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  • Parque Nacional da Chapada dos Guimarães ARDE EM CHAMAS

    Parque Nacional da Chapada dos Guimarães ARDE EM CHAMAS

    O repórter fotográfico Guilherme Silva passou uma semana acompanhando a equipe do ICMBIO no Estado do Mato Grosso, na região do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Neste momento, as queimadas já atingiram mais de 20% do parque, incluindo algum dos pontos turísticos mais conhecidos da Chapada.

     

    AS IMAGENS DO PARQUE EM CHAMAS

     

    Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em chamas. Por Guilherme Silva | Jornalistas Livres

    O Parque Nacional (Parna) da Chapada dos Guimarães está entre o 10 mais importantes parques nacionais do país. Além de ser marcado pela diversidade de relevo, o parque faz parte da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, protegendo cabeceiras do rio Cuiabá, um dos principais formadores do Pantanal Matogrossense.

    Mais sobre o parque no site da ICMBIO.

     

     

    As queimadas na região Centro Oeste e na região da Amazônica tiveram início no mês de Agosto, mas foram notadas pela opinião pública a partir do dia 19, quando a cidade de São Paulo teve uma tarde apocalíptica, com o céu ficando escuro por conta da fumaça.

    DIA DO FOGO

    Investigações apontam para um crescimento abusivo e fora do normal, em regiões do Pará, em torno do dia 10 de Agosto. Já se sabe que mais de 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso – entre produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram através de um grupo de whatsApp incendiar as margens da BR-163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso. A intenção deles era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente.

    O governo de Jair Bolsonaro se mostra inerte a solução do problema, inclusive criando incidentes diplomaticos, depois da enorme repercussão internacional.

    Entre as ações inúmeras ações desastrosas para o meio ambiente, desde o começo do seu mandato, está o sucateamento sistematicamente de diversos órgãos de defesa do meio ambiente, entre eles o ICMBIO, responsável pela Unidades de Conservação em todo Território Nacional, assim como o IBAMA e até o INPE.

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou que negociou com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles:

    “fazer uma limpa”

    no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), segundo matéria de O GLOBO, de abril deste ano.

     

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    colaborou Joana Brasileiro

     

  • Em carta, servidores especialistas em meio ambiente denunciam arbitrariedades cometidas pelo ministro de meio ambiente de Bolsonaro

    Em carta, servidores especialistas em meio ambiente denunciam arbitrariedades cometidas pelo ministro de meio ambiente de Bolsonaro

    Ao mesmo tempo em que desmonta órgãos federais responsáveis pela gestão ambiental no país e promove a perseguição política a servidores, o ministro do meio ambiente Ricardo Salles se alinha com setores interessados no fim das unidades de conservação, como o agronegócio. O ministro tem exonerado chefes experientes e capacitados de unidades de conservação, colocando no lugar policiais militares e até mesmo ruralistas.

    Em carta pública, a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente denuncia os absurdos que Salles vem cometendo à frente do Ministério do Meio Ambiente.

    Veja a carta na íntegra:

    O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA?

    No dia 28/06/19 foi divulgada a informação (1) de que o atual Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Marcos Aurélio Venâncio, solicitou a comandantes de batalhões militares ambientais a indicação de policiais militares inativos para gerir as unidades de conservação federais. Essa solicitação se justificaria na opinião do Capitão de que policiais militares têm “caráter técnico-pragmático”, o que, além de ao menos dois anos de experiência em atividades ambientais, os habilitaria à função. Mas é bom lembrar que as atribuições dos servidores da carreira de especialista em meio ambiente vão muito além do exercício do poder de polícia, função precípua das forças policiais.

    A carreira de Especialista em Meio Ambiente foi criada em janeiro de 2002, por meio da Lei nº 10.410/02 (2). Essa Lei criou os cargos para atuação nos órgãos ambientais federal: Gestor Ambiental, Gestor Administrativo, Analista Ambiental, Analista Administrativo, Técnico Ambiental, Técnico Administrativo e Auxiliar Administrativo.

    O artigo 4º da lei que criou a carreira, define como atribuições dos Analistas Ambientais as seguintes atividades:

    “I – regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; II – monitoramento ambiental; III – gestão, proteção e controle da qualidade ambiental; IV – ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; V – conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e VI – estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais.”

    Importante ressaltar que atualmente os Analistas Ambientais constituem a maior parte dos servidores responsáveis pela gestão de Unidades de Conservação (UCs) federais. Essas atividades desenvolvidas pelos Analistas são necessárias para a implementação de políticas públicas (portanto políticas de Estado e não somente deste ou daquele mandato) e afetam a

    Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA – Ascema Nacional www.ascemanacional.org.br

    educação ambiental, licenciamento e qualidade ambiental, uso público (visitação), pesquisa, planejamento e gestão de UCs, prevenção e combate a incêndios florestais, manejo de fauna, flora, pesca, participação social, povos e comunidades tradicionais, uso sustentável da biodiversidade, além de exercício do poder administrativo de polícia ambiental, em uma área correspondente a 10% das terras e 25% do mar brasileiros.

    O conjunto de servidores ora atuante no ICMBio, compõe-se de servidores públicos que ingressaram na carreira na época da sua criação (jan/2002) e em concursos posteriores que ocorreram até 2014. Além da experiência profissional na instituição, diversos servidores já atuavam na área de meio ambiente antes de ingressarem na carreira. Portanto, aqueles com menos experiência em nosso quadro têm ao menos 5 anos de exercício no ICMBio.

    Outro aspecto importante a destacar é a criação, em 2009, da Academia Nacional da Biodiversidade – ACADEBio (3), escola corporativa que capacitou o quadro de funcionários do ICMBio, além de contribuir com a formação de servidores de outras instituições e também de representantes da sociedade civil. As diversas formações oferecidas buscam fortalecer a instituição no exercício das atribuições definidas para a carreira que, por sua vez, são decorrentes de normas que compõem o arcabouço legal da gestão ambiental brasileira e definem o escopo e limites do trabalho dos gestores e dos servidores.

    Ao solicitar a indicação de policiais militares com esse perfil, depreende-se que os servidores atualmente em exercício nas UCs não têm “caráter técnico – pragmático”. Em que se embasaria tal argumento? Na dificuldade para se fazer cumprir a legislação e alcançar resultados na gestão ou numa suposta “militância” dos servidores públicos da área ambiental?

    Ambas as ideias são falaciosas: 1. para cuidar de 10% das terras e 25% do mar brasileiros no país que guarda a maior biodiversidade do planeta, o ICMBio dispõe de 1.540 servidores; 2. o orçamento da pasta de meio ambiente no governo federal vem sendo historicamente reduzido (4), o que dificulta sobremaneira ou impossibilita que se cumpra a missão institucional do órgão que vem sendo entendida como “militância” por aqueles que querem agir ao arrepio da lei.

    Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA – Ascema Nacional www.ascemanacional.org.br

    Além disso, o atual governo vem colecionando exemplos de arbitrariedades na pasta ambiental. Inúmeras unidades de conservação tiveram servidores da casa, com anos de dedicação e expertise, exonerados de suas chefias sem qualquer justificativa. O ministro visita municípios de Unidades de Conservação reunindo-se com ruralistas, madeireiros e políticos locais representantes de grupos interessados na predação das unidades, mas sequer dialoga com os próprios servidores que se dedicam à gestão das Unidades; e por onde passa vai exonerando chefias sem conhecer o trabalho que fazem – como no caso dos Parques Nacionais da Lagoa do Peixe, dos Lençóis Maranhenses e do Núcleo de Gestão Integrada Chico Mendes. Pra piorar, faz indicações de pessoas ligadas a interesses partidários para chefias de UCs, como na Resex Arraial do Cabo, ou de ruralistas contrários à própria existência da Unidade, como na Lagoa do Peixe (5). E agora proibiu servidores de participar de eventos (6) e de dar entrevistas para jornalistas (7). É com grande preocupação que a Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema) observa a marcha do autoritarismo em uma pasta tão importante como a do meio ambiente.

    Portanto, cabe perguntar: Qual o real objetivo do aparelhamento do Instituto Chico Mendes com policiais militares e as recentes arbitrariedades contra os servidores ambientais?

    Brasília, 12 de julho de 201

    Diretoria Executiva,

    Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA – ASCEMA NACIONAL

    Veja links com reportagens falando sobre:

    (1) https://oglobo.globo.com/sociedade/icmbio-solicita-policiais-militares-para-administrarunidades-de-conservacao-23770976; https://www.oeco.org.br/noticias/presidente-do-icmbioquer-empregar-pms-aposentados-nas-chefias-de-unidades-de-conservacao/; https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/06/28/interna_politica,766514/pr esidente-do-icmbio-quer-policiais-militares-nas-unidades-de-conserva.shtml (2) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10410.htm (3) http://www.icmbio.gov.br/portal/academianacionaldabiodiversidade (4) https://g1.globo.com/natureza/noticia/em-cinco-anos-orcamento-do-ministerio-do-meioambiente-cai-r-13-bilhao-diz-estudo.ghtml (5) https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,salles-atende-bancada-doagronegocio-e-coloca-produtora-rural-para-cuidar-de-parque-do-icmbio,70002919757.amp (6) https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2019/06/ministerio-do-meio-ambienteproibe-funcionarios-de-irem-a-evento-sobre-gestao.shtml (7) https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/presidente-do-icmbio-proibe-chefes-deunidades-de-conservacao-de-conversarem-com-andre-trigueiro.html

  • Servidores federais alertam para a destruição da Gestão Ambiental Federal

    Servidores federais alertam para a destruição da Gestão Ambiental Federal

    CARTA ABERTA DOS SERVIDORES FEDERAIS, INDIGNADOS com o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles

    “A DESTRUIÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL FEDERAL E OS ATAQUES AOS SERVIDORES”

    Preocupados e indignados com as últimas declarações e posturas do atual ministro do meio ambiente, nós servidores federais da carreira de especialista em meio ambiente, representados por sua Associação Nacional de Servidores da Carreira de Meio Ambiente (ASCEMA Nacional), vimos a público trazer à sociedade informações corretas e embasadas sobre a atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e sobre as conquistas alcançadas pela instituição, apesar das dificuldades impostas por governos de todos os matizes ideológicos, em termos de orçamento e pessoal insuficientes para o cumprimento das suas importantes funções, determinadas pela Constituição Federal.

    O ministro vem, reiteradamente, atacando e difamando o corpo de servidores do ICMBio através de publicações em redes sociais e de declarações na imprensa baseadas em impressões superficiais após visitas fortuitas a unidades de conservação onde não se dignou a dialogar com os servidores para se informar sobre a situação e sobre eventuais problemas e dificuldades. Refere-se aos servidores de forma ofensiva, como em postagem no Instagram ao dizer que pretendia fortalecer o ICMBio “com gente séria e competente e não com “bicho grilo chuchu beleza” que “já tá provado que não funciona”. No último sábado, no Rio Grande de Sul, foi ardiloso, falacioso e grosseiro com os servidores do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, repreendendo-os em público pela sua ausência em evento que não constava na agenda e para o qual não os convidara, e os ameaçando de processo administrativo disciplinar para delírio da plateia de interessados no uso direto da área atualmente protegida pelo parque, e assim incitada pelo ministro contra os servidores públicos.

     

    Mas vamos aos dados? O ICMBio tem como missão institucional “Proteger o Patrimônio Natural e Promover o Desenvolvimento Socioambiental” no Brasil, país que detém a maior biodiversidade do planeta. É responsável pela gestão de 334 unidades de conservação e 14 centros de pesquisa e conservação de espécies no território brasileiro, totalizando 173 milhões de hectares (9,1% do território continental e 24,4% do território marinho do país). São Parques Nacionais tão conhecidos da população brasileira como o Iguaçu, a Tijuca, Fernando de Noronha, além de áreas de uso sustentável, como as Reservas Extrativistas com mais de 57 mil famílias beneficiárias cadastradas e estimativa de pelo menos outras 20 mil em reservas extrativistas recém criadas e 80 mil famílias residindo em Áreas de Proteção Ambiental costeiras. São, ao todo cerca de 160 mil famílias de comunidades tradicionais, ou cerca de 600 mil brasileiros.

    A gestão dessas unidades envolve a promoção da participação da sociedade em sua administração, estruturação para o turismo, pesquisa científica e conservação, atividades de fiscalização e prevenção e combate a incêndios, atuação em processos de licenciamento ambiental e no uso sustentável da biodiversidade.

    Para desenvolver essa missão, o ICMBio conta com apenas 1.593 servidores, aproximadamente um para cada 100 mil hectares de área protegida. A título de comparação, o Serviço de parques norte-americano tem 1 servidor para cada 2 mil hectares (50 vezes mais do que o Brasil). O orçamento do ICMBio é de cerca de 330 milhões de reais por ano, representando cerca de 2 reais por hectare por ano, ou 0,009% do orçamento da União.

    Apesar desta situação, ao longo de seus 12 anos o ICMBio vem trabalhando consistentemente para enfrentar este enorme desafio, compensando as condições precárias com aumento da eficiência e muitas parcerias. Há informatização de quase todos os processos, para transparência e agilidade. Foi criada a ACADEBIO, um centro de formação para capacitação de servidores do ICMBio e de outros órgãos ambientais, assim como de muitos parceiros, e foram firmadas inúmeras parcerias locais, nacionais e internacionais que viabilizaram enormes avanços na gestão de nossas áreas protegidas e espécies ameaçadas. O Tribunal de Contas da União fez detalhada auditoria na atuação do ICMBio na Amazônia, publicada em 2014, e foi extremamente elogioso ao referir-se à ACADEBIO, recomendando que pudesse ser ampliada para atender a todo o SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), o que vem ocorrendo, com a abertura de vagas nos cursos a servidores de órgãos ambientais estaduais.

    Os números falam por si:

    A visitação nas unidades de conservação cresceu quase 300% entre 2007 e 2018 (de 3,1 milhões para 12,4 milhões de visitantes), gerando renda para a sociedade local, regional, e ainda incrementando o orçamento da União;

    O estudo “Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação para a Economia Brasileira” (ICMBio, 2018) mostrou que cada R$ investido em UC gera benefícios econômicos sete vezes maiores para o País.

    Nestes 12 anos, foram publicados mais de 100 planos de manejo (eram 79 em 2007 e chegaram a 195 em 2018), criando os instrumentos para gestão das unidades de conservação;

    Foram criados mais de 160 conselhos gestores (eram 115 em 2007 e chegamos a 281 em 2018), garantindo a participação da sociedade na gestão, como determina a Legislação Federal;

    Nas avaliações que resultaram na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção, mais de 12 mil espécies foram avaliadas, em parceria com a comunidade científica nacional. E foram elaborados planos de ação para a conservação de 781 espécies da fauna ameaçadas de extinção, que representam 67% do total. O Brasil é o país que tem mais espécies ameaçadas contempladas em planos de ação, sendo reconhecido internacionalmente por isso.

    O Programa Monitora – Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – vem sendo implementado em 89 unidades de conservação em todo o país, inclusive apoiando UCs estaduais e envolvendo as comunidades locais no trabalho, o que gera renda e envolvimento da sociedade local na gestão.

    O processo de autorização de pesquisas científicas é gerido de forma eficaz via SISBIO, com cerca de 31 mil projetos autorizados, que alcançam 100% das UCs e mais de 20 mil relatórios inseridos nos sistemas e disponibilizados aos gestores.

    O SAMGe (Sistema de Análise e Monitoramento da Gestão de UC), instituído por Portaria de 2016, avalia o cumprimento das políticas públicas relacionadas com a conservação da biodiversidade, por meio do diagnóstico de cada UC, a partir do preenchimento online pelos gestores e equipes, dando eficiência e transparência à gestão.

    Veja mais dados de gestão no painel de gestão transparente do ICMBio em qv.icmbio.gov.br/ e em http://samge.icmbio.gov.br/Painel

    O imenso esforço do ICMBio, de suas sucessivas direções e principalmente do seu corpo de servidores gerou reconhecimento da sociedade, que se refletiu em diversos prêmios, como por exemplo:

    • Prêmio Inovação na Gestão Pública (Escola Nacional de Administração Pública): 2008: Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade – Sisbio
    • 2009: Almoxarifado Virtual
    • 2017: Sistema Monitoramento da Gestão – SAMGE
    • Prêmio Nacional da Biodiversidade (Ministério do Meio Ambiente)
    • 2017: Planos de ação nacional (PAN) para a conservação da fauna ameaçada
    • Prêmio Nacional do Turismo (Ministério do Turismo)
    • 2018: contribuições do turismo em áreas protegidas para a economia brasileira (categoria Monitoramento e avaliação no turismo)
    • 2018: rede brasileira de trilhas de longo curso e conectividade (categoria Valorização do patrimônio pelo turismo)
    • Prêmio Espírito Público 2018 (categoria Meio ambiente)

    Considerando todo o exposto, nós servidores reafirmamos o compromisso com a proteção e a gestão do patrimônio ambiental brasileiro. Manifestamos nosso repúdio às declarações que vêm sendo feitas pelo atual Ministro de Meio Ambiente, Sr. Ricardo Salles, acerca da gestão ambiental brasileira. Lembramos que, como servidores públicos, temos por missão o atendimento ao público e o cuidado com as áreas naturais protegidas, que pertencem ao Brasil e a seu povo e cumprem papel previsto na Constituição Federal. Sua existência não é uma opção dos servidores nem deste ou daquele governo. São papel constitucional do Estado Brasileiro. Pedimos o apoio e o engajamento da sociedade brasileira na defesa da continuidade e constante aprimoramento deste trabalho.”