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  • Aumento da tarifa em BH: manifestantes não deixarão as ruas até prefeito se pronunciar sobre promessa de campanha

    Aumento da tarifa em BH: manifestantes não deixarão as ruas até prefeito se pronunciar sobre promessa de campanha

    Fotografias: Gustavo Miranda/ Sô Fotocoletivo

     

    Não é loucura ou sonho almejar um sistema de transporte público gratuito e de qualidade. O movimento Tarifa Zero já realizou estudos em várias capitais do país para mostrar que é possível investir em transportes de massa, como ônibus e metrôs, de graça para a população.

    Atualmente, as tarifas de ônibus nas grandes cidades aumentam de tempos em tempos, muitas vezes violando o direito de ir e vir das pessoas. Além do que, como diz Cléssio Mendes, do Tarifa Zero, toda a população tem a ver com o transporte público, pois mesmo aqueles que não andam de ônibus, dependem do trânsito para trabalhar, levar o filho na escola. E convenhamos, ninguém gosta de ficar em engarrafamentos:

    “os ônibus vão ficando caros, não tem investimento para melhorar a qualidade e as pessoas vão deixando de usar o ônibus. Com o financiamento público, por meio de impostos progressivos que atinjam pessoas que podem pagar, você consegue financiar aos poucos o transporte de forma que ele não fique tão oneroso pra população e que não a afaste de continuar usando”.

    O transporte público é oneroso para a população porque os donos dos ônibus são empresas que querem lucrar, apenas! Em sua campanha eleitoral à prefeitura de Belo Horizonte, o atual prefeito Kalil, disse que ia tirar o transporte público das mãos dos empresários (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1240943969297312&id=1064837793574598).

    Nessa terça-feira (03), o Movimento Passe Livre realizou o primeiro ato contra o aumento da tarifa: “a passagem aumentou, o prefeito concordou, o Kalil é só caô”, gritavam os cerca de 500 manifestantes que saíram da Praça Sete, no centro de BH, e marcharam até a casa do prefeito, na zona sul da capital.

    “O prefeito poderia utilizar de recursos que conseguiriam diminuir o preço da passagem. Não que ele tenha autonomia total sobre o preço. Mas o próprio Márcio Lacerda (ex-prefeito de BH), em 2014, fez uma manobra que suspendeu a cobrança de um imposto, o Custo de Gerenciamento Operacional. Essa é uma exigência nossa também”, explicou Rafael Lourenço, do movimento Passe Livre.

    Em um ato simbólico, os manifestantes colocaram fogo em caixotes de pallets, preparados para servir como catracas, e pularam, ao som de baterias e gritos de ordem. Na porta do prédio onde mora Kalil, foi lida uma carta do Passe Livre ao prefeito. Dentre as reivindicações do movimento estão o cancelamento imediato do aumento da tarifa do ônibus e a abertura da caixa preta das empresas de ônibus.

    “Ele (o prefeito) disse que ia fazer a abertura da caixa preta do transporte e tirá-lo das mãos dos empresários. Estamos aqui para fazer uma prova de fogo com ele, para saber se o que ele falou durante a campanha ficou só lá ou se ele vai ter uma conduta diferente da gestão anterior”.

    Durante o ato ficou decidido que no outro dia será feita outra manifestação, no mesmo horário e mesmo local. Os manifestantes querem uma resposta rápida do prefeito, afinal, desde essa terça o valor de R$4,05 já violenta mais um pouco os pobres trabalhadores e estudantes. “Na verdade, é o prefeito quem vai decidir quantas vezes viremos aqui. E a gente vem quantas vezes for preciso”, finalizou Rafael.

  • Ato em SP enterra a mídia golpista

    Ato em SP enterra a mídia golpista

    Acontece agora (19h15) ato no vão livre do MASP contra 6 famílias que controlam a mídia nacional (Abril, Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Bandeirantes e SBT) e contra monopolização dos meios de comunicação. O protesto foi organizado pela Frente Brasil Popular e a FNDC. O ato deve caminhar até a Gazeta.

    Também participam do ato integrantes da Marcha Mundial das Mulheres e do MST

    “Esse é um ato nacional, aconteceu o dia inteiro em vários estados. Ações de escracho que carimbaram os veículos como golpistas, principalmente a rede globo”

    fala do Rafael Soriano setor de comunicação do MST

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  • Jornalista esportivo, José Trajano defende a democracia em ato no Anhangabaú

    Jornalista esportivo, José Trajano defende a democracia em ato no Anhangabaú

    Jornalista esportivo, José Trajano diz cumprir seu papel como cidadão ao defender a democracia em ato no Vale do Anhagabaú, no domingo (17).

    “Todos juntos para preservar o mandato da Dilma e lutar em defesa da democracia!”

    Vídeo: Matheus Brant

    Edição: Gustavo Forti Leitão

  • EM ATO NA UNIFESP INTELECTUAIS COMPARAM CENÁRIO ATUAL À GOLPE 64

    EM ATO NA UNIFESP INTELECTUAIS COMPARAM CENÁRIO ATUAL À GOLPE 64

    O Ato pela Legalidade, Democracia e Universidades Públicas na Unifesp, debateu a fragilização que a votação do golpe impõe à nossa democracia. A comparação dos dias de hoje com o ano sombrio de 1964, do Golpe Militar, esteve em quase todas falas dos palestrantes.

    O professor do Instituto de Economia da Unicamp, Eduardo Fagnani disse que “parece que não evoluímos e esse golpe mostra isso. A história continua e ela não vai terminar com esse episódio grotesco de domingo”, declarou.

    Para o juiz André Bezerra o papel policial e judicial na política vem se impondo sobre os demais. “Quero ressaltar o quadro político e jurídico que tem protagonismo na ordem de prisão. Esse é um quadro que não afeta a classe média, mas sim as pessoas mais excluídas e com menos poder. Mas por quê? Porque esse quadro é muito semelhante ao de 1964, onde em nome de um suposto combate à corrupção, tirou-se um presidente legítimo e instaurou-se a ditadura. Mais uma vez na nossa história esse combate à corrupção vem à tona”.

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    A defesa da população pobre foi a tônica de sua fala. “Tenho três fundamentos pra explicar o perigo desse discurso: ao falar de impunidade à corrupção o judiciário exclui que o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, em sua maioria por pessoas pobres. Em segundo lugar, exclui o discurso de liberdade pública, que tem origem liberal, esses que nossas elites econômicas dizem, mas só dizem, defender. Em terceiro lugar é um discurso que fortalece os salvadores da pátria”, explicou o juiz.

    O sociólogo e jornalista, professor da USP, Laurindo Lalo Leal disse que “estamos às vésperas de um golpe de estado e precisamos combatê-lo. Não podemos nos desestabilizar, mesmo que a mídia golpista fique martelando o fascismo nessa sociedade”,

    E André Roberto Espinosa, ex-preso político e professor da Unifesp, acrescentou que a mídia golpista tenta desestabilizar aqueles que estão lutando contra o golpe.

    Já o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, firmou a questão dizendo que “quem não entendeu ainda que o golpe tem um elitismo de classe, que esse golpe é um retrocesso como nunca visto desde 64, não entendeu nada!”

    Também esteve presente no ato o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, Paulo Zocchi que defendeu que hoje, diferentemente de 1964, os jornalistas tem organização e condições melhores para enfrentar e prosseguir na luta.

    Para finalizar, o ex-senador Eduardo Suplicy, mitou exigindo que uma mulher estivesse na mesa e animou a torcida: “Todos aqui irão, assim como eu, na manifestação no Vale do Anhangabaú domingo? Quero todo mundo lutando pela nossa democracia porque #NaoVaiTerGolpe!!!

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  • Ato cultural pela democracia no teatro nacional na Esplanada

    Ato cultural pela democracia no teatro nacional na Esplanada

    “Esse golpe não vai prejudicar só o PT, mas toda a nação brasileira. Especialmente as nações indígenas”.

    O cacique Divalcir Xavier, da etnia Xakriabá (MG), deixa claro que seu povo não vai aceitar um golpe que tem entre seus apoiadores latifundiários e interesses do agronegócio.

    Diversos processos anti-indígenas tramitam no Congresso Nacional, graças à articulação da bancada ruralista, composta majoritariamente por deputados que apoiam o impeachment. Exemplo é a PEC 215, aprovada na Câmara, que transfere do Executivo para o Legislativo a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas.

    Mesmo com críticas ao Governo Dilma, os Xakriabá participam do ato Cultura pela Democracia, no Teatro Nacional, e fincaram pé no acampamento em Brasília.

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  • MORO E MENDES SÃO PONTOS FORA DA CURVA

    MORO E MENDES SÃO PONTOS FORA DA CURVA

    O advogado Felipe Gushiken esteve no ato pela defesa da democracia na Praça da Sé, em São Paulo, e ao ver num dos carros da manifestação, uma faixa com os dizeres: “juízes de merda”, falou aos Jornalistas Livres sua opinião sobre qualquer profissional no Brasil que não esteja comprometido com seu povo e com seu país e ressaltou que a faixa não tinha a intenção de atingir a magistratura e sim alguns personagens que não estão comprometidos com o Brasil: neste caso, Sérgio Moro e Gilmar Mendes, que na sua visão, são pontos fora da curva.
    Felipe é sobrinho de Luiz Gushiken que faleceu aos 63 anos, foi ministro, fundador e dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Quase Oito anos após sua morte, foi lembrado pela derrota que implementou à VEJA por publicações caluniosas realizadas pela revista, quando teve seu nome incluído entre os denunciados do “mensalão”, e depois retirado do processo por falta de provas. Relembre aqui essa derrota da Veja, no artigo do jornalista Rodrigo Viana: http://www.cartamaior.com.br/
    #‎BrasilContraOGolpe