basta não deixar morrer de fome, é preciso garantir uma vida digna a todos. O sistema de seguridade social que é previsto na nossa Constituição Federal, que tem como um de seus três eixos a Assistência Social, não é compatível com a passividade do cidadão dependente da assistência Social. O que diferencia o “Alimento para Todos”, do Doria, do “Bolsa Família”, do governo Lula, é que o programa [de transferência de renda] Bolsa Família garante autonomia aos beneficiários, no “Alimento para Todos”, não. Administração familiar de dinheiro é uma coisa, de “granulado” é outra.

    Distribuindo à população alimentos que nem seus cinco cachorros comem, João Doria tenta resolver a questão de “dar a vara” ou “dar o peixe” da pior forma possível: ele dá a “isca amarrada no anzol”.