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  • Militantes do PT em Portugal lançam Curso de Formação online e gratuito e Jornalistas Livres irá compor mesa!

    Militantes do PT em Portugal lançam Curso de Formação online e gratuito e Jornalistas Livres irá compor mesa!

    via Militantes do PT em Portugal e Instituto Edésio Passos

    Já não é novidade para ninguém que o mundo das lives ganhou um novo significado diante da pandemia.  As lives trazem diferentes oportunidades de reflexão e interação com os usuários da internet, como por exemplo, os cursos de formação que têm sido uma aposta forte para elaborar análises e conectar teorias diante do atual cenário no Brasil, tornando-se uma importante ferramenta para a organização na luta contra o fascismo e o desgoverno brasileiro.

    Alguns intelectuais de grande relevância também têm apoiado estas iniciativas, como o Prof. Jessé Souza mencionou em entrevista ao Jornalistas Livres sobre a importância de utilizarmos estes momentos para promover e fomentar o pensamento crítico e a formação política. Jessé Souza foi professor convidado também para a aula inaugural (em 17/05) do Curso de Formação “Para Entender a Realidade Brasileira e Pensar o Futuro”, realizado pelos Militantes do PT em Portugal, com o apoio do Instituto Edésio Passos. Este curso, online e gratuito, tem como objetivo analisar as possíveis vias de transformação do presente e futuro, a fim de elaborar, em conjunto com os participantes, novas formas de mobilização da militância e simpatizantes no exterior.

    O curso também contará com a participação do Jornalistas Livres através de Laura Capriglione que irá minsitrar a aula do dia 07 de Junho, com o tema “Militância Digital”, debatendo junto de Letícia Sallorenzo os desafios da disputa de ideias na redes sociais.

    Composto de cinco aulas online com importantes pensadores na condução de cada aula/debate, o curso segue a seguinte agenda:

    17/05 – Aula Inaugural com Jessé Souza sobre a História do Brasil República e sua Classe Média;
    24/05 – “Economia Brasileira na Atualidade”, com Márcio Pochmann;
    31/05 – “Condições Culturais, Sociais e Psicológicas no contexto atual”, com Maria Rita Kehl;
    07/06 – “Militância Digital”, com Laura Capriglione e Letícia Sallorenzo;
    14/06 – “Os desafios para o futuro”, com André Passos e Gleisi Hoffmann.

    As aulas acontecerão sempre às 11h (Brasília) – 15h (Lisboa) e os interessados podem assistir através do canal de Youtube e Página de Facebook dos Militantes do PT em Portugal .

    O curso conta com o imprescindível apoio do Instituto Edésio Passos, criado, em 2016, com a pretensão de difundir e fortalecer os ideais defendidos por Edésio Passos em sua trajetória profissional e política. Edésio Passos foi advogado, escritor, poeta, militante político, jornalista e ativista. Com o objetivo de preservar o seu legado, o Instituto Edésio Passos tem se dedicado a promover iniciativas de fortalecimento e reafirmação de valores como cidadania, democracia e liberdade, contribuindo para a ampliação dos espaços de debate e reflexão em diversas áreas.

     

     

    Para mais informações:
    Página Facebook: https://www.facebook.com/ptlisboa/
    Instagram: @militantesdoptemportugal
    Twitter: @MilitantesPTPT

  • Ledores no Breu

    Ledores no Breu

    Nestes últimos tempos, a toda hora, só temos notícias ruins: retrocessos de conquistas, perda de direitos, malandragem na política, figuras exemplares da corrupção governando o país, judiciário rasgando as leis, violência ao ser humano, degradação da natureza e entrega de nossas riquezas, censura á liberdade de expressão, extermínio de jovens, mulheres, indígenas e negros, militares avançando…

    Quase nada que diga respeito à democracia, à civilidade, ao desenvolvimento social, cultural e econômico sustentável, do país tão rico que queremos e sonhamos.

    No entanto, para findar e abrir a semana, neste domingo no Teatro Ágora, o Dinho e o Rodrigo participantes da Cia. do Tijolo conseguiram com os “Ledores no Breu”, reunir grupo de pessoas indignadas. Com profundidade, simplicidade e poesia, inspirados em Paulo Freire, Frei Betto, Maria Valéria Resende e o poeta Zé da Luz, nos convidaram a ir fundo na reflexão, no reconhecimento da realidade do país, do homem brasileiro, de nossos dramas cotidianos seja no campo ou na cidade, em busca da vida.  Como sair da lama que estamos vivendo em nosso país? Como sair do analfabetismo não só das letras, mas de palavras desprovidas de sentido ou com significados distorcidos? Como superar o analfabetismo do sentir, do pensar, do agir, do sujeito político que habita em nós? Com o que estamos vivendo hoje em nosso país, estes atores conseguiram chacoalhar nossa consciência, remexer nosso desânimo, reavivar nossa memória de luta e de rebeldia, acolher os indignados, renovar a esperança e o desejo de lutar e de construir a UTOPIA.

    Esta peça é demais, há dias que a gente ganha o dia! Não percam!

    https://www.sympla.com.br/ledores-no-breu__437633

    “Aniquilar uma pessoa é tanto privá-la da comida quanto privá-lo da palavra.”

    Ledores no Breu no Ágora Teatro

    Até 25 de fevereiro de 2019

    Sábado e Segunda às 21h / Domingo às 20h

    Rua Rui Barbosa, 672 (perto do metrô brigadeiro)

    Telefone: (11) 3284-0290

  • Resistência e Formação Política: Dom Paulo e Paulo Freire

    No dia do aniversário de Paulo Freire, a Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos faz roda de conversa com 
    Frei Betto, Paulo Maldos, Paulo Vannuchi e Pedro Pontual sobre educação popular no Brasil 
    A educação popular durante o período de dom Paulo frente à Igreja de São Paulo e os ensinamentos para os dias de hoje é o tema da roda de conversa que acontece na próxima quarta-feira, 19 de setembro, às 11h, com Frei Betto, Paulo Maldos, Paulo Vannuchi e Pedro Pontual. O evento será realizado dentro da Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos. Nesse mesmo dia comemora-se o aniversário do educador Paulo Freire, que completaria 97 anos.
    Frei Betto, Paulo Maldos, Paulo Vannuchi e Pedro Pontual integraram o Cepis (Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae), entidade criada em 1977 e voltada para projetos de educação junto aos movimentos populares. Um dos principais objetivos desse centro foi o fortalecimento dos movimentos sociais, fornecendo aos trabalhadores informações e análises históricas, econômicas e sociológicas que lhes permitissem criar uma autonomia de classe e um projeto político próprio. O educador Paulo Freire  – figura de maior reconhecimento do campo – foi colaborador do Cepis e é o Patrono da Educação Brasileira.
    Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos fica aberta à visitação até o próximo domingo, 23 de setembro, entre 11h e 17h.
    Centro Cultural dos Correios de São Paulo recebe
    Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos
     
    A exposição de uma das personalidades mais expressivas do país acontece até o próximo domingo, 23 de setembro, no Centro Cultural dos Correios de São Paulo. Composta por seis eixos temáticos, a mostra traz elementos lúdicos, interativos e multimídia, somando cerca de 1200 metros de espaço expositivo
     
     
    Cardeal da liberdade, da cidadania e guardião dos direitos humanos, dom Paulo Evaristo Arns foi figura central no processo de redemocratização do país. Sua trajetória foi constantemente marcada pela justiça social, defesa dos excluídos e dos trabalhadores. Tudo isso o credencia para a alcunha pela qual escolheu ser lembrado, segundo suas próprias palavras, como “cardeal do povo”. Tamanha personalidade recebe agora uma homenagem a altura. Trata-se da Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos, que acontece no Centro Cultural dos Correios de São Paulo até o dia 23 de setembro, com entrada franca. A exposição é uma realização da Mirar Lejos em parceria com a Cáritas Brasileira Regional São Paulo, com coordenação-geral das jornalistas e biógrafas de dom Paulo, Evanize Sydow e Marilda Ferri.
    A exposição foi concebida, prioritariamente, pensando no público jovem e estudantes. Por isso contará com vários elementos interativos, lúdicos e multimídia dispostos em vários ambientes do Centro Cultural dos Correios, somando cerca de 1200 metros de espaço expositivo. A mostra faz um passeio pela trajetória do cardeal, centrando atenção em assuntos como Democracia, Política, Sociedade, Legado Intelectual, Igreja e Comunicação. Por esses eixos serão enfocados temas como dom Paulo e o povo da rua; sua contribuição para a justiça social; a importância dele para os perseguidos políticos brasileiros e do Cone Sul; dom Paulo e os operários; o papel da mulher na Igreja e na sociedade; o legado para os movimentos sociais, entre outros.
    Dentre as ambiências, no Átrio do Centro Cultural, é montada uma reprodução de cerca de 400 metros quadrados da Praça da Sé e Catedral da Sé, com a representação de momentos históricos que ali aconteceram, como os cultos em memória de Alexandre Vannucchi Leme, Vladimir Herzog, Santo Dias, Manoel Fiel Filho e as missas de Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador. Além do Átrio, outras salas contêm farto material a respeito da trajetória de dom Paulo, com dezenas de depoimentos, imagens inéditas ao público e muita interatividade.
    Na Sala 2 é retratado o período de regime militar e a atuação de dom Paulo contra os desmandos ocorridos. Numa reprodução do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo), um dos centros de tortura na capital paulista, o público é convidado a participar da peça interativa Lembrar é Resistir, adaptada e dirigida por Izaías Almada, ex-preso político e autor do texto em co-autoria com Analy A. Pinto. Encenada por Tin Urbinatti, Neusa Felipe, Euzébio Simioni e Cléo Moraes, o público é convidado a voltar aos anos 1960/70, sendo conduzido de cela em cela, como presos políticos da época. As apresentações são diárias, de terça a domingo, às 14h30 e 15h30, em duas sessões. No mesmo espaço há ainda uma versão gigante do livro Brasil: Nunca Mais, além de um grande vale remontando à vala clandestina do cemitério de Perus, onde foram encontradas mais de mil ossadas humanas, muitas delas de presos políticos desaparecidos, que serão lembrados com um memorial.
    A interatividade também está presente numa linha do tempo com temas como os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que está sendo comemorada este ano. Em vídeo, os 30 artigos da Declaração serão lidos por 30 pessoas de origens diferentes, entre elas refugiados, moradores de rua e artistas, como Criolo, Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Outros pontos relevantes da trajetória de dom Paulo, como as redes de solidariedade no Cone Sul que ele ajudou a criar; a origem de alguns partidos políticos no Brasil pós 1980; a figura de São Francisco de Assis e a influência franciscana na vida simples que levava; o protagonismo que deu aos leigos; a divisão da arquidiocese no final dos anos 1980; a venda do palácio episcopal para comprar mais de mil terrenos na periferia e distribuir para as comunidades se organizarem, entre outros, estarão retratados na Ocupação.
    No caminho entre o Átrio e a Sala 2, uma reprodução do campo do Corinthians, fotos históricas e depoimentos de ícones desportivos sobre a Democracia Corintiana, como Casagrande e Basílio, lembrarão o time do coração do arcebispo. Também um espaço totalmente dedicado às crianças, com jogos, desenhos, montagens lúdicas e contação de histórias propiciarão às crianças o contato com temas que dom Paulo defendeu, como a justiça social, a democracia e os Direitos Humanos.
    A curadoria da exposição é de Evanize Sydow, Marilda Ferri, Maria Angela Borsoi e Paulo Pedrini. O evento conta com o apoio das seguintes instituições: Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Fundação Maurício Grabois, Fundação Lauro Campos, Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Fundação Leonel Brizola, Fundação Perseu Abramo, Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Estado de São Paulo, O Autor na Praça, Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo e Central Missionária dos Franciscanos da Alemanha.
    A Exposição Dom Paulo Evaristo Arns: 95 anos é voltada para todas as idades e trata de temas fundamentais para os tempos atuais, tendo esse gigante da história brasileira como fio condutor.
  • Arcos da Lapa e “Flores para a Democracia”

    Arcos da Lapa e “Flores para a Democracia”

    Mais uma vez no Rio de Janeiro, como nos anos de chumbo da ditadura militar, artistas que se recusam a ser obrigados a calar a voz, protagonizaram o Ato por Lula Livre. Fortes emoções e muita energia emergiram deste momento histórico tão significativo para a luta de resistência popular nos Arcos da Lapa.

    Como uma das representantes do “Flores pela Democracia por Lula Livre”, ação política que vem sendo desenvolvida sistematicamente desde abril deste ano, participei deste Ato carregado de sentimentos de indignação e simbologias.

    A inquietação de algumas pessoas amigas com afinidade ideológica, desencadeou esta ação de militância política através das Flores, movida pela vontade e determinação de contribuir para a mudança desta dura realidade pós golpe em 2016, que culminou com a prisão política de Lula.

     

    Começamos com 4 pessoas e hoje somos um coletivo, uma redinha,  que abrange cerca de 50 pessoas. Uns atuam diretamente, outros que podem parecer invisíveis contribuem com parte significativa no suporte de confecção de flores: cata de gravetos, doação de papel crepom ou cola, impressão de filipetas, elaboração de textos curtos e em linguagem acessível para que todos possam entender..

    Em cada ato realizado em praças públicas, descobrimos novas identidades, novos parceiros, novos grupos que se somam e se articulam pelo desafio de romper a bolha da passividade, do descrédito da política e da falta de informações, tão bem trabalhada pelas forças golpistas, pela rede Globo e pela grande mídia.

    Estamos juntos com grupos de resistência da saúde, da cultura, Linhas de Sampa e com pessoas cujo desafio é atingir novos corações e mentes. As flores possibilitam conversa e diálogo com pessoas diversas e, especialmente para aquelas de camadas mais simples, populares, as mais atingidas pelo golpe e sedentas de troca de informações e sentimentos sobre o momento que estamos vivendo.

    Nossas  armas “Flores pela Democracia – Lula Livre” são uma semente para luta e reflexão, que podem se espalhar por todo lugar.

     

     É um trabalho de formiguinha que tem despertado interesse. Conversamos sobre a farsa da prisão do Lula, a perda de direitos sociais, trabalhistas e do direito de defesa, o corte de investimentos nas políticas públicas, a venda do patrimônio e das riquezas naturais de nosso país, a importância da política, a força da união do povo na reversão do retrocesso de direitos, da soberania de nosso país e de nosso povo, de desmoralização de setores da política e do Judiciário.

     

    Com este espírito uma pessoa de Brasília e 5 de São Paulo do “Flores pela Democracia – Lula Livre”, fomos aos Arcos da Lapa. Confeccionamos, trocamos ideias e distribuímos flores. Assim marcamos nossa presença: dedicamos um tempo de prosa para quem se aproximava, entregamos flores para a maioria dos ambulantes que emocionados enfeitavam suas barracas e isopores, enviamos um ramo de flores para os artistas. Gestos simples e simbólicos para fazer frente a essa onda de ódio de classe, intolerância e de retrocessos.

    Segundo o depoimento de Duda, uma argentina que veio especialmente prestar solidariedade ao Ato por Lula Livre e à luta de resistência do povo brasileiro, “o Lula Livre é muito mais que a liberdade de Lula, é a liberdade política, de pensamento, de raça, de gênero. Esta luta é muito maior para todo o universo e é muito mais importante do que a gente pensa. Um movimento latino americano por democracia, saúde, educação, trabalho, casa para todos, dignidade da pessoa, afirmação da mulher…”

    Ao chegarmos ao Rio, mesmo antes do Ato nos tornamos maiores com o apoio de um grupo de mulheres da Praça do bairro do Peixoto. Sob os Arcos da Lapa nos enriquecemos com novos contatos e novos adeptos: Flores e Linhas de Bordado do Rio, alguns populares, estudantes, militantes.

    Movimentos e forças progressistas unidos e fortalecidos pelo Lula

    O clima que permeou todo o Ato nos Arcos da Lapa contagiou. A sede de justiça, a indignação contra tudo o que estamos  vivendo, a garra na luta pela liberdade de Lula fortaleceu aquela multidão/semente. O recado indignado dos artistas das mais diferentes áreas e gerações, a presença das pessoas comprometidas com a luta de resistência nos remeteu à força e à determinação de Lula. A todo momento a sensação muito forte de que Lula ia aparecer.

    A sinergia dos presentes reforçou ideias, valores e emoções.

    Que vida e país queremos construir?

    De lá saímos todos mais fortes,

    “Neste país está faltando ele, e a falta dele está doendo em nós…”

    Vamos à luta!