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  • Família de garoto morto em Paraisópolis entrará em campo com o Corinthians

    Família de garoto morto em Paraisópolis entrará em campo com o Corinthians

    Camiseta: Dennys Guilherme Santos, eternamente dentro de nossos corações
    Camiseta: Dennys Guilherme Santos, eternamente dentro de nossos corações

    Em seu último jogo do Campeonato Brasileiro de 2019, contra o Fluminense, na Arena Corinthians, em Itaquera, o Corinthians entrará em campo com um irmão e um primo de Dennys Guilherme Santos, de 16 anos, um dos nove jovens mortos durante o ataque da Polícia Militar aos frequentadores de um baile funk na favela de Paraisópolis, no último domingo.

    Dennys era estudante aplicado e trabalhador dedicado, ganhando a vida como Jovem Aprendiz numa empresa de telemarketing. Morador da Vila Matilde, na Zona Leste de São Paulo, seu sonho era tornar-se administrador de empresas e mostrar para a mãe que um garoto da favela poderia vencer na vida. Nas horas vagas, torcia pelo seu Corinthians. Comparecia aos jogos no Pacaembu e na arena de Itaquera.

    Ao consentir na homenagem, a direção corinthiana atendeu à solicitação de integrantes do Coletivo Democracia Corinthiana (CDC) e do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO), empenhados em fazer valer a tradição centenária do clube alvinegro na luta por uma sociedade justa e solidária.

    Lucas Santos, de 10 anos, irmão mais novo de Dennys, e seu sobrinho, Murillo, de 4 anos, entrarão em campo com seus ídolos. “O pessoal faz um trabalho maravilhoso e fico agradecido de coração pela atenção deles”, diz Rodrigo, irmão mais velho da vítima, integrante ativo dos Gaviões da Fiel.

    Contestação

    A irmã de Dennys, Fernanda Santos, contesta a versão oficial de que a morte do jovem tenha sido em decorrência de pisoteamento. Segundo ela, o adolescente estava sendo socorrido por amigos, em um beco de Paraisópolis, quando a polícia chegou, expulsou os jovens do local e afirmou que socorreria Dennys.

    O rapaz, no entanto, somente foi encontrado no dia seguinte, já morto, no IML. “Ele estava com a barriga coberta, não me deixaram ver. Eu pedi para tocar ele, mas não me deixaram”, afirma Fernanda. Ela examinou o corpo somente no velório. Encontrou apenas uma lesão na cabeça. “Sabemos que não foi pisoteamento”, contesta.

     

     

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  • DEMOCRACIA CORINTHIANA CONTRA O GOLPE

    DEMOCRACIA CORINTHIANA CONTRA O GOLPE

    No ato de ontem (31 de Março), o Coletivo Democracia Corinthiana chamou a torcida para participarem “como corinthianos e como cidadãos”. Estavam presentes nomes históricos ligados à Democracia Corinthiana, como o ex-jogador Wladimir dos Santos, o jornalista Antonio Carlos Fon e um dos fundadores da Gaviões da Fiel, Chico Malfitani.

    O grupo se reuniu na Praça da Liberdade e partiu em direção à Praça da Sé, onde foi calorosamente recebido pelos manifestantes que já estavam ali. Entre cantos clássicos da torcida corinthiana e gritos de “Não vai ter golpe!”, os torcedores também lembraram do escândalo da merenda escolar na rede estadual de ensino de São Paulo. O deputado estadual Fernando Capez (PSDB) é um dos acusados de participar de um esquema de desvio de verba da merenda. A Gaviões da Fiel tem apoiado as manifestações de estudantes junto à assembléia legislativa do estado pela abertura de uma CPI para investigar o caso.

    #NaoVaiTerGolpe #BrasilContraOGolpe #DemocraciaCorinthiana