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Tag: Ação Educativa

  • Entre o fascínio e o preconceito

    Entre o fascínio e o preconceito

     

    Como as duas faces de uma moeda, nosso caráter de país se embaralha, ilude a própria cara no espelho. Saúde se escreve com rios e florestas, difícil entendimento para a nação. 

    Tudo vagueia, meandra entre fascínio e exclusão. Subserviência foi a regra estabelecida pela elite colonizadora na terra dos indígenas, seus povos. Toda a América foi varrida pelo bafo alienígena, imperialista. 

     

    Persistem os bravos, os fortes, a originária fé. Há em curso uma educação dos brancos do asfalto, seja pela arte, pela espiritualidade ou pelas ácidas palavras de um rapper Guarani, furando as bolhas das ideologias. 

    Apesar do fascismo que insiste na aridez do futuro, há um elo que reluz, naqueles que não temem o desconhecido, o novo, o arcaico, a testeira.  Temperança é seu nome, a ciência das coisas, é Tupã, é Mavutsinin, é Txai.

     

    Há brasileiros que até queimam um indígena dormindo em paz em seu chão, há tantos que nem se lembram deles, outros tantos querem sim abraçar sua gente, entender os caminhos, desvelar as mentiras.

    De tudo fica a determinação de seguir, de  saber-se imenso, imerso, gigante adormecido que sonha consigo mesmo, tão belo que assusta, apavora os insanos. Somos o sonho duma aldeia multiétnica, é fato, por mais que sufoquem o novo mundo. 

     

    Uma nova ordem se estabelece, feliz em seus cantos, vigora nosso destino. Há profetas, poetas, ilusionistas espalhados pelo campo largo de nossas dúvidas, sei apenas que falam do fundo das almas, tal olho d`água, fonte limpa das vontades e leitos.

    Enfim, não se cala o canto indígena das Américas.

     

    *relato de Beatriz de A. Sant’Anna recolhido por: http://www.aldeiamultietnica.com.br/

  • Redução de gastos sociais mata

    Redução de gastos sociais mata

    Após o golpe, nenhuma família sem-terra foi assentada, mais de 110 pessoas foram assassinadas no campo, as compras pelo MEC da produção de assentados foram paralisadas, a posse da terra está mais concentrada hoje do que há 20 anos.

    Essas afirmações, feitas por João Paulo, coordenador do MST, na mesa de abertura da Semana de Formação em Direitos Humanos e Economia Popular, organizada pela Ação Educativa (programação), nos levam a perguntar o que fazer para estancar e reverter o retrocesso civilizatório a que estamos submetidos.

    O que fazer?

    Após o golpe, a pobreza extrema aumentou, a mortalidade infantil subiu, há cada vez mais pessoas cozinhando com lenha por conta da queda na renda e dos aumentos do gás de cozinha. Essas afirmações foram feitas por Esther Dweck, professora do Instituto de Economia da UFRJ, no mesmo evento da Ação Educativa.

    Ela ressaltou que os gastos sociais não eram os problemas dos governos Lula e Dilma, embora a mídia tradicional tentasse nos convencer do contrário. Os gastos sociais ajudavam nos orçamentos das pessoas mais pobres, elas consumiam e ajudavam a girar a economia. A austeridade, vendida como necessária para fazer a economia se recuperar, apenas a conduz mais para o fundo do poço, ao mesmo tempo em que provoca o aumento da desigualdade. O que fazer diante dessa política econômica que gera sofrimento e retarda a retomada do crescimento, perguntamos novamente?

    O que fazer?

    O livro Economia para Poucos, que tem Esther como uma das organizadoras e que vai ser lançado na Flip 2018, sustenta que: “A austeridade compromete o futuro das próximas gerações, aumenta a desigualdade social e destitui direitos dos cidadãos. Atuando de forma seletiva e sexista, transborda seus efeitos negativos para a saúde dos indivíduos e colabora para a degradação do meio ambiente. Em um país ainda tão desigual como o Brasil, tal opção política compromete o papel redistributivo da política fiscal”. O que fazer pela saúde dos brasileiros e de nossa natureza?

    O que fazer?

    A conclusão sobre os efeitos de políticas de austeridade está estampada no título do estudo dos pesquisadores das Universidades de Oxford e de Stanford, após analisaram os efeitos dessas políticas em diversas nações: “As políticas econômicas de austeridade vêm sendo questionadas em vários lugares do mundo como políticas que geram acirramentos de desigualdades, aumento da violência, concentração de renda, privatização da coisa pública, perda de direitos sociais, abordados pelo estudo ‘A Economia Desumana: a austeridade mata’ (2014)”.

    Essa afirmação está na introdução do Relatório sobre o Impacto da Política econômica de Austeridade nos Direitos Humanos, publicado pela Plataforma Dhesca Brasil. Veja no vídeo como o relatório foi elaborado.

    “Segundo o relator especial da ONU para extrema pobreza e direitos humanos, Philip Alston, o teto de gastos [adotado pelo governo Temer, liderado por PSDB e MDB] é uma medida “radical” e sem “compaixão”, que vai atar as mãos dos futuros governantes e terá impactos severos sobre os brasileiros mais vulneráveis, além de constituir uma violação de obrigações internacionais do Brasil, colocando em risco gerações futuras.”

    O que fazer para deter esses efeitos perversos dessa política que leva ao individualismo, ao “cada um por si”?

    Uma coalizão, uma enorme e crescente coalizão

    A partir do questionamento “Crise econômica e austeridade: precisa ser assim?” foi erguida a Coalizão Anti-austeridade e pela Revogação da Emenda Constitucional 95. Essa articulação ampla de mais de 80 entidades, redes e movimentos sociais comprometidos com a defesa e a promoção dos direitos humanos no país gerou a campanha Direitos Valem Mais, Não aos Cortes Sociais: por uma economia a favor da vida e contra todas as desigualdades. Veja o vídeo da campnha.

    O desafio da campanha é afirmar em todos nós que “sim, nós podemos falar de economia”. A campanha, que já promoveu centenas de rodas de conversa pelo país, é um convite à ação, um convite à contraposição ao fundamentalismo econômico que impede o debate e que repete um pensamento único (austeridade) na condução da política econômica das nações. A campanha é “um esforço intersetorial para apresentar alternativas numa perspectiva socioambiental com objetivo de incidir no processo eleitoral”, assegura Denise Carreira, coordenadora adjunta da Ação Educativa.

    Mil rodas de conversa pelo país. Organize uma.

    Notas

    1 A Comissão Pastoral da Terra registra e publica, desde 1985, os conflitos no campo. A matéria “Assassinatos no campo batem novo recorde e atingem maior número desde 2003” está em https://cptnacional.org.br/publicacoes/noticias/cpt/4319-assassinatos-no-campo-batem-novo-recorde-e-atingem-maior-numero-desde-2003

    2 Matéria da Folha de S. Paulo de 16/07/2018 sobre o primeiro aumento da mortalidade infantil no Brasil desde 1990: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/07/com-zika-e-crise-no-pais-mortalidade-infantil-sobe-pela-1a-vez-em-26-anos.shtml

    3 Matéria do El País de 22/05/2018 sobre estudo da Fiocruz que revela que congelamento de gastos poderá ter impacto direto na mortalidade de crianças: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/21/politica/1526920172_470746.html

    4 “O futuro não ia ser assim”, matéria do El País, 22/06/2018, que afirma que a pobreza extrema voltou a crescer no Brasil: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/22/politica/1526941832_202640.html

    5 O livro Economia Para Poucos: impactos sociais da austeridade e alternativas para o Brasil tem a organização de Pedro Rossi, Esther Dweck e Ana Luíza Matos de Oliveira. O livro foi publicado pela Editora Autonomia Literária (http://autonomialiteraria.com.br/loja/sem-categoria/economia-para-poucos-impactos-sociais-da-austeridade-e-alternativas-para-o-brasil/) e será lançado durante a FLIP 2018, em Paraty.

    6 O Relatório sobre o Impacto da Politica Econômica de Austeridade nos Direitos Humanos, desenvolvido pela Plataforma DHESCA, investigou “os impactos da política econômica de austeridade adotada pelo governo brasileiro, a partir de 2014, na violação dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais da população e no acirramento das desigualdades no país, em especial, às desigualdades de gênero, raça, campo/cidade, geracionais e entre regiões”. O Relatório está em: http://austeridade.plataformadh.org.br/.

    7 A campanha Direitos Valem Mais, Não aos Cortes Sociais, promovida pela Coalizão Anti-austeridade e pela Revogação da Emenda Constitucional 95, tem por objetivo promover o debate público e somar forças em prol da revogação da Emenda Constitucional 95 e pelo fim da política econômica de austeridade: http://direitosvalemmais.org.br/

    8 Roteiro para rodas de conversa traz algumas dicas e ideias para você realizar rodas de conversa e debates sobre a situação econômica do país, como ela tem afetado a sua vida, de sua família, de sua comunidade: http://direitosvalemmais.org.br/files/2018/05/roteiro_rodasdeconversa_v6.pdf

  • Escola Cidadã e Escola Sem Partido

    Escola Cidadã e Escola Sem Partido

    Essa conversa de “professor doutrinador” parece a lenda da loira do banheiro: nunca ninguém viu, mas muitos acreditam e temem, brincou Ednéia Gonçalves, provocando risos na grande plateia presente no lançamento do livro A Ideologia do Movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso, organizado pela Ação Educativa, nessa quinta (3).

    As mais de mil escolas, institutos e universidades ocupadas pelos estudantes, nessa primavera de 2016, dão a dimensão do embate político que está sendo travado no Brasil. De um lado, aqueles que querem cortar o orçamento da educação, que querem inibir a liberdade e pluralidade do ambiente escolar, que querem se apropriar de recursos públicos dirigidos à escola pública e que querem retirar do currículo matérias decisivas na formação de cidadãos. Do outro lado, secundaristas, estudantes universitários, provavelmente a maior parte dos educadores, os progressistas, uma frente, enfim, de luta por uma escola pública de qualidade, acessível a todos e formadora de pensamento crítico.

    O projeto Escola Sem Partido (ESP), que tramita no Congresso e em outras casas legislativas do país, insere-se na categoria das ameaças à escola livre e plural. O projeto acusa a escola e seus professores de formadores de “ideologias de partidos de esquerda” e de “ideologia de gênero”, o que quer que isso signifique, e tenta calar as discussões, censurar professores e intimidá-los em seus pontos de vista e opiniões. A verdade, no entanto, é que esse projeto, flagrantemente deseducador, conquistou muitos corações e mentes. Daí a importância de se esmiuçar seu discurso e desmontá-lo. Essa é a proposta do livro que passamos, agora, a descrever.

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    Além de 20 textos e charges, o livro reproduz opiniões de alunos do Ensino Médio da rede estadual de São Paulo, sobre o Projeto ESP. Um exemplo:

    “Os alunos dificilmente abaixam a cabeça para os professores, eu acho bem difícil um professor chegar numa sala de terceiro ano e falar, é assim e pronto, não existe. Quem fez o Projeto de Lei Escola sem Partido nunca entrou numa sala de aula.”

    Neutralidade

    Devo revelar aos alunos a minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper.” (Paulo Freire)

    Os organizadores do livro recorrem a um ensinamento, perfeitamente aplicável ao nosso momento presente, de Paulo Freire, em Pedagogia da autonomia, de 1996, para compor a epígrafe:

    “Creio que nunca precisou o professor progressista estar tão advertido quanto hoje, em face da esperteza com que a ideologia dominante insinua a neutralidade da educação. Desse ponto de vista, que é reacionário, o espaço pedagógico, neutro por excelência, é aquele em que se treinam os alunos para práticas apolíticas, como se a maneira humana de estar no mundo fosse ou pudesse ser uma maneira neutra.

    Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma presença em si política. Enquanto presença, não posso ser uma omissão, mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos a minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. Minha capacidade de fazer justiça, de não falhar à verdade. Ético, por isso mesmo, tem que ser o meu testemunho.”

    Racismo

    A escola deve sim ter partido, pelos direitos e pela vida digna”

    As autoras dessa frase, Ana Lúcia Silva Souza e Ednéia Gonçalves, discutem reeducação nas relações raciais e ESP:

    “Situamos o movimento Escola Sem Partido (ESP), entre as iniciativas que, camufladas pelos discursos em defesa de uma noção de família, da manutenção dos “bons costumes” e do cumprimento da lei, propagam, entre outros aspectos, análises distorcidas a respeito da história e cultura africana e afro-brasileira buscando adensar o preconceito racial e a intolerância religiosa.” (p. 139)

    Elas descrevem a prática para uma educação antirracista da seguinte forma:

    “É na convivência nos núcleos familiares, na rua, no trabalho e na escola – um importante espaço de socialização – que aprendemos sobre nós e sobre os outros. Por meio da interação social, do contato, de conflitos e de negociações, as pessoas se mostram, se conhecem, refletem, aprendem a negociar num exercício constante de diálogo que leva à articulação de saberes, de experiências e à redução das desigualdades, principalmente raciais.” (p. 144)

    As autoras narram a reação do blog de olho no livro didático, apoiador do ESP, a uma das lições de português, em que o livro didático busca ensinar acentuação gráfica das palavras oxítonas. Como se pode ver abaixo, a palavra candomblé, oxítona terminada em “e” e por isso acentuada, aparece misturada com muitas outras. O blog insinua tratar-se de “doutrinação para o candomblé” e se apressa em denunciar o que qualifica de “uma estratégia para fazer o aluno acostumar-se com a palavra e também conhecer seu significado.”

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    Escola Cidadã

    Viver significa tomar partido. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida.” (Gramsci)

    Moacir Gadotti cita Gramsci ao abrir seu artigo que contrapõe a Escola Cidadã ao Escola Sem Partido. Ele foca a necessidade de a escola ser plural, mas ressalva que pluralismo não é a ausência de opinião:

    “O papel do professor não pode ser de um pregador, de um doutrinador. A escola deve ser livre. O ensino deve seu plural. Pluralismo não significa não ter nenhuma opinião, não tomar partido. Significa ter um ponto de vista e dialogar com outros pontos de vista. Quanto mais debate político, quanto mais reflexão crítica, mais de torna possível o equilíbrio e a pluralidade de opiniões.” (p. 157)

    Gadotti nos ensina que Paulo Freire definia que “a Escola Cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e de deveres. É uma escola coerente com a liberdade. É uma escola de comunidade, de companheirismo, que vive a experiência tensa da democracia”. (. 1558)

    Diversidade e igualdade

    Primeiramente, os alunos não são tabula rasa, na qual os professores simplesmente inscrevem suas verdades.” (Maria Virgínia de Freitas)

    Segundo Maria Virgínia de Freitas a necessidade de proteção dos jovens assenta-se numa falácia:

    “Os jovens trazem consigo suas experiências, seus saberes, seus valores, suas crenças, interagindo com o saber escolar de múltiplas formas, em função inclusive de sua maior ou menor adesão à cultura escolar. Essa interação envolve sempre, também, outros jovens que estão na mesma sala, ou na mesma escola, e o conjunto de seus professores. A sala de aula é um encontro de múltiplos sujeitos, múltiplos saberes e opiniões. As aprendizagens se dão nesse contexto. O professor, mesmo se quiser, não detém esse poder sobre os jovens.”

    Ela recorre à letra do Estatuto de Juventude que “reconhece aos jovens o direito à diversidade e à igualdade, e atribui ao poder público a responsabilidade de inclusão de informações sobre discriminações e direitos na sociedade brasileira e temas relacionados à sexualidade, respeitando a diversidade de valores e crenças nos conteúdos curriculares”. (p. 105)

    “As relações de gênero e a dimensão da sexualidade costumam provocar grande interesse por parte dos e das jovens, além de angústias e sofrimentos. Se a escola não aborda tais assuntos, a quem os jovens recorrerão? A escola vai abrir mão de cumprir seu papel educativo?” (p. 106)

    Gênero

    É correto impedir a discussão de gênero como quer o Escola Sem Partido?

    Rodrigo Ratier, editor-executivo da revista Nova Escola, propõe em seu artigo 14 perguntas e respostas sobre o “Escola Sem Partido”. Veja parte de sua reposta à questão sobre o acerto de impedir a discussão de gênero, como quer a ESP.

    “Esse não é o caminho escolhido por países em que as crianças têm alto desempenho. A Unesco, braço da ONU para a educação, ciência e cultura, reconhece a Educação para a Sexualidade como uma abordagem culturalmente relevante para ensinar sobre sexo e relacionamento de uma forma “cientificamente precisa, realista e sem julgamentos”. E o currículo de vários países vai nessa direção.

    O partido da Escola Sem Partido

    Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras.” (Frei Beto)

    Frei Beto aponta em seu artigo que “na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é doença e pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos”.

    A história vai girar pra outro lado….” (Um aluno da rede estadual)

    Mais um Aluno do Ensino Médio da rede estadual de São Paulo, revela sua opinião sobro o ESP: “Quando você lê o Projeto [Escola sem Partido] parece que não existe aluno, parece que nesse projeto o aluno é um papel em branco e ele não tem autonomia nenhuma, ele não tem nada, o que é muita mentira. Escola sem Partido é um movimento dos pais, então, o aluno não tem nada a ver com isso, são os pais que tem tudo a ver. Mas assim, o que é minha alegria é perceber que com isso eles erram muito e que a história vai girar pra outro lado, isso, os alunos vão ficar mais bravos.”

    Notas

    1) A Ideologia do Movimento Escola Sem Partido – 20 autores desmontam o discurso / Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação (Org.). São Paulo, Ação Educativa, 2016. 165 p.

    2) O endereço do blog é http://deolhonolivrodidatico.blogspot.com.br/2016/04/candomble-e-umbanda-em-livros.html, assinado por Orley José da Silva, membro da Assembleia de Deus de Goiânia.

    3) Para mais informações sobre o livro, por favor, veja http://www.acaoeducativa.org/index.php/em-acao/53-acontece-na-acao/10005203-2016-10-25-20-45-43