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Tag: demissões

  • Não bastasse assédio, enfermeir@s são demitid@s em Cuiabá por se manifestar

    Não bastasse assédio, enfermeir@s são demitid@s em Cuiabá por se manifestar

    Uma das categorias mais importantes entre os profissionais de saúde em um momento de pandemia mortal, enfermeir@s e atendentes de enfermagem, também está, em Cuiabá, sob um foco extra de pressão: a própria prefeitura. Na semana passada, os armários desses profissionais, em sua maioria negros e negras, no Hospital de Referência para a Covid-19 na capital de Mato Grosso foram violados a título de vistoria. Além da invasão de privacidade, houve acusações sem provas de furto de Equipamentos Individuais de Proteção, o que se configura como assédio moral. O fato levou a uma manifestação d@s profissionais no último sábado, como foi publicado aqui nos Jornalistas Livres, mas o caso não parou por aí.

    Na própria segunda-feira, @s profissionais ficaram sabendo que havia uma lista feita na véspera, um domingo, com nomes para substituir quem havia se manifestado. Assim, ontem a categoria voltou à porta do antigo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá para mais um ato chamado pelo do sindicato de enfermagem e pelo enfermeiro Dejamir Soares, repudiando a demissão de contratados, inclusive infectados em serviço pelo novo coronavírus, e o afastamento de outros enfermeiros estatutários como represália à sua presença no ato de sábado passado.

    Soares diz ser inaceitável esta situação em meio à pandemia. Além disso, até que as novas contratações sejam efetivadas, o hospital, com mais de 97% dos leitos ocupados, terá menos gente para tratar dos doentes, o que vai sobrecarregar ainda mais quem não foi demitido. Ontem o sindicato conseguiu dois advogados para gratuitamente representarem os demitidos e tentar reverter a situação. Mas até o fechamento dessa matéria ainda não havia uma posição oficial da prefeitura sobre isso.

    Vejam abaixo os depoimentos de quem está sofrendo para salvar vidas (vídeos de Francisco Alves):

     

     

     

     

  • Ministério Público de Pernambuco ameaça demissão de terceirizados e estagiários para contingenciamento em período de quarentena

    Ministério Público de Pernambuco ameaça demissão de terceirizados e estagiários para contingenciamento em período de quarentena

    Em portaria publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu pela “redução do quadro de terceirizados” e pela “suspensão do contrato de estagiários” como parte do plano de contingenciamento de despesas do órgão para o período da quarentena da Covid-19. Na prática, a decisão permite que funcionários terceirizados e estagiários – grupos com os contratos de emprego mais precarizados dentro do órgão público – sejam demitidos em plena época de quarentena.

    Sem dinheiro para pagar aluguel, as contas ou mesmo comprar comida e remédios: essa pode ser a realidade próxima desses e dessas trabalhadoras, ao contrário do que têm pregado outros órgãos e mesmo governos nesse período – o que inclusive contraria a própria atuação do MP em defesa dos direitos da população.

    Em resposta à decisão, um grupo com mais de 80 juristas e cerca de 30 coletivos e organizações divulgaram a carta aberta intitulada “Com quantas demissões se faz uma quarentena?”, na qual questiona o conteúdo da portaria, traz depoimentos de gente que pode ficar sem emprego e sugere que outros gastos e cursos podem ser cortados e que teriam até mais repercussão no contingenciamento, sem afetar a vida dessas pessoas.

    CONFIRA ABAIXO A NOTA:

    Foi com extrema preocupação e tristeza que recebemos o teor da Portaria POR-PGJ Nº 629/2020 do Ministério Público do Estado de Pernambuco a qual, dentre outras medidas, resolve reduzir salários, suspender o contrato de estagiários e diminuir o número de funcionários terceirizados.

    Diante deste e de outros acenos para iniciativas de contenção e contingenciamento de gastos públicos, reconhecemos a urgência e a importância de medidas desta natureza. No entanto, pensamos também que é preciso identificar exatamente quem pode arcar com os maiores gargalos financeiros em tempos de crise.

    Determinadas carreiras que furam o teto constitucional, parlamentares que possuem o condão de aumentar seus próprios salários, auxílios para quem já é bem remunerado… Se nem uma pandemia é capaz de nos fazer refletir sobre as estruturas desiguais com as quais convivemos, ao final do surto epidêmico, uma coisa é certa: há quem irá arcar não só com o bolso, mas também com a própria vida.

    De acordo com o IBGE, o avanço na informalidade do mercado de trabalho é sentido em escala recorde em 2019, o que endossa, ainda mais, a necessidade de uma contenção, de fato, mais justa e inteligente, capaz de contemplar os elos mais desprotegidos de nossa economia.

    Na França, o presidente Macron já tomou medidas como a anistia das contas de água, luz e gás. Acreditamos que são providências como estas que surtem os efeitos mais justos, porque as réguas que medem a desigualdade também são, elas mesmas, erigidas sob diferentes números. Se o Poder Público não oferece exemplos inteligentes e eficazes de como gerenciar seus recursos, o que dirá na iniciativa privada?

    Para que estas palavras não soem como um mero confronto de prioridades que precisam ser elencadas em processos de contingenciamento, trouxemos aqui relatos de algumas dessas pessoas que serão atingidas por tais medidas. Algumas dessas narrativas e histórias cruzadas constroem todos os dias o conjunto de sujeitos e sujeitas historicamente atingidos em qualquer crise ou recessão em nosso país.

    Essas medidas atingem principalmente os homens e mulheres negras que sonharam um dia em adentrar na Universidade ou acessar um emprego formal; que sonharam e sonham, muitas vezes, em trabalhar em instituições como o Ministério Público de Pernambuco, mas que agora veem seus sonhos suspensos e interrompidos frente à incerteza, ao medo do desemprego, do desrespeito, do desalento e de um conjunto inominável de angústias e sensações geradas em meio a uma pandemia.

    *Estagiária 01*
    A suspensão do contrato de estágio desestabiliza não só a minha subsistência, mas a da minha família. Estudo em uma universidade particular com bolsa assistencialista, e divido a mensalidade com a minha avó, que recebe aposentadoria (e sustenta quatro pessoas). Assim, a minha bolsa de estágio me mantem e desafoga a renda da minha avó. Sem ela, a faculdade ficaria toda a cargo da minha avó nos próximos meses, o que se torna inviável por atingir diretamente a renda da casa, incluindo alimentação, moradia e a escola do meu irmão.

    *Terceirizada 01*
    Sou terceirizada e trabalho no Ministério Público. Moro numa comunidade com meus dois filhos, um menino e uma menina. O saneamento básico aqui é quase inexistente, na porta de casa tem um esgoto a céu aberto e meu filho sofre de problemas respiratórios, ele tem asma. Essa incerteza sobre quem vai ser ou não demitida me deixa com muito medo, principalmente com o corona vírus, porque eu sustento a casa, sem meu salário não tenho como dar de comer às minhas crianças.

    *Estagiário 02*
    Convivo apenas com minha mãe que é pensionista e meu irmão que está desempregado. Infelizmente a bolsa-estágio compõe parte essencial da minha renda familiar e sem ela não conseguiremos arcar com as despesas domésticas.

    *Estagiária 03*
    Sou estagiária do MP e fui aprovada dentre as vagas destinadas ao programa de cotas raciais. Apesar de estudar em uma universidade pública, preciso arcar com custos de transporte, alimentação, material de estudo. Além disso, contribuo na renda da minha família pagando despesas de água e energia. O valor da bolsa representa 1/3 da renda da minha família e a suspensão impede minha manutenção na universidade.

    *Estagiária 04*
    Sou estagiária do MP e ingressei no órgão dentro das vagas destinadas aos negros e negras. Estudo numa universidade pública e desde que iniciei o estágio passei a morar no centro do Recife, para ficar mais próximo do trabalho e da faculdade. Desde então eu me sustento com o valor que recebo da bolsa paga pelo MP, pago aluguel, custeio minha alimentação, vestuário, transporte, medicamentos. Meus pais são idosos, se encontram desempregados e não possuem condições de me ajudar financeiramente. Em meio a pandemia do covid 19, onde a recomendação é ficar de quarentena, como arcar com meu aluguel e minha alimentação?

    Assim, suplicamos que seja reavaliada a determinação de reduzir o quadro de terceirizados e de suspender o contrato de estágio, pois esses são os elos mais frágeis da estrutura do MPPE e que menos meios têm para sobreviver no atual panorama de pandemia. Com toda certeza há outros custos e gastos que podem ser suprimidos.

    Neste momento, acima de todos, não se pode esquecer que o Ministério Público possui a função Constitucional, dentre outras, de defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, CF), tais como saúde, alimentação, promoção da assistência aos desamparados, etc. Na prática e a grosso modo, a instituição deve zelar por tudo o que for público ou de relevância pública, pensando, em última instância, no bem estar dos cidadãos e cidadãs.

    Em tempos de pandemia mundial, somos convocados constantemente para agirmos e pensarmos de maneira altruísta e coletiva. Assim, somos todos e todas também convocados a nos preocuparmos com aqueles e aquelas que, na informalidade, se sustentam e provém para as suas famílias.

    O que esperar dessa instituição democrática tão poderosa e abastada como o MPPE?!

    Esperamos o bom exemplo, no sentido de zelar por esses cidadãos e cidadãs – que diariamente contribuem para o bom funcionamento do órgão – e não que, diante de todo esse caos, onere os que mais necessitam!

    _Optou-se por preservar os nomes e demais informações pessoais daqueles/as que registraram seu relato na presente nota._

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    COLETIVOS E ORGANIZAÇÕES

    Acesso ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos – ASIDH
    Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho – Direito/UFPE
    Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz – DAFESC – Direito/UNICAP
    Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – CENDHEC
    Centro Popular de Direitos Humanos – CPDH
    Coletivo Força Tururu
    Coletivo Lutas (PSOL)
    Coletivo Mana a Mana
    Consulta Popular
    Diretório Central dos Estudantes Umberto Câmara Neto – DCE/UFPE
    Discutindo Direito e Tecnologia – DDIT
    Escola Livre de Redução de Danos
    Grupo Além das Grades
    Grupo Asa Branca de Criminologia
    Grupo Baobá de Estudos Afrocentrados
    Grupo de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares sobre Meio Ambiente, Diversidade e Sociedade – GEPT/UPE
    Grupo Robeyonce
    Instituto de Protagonismo Juvenil – IPJ
    Movimento Por Uma Universidade Popular – MUP
    Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã
    Núcleo de Assessoria Jurídica Popular – NAJUP
    Levante Popular Da Juventude – LPJ
    Liberta Elas
    Pernambuco Model United Nations – PEMUN
    Quilombo Marielle Franco
    Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – RENAP
    Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
    União da Juventude Comunista – UJC


    PESSOAS FÍSICAS

    Adriana Rocha – Advogada e Professora universitária
    Alexandre Ronaldo Da Maia – Coordenador da graduação em direito/UFPE
    Alana Barros – Advogada
    Alex Fernando – Advogado
    Anabel Pessôa – Professora de Direito/ UFRPE e Co-Fundadora IMP
    Artur Stamford da Silva – Professor de Direito/UFPE
    Bruno de Almeida Paiva – Advogado
    Caio Jucá – Advogado
    Camilla do Rego Barros Mousinho – Advogada
    Carina Acioly – Advogada
    Carolina Salazar l’Armée Queiroga de Medeiros – Professora Universitária
    Carolina Valença Ferraz – Advogada e Professora Universitária
    Catarina Oliveira – Professora

    Ciani Sueli das Neves – Professora Universitária
    Clarissa Marques – Professora de Direito/UPE
    Cristhovão Fonseca Gonçalves – Professor de Direito/UPE e Advogado
    Diego José Sousa Lemos – Professor de Direito/FASP e Advogado
    Émerson Leônidas – Advogado e Presidente da ABRACRIM/PE
    Fábio Gabriel Breitenbach – Professor de Direito/UNEB, Advogado e Doutorando PPGD/UNICAP
    Felipe Mendes Bessone – Advogado
    Felipo Pereira Bona – Professor Universitário UPE
    Gabriela Borella – Advogada
    Glebson Weslley Bezerra – Professor Universitário e Advogado
    Gisele Vicente Meneses – Advogada
    Gustavo Pires de Carvalho – Advogado
    Helena Rocha Coutinho de Castro – Professora Universitária
    Homero Ribeiro – Professor de Direito/UPE e Advogado
    Iricherlly Dayane da Costa Barbosa – Advogada
    Jéssica Barbosa Siqueira Simões – Advogada e Mestranda em Direito PPGD/UFPE
    Júlio Paschoal – Pesquisador
    Karina Bezerra de Oliveira Duarte – Advogada, Professora Universitária e Mestranda PPGDH/UFPE
    Labybe Ebrahim Nunes – Advogada
    Lucas Gondim Chaves Regis – Advogado
    Luciana Brasileiro – Advogada
    Luísa Duque – Advogada
    Luis Emmanuel Barbosa da cunha – Advogado e Professor Universitário
    Manuel Camelo Ferreira da Silva Neto – Advogado e Mediador Extrajudicial
    Marcelle de Oliveira – Advogada e Pesquisadora FACEPE/UNICAP
    Marcelus Ugiette – Advogado e Professor de Direito
    Mariana Fisher Pimentel – Professora de Direito/UFPE
    Maria Helena Villachan – Advogada
    Maria Júlia Poletine – Advogada
    Maria Lúcia Barbosa – Professora de Direito/UFPE
    Maria Luiza Caxias – Professora de Direito/UPE e Doutoranda PPGCJ/UFPB
    Maria Rita de Holanda – Professora/UNICAP e Advogada
    Marilia Montenegro – Professora de Direito UFPE/UNICAP
    Maurilo Miranda Sobral Neto – Professor Universitário
    Matheus Kursawe – Advogado
    Natanael Café – Advogado
    Pablo Falcão – Professor de Direito/UPE
    Patricia Carvalho – Advogada
    Paulo Borges – Advogado
    Pedro Didier – Advogado
    Pedro Josephi – Advogado, Professor Universitário e Presidente da Fundação Leonel Brizola
    Raylan Souza – Advogado
    Rayssa Farias – Advogada
    Renata Santa Cruz Coelho – Advogada
    Rita de Cássia Souza Tabosa Freitas – Professora de Direito/UPE e Advogada
    Regina Célia Lopes Lustosa Roriz – Advogada e Professora de Direito/CESVASF
    Robeyonce Lima – Codeputada Estadual (Juntas/PSOL)
    Sophia Alencar – Advogada
    Thaisi Bauer – Advogada
    Thaís Helena Ramos de Melo – Advogada
    Thaís Lima – Advogada
    Thalita Bezerra – Advogada
    Tiago da Conceição – Advogado
    Thiago Lorena – Advogado
    Twig Lopes – Pesquisadora
    Vinicius Nascimento – Advogado
    Nathália Correia Borba – Estudante
    Mariana Lins e Silva – Estudante
    Dafne Carvalho Muniz – Engenheira
    Iara Beatriz de Lima Medeiros – Estudante
    Fábio Batista Muniz – Engenheiro
    Plácido Antônio Batista Muniz – Professor
    Érica Carvalho Muniz – Nutricionista
    Adriana Santos Galindo – Bancária
    Pedro Lucas Silva de Amorim – Estudante
    Paula Olívia de Souza Vilela – Estudante
    Berenice Maria Granja Muniz Gomes – Aposentada
    Debora Carvalho Muniz – Cientista Social
    Marcela Cordeiro dos Santos – Estudante de Psicologia
    Ana Rita Braz – Empresária
    Isabelle Karine Lemos – Advogada
    Vitória Dinu – Servidora Pública

  • Doria corta serviço de atendimento aos moradores de rua

    Doria corta serviço de atendimento aos moradores de rua

    Com o prefeito Doriana é assim: na propaganda, entrega de cobertores para pessoas em situação de rua. Na vida real, demissão de cerca de 400 trabalhadores terceirizados que fazem abordagem a esta população na cidade de São Paulo.

    As demissões serão possíveis porque a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) resolveu cortar o turno da manhã do Serviço Especializado de Abordagem – SEAS. Para a Maria Gusmão, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo – SITRAEMFA, a decisão afeta diretamente o serviço, pois é no período da manhã que a abordagem é mais eficaz já que muitos fazem uso de bebidas alcoólicas e drogas durante o dia e a noite, o que prejudica o vinculo com os profissionais.

    “O problema é que um prefeito que tem pouco mais de 100 dias de governo e um secretário que está ocupando o cargo há alguns meses acham que entendem de uma situação tão complexa como a que vivemos em São Paulo. Tomam decisões sem ouvir os trabalhadores que lidam todo dia com o problema”, explicou Maria Gusmão.

    Segundo a dirigente, nem mesmo o Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo – Comas-SP foi ouvido.

     

    Visão limitada da Assistência Social

    O que está por trás do corte do serviço de abordagem durante o dia é uma visão limitada e assistencialista da Assistência Social da pasta comandada pelo secretário da Secretaria Municipal de Assistência Social, o empresário Filipe Sabará.

    Para a orientadora sócio-educativa do SEAS da Zona Norte, Brenda Lima, ao limitar as abordagens no período da tarde e noite, o secretário limita o serviço ao encaminhamento para os albergues, “mas o nosso trabalho é muito mais do que isso, tem as orientações para retirada de documentos, acompanhamento dos tratamentos médicos, do vínculo com a família, e tudo isso é feito durante o dia, não à noite”, explica.

    Outra perversidade da medida é que os mais prejudicados com as demissões serão as crianças e os adolescentes. Segundo a orientadora Rosa Silva, do SEAS – Oeste, que trabalha diretamente com esta faixa etária, este é grupo mais sensível para a criação de vínculos, e a queda repentina desta relação pode afetar as relações de cofiança que vêem sendo estabelecidas a longo prazo.

     

    > Na próxima segunda-feira, 31/07, às13h, haverá novo protesto dos trabalhadores, desta vez na porta do COMAS/ SP que fica na Praça Antônio Prado, 33, em São Paulo.