Jornalistas Livres

Tag: gasolina

  • A economia não cresce, mas os preços…

    A economia não cresce, mas os preços…

    O produto da terra […] é dividido entre três classes da comunidade: o proprietário da terra,
    o dono do capital necessário para o seu cultivo e
    os trabalhadores que entram com o trabalho para o cultivo da terra.
    O principal problema da Economia Política é determinar as leis que regem esta distribuição.
    David Ricardo (1817)

     

    A economia vem patinando há anos. Reparemos na figura abaixo que é a impressão da tela “Sala de Imprensa” do IBGE, acessada na noite desse domingo 22/07/2018. Não há notícias boas vindas da economia: serviços caem, varejo cai, indústria cai, previsão de safra cai.

     

    E como anda a inflação?

    Nessa gestão desastrada da economia brasileiro, o governo do MDB e do PSDB apontava o sucesso no combate à inflação. Agora nem isso. E por ações do próprio governo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve altas de 1,11% em junho e 0,64 em julho. Vamos ver o quanto essas altas estão pesando nos nossos bolsos?

    Transportes

    A inflação não atinge todas as pessoas de modo igual. Se, por exemplo, você mora numa pequena cidade, não usa carro e nem transporte público, as últimas altas de preços do grupo Transportes do IPCA-15, que foram 1,95% em junho e 0,79% em julho, não devem estar complicando seu orçamento.

    21/07/2017- Brasília- DF, Brasil- Postos de combustíveis ajustam os preços e repassam para o consumidor o aumento da alíquota do PIS e Cofins pelo litro da gasolina
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Se, por outro lado, você anda de veículo próprio deve estar sentindo que os preços dos combustíveis dos veículos subiram 28,49%, nos últimos 12 meses até julho de 2018. Quase 30% de aumento em um ano! Nunca é demais lembrar quem são os responsáveis por essa alta: os preços dos combustíveis são determinados pela Petrobras e esse aumento foi determinado pelo grupo que está hoje no poder comandado por PSDB e MDB.

    Habitação

    No grupo habitação, as notícias são piores. Todos temos que morar, essas altas atingem todos nós. Afetam, porém, com mais intensidade as famílias de renda mais baixa pois gastam aqui grande parte de seu salário.

    Pois bem, o grupo Habitação subiu 1,74% em junho e 1,99 em julho. E quem são os vilões? A energia elétrica subiu 18,91% e os combustíveis domésticos (essencialmente gás de cozinha) subiram 15,07%, de agosto de 2017 até julho de 2018. Sabemos que esses preços também são determinados pelo governo federal comandado por Temer e seus aliados.

    Alimentação e Bebidas

    Vejam que interessante que é o comportamento dos preços nesse grupo Alimentação e Bebidas: os preços subiram 1,57% em junho e 0,61% em julho, no entanto, subiram apenas 1, 09% nos últimos 12 meses. Sabe a razão dessa alta bem menor? Os preços dos alimentos não são determinados nem pelo governo e nem por um monopólio. São preços que, em grande medida, variam com a oferta e a procura.

    Por exemplo, a greve dos caminhoneiros bagunçou o abastecimento dos alimentos e bebidas no país inteiro. Houve, então, uma forte alta. Mas quando tudo volta ao normal, os preços também voltam. Às vezes uma safra ruim (lembram-se do feijão há alguns meses?) faz o preço explodir. Quando a safra se regulariza o preço volta ao habitual.

    Conclusão

    Os grupos Alimentação e Bebidas, Transportes e Habitação foram os responsáveis por 95% do índice de inflação de julho, medida pelo IPCA-15. Se o governo federal não tivesse subido a energia elétrica, os combustíveis para veículos e o gás de cozinha, a vida, especialmente de quem ganha menos, estaria um pouco melhor.

    Se o emprego estivesse aumentando ainda haveria a possibilidade de aumentos de salários para contrabalançar a inflação. Acontece que, depois da “reforma” trabalhista, só salários mais baixos, insegurança, incerteza e instabilidade estão no horizonte dos trabalhadores brasileiros. Ainda bem que teremos eleições daqui a 75 dias, não é?

     

    Nota

    1 O documento abaixo é a publicação completa do IBGE do IPCA-15 de Julho de 2018

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  • A paralisação dos caminhoneiros e a dessintonia entre as esquerdas e suas direções

    A paralisação dos caminhoneiros e a dessintonia entre as esquerdas e suas direções

    A atual mobilização dos caminhoneiros relembra, em parte, os impasses e desafios que a esquerda brasileira enfrentou durante as jornadas de junho. Apesar das várias diferenças entre os dois processos políticos, ambos tiveram, como elemento comum, algum nível de adesão espontânea e disputas de seus sentidos, pela esquerda e pela direita.

    Nas jornadas de junho, no intervalo entre 02 e 20 de junho, as direções majoritárias das esquerdas negligenciaram os acontecimentos, bem como a possibilidade de dirigi-lo politicamente. Consequentemente, as direitas ressignificaram os atos e transformaram o dia 20 em um grande ato de direita, mesmo tendo as esquerdas comparecido ao fatídico dia.

    Agora, na paralisação dos caminhoneiros, as direções foram precisas: a Frente Brasil Popular, as centrais sindicais e os partidos de esquerda declararam apoio ao movimento, e desde o início o politizaram – o problema central estaria na tentativa de privatização e sucateamento da Petrobras, bem como na política de preços de Temer, que atrela reajuste automático dos combustíveis quando da alta do dólar e do petróleo, e não nos impostos.

    Por outro lado, sua base social não as seguiu: foram dias de intermináveis discussões sobre se estaríamos perante uma greve ou locaute, frequentemente pautadas no senso comum e sem nenhuma implicação prática. É como se a esquerda renunciasse a disputar hegemonia – os valores e sentidos comuns que orientam a sociedade – e a luta política; é como se aguardasse a sublevação ideal, existente apenas em nossos cérebros e desvaneios.

    A marxista Rosa Luxemburgo dizia, há um século, que as grandes transformações derivam de explosões populares autônomas, pois apenas elas têm o condão de mobilizar grandes massas. Ao surgir de demandas reais, concretas, econômicas, de sobrevivência, elas arrastam multidões. Mas, por outro lado, é nesse processo de luta que é possível politizar e fazer com que uma reivindicação pontual se transforme em estrutural. Somente lutando e buscando uma direção política é possível politizar-se e, ao mesmo tempo, alterar profundamente a realidade.

    Por enquanto, desperdiçamos as duas últimas mobilizações de massas no Brasil. Não que a paralisação atual  tenha levado milhares às ruas, mas ela irradiou-se pelo país e por toda sua composição social. De imediato, nos resta recuperar a palavra de ordem “O Petróleo é nosso”, nos solidarizarmos com os caminhoneiros e, assim, preparar as condições objetivas para que a greve dos petroleiros transforme-se em greve dos brasileiros em luta pela soberania nacional.

    Porém, a médio prazo, a dessintonia entre direção e base precisa ser superada. É necessário aprofundar a relação orgânica entre a base social e suas entidades representativas, a formação política, a capacidade de agir, em bloco, diante de qualquer mudança de conjuntura. Ou seja, quem se pretende de esquerda – enxerga-se no mundo e quer transformá-lo – tem de reconhecer que não apenas as nossas direções e representantes, mas todos e todas nós ainda estamos aquém do que nos exige o momento histórico do país.

    Por Daniel Araújo Valença, professor do curso de Direito da UFERSA

  • Durante as paralisações de Caminhoneiros, mande sua colaboração para os Jornalistas Livres

    Durante as paralisações de Caminhoneiros, mande sua colaboração para os Jornalistas Livres

    CAMARADAS, COMPANHEIROS E PARCEIROS DE TODO O BRASIL!!!!

    Temer declarou guerra aos caminhoneiros. O projeto neoliberal que ele personifica destruiu a economia brasileira. O povo está percebendo a tragédia que o golpe representa. Estamos com o povo, contra Temer, embora reconheçamos que o movimento tem contradições graves, com a direita fascista tentando controlá-lo.

    VAMOS ÀS RUAS. VAMOS MOSTRAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO, ENTREVISTANDO AS PESSOAS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS. PRECISAMOS DE UMA NARRATIVA NACIONAL PARA QUE NÃO FIQUEMOS NAS MÃOS DA GLOBO!

    Toda a cobertura deverá ter a vinheta #TemerContraBrasil. Todos os posts precisam ter um chapéu com o nome da cidade de onde saiu a notícia… tipo SÃO PAULO AGORA, BRASILIA AGORA, MINAS AGORA.

    Envie sua colaboração para jornalistaslivres@gmail.com

    #TemerContraBrasil

  • Vans escolares param em São Paulo

    Vans escolares param em São Paulo

    #aovivo
    Em entrevista ao vivo para os Jornalistas Livres, os motoristas de vans declaram que todos os trabalhadores e caminhoneiros do Brasil precisam dar uma resposta para o golpista Temer.
    #TemerContraBrasil.
  • Um texto fundamental para entender a greve dos caminhoneiros

    Um texto fundamental para entender a greve dos caminhoneiros

    Tem ao menos seis anos que colaboro com um jornal de caminhoneiros e não me arrisquei a fazer nenhuma análise sobre a recente greve da categoria. Mas muitas opiniões, sobretudo de “esquerda” proferidas em redes sociais (ninguém se importa, na verdade) me geraram um incômodo. Por isso, me arrisco agora a escrever algumas pontuações sobre a greve dos caminhoneiros, lembrando que, dessa vez, muita gente perguntou, rsrsrs.

    1) A greve começou como um movimento puxado pela CNTA, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos. A convocação da paralisação se deu após encaminhamento de ofício ao governo federal em 15 de maio, solicitando atendimento de demandas urgentes antes da instalação de uma mesa de negociação. As urgências eram: o congelamento do preço do Diesel pelo prazo necessário para a discussão sobre benefício fiscal que reduzisse o custo do combustível para os transportadores (empresas e caminhoneiros); e fim da cobrança dos pedágios sobre eixos suspensos, que ainda está acontecendo em rodovias de caráter estadual, conforme compromisso assumido pela lei 13.103/2015, conhecida também como Lei do Motorista.

    2) No ofício encaminhado pela CNTA se fala na deflagração de uma paralisação em 21 de maio, caso não fossem atendidos os pedidos da Confederação. Também se explicita o apoio de 120 entidades representativas, mas não se esclarece se essas organizações são sindicatos patronais ou de autônomos.

    3) A paralisação prevista para 21 de maio aconteceu, já que o governo se recusou a negociar com a CNTA e com demais entidades. Ao que consta nos comunicados de imprensa do organismo, também estavam na pauta discussões como o marco regulatório dos transportes e a questão da “reoneração da folha de pagamento”

    4) Abro parênteses para o tema: desde 2011, a discussão da desoneração da folha de pagamento vem acontecendo no Brasil com vistas a garantir a geração de empregos. Nos anos seguintes ela foi ampliada para outros setores, como o do transporte rodoviário de cargas. Com a desoneração os patrões tem a possibilidade de escolher a forma mais “vantajosa” de pagar a contribuição previdenciária, recolhendo 20% sobre os pagamentos dos funcionários e contribuintes individuais (sócios e autônomos) ou recolhendo uma alíquota sobre a receita bruta (cujo percentual variava entre diferentes setores da economia, no caso do TRC é de 1,5 a 2%). No ano passado, o governo Temer, através do Ministro da Fazendo, Henrique Meirelles, anunciou a reoneração da folha de pagamento com a justificativa de que era necessário reajustar “as contas” da União. Atualmente, a ampliação da reoneração da folha de pagamento está sendo discutida no âmbito do TRC.

    5) Com a mobilização que se potencializou em 21 de maio, uma série de pautas foram levadas para as “estradas”. Dentre os mobilizados nesse primeiro momento estavam autônomos e motoristas contratados. As informações que nos chegam é a de que eles estão deixando passar as cargas perecíveis e os medicamentos e os itens considerados de primeira necessidade.

    6) A paralisação continuou e ganhou adesão das transportadoras que prometeram não onerar os funcionários nem realizar cortes salariais ou demissões por causa da greve. Afinal de contas, a redução do preço do Diesel também é do interesse da classe patronal.

    7) A greve conta com grande apoio nacional, porque a alta do preço dos combustíveis afeta não só a prestação de serviços, mas a vida de grande parte dos brasileiros.

    8) Os sindicatos estão batendo cabeça. De um lado, muitas federações e entidades soltaram nota dizendo que não apoiam a greve e que ela tem características de lockout justamente porque a pauta tem sido capitaneada pelos setores empresariais em nome dos seus interesses. Do outro lado, existem sindicatos de autônomos, como a própria CNTA, o Sindicam de Santos que puxou a paralisação na região do porto, e agora a Abcam, que recentemente se mobilizou na negociação, apoiando o movimento. Segundo nota, o presidente da Abcam esteve em Brasília no dia 24 de Maio e depois de uma reunião frustrada disse que a greve dos caminhoneiros continua. A reunião tinha como objetivo negociar a redução da tributação em cima dos combustíveis.

    Esse é o cenário geral da mobilização. Ela é composta por uma série de segmentos que conformam o TRC. E, obviamente, suscita algumas questões:

    • Existe uma clara apropriação da pauta dos caminhoneiros por parte da classe empresarial que exerce maior influência nas negociações. Isso significa que, por mais que a greve seja legítima, pode acabar resultando num “tiro pela culatra” a depender dos rumos tomados na resolução entre as partes e as lideranças.
    • Não existe uma pauta unificada, o movimento não é hegemônico, nem do ponto de vista social, nem do ponto de vista ideológico. Existe um grupo de caminhoneiros bolsonaristas, outros que são partidários de uma intervenção militar, outros pedem Diretas Já e Lula Livre. Ou seja, é um movimento canalizado principalmente, pela insatisfação em relação ao preço do Diesel.
    • Em função da grande complexidade e fragilidade das lideranças sindicais de autônomos, o movimento carece de uma representatividade que possa assegurar as demandas da classe trabalhadora. Enquanto isso, os sindicatos patronais acabam por exercer maior influência, determinando os caminhos da negociação e o teor das reivindicações.
    • Isso se faz notar, por exemplo, no tipo de reivindicação expressada por grande parte dos caminhoneiros que é a redução da tributação em cima do preço do combustível. Ora, todos nós sabemos que o cerne do problema é a nova política de preços adotada pelo governo Temer e pela Petrobras, que atualmente é presidida por Pedro Parente.
    • Novo parênteses sobre o tema: desde o ano passado, a Petrobras adotou uma nova política de preços, determinando o preço do petróleo em relação à oscilação internacional do dólar. Na época, esse tipo de política foi aplaudida pelo mercado internacional, que viu grande vantagem na venda do combustível refinado para o Brasil. Aqui dentro, segundo relatório da Associação de Engenheiros da Petrobras, a nova política de preços revela o entreguismo da atual presidência da empresa e governo Temer, que busca sucatear as refinarias nacionais dando prioridade para a importação do combustível. Tudo isso foi justificado na época com o argumento que era necessário ajustar as contas da Petrobras e passar confiança aos investidores internacionais. É verdade, portanto, que o movimento em si tem uma percepção um pouco equivocada da principal razão do aumento dos combustíveis, mas isso não significa que toda classe dos caminhoneiros não faça essa relação clara entre o problema da política de preços da Petrobras e o aumento dos combustíveis.
    • De fato o grande problema nesse momento é saber quem serão as pessoas a sentar nas mesas de negociação. De um lado, existe uma legítima expressão da classe trabalhadora em defesa das suas condições de trabalho e dos seus meios de produção. O aumento do Diesel é um duro golpe entre os caminhoneiros autônomos e a reivindicação da sua redução, seja pela eliminação dos tributos, seja pelo questionamento da política de preços da Petrobras, é legítima e deve ser comemorada.
    • A questão fundamental agora é saber o que o governo vai barganhar na negociação. Retomo, então, a questão da reoneração da folha de pagamento. O governo já disse que haverá uma reoneração da folha e esse é um dos meios de captação de recursos caso haja fim do Pis/Cofins incidindo sobre os combustíveis. Na prática, porem, a reoneração pode ter um impacto sobre os empregos dos próprios caminhoneiros, resultando em demissões.
    • Se houver o fim da tributação no Diesel, conforme inclusão do relator, Orlando Silva (PCdoB/SP), na Medida Provisória, de parágrafo que exclui a tributação, a classe trabalhadora e toda sociedade serão impactadas. Afinal de contas, com redução de receita, haverá, consequentemente, um corte no repasse da verba para a seguridade social, previdência, saúde, etc.

    Considerando tudo o que foi dito, expresso meu incomodo com análises e percepções simplistas da esquerda, ou de pessoas que se dizem da esquerda, sobre o movimento. Locaute virou doce na boca dos analistas de facebook. Porque não atende à nossa noção de “movimento” ideal, os caminhoneiros que legitimamente se mobilizaram em nome da redução do preço do diesel estão sendo taxados de vendidos e cooptados, como uma massa amorfa preparada para ser manipulada.

    Os “puristas” não entendem a complexidade da categoria, e tampouco atentam para a dificuldade que é promover a mobilização ampla desses trabalhadores, tendo em vista não só a precarização extrema à qual estão sujeitos, mas também à realidade itinerante de seu trabalho. Soma-se a isso o duro golpe que atualmente foi proferido contra as entidades sindicais menores de autônomos, com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical. Sinto dizer aos colegas acadêmicos, portanto, que nem sempre nossos modelos de análise social se aplicam a realidade. Não se trata de uma disputa entre o bem e o mau; nem de um movimento totalmente cooptável e ilegítimo; uma massa manipulável e “bobinha”. Por outro lado, também não é um movimento cujos protagonistas tem uma consciência enquanto classe, enquanto categoria. Não é unificado, as pautas são heterogêneas e também voláteis. Por tudo isso, parte desses trabalhadores expressam reações conservadores e, alguns grupos, visões extremistas sobre a política e suas estratégias de luta.

    Nada disso, ao meu ver, torna ilegítima a mobilização. Pelo contrário, é um convite para que busquemos entender mais das categorias sociais e para que aceitemos que as mobilizações sociais nem sempre atendem ao nosso critério idealizado de pauta, objetivo e organização.

  • 5o dia de paralisação dos Caminhoneiros faz prefeito de SP se mexer

    5o dia de paralisação dos Caminhoneiros faz prefeito de SP se mexer

    O prefeito de São Paulo, Bruno Covas acaba de decretar Estado de Emergência na cidade, isso quer dizer, por exemplo, que o município poderá fazer compras de alimentos para Escolas Municipais sem licitação.

    Com a medida, Bruno Covas também poderá requisitar ou apreender bens públicos, como por exemplo, combustíveis que estejam estocados em postos de gasolina.

     

    Fala-se também na possibilidade de decretar feriado na cidade nos próximos dias. https://www.facebook.com/jornalistaslivres/posts/762575560532990