Jornalistas Livres

Tag: Eleições 2018

  • Os melhores memes da URSAL

    Os melhores memes da URSAL

    Se você acordou hoje e não entendeu nada do que estava acontecendo na internet brasileira, você deve ter perdido o momento mais memético do debate dos candidatos a presidente ontem na TV Bandeirantes, a URSAL:

    É isso mesmo que você ouviu. Daciolo disse que Ciro é um dos autores de um plano para a formação da União das Repúblicas Socialistas da América Latina.

    Bom, Simón Bolívar já pensava em coisa parecida no começo do século XIX, mas, pra variar, o Cabo delirou. E, é claro, o maravilhoso time de memezeiros nacionais, sempre de plantão, não perdoou.

    Na internet brasileira, a URSAL é uma realidade.

    Pra começar, descubra o seu nome de cidadão URSALino:

    Depois, não que você vá precisar buscar nada fora da URSAL, mas é bom ter um passaporte para viajar e internacionalizar o socialismo.

    Adivinha quem é o mascote da URSAL?

    Um meme clássico:

    Também em vídeo…

    Os fãs de futebol também se animaram com a idéia:

    O internauta não se conforma, ele QUER QUE A URSAL SEJA REAL:

    As articulações já estão em andamento! Até Manuela está dentro desse sonho!

    Já tem até embaixador!

    O glorioso “bom dia grupo” não ficou de fora!

    Verdade seja dita, nós queremos MUITO a integração da América Latina

    Lula e Dilma lutaram muito para fortalecer o MERCOSUL, o BRICS e qualquer relação internacional que valorizasse os países em desenvolvimento, que quebrase os eixos da já batida dominação econômica dos Estados Unidos e Europa. Enquanto trabalhamos pela realização desse sonho, os memes podem rolar soltos.

    Você tem o seu preferido? Mande também pra gente!

  • É mais do que nunca necessário desobedecer os ricos e votar em quem Lula apoiar

    É mais do que nunca necessário desobedecer os ricos e votar em quem Lula apoiar

     

    Os ricos usam a injustiça pra impedir o voto em Lula.

    A justiça ficou cega e surda ao clamor do povo por Lula Livre.

    A injustiça contra lula é tão clara que só não vê quem não quer.

    Os poderosos querem nos prender no país da miséria e do desemprego, em que os pobres não tem vez.

    A voz do mercado, ventríloquo dos banqueiros e grandes empresários, quer tirar os restos dos direitos do povo.

    Fala em acabar com a aposentadoria, em destruir os direitos trabalhistas, em manter o Teto dos Gastos e em cortes dos recursos para educação e saúde.

    Deseja entregar nosso petróleo para as corporações transnacionais e subsidiar ruralistas e latifundiários com bilhões de dólares.

    Cada vez mais os pobres são expulsos da universidade, porque cortaram as políticas para eles  poderem estudar. As universidades públicas têm cada vez mais dificuldade para manter a qualidade, pois a política agora é cortar recursos para cobrar mensalidades e privatizar…

    Agora, nem dinheiro para pesquisa pode ter. Cortarão as bolsas da Capes para 2019.

    A desigualdade só cresce e a pobreza é cada vez mais presente em nosso dia a dia… As ruas estão cheias de pobres perambulando sem esperança em busca de comida. A dignidade foi para o ralo.

    Os cortes na saúde, previstos na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto, redundaram no aumento da mortalidade infantil, no retorno ameaçador de doenças que já tinham sido erradicadas no Brasil, como o sarampo, a poliomielite, a difteria e a rubéola, enquanto fecham as farmácias populares e piora o atendimento à população.

    Quem fez o golpe foi Bolsonaro, Meirelles e Alckmin e suas candidaturas representam a continuidade da política de Temer e do golpistas….

    Está em nossas mãos escolher entre manter e ampliar direitos ou perder de vez tudo que foi conquistado por gerações.

    É preciso, mais do que nunca, seguir o comando de Lula! Vamos mostrar que somos dignos do exemplo dele, e que não fugimos à luta.

    Veja mais informações sobre o aumento da mortalidade infantil e materna no Especial da Abrasco (Associação Brasleira de Saúde Coletiva) aqui

  • Juventude do PT em Mato Grosso faz moção em defesa da candidatura própria

    Juventude do PT em Mato Grosso faz moção em defesa da candidatura própria

    Moção em defesa da candidatura própria do PT em Mato Grosso
    O golpe liderado pelas forças reacionárias do país vem submetendo o povo brasileiro a um violento processo de empobrecimento e perdas de direitos. Desde a fraude do impeachment que tirou da presidência nossa companheira Dilma Rousseff, presidenta eleita e legítima do país, o governo golpista vem desmontando o Estado, dilapidando nossa soberania e destruindo todas as conquistas populares conseguidas através de lutas históricas e das políticas dos nossos governos.
    O golpe jurídico, parlamentar e midiático suspendeu nossa democracia, cassando direitos e garantias fundamentais e mergulhando o país num Estado de Exceção já conhecido pela população periférica, especialmente pela juventude negra, hoje materializado na perseguição infame e autoritária ao presidente Lula.
    A juventude brasileira é uma das principais vitimas desse golpe. Os golpistas interromperam um ciclo histórico de acesso a emprego, educação e a uma vida mais digna para as juventudes.
    Hoje voltamos aos recordes de desemprego entre os jovens; hoje as universidades fecham novamente as portas aos jovens trabalhadores, negros, indígenas; hoje voltam subempregos e precarização extrema da vida das juventudes na periferia. A geração de hoje e a da próxima década poderão estar submetidas a um sucateamento nunca antes visto da educação, da saúde e ao fim, na prática, da previdência.
    Aqueles que empenharam todas as suas forças para referendar o impeachment fraudulento da presidenta Dilma elegeram ali, conscientemente, o projeto criminoso derrotado nas urnas que hoje arrasa a vida dos brasileiros e das brasileiras.
    Em Mato Grosso assim como na conjuntura política nacional, aqueles que em 2016 foram entusiastas do golpe, não conseguem se aglutinar em somente uma candidatura. O que não significa na prática que todos esses setores pertencentes ao agronegócio genocida têm interesse direto na continuidade e consolidação da Ponte para o Retrocesso.
    Enquanto Pedro Taques (PSDB) foi o primeiro governador do Brasil a se posicionar favorável publicamente no decorrer do processo de impeachment da Presidenta Dilma, Wellington Fagundes (PR) foi um dos principais articuladores entre os parlamentares mato-grossenses na comissão do golpe, instaurada no Senado Federal. Posteriormente, ambos aplicaram na íntegra a cartilha do Imperialismo contra nossos direitos. Emenda Constitucional que congela os investimentos nas áreas sociais (tanto nacional, quanto estadualmente), contrarreforma trabalhista, lei da terceirização irrestrita, reforma do Ensino Médio e assim por diante.
    É notável a movimentação desses setores golpistas (que no fim das contas são todos farinha do mesmo saco) uma estratégia de inviabilizar o PT-MT eleitoralmente. Afinal, em nosso estado, cerca de ⅓ do eleitorado diz que vota no candidato a governador(a) que o Lula apontar.
    A juventude do PT em Mato Grosso considera inconcebível uma aliança com setor que aplicou o golpe nos direitos da juventude e de toda classe trabalhadora.
    Tal fato destruiria todo o esforço de reaproximação da nossa base social e política no estado, esvaziando a possibilidade de reaglutinação do campo popular em torno do PT, e saúda com muito entusiasmo militante as pré-candidaturas ao governo do estado da Professora Edna Sampaio e da Professora Enelinda Scala ao Senado, pois são pré-candidaturas percebidas como legitimas candidaturas das forças que enfrentaram o golpe e defendem a volta de Lula à presidência da República. Abrir mão disto em nome de uma aliança com setores que não tem compromisso algum com nossa defesa de Lula Livre e Lula Presidente significaria trocar a possibilidade de excepcional protagonismo pela condição de partido vazio de significado político, convertido em legenda palaciana por um bom tempo.
    A juventude do PT em Mato Grosso entende que qualquer aliança que não se enquadre com as apontadas no último PED (setores antiimperialisatas, anti-latifundiários, anti-monopolistas e radicalmente democráticas) nos diluiria numa coligação que em nada se comunica com nossa base social e que jamais terá como prioridade a defesa de Lula e a luta contra o golpe em suas mais profundas dimensões.
    A juventude do PT em Mato Grosso acredita que a vontade política da base do partido deve ser respeitada. Não compreendemos a insistência de setores do partido numa aliança que nos rebaixa politicamente no estado sem oferecer nenhum ganho político consistente ao PT, contraposta a uma pré-candidatura petista que defenda Lula Presidente como uma verdadeira saída política contra o golpe, tendo consequentemente reais chances de vitória. Não aceitamos qualquer tipo de veto ao exercício da liderança política por parte de jovens filiados e filiadas, compreendemos que a juventude petista tem autonomia política de ter posição.
    O Partido dos Trabalhadores não tem dono, pertence à sua militância e aos sonhos dos bravos e bravas trabalhadores e trabalhadoras que o constroem diariamente com a força de seus sonhos.
    Convocamos toda a juventude petista para seguir mobilizada e firme em defesa da candidatura própria do PT ao governo do estado, atualmente posta na pré-candidatura de Professora Edna Sampaio, para enfrentarmos no nosso estado as forças golpistas com seus diversos palanques e garantirmos aquilo que para nós é central: a defesa de Lula, do nosso projeto, para mudar, novamente, o Brasil e a vida da juventude mato-grossense.
    XXXXXXXXXXX
    Resolução do Congresso Extraordinário da JPT (ocorrido em junho, em Curitiba)
    1) Dois anos de golpe arremessaram o Brasil no caos social e ameaçam o presente e o futuro da juventude e dos trabalhadores.
    2) Lula é há mais de 100 dias é um preso político, numa prisão oriunda de um processo sem provas, organizado pela operação lava jato com a anuência do STF e as ameaças do exército. O mesmo acontece com nossos companheiros presos injustamente, José Dirceu, João Vaccari Neto e Delubio Soares, vítimas de processos fraudulentos, alimentados pela indústria da delação premiada.
    3) Essas prisões aprofundaram o Estado de Exceção no Brasil e se combinam com a política do governo golpista de Michel Temer. Ambos atendem diretamente aos interesses do capital financeiro internacional, do Imperialismo (principalmente dos EUA) que, frente a crise do capital para garantir a sobrevivência do sistema, desenvolve uma ofensiva contra todos os povos ao redor do globo.
    4) São estes mesmos interesses do capital financeiro que estão por trás dos bombardeios à Síria, do inaceitável massacre de crianças palestinas – e o impedimento ao retorno de seu povo.
    5) É o que está por trás da manutenção da miséria no continente africano, da ofensiva contra os direitos trabalhistas na Europa, da ofensiva estadunidense contra a China e Rússia e suas tensões com a Coréia do Norte, das tentativas de ingerência na Venezuela, com um bloqueio econômico, enfrentado bravamente pelo povo venezuelano que reelegeu Maduro recentemente, além da assembleia constituinte.
    6) É o que está por trás do golpe no Brasil. Um golpe parlamentar, jurídico, midiático, que retirou do governo a presidenta Dilma e o Partido dos Trabalhadores, mas foi muito além, avançando o desmonte da soberania nacional, a manutenção do caráter dependente da economia aprofundando, a precarização do trabalho e a desindustrialização, o ataque as liberdades democráticas e a retirada dos direitos da classe trabalhadora, que são objetivos estratégicos que unificam a coalizão golpista.
    7) Começou por reverter a lei do Pré Sal, importante conquista dos governos Lula e Dilma, cujos royalties estavam destinados à saúde e educação, para entregar o Petróleo brasileiro para as multinacionais e visa ainda atacar a soberania nacional com projetos de privatização da própria Petrobras, da Eletrobras e demais empresas públicas estratégicas.
    8) Acabou com a sequência de ampliação dos investimentos em saúde e educação nos anos de governos do PT para aprovar a emenda Constitucional 95 que congela os investimentos em áreas sociais, deixando estranguladas as universidades públicas, paralisando a expansão de universidades e escolas técnicas, diminuindo as verbas para o FIES e, mais recentemente, colocando fim ao programa Farmácia popular.
    9) Acabou com a valorização do salário mínimo. Aprovou uma reforma trabalhista que rasga direitos dos trabalhadores e com a queda no investimento social provocou a ampliação do desemprego que já chegou a casa dos 13%, que na juventude já alcança os 30%, enquanto 1 em cada 4 jovens está sem trabalhar e sem estudar, o que é demonstrado pela ampliação da evasão em escolas, os quase 200 mil jovens que deixaram as faculdades privadas, os 2 milhões a menos de candidatos no ENEM e a enorme e revoltante volta da fome e da miséria que vem assolando o país, colocando novamente no cenário social o trabalho infantil.
    10) A lista do pacote de maldades do governo golpista não termina por aí, ameaça reverter cada conquista da classe trabalhadora em décadas de luta.
    11) É da subserviência desse governo ao capital internacional que deriva a atual política de preços da Petrobras e a preparação de sua privatização, o que resultou em aumentos consecutivos do preço do combustível e do gás de cozinha, levando milhares de pessoas a cozinhar com lenha e gerando a mobilização dos caminhoneiros que desabasteceu o país e, agora, a dos petroleiros, que acertadamente exigem uma mudança dessa política.
    12) É importante salientar, que em meio a essa ofensiva o povo brasileiro busca resistir de diversas maneiras.
    13) Ainda em 2016 os estudantes secundaristas brasileiros protagonizaram o importante movimento de ocupação das escolas. Estudantes universitários realizam constantemente greves e manifestações, como recentemente na UNB e na UFMT.
    14) Os trabalhadores, organizados por seus sindicatos, a CUT e demais centrais, realizaram a maior greve geral da história desse país – com apoio enfático da juventude – que conseguiu impedir a aprovação da reforma da previdência e dividir os golpistas.
    15) Vem dessa resistência do povo brasileiro a necessidade deles de prender Lula e perseguir o PT e seus dirigentes históricos.
    16) Afinal, passados dois anos, liderando a resistência popular contra o golpe e suas consequências, o PT voltou a ter a preferência de 20%, enquanto Lula chega aos 40% e pode vencer as eleições no primeiro turno. Nesse processo milhares de jovens participaram das manifestações, compareceram às caravanas de Lula pelo país e diariamente dezenas de jovens se filiam ao Partido dos trabalhadores.
    17) A Juventude do PT tem uma enorme responsabilidade pela frente. Nascido da força da juventude sindical, estudantil, militante rural e das comunidades eclesiais de base, o PT ainda se depara hoje proporcionalmente com níveis muito menores de filiados jovens, fruto não apenas do envelhecimento da população, como também da dificuldade objetiva de absorver as demandas e as organizações de juventude atuais.  Nós temos a obrigação de organizar amplamente essa juventude que se dirige ao PT e com ela, ajudar os jovens brasileiros a se ligar às lutas da classe trabalhadora para resistir e virar esse jogo!
    18) Nesse caminho não podemos repetir erros do passado. A situação exige reafirmar a candidatura de Lula. Não há plano B. Eleição sem Lula é fraude!
    19) Lula é o único que pode derrotar a coalizão golpista e todos os seus representantes e as falsas saídas que representam.
    20) A intervenção militar não é solução como bradam grupos de extrema direita ou pessoas manipuladas. A ditadura militar perseguiu trabalhadores, prendeu, torturou e matou. Dilapidou o patrimônio nacional, arrancou direitos e precisou ser vencida com o suor e sangue de milhares de militantes que dedicaram suas vidas à democracia em meio a um processo que resultou na criação do próprio PT e da CUT.
    21) O fracasso da intervenção militar no Rio, com prisões ilegais, ataque as liberdades democráticas, a incapacidade de solucionar a execução de Marielle (Mais de três meses depois!) são outra expressão disso. É preciso, aliás, por um fim nessa intervenção e impedir a constante utilização do exército como meio de repressão do povo, como se viu novamente na greve dos caminhoneiros.
    22) A única solução para a crise do país passa por Fora Temer e pela realização de eleições livre e democráticas, com Lula Livre e candidato, para que o povo possa escolher quem deseja.
    23) Nessas eleições buscaremos eleger os candidatos do PT para assembleias, câmara e senado, além dos governos do Estado. Mas acima de tudo vamos eleger Lula pois ele é o único capaz de impulsionar um programa e uma estratégia de transformações políticas sociais e econômicas profundas no país, em favor da classe trabalhadora. Para isso é necessário revogar as medidas do golpe através da convocação de uma Assembleia Constituinte Soberana (pois com um congresso com as atuais regras não dá), como afirma a resolução do 6° Congresso do PT e como afirmou Lula no histórico discurso de São Bernardo do Campo: “A prioridade é garantir a que este país volte a ter cidadania. Não vão vender a Petrobras! Vamos fazer uma Constituinte! Vamos revogar a lei do Petróleo que eles tão fazendo!” (Lula)
    24) De fato é preciso revogar a lei do Petróleo, recuperar a Petrobras e outras empresas privatizadas a preço de banana, voltar a financiar a saúde e a educação com o Pré Sal.
    25) É preciso combater o genocídio e o encarceramento da juventude. Este genocídio que aflige a juventude negra brasileira tem como base o racismo estrutural que é marca da nossa sociedade. Ele se alimenta da vulnerabilidade extrema na qual se encontram nossos jovens. Para enfrentar essa situação é preciso ter a juventude negra como centro das políticas públicas dos governos petistas, especialmente na Educação, e construindo perspectivas de bem viver para essa população. Precisamos ainda, apresentar um projeto alternativo de segurança pública que passe por desmilitarizar a polícia militar e mude a política punitiva de hiperencarceramento que lota nossos presídios com jovens.
    26) É preciso legalizar o aborto, cuja proibição mata mulheres todos os dias.
    27) É preciso revogar a emenda constitucional 95, voltar a investir em educação, expandir universidades e escolas técnicas, aprofundar o debate sobre federalizar o ensino médio como prometeu Lula, combatendo as falsas soluções da militarização de escolas civis ou de terceirização de escolas públicas.
    28) É preciso colocar um freio no obscurantismo crescente, acabar com os projetos de escola sem partido, enfrentar o machismo e a LGBTFobia crescentes.
    29) É preciso revogar a reforma trabalhista, recuperar direitos dos trabalhadores e empregos para o povo brasileiro.
    30) É necessário um programa de reformas democráticas e populares capazes de superar este modelo econômico conservador e neoliberal em curso no país. E garantir um desenvolvimento com soberania nacional, democracia e garantia dos direitos para a classe trabalhadora, com a reforma agrária, urbana, a reforma tributária progressiva, reforma política, do sistema judiciário (estabelecendo controle social) e democratização da mídia.
    31) Para isso é necessária uma política de alianças com os movimentos sociais e com setores que aglutinem quem partilhe de uma perspectiva anti-imperialista, anti-monopolista, anti-latifundiária e radicalmente democráticas. O PT não deve se aliar com os setores golpistas que são os responsáveis por colocar o país na condição de exceção democrática e pelos retrocessos que afligem a classe trabalhadora.
    32) Essa conjuntura coloca a necessidade de reafirmar o nosso projeto político e nossa identidade partidária. Por isso a JPT defende a centralidade em lançar e fortalecer candidaturas próprias ou a aliança eleitoral que defenda a liberdade e eleição presidencial de Lula. Repudiamos movimentações que busquem abrir mão de nossas candidaturas por acordo que não contribuem para a disputa programática tampouco para os resultados eleitorais e a defesa da candidatura do Lula.
    33) Para garantir Lula Livre, Lula presidente e voltarmos a garantir um futuro para a juventude e os trabalhadores brasileiros temos uma enorme luta pela frente. Temos o desafio de transformar uma luta que até agora foi de milhares numa luta de milhões de homens e mulheres. Precisamos ter firmeza e ousadia!
    34) Buscando enfrentar esse desafio a JPT resolve:
    Organização e lutas
    35) Construir uma grande campanha de filiação para apresentar a militância partidária às jovens e aos jovens dispostos a enfrentar o neoliberalismo e o desmonte de direitos.
    36) Incentivar a organização de atividades de recepção para jovens filiados, principalmente os recentes filiados online.
    37) Organizar e impulsionar núcleos de jovens petistas em bairros, faculdades, escolas e locais de trabalho!
    38) Apresentar a unidade na ação para aprofundar relações entre a JPT e a juventude dos movimentos sociais ou que tem referência no PT e Lula, discutindo os métodos adequados para aprofundar tais ações.
    39) Criar uma plataforma que unifique as candidaturas jovens do PT para contribuir com as campanhas. Deste modo, saudamos as pré-candidaturas da companheira Ana Carolina a Deputada Estadual e do companheiro Adriano Plácido a Deputado Federal, bem como a de qualquer outro jovem que venha disponibilizar seu nome.
    40) Organizar uma campanha de auto financiamento da JPT e manter a defesa de 5% do fundo partidário para a juventude.
    41) Orientar o acompanhamento sistemático da frente Brasil Popular em todos os níveis.
    42) Promover intercâmbios de experiencias com os movimentos sociais e sindicais sobre as diferentes táticas de luta.
    43) Organizar a parceria com a mídia alternativa e popular.
    44) Buscar organizar que todas as candidaturas majoritárias do PT tenham uma coordenação de campanha de juventude.
    45) Organização a jornada de formação da juventude do PT, junto da secretaria nacional de formação.
    46) Buscar organizar os jovens petistas do movimento sindical, em especial da CUT.
    47) Orientar a impulsão e ação de comitês Lula Livre, Lula presidente por todo o país
    48) Organizar uma grande Marcha da Juventude à Brasília no dia 15 de agosto para registrar a candidatura de Lula como candidato a presidente do país.
    49) Organizar uma campanha permanente pela Liberdade dos nossos presos políticos, Lula, José Dirceu, Vaccari e Delubio.
    50) Organizar, enquanto Lula estiver preso, em todo dia 13 de cada mês um dia nacional de mobilização da JPT, com orientação para que secretarias estaduais, municipais, núcleos da JPT organizem panfletagens e manifestações (com panfleto próprio da JPT a ser produzido pela executiva nacional da JPT)
    51) Garantir a realização do 4° congresso da juventude do PT no primeiro semestre de 2019 com etapas municipais, estaduais e nacional, propiciando discussão e participação democrática com a eleição de delegados na base garantindo ampla mobilização, a legitimidade e representatividade na renovação das instâncias da direção da JPT, cujo cronograma e regimento será divulgado até dezembro de 2018.
  • Governos de Alckmin em SP tiveram dez homens para cada 0,94 mulher no 1º escalão

    Governos de Alckmin em SP tiveram dez homens para cada 0,94 mulher no 1º escalão

    As mulheres representam 8,6% das pessoas que ocuparam cargo de primeiro escalão durante os mandatos do ex-governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin. O, número, embora acanhado, é superior ao de Michel Temer (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, à frente do Palácio Planalto, têm ou tiveram em seu primeiro escalão 5% e 2,04% de mulheres, respectivamente.

    Já o recorde histórico de representação feminina no alto comando do governo federal se deu com a presidenta Dilma Rousseff (PT), com 16,1% do ministeriado ocupado por mulheres. O segundo lugar é ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 10,47%

    O pré-candidato tucano afirmou nesta quinta-feira (26) que, se for eleito, terá “o máximo possível” de mulheres em seu gabinete ministerial. Proferiu a declaração ladeado por lideranças – todos homens – do chamado “Centrão”, partidos que vão do PR de Valdemar Costa Neto ao SD de Paulinho da Força, que estavam ali para manifestar apoio à sua pré-candidatura.

    Bom, qualquer que seja o significado para o tucano de “o máximo possível”, não deve ser muito. Não se for levado em consideração o número de mulheres que comandaram secretarias de Estado enquanto Alckmin esteve à frente de São Paulo. Ele foi governador em dois períodos: de 6 de março de 2001 a 31 de dezembro de 2006 e de 1º de janeiro de 2011 a 6 de abril de 2018. Em nenhuma das duas vezes, em nenhuma oportunidade ou por qualquer período de tempo, as mulheres chegaram a representar ao menos 10% de seus secretários.

    Em seu primeiro governo, Alckmin era vice de Mário Covas (PSDB), que deixou o cargo por problemas de saúde no início de 2001. O atual presidenciável, então, herdou um secretariado composto por 21 pastas, sendo nada menos do que 20 delas ocupadas por homens.

    Alckmin promoveu uma reforma no secretariado em dezembro de 2002, depois que foi eleito para o governo pela primeira vez. Trocou dois terços do primeiro escalão, como informou, à época, o jornal Folha de S.Paulo. A partir daí, seu governo passou a ter duas secretárias e 19 secretários. Com esta marca, o percentual de mulheres no governo chegou ao recorde do tucano: 9,5% do total. As pastas assumidas pelas mulheres foram, curiosamente, as de menor dotação orçamentária: a da Cultura (Cláudia Costin) e a da Assistência e Desenvolvimento Social (Maria Helena Guimarães de Castro).

    Já na segunda vez que o pré-candidato comandou o Estado, herdou um secretariado, em janeiro de 2011, vindo do governo anterior, de José Serra (PSDB), formado por 26 pastas, das quais duas eram ocupadas por mulheres. A principal reforma que fez na equipe foi em 2016, conforme informou a revista Veja. Extinguiu algumas pastas, criou outras, mas o número total foi mantido, assim como o de mulheres ocupando esses cargos. Continuaram sendo duas mulheres e 24 homens no primeiro escalão, ou 7,69% do total.


    As mulheres nos últimos governos federais

    Extraindo, então, a média dos dois períodos em que Geraldo Alckmin esteve à frente do governo de São Paulo, constata-se que, de cada 10 membros do primeiro escalão do tucano, 0,94 era mulher. Se é este “o máximo possível” do tucano, ele é maior ou menor do que as dos ocupantes do Palácio do Planalto nos últimos 35 anos? A Resposta: é menor do que as médias de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e maior do que a de Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer.

    Este último, que tenta governar o país desde que foi alçado ao posto de presidente em 2016, teve 60 ministros até a publicação desta reportagem, dos quais apenas três são mulheres, ou 5% do total.

    Antes dele, a presidenta Dilma Rousseff, que comandou o Brasil de 2011 a 2016, teve um total de 118 ministros. Deste total, 19 eram mulheres, ou 16,1%. Trata-se do recorde absoluto da história brasileira de representação feminina no primeiro escalão do governo federal.

    E quem está em segundo lugar no ranking de governos federais da história do Brasil com mais mulheres no primeiro escalão? Exatamente o mandatário anterior a Rousseff: Lula, também pré-candidato nas eleições deste ano. O ex-presidente, que governou o país de 2003 a 2009, teve 105 ministros. Deles, 11 eram mulheres, ou 10,47% do total. Ou seja: Lula é o presidente do sexo masculino da história do Brasil que mais mulheres colocou em seu primeiro escalão.

    Por fim, na lanterna do ranking, vem o tucano Fernando Henrique Cardoso, que ocupou o Palácio do Planalto entre os anos de 1995 a 2002. Ele teve 98 ministros. Quantas mulheres? Duas, ou 2,04% do total

  • A economia não cresce, mas os preços…

    A economia não cresce, mas os preços…

    O produto da terra […] é dividido entre três classes da comunidade: o proprietário da terra,
    o dono do capital necessário para o seu cultivo e
    os trabalhadores que entram com o trabalho para o cultivo da terra.
    O principal problema da Economia Política é determinar as leis que regem esta distribuição.
    David Ricardo (1817)

     

    A economia vem patinando há anos. Reparemos na figura abaixo que é a impressão da tela “Sala de Imprensa” do IBGE, acessada na noite desse domingo 22/07/2018. Não há notícias boas vindas da economia: serviços caem, varejo cai, indústria cai, previsão de safra cai.

     

    E como anda a inflação?

    Nessa gestão desastrada da economia brasileiro, o governo do MDB e do PSDB apontava o sucesso no combate à inflação. Agora nem isso. E por ações do próprio governo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve altas de 1,11% em junho e 0,64 em julho. Vamos ver o quanto essas altas estão pesando nos nossos bolsos?

    Transportes

    A inflação não atinge todas as pessoas de modo igual. Se, por exemplo, você mora numa pequena cidade, não usa carro e nem transporte público, as últimas altas de preços do grupo Transportes do IPCA-15, que foram 1,95% em junho e 0,79% em julho, não devem estar complicando seu orçamento.

    21/07/2017- Brasília- DF, Brasil- Postos de combustíveis ajustam os preços e repassam para o consumidor o aumento da alíquota do PIS e Cofins pelo litro da gasolina
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Se, por outro lado, você anda de veículo próprio deve estar sentindo que os preços dos combustíveis dos veículos subiram 28,49%, nos últimos 12 meses até julho de 2018. Quase 30% de aumento em um ano! Nunca é demais lembrar quem são os responsáveis por essa alta: os preços dos combustíveis são determinados pela Petrobras e esse aumento foi determinado pelo grupo que está hoje no poder comandado por PSDB e MDB.

    Habitação

    No grupo habitação, as notícias são piores. Todos temos que morar, essas altas atingem todos nós. Afetam, porém, com mais intensidade as famílias de renda mais baixa pois gastam aqui grande parte de seu salário.

    Pois bem, o grupo Habitação subiu 1,74% em junho e 1,99 em julho. E quem são os vilões? A energia elétrica subiu 18,91% e os combustíveis domésticos (essencialmente gás de cozinha) subiram 15,07%, de agosto de 2017 até julho de 2018. Sabemos que esses preços também são determinados pelo governo federal comandado por Temer e seus aliados.

    Alimentação e Bebidas

    Vejam que interessante que é o comportamento dos preços nesse grupo Alimentação e Bebidas: os preços subiram 1,57% em junho e 0,61% em julho, no entanto, subiram apenas 1, 09% nos últimos 12 meses. Sabe a razão dessa alta bem menor? Os preços dos alimentos não são determinados nem pelo governo e nem por um monopólio. São preços que, em grande medida, variam com a oferta e a procura.

    Por exemplo, a greve dos caminhoneiros bagunçou o abastecimento dos alimentos e bebidas no país inteiro. Houve, então, uma forte alta. Mas quando tudo volta ao normal, os preços também voltam. Às vezes uma safra ruim (lembram-se do feijão há alguns meses?) faz o preço explodir. Quando a safra se regulariza o preço volta ao habitual.

    Conclusão

    Os grupos Alimentação e Bebidas, Transportes e Habitação foram os responsáveis por 95% do índice de inflação de julho, medida pelo IPCA-15. Se o governo federal não tivesse subido a energia elétrica, os combustíveis para veículos e o gás de cozinha, a vida, especialmente de quem ganha menos, estaria um pouco melhor.

    Se o emprego estivesse aumentando ainda haveria a possibilidade de aumentos de salários para contrabalançar a inflação. Acontece que, depois da “reforma” trabalhista, só salários mais baixos, insegurança, incerteza e instabilidade estão no horizonte dos trabalhadores brasileiros. Ainda bem que teremos eleições daqui a 75 dias, não é?

     

    Nota

    1 O documento abaixo é a publicação completa do IBGE do IPCA-15 de Julho de 2018

    [aesop_document type=”pdf” src=”https://jornalistaslivres.org/wp-content/uploads/2018/07/ipca_15_2018_jul.pdf”]

  • Não temos tempo a perder

    Não temos tempo a perder

    A notícia de que o tempo de TV de Bolsonaro será menor até mesmo de que o tempo que Enéias dispunha nas eleições de 1989 é interessante, e me levou a fazer uma breve reflexão.

    Com esses 8 segundos, Bolsonaro conseguirá dizer apenas “meu nome é Bozo”.


    Isso até parece engraçado, e certamente renderá material para vários memes e piadas.


    Mas ele dizer isso já é o bastante, e eleição é coisa séria.


    É o nosso futuro, é o futuro de todo um país que está em jogo.


    Então antes de rir da piada devemos levar em consideração que a base eleitoral de Bolsonaro está sendo construída há anos, fortemente alicerçada nas redes sociais.

    Ou seja, que ele não dependerá essencialmente da TV para fortalecer a musculatura de sua campanha eleitoral.

    Sua campanha tem bastante capilaridade, é horizontal na estrutura, é vertical no discurso e tem grande homogeneidade e simplicidade ideológica.

    Bolsonaro fala aquilo que parte do povão gosta e quer ouvir.

    Seu discurso tosco e violento dialoga com parte da massa, com uma parcela da população que está preocupada apenas em chegar em casa sem ser assaltada, sem ter o celular roubado ou a filha violentada.

    Uma parcela da população que é amedrontada diuturnamente por programas policialescos de TV, pela criminalidade informal e pela bandidagem oficial, aquela que usa farda, anda de viatura e a oprime nas favelas e periferias por todo o Brasil.

    Não que Bolsonaro apresente proposta sobre esses ou quaisquer outros temas nacionais, muito pelo contrário.

    Bolsonaro finge que apresenta propostas factíveis, só que ele finge muito bem.

    Usando de um simulacro de discurso tão rústico quanto objetivo, Bolsonaro fala o que quer para quem quer, enquanto a esquerda se preocupa com a problematização de pautas distantes da realidade imediata e objetiva da população.

    Como as pautas identitárias, apenas para dar um exemplo.

    Como a preocupação em escrever discursos tendo o cuidado de substituir vogais por @ ou x, ou forçadamente se referir a seus ouvintes como “TODOS e TODAS”.

    Esse tipo de discurso agrada alguns segmentos da população, recortes de classe de um todo, mas nem de longe alcança o todo e o que é pior, esse discurso não deseja agradar o todo.

    Esse discurso intencionalmente passa bem longe do todo.

    Só que o povo mesmo não está preocupado com tais pautas.

    Não agora.

    O povo mesmo, o povão da periferia, está preocupado com a violência que bate à sua porta, direta ou indiretamente, violência agravada com o golpe e com a crise que o maldito golpe trouxe em seu bojo.

    E Bolsonaro, espertamente, explora o medo dessa violência, prometendo combater fogo usando gasolina.

    Os 8 segundos que Bolsonaro terá na TV não serão decisivos para sua campanha, mas o ajudarão a aumentar o estrago que ele faz há muito tempo nas redes sociais.

    E nós sabemos que as eleições não serão decididas na TV.

    As eleições 2018 serão decididas através de uma fortíssima disputa pelo protagonismo das narrativas , majoritariamente feitas nas redes sociais.

    Não será chamando a criatura Bolsonaro de machista, nem seus eleitores declarados de fascistas, que venceremos essa disputa, nem tampouco conquistaremos seus corações e mentes agredindo-os.

    Não será também escrevendo “menin@s” ou “meninxs” em nossos textos, reforçando o quanto queremos parecer diferentes, que dialogaremos com esses eleitores.

    Muito pelo contrário, isso nos isola ainda mais, aumentando o abismo ideológico que existe entre parte desse eleitorado e nós mesmos.

    Precisamos construir pontes, e não uma maneira alternativa de ressignificação como pessoas, justamente no meio de uma disputa eleitoral que já se apresenta das mais fratricidas da história.

    Eleição é coisa séria, e é o nosso futuro que está em jogo.

    O tempo urge, e Bolsonaro ruge.

    Nos 8 segundos que terá na TV ou na eternidade da qual dispõe nas redes sociais.

    Portanto, não temos tempos a perder.

    8 segundos já é tempo demais, a essa altura do golpe, para se desperdiçar.