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  • Um prêmio para a administração da Petrobras

    Um prêmio para a administração da Petrobras

    Imaginemos um país. Poderíamos chamá-lo de Golpelândia ou New Liberalia. O nome não importa, mas fiquemos com o primeiro. O fato é que Golpelândia é um grande produtor de laranjas, tem muitas fábricas de suco de laranja, aptas a suprir quase toda demanda dos Golpeados (nome dado aos habitantes de Golpelândia). Mas, eis que os Golpistas (nome dado à elite governante de Golpelândia) tomaram uma decisão esdrúxula: resolveram exportar laranjas, diminuir a produção de suco nas suas fábricas e importar suco de laranja do exterior.

    Espere um pouco! Temos laranjas, temos fábricas de suco de laranja e resolvemos vender laranjas para outros países para importar suco, deixando nossas fábricas ociosas? Sim, isso mesmo.

    Nossa salvação é que o suco importado é mais caro e perderá a concorrência para o suco produzido aqui, certo? Errado! Os Golpistas resolveram que o preço de suco de laranja vendido aqui deve ser igual ao preço internacional.

    Aí a porca torceu o rabo. Uma parte dos consumidores se rebelou e os Golpistas resolveram acalmar os Golpeados irritados: vão usar dinheiro público para subsidiar o suco preparado com nossas laranjas, vendidas ao exterior, transformadas em suco no exterior (enquanto nossas fábricas usam só parte de sua capacidade de produção), importadas por nosso país e vendidas ao preço internacional. O prêmio da revista “vEXAME” de administradores do ano vai para essa turma.

    Agora sério. Veja esse manifesto de professores de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O que descrevem é exatamente a mesma historinha inventada sobre a laranja, só que relativa a produtos que influenciam todas as cadeias de produção de bens no país: combustíveis.

    Subsídios para o Diesel Importado?

    Recentemente, o conselho de administração da Petrobras, negligenciando os efeitos danosos da volatilidade no preço do petróleo para a atividade econômica, decidiu manter os preços dos combustíveis alinhados com os preços dos derivados no mercado internacional, independentemente dos custos de produção da companhia. Com essa política, a empresa passou a repassar os riscos econômicos da volatilidade dos preços para os consumidores com o objetivo de aumentar os dividendos de seus acionistas. A crise provocada pela reação dos caminhoneiros a essa política é fruto desse grave equívoco.

    Para superar essa crise, é indispensável rever essa política. No entanto, o governo decidiu preservá-la, propondo um subsídio para o diesel com reajustes mensais no seu preço. O governo estima que essas medidas custarão R$ 13 bilhões aos cofres públicos até o final do ano, dos quais mais de R$ 3 bilhões serão gastos para subsidiar o diesel importado O ministro Guardia justificou essa medida econômica heterodoxa como necessária para preservar a competitividade do diesel importado.

    O Brasil importou 25,4 milhões de barris de gasolina e 82,2 milhões de barris de diesel no ano passado, porém exportou 328,2 milhões de barris de petróleo bruto. Na prática, esse petróleo foi refinado no exterior para atender o mercado doméstico, deixando nossas refinarias ociosas (31,9%) em março de 2018. Nesse processo, os brasileiros pagaram os custos da ociosidade das refinarias da Petrobras e aproximadamente US$ 730 milhões anuais pelo refino de seu óleo no exterior. Não é racional que o Brasil subsidie diesel importado para absorver a capacidade ociosa de concorrentes comerciais.

    A Petrobras foi criada para garantir o suprimento doméstico de combustíveis com preços racionais. Não é razoável que o presidente da Petrobras declare que o petróleo produzido no Brasil é rentável a US$ 35 dólares/barril e proponha ofertá-lo aos brasileiros a US$ 70/barril.

    Professores do Instituto de Economia da UFRJ:
    Adilson de Oliveira
    Ary Barradas
    Carlos Frederico Leão Rocha
    David Kupfer
    Denise Lobato Gentil
    Eduardo Costa Pinto
    Fernando Carlos
    Isabela Nogueira
    João Saboia
    João Sicsu
    José Eduardo Cassiolato
    José Luís Fiori
    Karla Inez Leitão Lundgren
    Lena Lavinas
    Lucia Kubrusly
    Luiz Carlos Prado
    Luiz Martins
    Marcelo Gerson Pessoa de Matos
    René Carvalho
    Ronaldo Bicalho
    Victor Prochnik

  • Pai, caminhoneiro, herói!

    Pai, caminhoneiro, herói!

    Por Stéfanni Meneguesso Mota, especial para os Jornalistas Livres

     

    Era 1995, uma operária metalúrgica e um caminhoneiro começavam uma família, em uma casa de dois cômodos e um banheiro na periferia da Grande São Paulo. Ali começava a história da Stéfanni, esta mesma que agora, como uma jornalista formada, escreve para vcês para contar como foi ser criada pela potência de uma sindicalista e o carinho de um caminhoneiro dentro de uma boleia.

    Esta é com meu pai e irmã no trancamento na Anchieta, no domingo, 27/5

    É domingo à noite, dia 27 de maio, 9 dias após o início da paralisação dos caminhoneiros contra o aumento abusivo do combustível, sobretudo do diesel. Pego uma carona para me encontrar com meu pai, no km 23 da Rodovia Anchieta.  Uma fila de caminhões no acostamento, os grevistas fizeram fogueiras para segurar o frio. “Comprei umas pizzas aqui, quem quiser é só chegar” grita um deles, provavelmente um dos caminhoneiros de São Bernardo do Campo, cidade de muitas montadoras e transportadoras.

    Travar a Rodovia na cidade em que se mora e trabalha é difícil. Cortar o transporte de combustível mexe diretamente na economia e vida cotidiana do povo, mas também dificulta a mobilidade do próprio movimento, que se segura na coletividade. Quem pode traz pão com manteiga, água, comida. “Seu padrinho conseguiu um ônibus pra levar o pessoal pra ir usar um banheiro, tomar um banho”, meu pai me conta ao me ver chegar.

    Olhei para os lados e num breu não vi patrões ou empresários. Vi homens, trabalhadores em uma das profissões mais insalubres de que tenho conhecimento cruzando os braços em uma greve tão legítima quanto qualquer outra. Veio em minha cabeça um filme do que levou aqueles homens àquele momento, um roteiro que se confunde com a história de meu próprio pai.

    Claudio começou a dirigir muito cedo. Ainda menor de idade, aprendeu o ofício com seu próprio pai e outros caminhoneiros amigos. Na raça. Aos 17 anos foi emancipado, depois que meu avô sofreu um acidente. Passou a ser responsável pelo sustento dos pais e três irmãos mais novos. Quando nasci, a casa tinha um único fogão portátil de duas bocas, que meu pai levava com ele para cozinhar na estrada, nas longas viagens levando carros para a Argentina.

    O frete pequeno não permitia comer na estrada. Minha mãe, muito guerreira, comia na fábrica e eu comia na creche. Na volta pra casa, sobrava saudade, mas o que trazia no bolso não pagava as contas. Nos anos de governo progressista, meu pai passou a transportar carros em território nacional, o frete melhorou, mas não houve rompimento com a rotina insalubre. Além do óleo diesel, o pedágio e os gastos com manutenção também aumentaram, as estradas continuaram péssimas e perigosas.

    Para fechar com saldo positivo no fim do mês, continuava necessário rodar por dias a fio sem dormir. Por falar nisso, você consegue pensar em outra profissão que obrigue o trabalhador a se drogar para ficar acordado e produzir à exaustão?

    Ninguém me contou, eu vi e vivi tudo isso em 23 anos acompanhando meu pai em suas viagens nos fins de semana, enquanto minha mãe fazia hora extra na fábrica. Depois da escola, eu ia para a casa da minha avó que cuidava de mim até minha mãe chegar, então ele me ligava: “Alô, o pai pegou carga! Quer ir comigo ou ficar na Vó?”. Daí era uma listinha de tarefas que eu conhecia bem: ligar para a minha mãe e avisar, pedir a minha avó que me levasse em casa para fazer uma malinha com roupas para o fim de semana, esperar pelo meu pai que chegava lá pelas 21h.

    Era pegar a carga na sexta, para rodar centenas de quilômetros parando só para descarregar. Passávamos a noite acordados, ao som de música sertaneja, Elvis Presley e Balão Mágico. “Filha, separa 10 reais”, e eu sabia que estávamos chegando a outro pedágio. Sempre que tinha sede, era eu quem lhe dava água. Eu tinha 7 anos e era tratada por ele com muito carinho e respeito. Tínhamos longas conversas na noite escura da rodovia, o assunto não acabava nunca. Garça, Pompéia, Marília, Presidente Prudente, Osvaldo Cruz, Dracena…

    Sempre que o caminhão parava para descarregar, eu separava as notas e levava as chaves dos carros, pulava do caminhão e pedia insistentemente para ser seu chapa. Então ele me deixava dobrar e guardar as cintas que amarravam os carros à carreta. Quando não fazia hora extra, minha mãe nos acompanhava e a viagem era melhor.

    À dir. está o meu pai, numa greve em S.Bernardo; vê-se que ele tem uma marca de bala de borracha nas costas

    Lembro que um dia antes de ir pra escola minha mãe me chamou. “Tá tudo bem, mas seu pai sofreu um acidente.” Durante a aula, eu não conseguia parar de pensar no que poderia ter acontecido. À noite ele chegou em casa. Só tinha machucado a mão, mas os custos para consertar o caminhão tombado sairiam do bolso dele. Foram meses de aperto. Também me lembro de estar na casa da minha avó, quando meu pai chegou em casa sem camisa, com um machucado grande nas costas. “Isso é tiro de borracha mãe, não é nada”, mas era alguma coisa sim. Meu pai tem marcada na pele a prova de que a polícia nem sempre foi pacífica com caminhoneiros grevistas.

    Em 2018, meu pai completa 34 anos de estrada, rodando sobre 5 eixos que custam caro por um frete que só consigo chamar de injusto, mesmo sendo um dos melhores do seguimento. Trabalhando por noites a fio, meu pai não concluiu o ensino médio, não esteve presente em todas as fases de minha vida e perdeu boa parte do crescimento de minha irmã mais nova. Mas rodou da Bahia até São Paulo sem parar, para estar presente no dia 4 de dezembro de 2017, o dia da apresentação do meu trabalho de conclusão de curso. Aquela foi a primeira vez que meu pai pisou numa faculdade e foi para ver sua filha conquistar o primeiro diploma universitário da família. Costumo dizer que, colocando em números eu fiz 30% do esforço, todo o resto foi trabalho duro dos meus pais.

    Por tudo isso, mesmo tendo uma posição político-ideológica que me impede de levantar algumas das bandeiras daqueles caminhoneiros, tenho por eles um profundo respeito. Nutro uma admiração enorme por estes homens e mulheres que, sem um sindicato organizado para defender seus direitos, organizaram uma série de paralisações e trancamentos, usando a força da comunicação de motorista para motorista. A luta dos caminhoneiros está longe de acabar, pois é grande, é importante e é solitária. Não é só pela redução do preço do diesel, mas é também por mais segurança, postos de parada, direitos trabalhistas e condições para cumprir a lei. A luta é minha e de cada filha de caminhoneiro, para que possamos saber que nossos pais voltarão para casa e nos verão crescer, estarão lá nos nossos primeiros passos, aniversários e diplomas também.

     

    Leia mais informações sobre a greve dos caminhoneiros no link

     

     

  • A paralisação dos caminhoneiros e a dessintonia entre as esquerdas e suas direções

    A paralisação dos caminhoneiros e a dessintonia entre as esquerdas e suas direções

    A atual mobilização dos caminhoneiros relembra, em parte, os impasses e desafios que a esquerda brasileira enfrentou durante as jornadas de junho. Apesar das várias diferenças entre os dois processos políticos, ambos tiveram, como elemento comum, algum nível de adesão espontânea e disputas de seus sentidos, pela esquerda e pela direita.

    Nas jornadas de junho, no intervalo entre 02 e 20 de junho, as direções majoritárias das esquerdas negligenciaram os acontecimentos, bem como a possibilidade de dirigi-lo politicamente. Consequentemente, as direitas ressignificaram os atos e transformaram o dia 20 em um grande ato de direita, mesmo tendo as esquerdas comparecido ao fatídico dia.

    Agora, na paralisação dos caminhoneiros, as direções foram precisas: a Frente Brasil Popular, as centrais sindicais e os partidos de esquerda declararam apoio ao movimento, e desde o início o politizaram – o problema central estaria na tentativa de privatização e sucateamento da Petrobras, bem como na política de preços de Temer, que atrela reajuste automático dos combustíveis quando da alta do dólar e do petróleo, e não nos impostos.

    Por outro lado, sua base social não as seguiu: foram dias de intermináveis discussões sobre se estaríamos perante uma greve ou locaute, frequentemente pautadas no senso comum e sem nenhuma implicação prática. É como se a esquerda renunciasse a disputar hegemonia – os valores e sentidos comuns que orientam a sociedade – e a luta política; é como se aguardasse a sublevação ideal, existente apenas em nossos cérebros e desvaneios.

    A marxista Rosa Luxemburgo dizia, há um século, que as grandes transformações derivam de explosões populares autônomas, pois apenas elas têm o condão de mobilizar grandes massas. Ao surgir de demandas reais, concretas, econômicas, de sobrevivência, elas arrastam multidões. Mas, por outro lado, é nesse processo de luta que é possível politizar e fazer com que uma reivindicação pontual se transforme em estrutural. Somente lutando e buscando uma direção política é possível politizar-se e, ao mesmo tempo, alterar profundamente a realidade.

    Por enquanto, desperdiçamos as duas últimas mobilizações de massas no Brasil. Não que a paralisação atual  tenha levado milhares às ruas, mas ela irradiou-se pelo país e por toda sua composição social. De imediato, nos resta recuperar a palavra de ordem “O Petróleo é nosso”, nos solidarizarmos com os caminhoneiros e, assim, preparar as condições objetivas para que a greve dos petroleiros transforme-se em greve dos brasileiros em luta pela soberania nacional.

    Porém, a médio prazo, a dessintonia entre direção e base precisa ser superada. É necessário aprofundar a relação orgânica entre a base social e suas entidades representativas, a formação política, a capacidade de agir, em bloco, diante de qualquer mudança de conjuntura. Ou seja, quem se pretende de esquerda – enxerga-se no mundo e quer transformá-lo – tem de reconhecer que não apenas as nossas direções e representantes, mas todos e todas nós ainda estamos aquém do que nos exige o momento histórico do país.

    Por Daniel Araújo Valença, professor do curso de Direito da UFERSA

  • O Jornal Nacional ainda engana alguém?

    O Jornal Nacional ainda engana alguém?

    Fui tentar descobrir a razão da hashtag #JornalNacional estar entre as mais citadas no Brasil na noite de sexta-feira (25/05). Vejam o que encontrei:

    Pedro V.
    Nem a previsão do tempo do jornal nacional é verdadeira #JornalNacional

    RBS:
    Até ontem vivíamos no paraíso, mas hoje devido aos caminhoneiros vivemos no meio do caos, é isso que o Jornal Nacional mostrou hoje. Foi patético ver ônibus lotados, eu enfrento isso sempre e a culpa não é dos caminhoneiros. Levanto às 5 h para ir trabalhar e a culpa não é deles também

    Marco:
    Avisa p produção do Jornal Nacional q busão lotado e filas empurra-empurra pra entrar no busu acontece todo dia com greve ou sem greve

    Diana:
    Globo não entende que nós temos internet e que sabemos que a maioria está a favor da greve!

    Antônio:
    Dr. Enéas já dizia: “Desconfiem SEMPRE do que noticia a imprensa escrita e falada!
    A caneta de um mau jornalista pode fazer tanto mal quanto o bisturi de um mau médico!”

    Adonias:
    Foi ótimo a corneta tocando olê olê olá no ao vivo do JN.
    A cara da repórter, sem saber o que fazer.

    Billy:
    #JornalNacional jornal maldito!!! Joga o caos para ajudar governo corrupto.

    Neemias:
    #JornalNacional Como sempre, a Globo contra o povo brasileiro.

    David
    #JornalNacional vocês distorceram os fatos falta tudo no Brasil e os caminhoneiros tão sendo culpado vocês traem o povo brasileiro

    Princess:
    Os caminhoneiros não estavam impedindo os medicamentos, como carga viva e laticínios! PELO AMOR DE DEUS ! QUEM VOCÊS QUEREM ENGANAR?

    Júnior:
    Povo descobrindo o Lixo que a Rede Esgoto de televisão é. Como diz o velho deitado: Antes tarde do q nunca. 😉

    Iago:
    Jornal Nacional esse lado ruim que vocês mostraram acontece todos os dias, agora neguim tá nervoso que afetou os ricos.

    Lopes:
    Esse @jornalnacional tá inacreditável, difícil de engolir esse papinho, hein?

    Vanessa:
    #JornalNacional Rede Globo para, porque tá feio já. Todo mundo já percebeu a tentativa de jogar a população contra os caminhoneiro

    Adriano:
    Claramente o #JornalNacional é a favor do Governo.

    Viviane:
    Gente é o cúmulo o que o #jornalnacional está fazendo!!! O Brasil está há muito tempo sem tantos recursos e tudo o que foi mostrado na reportagem é exatamente a situação presente do país. Agora tentar manipular a população contra a manifestação, me poupe.

    Eddie:‏Só observo o sensacionalismo nos telejornais pra colocar o povo contra a greve. Estão dramatizando a falta de alimentos.

    Daniela:
    #jornalnacional Ué, tá faltando insumos nos hospitais por causa da greve??? Que eu saiba isso ocorre durante todo o ano!!!

    Xavier:
    Estão colocando situações corriqueiras no país como excepcionalidades. #JN  #JornalNacional

    Sueli:
    Engraçado que essa superlotação acontece TODOS OS DIAS nos trens e metrôs de São Paulo! Os trabalhadores são MASSACRADOS! É muita hipocrisia!

    Damie:
    Como um jornalista se orgulha de trabalhar nesse jornal? Indo contra todo seu juramento… Jornal de merda! #JornalNacional

    André:
    Alô @RedeGlobo , exames desmarcados e transporte público lotado não é culpa dos caminhoneiros não, acontece todos os dias!!! #jornalnacional

    Átila:
    Vergonha dessa matéria, colocando a sociedade contra os caminhoneiros
    Não se preocupem ESTAMOS COM VCS GUERREIROS #JornalNacional

    Cezar:
    Impressionante. Tem meia-hora de #jornalnacional da @RedeGlobo e até agora não falam do porquê da greve. Mas o sensacionalismo do caos impera.

    Sol:
    #JornalNacional vocês são uma vergonha.  Estão sempre do lado do governo. Estamos zerados, mas continuamos apoiando.

    Fabinho:
    Hoje eu entendo o desserviço de uma mídia comprada, manipuladora. Que vergonha! #JornalNacional. Nojo de vcs.

    Sara:
    Nojo, Nojo! Não sei de quem eu tenho mais nojo do embupeste do Temer o do Jornal Nacional 🤢🤢🤢

    Nati:
    A Globo tentando colocar a população contra a greve dos caminhoneiros, que emissora tendenciosa, nojo! #jornalnacional

    Thiago:
    Lá vem a rede globo @RedeGlobo querer culpar os caminhoneiros pela vergonha que se transformou este país #jornalnacional

    Pry
    #JornalNacional parem de divulgar mentiras!

    Andressa:
    @RedeGlobo não cansa de passar vergonha! O país aos poucos tá acordando! Pare de lançar nota falsa! N teve acordo nenhum com os caminhoneiros da GREVE! Não tente tapar o sol com a peneira. A luta VAI CONTINUAR. Cubra a matéria corretamente.

    Evaristo:
    Para quem gosta de simpatia, ouvi dizer que se você bater panela 10 vezes na hora do #JornalNacional  e der 5 voltas em torno de um pato amarelo usando a camisa da #CBF o seu tanque de gasolina passa a se encher sozinho, como em um passe de mágica!!!

    Clarissa:
    Gente, só PAREM de assistir ao jornal da Globo. Veneno puro! E eles vão te hipnotizar.. nojo…
    #JN #jornalnacional

  • Durante as paralisações de Caminhoneiros, mande sua colaboração para os Jornalistas Livres

    Durante as paralisações de Caminhoneiros, mande sua colaboração para os Jornalistas Livres

    CAMARADAS, COMPANHEIROS E PARCEIROS DE TODO O BRASIL!!!!

    Temer declarou guerra aos caminhoneiros. O projeto neoliberal que ele personifica destruiu a economia brasileira. O povo está percebendo a tragédia que o golpe representa. Estamos com o povo, contra Temer, embora reconheçamos que o movimento tem contradições graves, com a direita fascista tentando controlá-lo.

    VAMOS ÀS RUAS. VAMOS MOSTRAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO, ENTREVISTANDO AS PESSOAS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS. PRECISAMOS DE UMA NARRATIVA NACIONAL PARA QUE NÃO FIQUEMOS NAS MÃOS DA GLOBO!

    Toda a cobertura deverá ter a vinheta #TemerContraBrasil. Todos os posts precisam ter um chapéu com o nome da cidade de onde saiu a notícia… tipo SÃO PAULO AGORA, BRASILIA AGORA, MINAS AGORA.

    Envie sua colaboração para jornalistaslivres@gmail.com

    #TemerContraBrasil

  • Vans escolares param em São Paulo

    Vans escolares param em São Paulo

    #aovivo
    Em entrevista ao vivo para os Jornalistas Livres, os motoristas de vans declaram que todos os trabalhadores e caminhoneiros do Brasil precisam dar uma resposta para o golpista Temer.
    #TemerContraBrasil.