Jornalistas Livres

Tag: Golpe

  • “O(r) Di(n)ário do Mal”

    “O(r) Di(n)ário do Mal”

    Jornalistas Livres orgulhosamente apresentam o primeiro capítulo da série em quadrinhos “O(r) Di(n)ário do Mal”, que revela como um ser repulsivo se tornou o manda-chuva do Brasil

    1-eCUT9TfKBLxqZgnuC3WyWQ

  • 7 motivos para ter vergonha da mídia brasileira

    7 motivos para ter vergonha da mídia brasileira

    Entre falhas e más intenções, relembre os melhores momentos em que a grande mídia ficou pequena

    1. O Papa é Pop

    A Globo tentou provocar o Papa contra o movimento Gay, mas ele deu na outra face. Todo lobby é ruim, especialmente o da mídia!

    Vídeo gravado em 2013.

    2. Local x Global

    Em entrevista coletiva com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a imprensa brasileira tentou reduzir o brilho do Brasil no mundo. A resposta, que qualquer estudante de história & geografia sabe, veio do próprio Obama.

    3. Vergonha Dupla

    Zeca Camargo, ex-Fantástico, fez um vídeo questionando a fama do cantor sertanejo Cristiano Araújo, pegou mal, e na hora de pedir desculpas trocou o nome do falecido pelo jogador de futebol português Cristiano Ronaldo,que ele adora tanto.

    4. Morte ao vivo

    Datena se supera no modelo perseguição-com-helicóptero e flagra, numa narração cheia de adrenalina, a execução ao vivo de dois supeitos por um agente da Polícia Militar de São Paulo.

    5. Desesperança na inclusão social

    O apresendador Faustão tentou emplacar a desesperança mas não esperava a resposta rápida de Marieta Severo sobre inclusão social. Ô loco, meu.

    6. Lágrimas na Ciclovia

    Apesar do sucesso nas ruas e nas redes sociais, a inauguração da Ciclovia daAvenida Paulista mais pareceu uma tragédia para a Folha de S. Paulo. Na foto até parecia que tava vazio, e chovendo.

    7. Como nos velhos tempos..

    Pra terminar, um clássico de Los Hermanos.

    É o fim do jornalismo preguiçoso. Mas, pra construirmos o novo, precisamos do seu apoio. Estamos na reta final da campanha dos Jornalistas Livres no Catarse. Colabore agora com o que puder, é só clicar e ser feliz:

    www.catarse.me/jornalistaslivres

  • “Me sinto humilhado”, afirma Sérgio Mamberti

    “Me sinto humilhado”, afirma Sérgio Mamberti

    Artista está sendo agredido pela internet após jornalista postar vídeo nas redes sociais e acusa-lo de incitar a violência e defender a corrupção

     “Parece que do dia para noite toda a minha trajetória de luta pela democracia e pelos direitos humanos foi esquecida”, afirma o ator Sérgio Mamberti (76), que vive, desde a manhã da quinta-feira (11), o que chamou de humilhação pública.

    Desde que o post de uma jornalista foi publicado, o artista recebe mensagens agressivas e ameaças via redes sociais. Segundo a afirmação da jornalista, Mamberti “convocou grupos black blocks, chamou as manifestações do povo brasileiro de piquenique de ricos e disse que a militância do PT não pode aceitar a prisão de membros do partido”.

    Entretanto, a profissional não entrevistou, nem procurou o artista para esclarecimentos sobre o trecho do vídeo publicado em sua página pessoal. “Minha afirmação foi distorcida e totalmente retirada do contexto”, garante o ator, que diz se sentir “invadido, vilipendiado e cerceado em seu direito de liberdade de expressão”.

    O trecho publicado do vídeo em questão, teria sido gravado durante uma reunião fechada do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual o artista é membro e um dos fundadores. “O que fiz na reunião foi pontuar que, em todas as manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus, e favor da melhoria das condições de trabalho dos professores, entre outras, os black blocks compareceram. Muitas vezes de forma agressiva e até atrapalharam reinvindicações legítimas. Entretanto, quando grupos se juntaram na avenida Paulista para pedir o impeachment presidencial, intervenção militar e o fim da corrupção, eles não apareceram”, explicou Mamberti, em entrevista aos #JornalistasLivres.

    “Defendo o direito irrestrito à manifestação e quem me conhece, conhece o meu trabalho e a minha história, sabe que eu nunca defenderia um ato de violência sequer. Muito pelo contrário. Apesar de não concordar com algumas das reivindicações feitas durante os atos organizados pelos grupos de direita, eu lutei durante toda a Ditadura e ainda luto pela liberdade de expressão acima de qualquer coisa”, disse.

    Sobre a acusação de defender da impunidade para crimes de corrupção, o ator é categórico na defesa da livre investigação e dura punição de quem é culpado, mas alerta para a supressão do princípio mais básico da Justiça, que é o da presunção da inocência, até que se prove o contrário. “Como cidadão quero muito mais investigação, esclarecimento e punição. E não se pode negar que o governo atual é o que mais tem se aprofundado na questão. Entretanto, o que se vê na imprensa são as pessoas sofrerem linchamento público com base em acusações que ainda não foram provadas e algumas vezes nunca o são. Aí eu me pergunto onde está a imprensa que investiga, que pondera, que mostra os prós e os contras?”, analisa o ator.

    Não é a primeira vez que a jornalista em questão se envolve em polêmicas como esta. Com mais de um milhão de curtidas em sua página no Facebook, a profissional já foi acusada de dar declarações que incitaram à violência, já bateu boca, ao vivo, com outro apresentador, recebeu um pedido de retratação por parte do Ministério Público (MP) por declarações feitas no programa que apresenta e, agora, enfrenta uma petição pública que tenta impedir que ela receba o título de cidadã do município de Goiânia.

    Procurada pela reportagem para comentar sobre seu post, a jornalista não se manifestou até a publicação deste texto. Por causa da postagem, o ator está sendo alvos de centenas de mensagens agressivas nas redes sociais e disse que isto está abalando sua família. Além do mais, ele disse que tem clara consciência que a situação pode afetar seu trabalho e sua imagem.

    “Sou do tempo em que as pessoas botavam a cara para bater. Mas o anonimato e a distância que a internet fornece, incentivam a violência gratuita. Isso pode acabar com a minha reputação, que foi construída por mais de 30 anos com base na defesa da democracia. Quem diria?”, lamenta.

    Ao fim da entrevista com o ator, feita por telefone durante quase uma hora, na noite o mesmo dia da postagem, foi possível perceber sua voz embargada pela emoção. “Entendo que estamos em processo de construção de direitos fundamentais. Mas olho em volta e me pergunto, será que conquistamos mesmo o Estado de Direito por qual tanto lutamos?”, questiona Sérgio Mamberti.


    Seja Jornalista Livres! Apoie a construção da nossa rede:catarse.me/jornalistaslivres

     

  • Nos 50 anos da Globo, movimentos sociais denunciam negligências

    Nos 50 anos da Globo, movimentos sociais denunciam negligências

    Protestos ocorreram em seis estados, nesse domingo (26/4), e reuniram cerca de 500 pessoas em SP

    O ato em defesa da democratização da comunicação foi acompanhado pelo aparato policial. Havia ao menos seis viaturas e quatro motos para escoltar a manifestação, que percorreu alguns quilômetros entre a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e a sede da Rede Globo. Na parede da entrada principal, pichações e cartazes chamavam a emissora de “mentirosa”, “procurada”, “assassina” e “golpista”.

    Foto: Sérgio Silva / Jornalistas Livres

    As acusações estampadas na parede da Globo estão ancoradas, segundo os manifestantes, na postura conservadora da emissora. “Continua contrária às reformas estruturais e segue com discurso de criminalização dos movimentos sociais e dos defensores dos direitos humanos”, avalia a comunicadora Marina Cardoso, do Coletivo Intervozes. Para ela, a Rede Globo se mantém ao lado das forças conservadoras no Brasil desde 1964, com a ditadura militar, mesmo que pareça haver um ajuste recente. “Para que não seja atacada frontalmente faz, por exemplo, o mea-culpa quanto a apoiar o golpe militar. E esse ajuste de posicionamento também acontece quando a Globo coloca um programa como o [Profissão Repórter] do Caco Barcellos para discutir a redução da maioridade penal, mas fora do horário nobre.”

    A questão da maioridade penal vem ganhando espaço na programação da Globo nos últimos meses. De acordo com Thiago Ferreira, secretário de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), a emissora tem investido em um forte apelo emocional repetidamente.

    “Quer que a população se convença de que a construção de mais cadeias é melhor do que a de mais escolas”, pontua Ferreira.

    Um dos profissionais que cobriu o protesto foi um cinegrafista que não quis se identificar. Ele afirmou ser ex-funcionário da emissora e fez críticas à construção das reportagens. “As grandes empresas de comunicação de TV, rádio e impresso têm rabo preso com os empresários e governos estaduais e federal e não consigo ver uma mudança em curto ou longo prazo. Se não rolar uma mudança de valores das pessoas com um pouco mais de visão do que acontece no país, a coisa vai ficar na mesma”, acredita.

    Foto: Sergio Silva/Jornalistas Livres

    A implementação de mudanças no setor foi uma das demandas mais importantes do protesto de domingo. “Os defensores de direitos humanos precisam olhar para a democratização dos meios para conseguir vencer as próximas barreiras”, propõe Marina.

    Vida fora da TV

    “Minha história nunca passou e nunca vai passar na televisão”, afirmou Joaquim Coelho, 67 anos, trabalhador sem-teto que sofreu reintegração de posse na mesma Berrini. “Eu luto por terra e parece que não querem mostrar o direito que temos”, disse, ao lado da esposa Ilda Santos, de 64 anos.

    A percepção de Carlos Guimarães, professor da rede estadual de São Paulo, é de que a cobertura da TV não aborda as demandas dos trabalhadores de maneira equilibrada. “Estamos em uma greve há mais de 40 dias e o Jornal Nacional faz um discurso que propõe diminuir a nossa luta, como se o governo de São Paulo tivesse feito reajuste de nossos salários e nós estivéssemos protestando sem motivo real”, denuncia.

    Faixas e cartazes em “descomemoração” aos 50 anos da globo e foram erguidos em frente a sede em SP. Foto: Sérgio Silva / Jornalistas Livres

    O estudante Yuri Talacimon está no terceiro ano do curso de jornalismo. Ele também questiona a postura dos veículos tradicionais, mas a partir do mundo acadêmico. “Meus professores dão valor absoluto à grande mídia, a ponto de desconsiderarem outras formas de narrativa e de jornalismo colaborativo. A grade curricular vai nesse sentido também. Por sorte, saímos às ruas para mostrar que isso pode ser diferente e não temos de nos submeter a um grupo que domina a audiência.”

    Do movimento negro, a militante do Levante Popular da Juventude, Beatriz Lourenço, sugere que nos 50 anos da Globo, a questão racial seja também observada. “As novelas são exemplos de estereótipos. Mas o pior é como se omite o extermínio da juventude negra no país ao citar que jovens foram mortos por serem bandidos”, diz Beatriz, mostrando a negligência ao tratar do tema. “Existe uma parcela da sociedade que é morta apenas por ser negra e jovem.”

  • Selfies com cachorro, a atração nos protestos

    Selfies com cachorro, a atração nos protestos

     

    Eu sou um cachorro. Não um qualquer, mas um farejador de sangue puro e raça nobre. Para quem é entendido, sou um legítimo Bloodhound. Meu nome éMike e tenho 3 anos. O sargento Alexandre é meu dono.O cão que veio comigo é o Bardo, um ano mais velho do que eu. Sim, é um pastor alemão. Preciso dizer mais? Ok, ele também é um farejador. Só que especialista em procurar drogas. O dono dele é o cabo Sulkadonick.

    Imagem divulgada no perfil da Polícia Militar de São Paulo em rede social — Foto: Divulgação Twitter

    Vou confessar uma coisa a vocês: quando me botaram no carro, só pensei que não fazia o menor sentido vir para a avenida Paulista. Minha tarefa é farejar pessoas. Desaparecidos ou bandidos. Deveria estar dormindo no canil da Polícia Militar. Hoje era minha folga.É a minha primeira vez em manifestações. “O dia está tranquilo”, disse há pouco o sargento Alexandre. Segundo meu dono falava para as pessoas, não vim para farejar nada. Só viemos nos exibir. É para a autopromoção da marca, a Polícia Militar do estado de São Paulo. Dizem que é estratégia de marketing.

    Protestante leva cartaz e posa na frente da Tropa de Choque da PM — Fotos: Eduardo Nunomura
    Os homens da Tropa de Choque, na esquina com a rua Haddock Lobo, estão perfilados e com cara de poucos amigos. Mas o que tem de gente tirando selfies por ali… Os “manifestantes do bem” adoram a Polícia Militar. Descobri isso hoje.Ah, se meus dias fossem todos assim. Hoje não param de passar a mão em mim. Nunca vi tirarem tantas fotos. Ah, não é mais foto, mas selfie? O pessoal não está revoltado? Eu é quem deveria estar revoltado. Já são mais de três horas e só me deram um pouco de água. Tô com fome. E o que tem de cheiro de churrasquinho neste lugar…

    Repórter em entrada ao vivo — Foto: Reprodução

    Nós, cães farejadores, não nos envolvemos em bagunça. Deve ser por isso que viemos para esse protesto. Só tem gente família. Uma repórter da GloboNews falou de mim na televisão. Daí o assédio não parou mais.Agradeço à repórter por me tirar do anonimato. Mas também dei uma ajudinha para a emissora dela. A coitada já não sabia mais o que falar ao vivo. Comentava das pessoas enroladas na bandeira do Brasil, dos pais levando seus filhos, dos cartazes. Quando apareci, foi logo dizendo que eu era uma atração.Meu dono já explicou tantas vezes quem eu sou para essas pessoas que estou querendo subir em um carro de som. Seria um sucesso. Porque ali em cima um monte de gente falava e embaixo ninguém nem dava bola. É sempre assim?

     
    Mike, bloodhound de 3 anos, fez sucesso entre os manifestantes

    Há pouco, uma mulher berrava em cima de um desses carros. Cobrava as pessoas: “Gente, cadê o grito na garganta?”. Não ouvi ninguém responder. Ela começou a cantar: “Ô, o PT roubou, o PT roubou”. Nada. Aí ela gritou: “O Lulinha limpando cocô dentro do zoológico ficou rico”. Mas o que essa doida sabe do reino animal para dizer essa frase?Se fosse em uma confusão, porta de estádio, greve de metalúrgicos ou professores, os primos do Bardo é que estariam de serviço. Dizem que sou um cão de sangue, mas quer ver sangue nos olhos é com os primos do Bardo. Pior do que eles, só a cavalaria da PM. Hoje, a maioria deles ficou descansando. Os que vieram são bonzinhos.Esses humanos são muito engraçados. Eles saem de suas casas para protestar, trazem cartazes, pintam seus rostos, põem nariz de palhaço e basta verem um cachorro para esquecer suas reivindicações?Quando será a próxima manifestação? No final, adorei.

  • ♥ O coração é vermelho ♥

    ♥ O coração é vermelho ♥

     

    Foto: Márcia Zoet

    ♥ O coração é vermelho ♥

    por Tatiana Pansanato, para os Jornalistas Livres

    Dia 12 de abril, no coração da Avenida Paulista, decidimos realizar uma intervenção artística em pleno território inimigo. Caracterizadas como manifestantes e paramentadas com a camisa da CBF, nosso objetivo era entregar corações vermelhos para os participantes daquilo que parecia uma micareta, Nosso propósito? Saber se a turma verde-amarela ficaria chocada com a cor do coração.

    Foto: Márcia Zoet

    Nossa ação basicamente era abordar os passantes enquanto se manifestavam e pedir licença para colar corações vermelhos do lado esquerdo do peito. Vermelho?

    Começamos pelo bloco da Intervenção Militar. Ali estava concentrada a terceira idade, saudosa dos anos em que os governos dos milicos fizeram calar milhares — e pararam, de verdade, alguns corações na tortura. Conseguimos colar corações nas senhoras, que ficaram orgulhosas da nossa atitude e diziam que somente os jovens poderiam mudar esse país. Onde estavam os jovens? Aqueles que na ditadura foram perseguidos, torturados e mortos? Aí foi a primeira grande contradição que ouvimos, e foi assim que nos demos conta do que nos esperava.

    Foto: Márcia Zoet

    Seguimos com nossa intervenção pela Paulista, rumo à Consolação, provocando com nossos corações e começou a negação à cor vermelha. Quando abordávamos as pessoas, dizíamos que era uma intervenção por uma manifestação sem hostilidade e, por isso, estávamos nessa função de entregar tais adesivos de coração. A pergunta que não conseguia ficar presa na garganta da grande maioria era: “E por que vermelho?” É realmente interessante essa aversão que as pessoas da micareta verde-amarela têm pela cor do sangue, pela cor que representa o amor, a paixão. Nossa resposta era simples: “Mas o coração é vermelho, não é?” Como respostas ouvimos de tudo: “meu coração é verde-amarelo”, “até aceito esse coração vermelho, mas meu coração fica na direita”; uns diziam que isso era coisa do PT e por aí seguia a imaginação.

    Foto: Márcia Zoet

    Uma parte que recebia nossos corações de peito aberto, geralmente famílias com seus filhos, tomando sorvete e comendo pipoca, como se estivessem na saída da matinê do carnaval do interior. Entregamos muito para “os marias vai com as outras” que viam que estávamos distribuindo corações e se aglomeravam para conseguir um, mas quando viam que era vermelho entravam em conflito, mas acabavam aceitando, claro, uma vez que esses “maria vai com as outras” são sem opinião. Nesse momento chegamos ao maior bloco de todos os carnavais, digo, de todas as manifestações, o bloco Vem pra Rua. Estava cheio de patricinha e mauricinho (como diz meu pai) e para esses que vinham com o abadá completo foi impossível a missão de entregar corações. Paramos próximo ao trio elétrico e ouvimos por uns instantes o que determinado representante da OAB pronunciava e tivemos que sair às pressas porque esquecemos que estávamos na terra do inimigo e começamos a gritar palavras contrárias as que todos estavam repetindo. Gostaria de ressaltar que nesse momento a companheira Maira teve seu celular roubado e a fotógrafa Márcia que acompanhava nossa intervenção ficou sem sua lente, detalhe importante é que as duas estavam com seus objetos dentro da bolsa.

    Foto: Márcia Zoet

    A partir desse momento ficamos indignadas e, mesmo assim, seguimos por uma Paulista já dispersa. Diante dos carros de som, já não se aglomerava quase ninguém e os que o faziam já não se expressavam. Era tamanha a desorganização, tanta gente falando, que imagino que as pessoas perderam suas referências, já não sabiam se estavam ali pelo fora Dilma e/ou se estavam para festejar o dia nacional da coxinha. Terminamos com os corações entregues e os nossos próprios corações partidos, por ver parte dos cidadãos e cidadãs gerando ódio e tornando-se cada vez mais fascistas sem saber e manipulados sem querer.


    Assista o vídeo realizado pelos Jornalistas livres