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Categoria: Previdência

  • Balanço e perspectivas: 2019 foi ruim? Prepare-se para 2020

    Balanço e perspectivas: 2019 foi ruim? Prepare-se para 2020

    Por Ricardo Melo, especial para os Jornalistas Livres

     

    Não cabe se alongar muito neste balanço. O Palácio do Planalto foi tomado de assalto por uma famiglia de criminosos. Os métodos são conhecidos pela maioria: um impeachment fraudulento, um processo ilegal contra o candidato favorito nas eleições, uma enxurrada eletrônica de mentiras financiada a peso de ouro daqui e lá de fora para turvar a vontade popular. Jair Bolsonaro é um presidente ilegítimo.
    Os fatos corroboram esta conclusão desde primeiro de janeiro de 2019. Nem é preciso relembrar a trajetória do capitão expulso do Exército acusado de tentar explodir quartéis e adutoras. Depois, a defesa da morte de “30 mil”, o ataque à comunidade LGBT, a apologia da tortura e do estupro.

    Jair Bolsonaro é o chefe de uma quadrilha de malfeitores que construiu sua “carreira” roubando dinheiro público mediante rachadinhas e um pomar de laranjais. É sabidamente muy amigo de milicianos acusados de crimes hediondos como o assassinato da vereadora Marielle e do motorista Anderson. Empregou em seu gabinete a filha do infame Fabricio Queiroz, a qual recebia em Brasília, mas entregava o ordenado aos chefes em Brasília apesar de despachar como personal trainer de celebridades no Rio de Janeiro.

    O resto do clã nada mais fez que seguir a trilha do pai. Flavio Bolsonaro é um mentiroso de ofício. Cínico. Com a ajuda do presidente do Supremo Tribunal Federal, José Toffoli, transformou chocolates em dinheiro vivo, e vice-versa. Eduardo Bolsonaro é um fanfarrão cujo intelecto (?) mal consegue fritar um hambúrguer ao ponto. Quanto a Carlos Bolsonaro, a parcimônia recomenda algum silêncio. Não passa de um meliante suspeito de manipular registros de condomínio para tentar salvar o pai da guilhotina, descontadas outras malfeitorias.
    Este é o Brasil de hoje. Como esperado, a quadrilha montou um ministério à sua imagem e semelhança. Um condenado no ½ ambiente, uma desmiolada como Damares, um pré-símio na Educação, um alucinado no Itamaraty, um garoto propaganda de travesseiros na área de Ciências.

    Na Cultura, então, nem se fale. O tal Roberto Alvim, para quem não o conhece, é um antigo adepto de drogas que hoje ele considera “indignas”. Enquanto tropeçava entre mesas de lugares badalados, professava ideias que ele imaginava de “esquerda”. Nesta época, sua presença em bares cariocas exibindo sua aversão à sobriedade era motivo de constrangimento mesmo para quem se achava progressista, para não dizer dos garçons. Mas nada que o dinheiro não compre, como se vê atualmente.

    E chegamos a Paulo Guedes. Um especulador barato, truculento, acusado de tramoias com fundos de pensão, incapaz de escrever um paper ou apostila citados por qualquer acadêmico. Sua fama, ou infâmia, vem do tempo em que se transformou em pinochetista de carteirinha. No Chile, deu no que deu. Agora, Guedes tenta transportar sua alquimia para o Brasil, após provocar suicídios em massa de idosos chilenos sem condições de viver com migalhas de aposentadoria “capitalizada”. Falando sério: o que pensar de alguém que propõe taxar desempregados para criar “empregos”? Nem o lixo merece isso.

    (Opa, ia esquecendo do Moro. Além de ignorante contumaz, o marreco de Maringá é um CRIMINOSO assumido. Grampeou um ex-presidente e uma presidenta sem ter autorização para isso. Convive com a corrupção como uma gazela inocente. Um bandido da pior espécie, que nem Al Capone aceitaria em suas fileiras tamanha sua capivara. Sustento isto em qualquer tribunal, inclusive na vara de Curitiba, valhacouto de delinquentes. Basta me chamar.)

    Mas é esse o país que nos espera em 2020. A permanecer como está, 2019 foi apenas um ensaio. Assassinatos de políticos; chacina em Paraisópolis; massacre de indígenas; perseguição nas universidades e escolas; violência contra os movimentos LGBT; faroeste nas ruas, no campo e nas estradas; truculência contra os movimentos por moradia; licença para policiais matarem inocentes como baratas; atentado fascista contra o grupo “Porta dos Fundos”.

    Na vida cotidiana de quem rala para ganhar a vida, a situação não é melhor, muito pelo contrário. Essa história de criação de empregos é MENTIRA. Qualquer um disposto a enxergar percebe, após as tais “reformas trabalhistas”, a multiplicação desenfreada de mendigos transformados em “empregados informais”. Arriscam a vida em bicicletas para entregar sanduíches, negociam panos alvejados como “microempreendedores”, vendem cafés e bolos de nada madrugada afora para pagar o aluguel em cortiços. Quando têm um pouquinho de reservas, alistam-se nos Uber da vida sem direitos ou garantias mínimas de sobreviver. Aposentadoria, nem pensar –para eles e para a massa de trabalhadores.

    Muito se apostou com a saída de Lula da cadeia. Não livre, apenas solto. Poucos se dão conta da campanha e das iniciativas dos poderosos para recolocarem-no de novo atrás das grades.

    É inegável que a liberdade, mesmo provisória, de Lula ofereceu um ânimo espetacular aos que pretendem liquidar esse período de trevas. Porém é injusto colocar sobre suas costas a responsabilidade de inverter tamanho desastre.

    Lula é a maior liderança popular que o país já produziu. Mas uma andorinha apenas não faz verão. O PT, maior e mais importante partido do Brasil, está sendo chamado a sair da toca e colocar em prática os discursos memoráveis do ex-presidente após sua libertação provisória.

    O fato é que o PT hoje está contaminado por uma aristocracia burocrática, que se digladia por cargos e disputa a condição de “quem é mais amigo de Lula”. Uma tragédia. A diferença, contudo, está em quem é mais amigo do povo, daqueles que, na chuva ou no sol, nunca deixaram de lutar pela liberdade incondicional do ex-presidente sobretudo pelo que ele representa na defesa dos pobres e desvalidos.

    Socialismo ou barbárie, esta é a opção. Por enquanto a barbárie está várias casas à frente. Inverter este jogo vai depender muito do próprio PT e, junto com ele, das forças democráticas sinceras. Não das que hoje posam de viúvas dos Bolsonaros que ajudaram a eleger.

     

    Leia mais Ricardo Melo

     

    Lula está solto, mas ainda não livre

     

  • Veja como votaram os senadores na Reforma da Previdência

    Veja como votaram os senadores na Reforma da Previdência

    O governo Bolsonaro concluiu as reformas pretendidas pelo governo Temer, como a Reforma Trabalhista e a PEC do Teto. 

    Os mais pobres são os mais prejudicados e deverão trabalhar mais tempo e com isto gastarão mais recursos para contribuir com a previdência e especialmente ganharão menos.

    Dos mais pobres se vai retirar quase R$ 1 trilhão e a tungada no direitos dos mais pobres se fará sentir sentir no aumento da pobreza e na desigualdade.

    Bolsonaro e os partidos e senadores que votaram a favor visam  agradar o mercado e com este projeto aprovado a economia vai afundar mais, visto que se retirar um trilhão do consumo das famílias.

    Veja como votaram os partidos e os senadores:

    Votação Aberta

    Senado Federal 56º Legislatura 1º Sessão Legislativa Ordinária

    PEC nº 6, de 2019, e Emendas, nos termos dos pareceres, ressalvados os destaques (1º Turno)

    Modifica o sistema de previdência social, estabelece regras de transição, disposições transitórias, e dá outras providências. (PEC da Previdência).

    Matéria PEC 6/2019 Início Votação 01/10/2019 22:24:21 Término Votação01/10/2019 22:48:45

    Sessão 183º Sessão Deliberativa Ordinária Data Sessão 01/10/2019 14:13:00

    Partido Orientação

    MDB SIM

    Podemos SIM

    PSD LIVRE

    PSDB SIM

    PT NÃO

    PROGRES SIM

    DEM SIM

    PDT NÃO

    Cidadania LIVRE

    REDE NÃO

    PROS LIVRE

    PSL SIM

    PL SIM

    PSB NÃO

    Republica SIM

    PSC SIM

    Minoria NÃO

    Governo SIM

     

    Partido UF Nome Senador Voto

    PDT RO | Acir Gurgacz NÃO

    Cidadania SE Alessandro Vieira SIM

    Podemos PR Alvaro Dias SIM

    PSD BA | Angelo Coronel SIM

    PSDB MG Antonio Anastasia SIM

    PSD RJ Arolde de Oliveira SIM

    PSD MG Carlos Viana SIM

    DEM RR | Chico Rodrigues SIM

    PDT CE Cid Gomes NÃO

    PROGRES PI Ciro Nogueira SIM

    MDB RO Confúcio Moura SIM

    PROGRES PB Daniella Ribeiro SIM

    MDB SC Dário Berger SIM

    MDB AM Eduardo Braga SIM

    Podemos CE Eduardo Girão SIM

    MDB TO Eduardo Gomes SIM

    Cidadania MA Eliziane Gama NÃO

    Podemos PI Elmano Férrer SIM

    PROGRES SC Esperidião Amin SIM

    REDE ES Fabiano Contarato NÃO

    MDB PE Fernando Coelho SIM

    PROS AL Fernando Collor NÃO

    REDE PR Flávio Arns SIM

    PSL RJ Flávio Bolsonaro SIM

    PT PE Humberto Costa NÃO

    PSD TO Irajá NÃO

    PSDB DF Izalci Lucas SIM

    PT BA Jaques Wagner NÃO

    MDB PE Jarbas Vasconcelos SIM

    DEM MT | Jayme Campos SIM

    PT RN | Jean Paul Prates NÃO AN.

    Cidadania GO | Jorge Kajuru SIM

    PL SC Jorginho Mello SIM

    MDB PB | José Maranhão SI

    PSDB SP José Serra SIM

    Podemos MT | Juíza Selma SIM

    PDT TO Kátia Abreu SIM

    Podemos RS Lasier Martins SIM

    PSB DF | Leila Barros NÃO

    PSD AP | Lucas Barreto SIM

    PROGRES RS Luis Carlos Heinze SIM

    MDB GO Luiz do Carmo SIM

    PROGRES AC | Mailza Gomes SIM

    PSL SP Major Olimpio SIM

    PSDB SP Mara Gabrilli SIM

    MDB PI Marcelo Castro SIM

    MDB AC Marcio Bittar SIM

    DEM RO | Marcos Rogério SIM

    Republica RR | Mecias de Jesus SIM

    PSD MS Nelsinho Trad SIM

    PSD AM Omar Aziz SIM

    PSD BA Otto Alencar NÃO

    PT RS Paulo Paim NÃO

    PT PA Paulo Rocha NÃO

    PSDB AM Plínio Valério SIM

    REDE AP | Randolfe Rodrigues NÃO

    Podemos DF | Reguffe SIM

    MDB AL Renan Calheiros NÃO

    PSDB MA Roberto Rocha SIM

    PSDB AL | Rodrigo Cunha SIM

    DEM MG Rodrigo Pacheco SIM

    PT SE | Rogério Carvalho NÃO

    Podemos RJ Romário SIM

    PSD AC | Sérgio Petecão SIM

    MDB MS Simone Tebet SIM

    PSL MS | Soraya Thronicke SIM

    Podemos RN | Styvenson Valentim SIM

    PSDB CE | Tasso Jereissati SIM

    PROS RR Telmário Mota SIM

    PROGRES GO | Vanderlan Cardoso SIM

    PSB PB | Veneziano Vital do Rêgo NÃO

    BI, MT | Wellington Fagundes SIM

    PDT MA | Weverton NÃO

    PROS RN Zenaide Maia NÃO

    PSC PA — Zequinha Marinho SIM

    Presidente: Davi Alcolumbre

    SIM:56

    NÃO:19

    PRESIDENTE: 1 TOTAL:76

    Emissão 01/10/2019 22:50:08

  • Flores pela Democracia no Senado em Defesa da Previdência com Proteção Social

    Flores pela Democracia no Senado em Defesa da Previdência com Proteção Social

    Em 10 de setembro o Coletivo Flores pela Democracia, juntamente com pessoas da CNBB/Sul, Grito dos Excluídos, Pastorais e Frente em Defesa da Seguridade Social, com seu gesto de delicadeza, realizaram uma ação de diálogo e de sensibilização com os Senadores, em Brasília, em Defesa do Sistema de Proteção Social.

    Iniciando com o poema:

    “Hoje,

    Só hoje

    Vamos fazer Diferente

     

    Essas Flores apontam

    Um outro Caminho,

     

    Vejam nascer

    Essas flores de nossas mãos

    Flores pela Democracia

     

    Flores que hoje falam

    Da Defesa da Proteção Social”

     

     Através das flores/panfletos, com os dizeres:

    “Votem e Vetem esta Reforma da Previdência. Honrem o voto do povo brasileiro”;

    “Os Devedores é que devem pagar a divida da Previdência e  não o povo”;

    “Vote contra esta Reforma, ela só irá aprofundar a desigualdade social”;

    “Pense no povo trabalhador, esta Reforma criará mais desemprego”,

    ocuparam os corredores que levavam ao Plenário, sensibilizando para refletirem sobre as conseqüências econômicas e sociais negativas que essa Reforma trará para o país.

    • milhões de trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos serão penalizados;

    • segmentos mais fragilizados da população como deficientes e idosos, serão afetados em suas necessidades básicas;

    • esta Reforma irá desmontar o Sistema de Proteção Social, previsto na Constituição de 1988;

    • tira do bolso de velhinhos, aposentados, 3 trilhões do consumo;

    • desonera o Estado e as empresas das responsabilidades com a aposentadoria e o trabalhador passa a ser o único contribuinte responsável por sua capitalização, através da rede bancária…

    A ação realizada teve grande aceitação pelo público que circulou pelo “Túnel do Tempo”: senadores, assessores parlamentares, deputados que participavam de comissões mistas, funcionários e servidores da Casa, visitantes.

     

    “A presença de vocês aqui no Senado, representou para nós esperança! Lutamos aqui direto pelos direitos e contra os desmontes das políticas públicas e da soberania nacional. Encontrar vocês aqui com esta ação nos faz sentir que não estamos sós” (Max, relações Institucionais da Liderança do PT);

    “O Coletivo Flores pela Democracia ocupou hoje o Senado Federal para sensibilizar a casa quanto a votação da Previdência. Foi muito emocionante revê-los, nós que lutamos juntos nas esquinas de São Paulo”  (Deputado Alexandre Padilha);

    Um senador no entanto disse que a Democracia já era… Senador, pense melhor nas consequências de sua posição. Ditadura não!

    Espera-se que esta abordagem com flores tenha atingido corações e mentes, alertando os senadores para o compromisso de sua responsabilidade pública: lutar pelos interesses de soberania do país e do povo que o elegeu.

    No dia seguinte o Coletivo atuou também na Câmara dos Deputados, tendo sido muito bem visto pelos parlamentares, assessores e visitantes.

    “Acabo de chegar e recebo dessas mulheres guerreiras, rosas vermelhas pela democracia. Isso em momentos tão difíceis. Este é o caminho, lutar pela democracia, pelos direitos, pela soberania, pelo Brasil. O Brasil é um país democrático, não pertence a nenhuma família mas ao povo brasileiro. Não tem presente sem democracia, não tem presente sem preservar os direitos sociais previstos na Constituição  de 1988” (Deputado José Guimarães).

    “Mulheres guerreiras que estão na luta por direitos, por justiça e em defesa da seguridade social e pela liberdade de organização e de expressão. Lindo gesto” (Deputada Maria do Rosário).

     

    Com mensagem de luta e de esperança o grupo realizou uma ação na defesa dos direitos sociais, da Justiça e hoje, pela Defesa do Sistema de Proteção Social. Esta Reforma da Previdência Não!

    Vida Digna para Todos!

    O Congresso há de honrar o compromisso social com o povo que o elegeu?

  • Veja como votaram os deputados no segundo turno da “Reforma da Previdência”

    Veja como votaram os deputados no segundo turno da “Reforma da Previdência”

    Dissidentes do PSB e PDT continuaram a votaram a favor do aumento da pobreza e da desigualdade.

    Em geral, o trabalhador vai trabalhar mais, contribuir mais e  por mais tempo e receber menos.

    Veja com o aposentômetro, já atualizado com as mudanças feitas no primeiro turno, quanto tempo você vai trabalhar mais:

    http://aposentometro.org.br/

     

    Ainda serão votados  oito destaques, sendo que hoje deve  serão votados 4 destaques. Veja a lista dos destaques:

    DESTAQUE – PT

    O PT quer retirar do texto a regra de cálculo do valor do benefício de 60% da média aritmética com acréscimo de 2% do tempo de contribuição que exceder o período de 20 anos de contribuição, para aposentados pelos regime geral e próprio de Previdência. Com isso, mantém a regra atual de cálculo, que considera a média de 80% dos maiores salários.

    DESTAQUE – PSOL

    O PSOL quer realizar mudanças nas regras do abono salarial previstas no texto. O partido quer retirar o ponto que estabelece que empregados de baixa renda (que ganham até R$ 1.364,43) cujas empresas contribuíram para o PIS/Pasep têm direito ao “pagamento anual de abono salarial em valor de até um salário mínimo”. A intenção é manter a redação atual da Constituição, que prevê o pagamento do benefício para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.

    DESTAQUE – PSB

    O PSB quer alterar as regras para a aposentadoria dos servidores públicos que, durante a atividade profissional, ficaram expostos a agentes químicos e biológicos prejudiciais à saúde. Para este grupo, a regra do relator prevê a concessão de aposentadoria quando a soma da idade do contribuinte com seu tempo de contribuição, além do tempo de exposição ao agente nocivo forem:

    • 66 pontos e 15 anos de exposição

    • 76 pontos e 20 anos de exposição

    • 86 pontos e 25 anos de exposição.

    O que o PSB pretende retirar é a regra que estabelece que, a partir de 2020, estas pontuações serão ampliadas em um ponto a cada ano, para homens e mulheres, até atingirem 81 pontos, 91 pontos e 96 pontos. Com isso, a pontuação fica estagnada ao longo dos anos.

    DESTAQUE – PDT

    O PDT também pretende mexer na regra de transição válida para trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público. A intenção do partido é retirar o pedágio de 100% a ser pago pelos trabalhadores que pretendem se aposentar aos 57 (mulheres) / 60 (homens), com 30 anos de contribuição (mulheres) / 35 anos de contribuição (homens).

    DESTAQUE – NOVO

    Pretende retirar do texto uma das modalidades de transição para quem já está no mercado de trabalho: a regra prevista no artigo que o partido quer suprimir vale tanto para servidores públicos quanto para trabalhadores da iniciativa privada. Estabelece idade mínima de 57 anos para mulheres, 57 para homens; tempo de contribuição de 30 anos para mulheres, 35 anos para homens. Nesta modalidade, o pedágio é de 100%.

    DESTAQUE – PT

    O PT quer evitar que seja inserida na Constituição a previsão de que têm direito ao benefício de prestação continuada idosos e pessoas com deficiência em famílias com renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo. Esse requisito já existe em lei infraconstitucional e o relator buscou constitucionalizar o tema para evitar a judicialização.

    DESTAQUE – PCdoB

    O PCdoB quer mudanças nas regras de pensão por morte: quer suprimir do texto do relator o dispositivo que prevê que a pensão por morte terá o valor de um salário mínimo quando for a única fonte de renda formal obtida pelo dependente.

    DESTAQUE – PT

    O PT quer retirar, do texto, dispositivo que desconsidera, para contagem do tempo de contribuição para a Previdência, contribuições que estejam abaixo do piso mínimo de cada categoria. O partido considera que desconsiderar essas contribuições, o trabalhador pode ter perda de tempo de contribuição passível de ser contado para a concessão da aposentadoria.

    Veja a votação por partido:

    1. LEGISLATURA
      PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
      SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Nº 207 – 06/08/2019

    Abertura da sessão: 06/08/2019 21:39
    Encerramento da sessão: 07/08/2019 00:39

    Proposição: PEC Nº 6/2019 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO – SEGUNDO TURNO – Nominal Eletrônica

    Início da votação: 07/08/2019 00:12
    Encerramento da votação: 07/08/2019 00:37

    Presidiram a Votação:
    Rodrigo Maia

    Resultado da votação

    Sim: 370
    Não: 124
    Abstenção: 1
    Total da Votação: 495
    Total Quorum: 495

    Presidente da Casa: Rodrigo Maia – DEM /RJ

    Presidiram a Sessão: 
    Rodrigo Maia – 21:39

    Orientação

    PpMdbPtb: Sim
    PT: Não
    PSL: Sim
    PL: Sim
    PSD: Sim
    PSB: Não
    PRB: Sim
    PSDB: Sim
    DEM: Sim
    PDT: Não
    Solidaried: Sim
    Podemos: Sim
    PSOL: Não
    PROS: Sim
    PCdoB: Não
    PSC: Sim
    CIDADANIA: Sim
    NOVO: Sim
    Avante: Sim
    Patriota: Sim
    PV: Liberado
    Maioria: Sim
    Minoria: Não
    Oposição: Não
    GOV.: Sim

     

    Parlamentar UF Voto
    Avante
    André Janones MG Não
    Chiquinho Brazão RJ Sim
    Greyce Elias MG Sim
    Leda Sadala AP Sim
    Luis Tibé MG Sim
    Pastor Sargento Isidório BA Não
    Tito BA Sim
    Total Avante: 7
    CIDADANIA
    Alex Manente SP Sim
    Arnaldo Jardim SP Sim
    Carmen Zanotto SC Sim
    Da Vitória ES Sim
    Daniel Coelho PE Sim
    Marcelo Calero RJ Sim
    Paula Belmonte DF Sim
    Rubens Bueno PR Sim
    Total CIDADANIA: 8
    DEM
    Alan Rick AC Sim
    Alexandre Leite SP Sim
    Aníbal Gomes CE Sim
    Arthur Oliveira Maia BA Sim
    Bilac Pinto MG Sim
    Carlos Henrique Gaguim TO Sim
    David Soares SP Sim
    Dr. Zacharias Calil GO Sim
    Efraim Filho PB Sim
    Eli Corrêa Filho SP Sim
    Elmar Nascimento BA Sim
    Fernando Coelho Filho PE Sim
    Geninho Zuliani SP Sim
    Hélio Leite PA Sim
    Jose Mario Schreiner GO Sim
    Juninho do Pneu RJ Sim
    Juscelino Filho MA Sim
    Kim Kataguiri SP Sim
    Leur Lomanto Júnior BA Sim
    Luis Miranda DF Sim
    Norma Ayub ES Sim
    Olival Marques PA Sim
    Onyx Lorenzoni RS Sim
    Paulo Azi BA Sim
    Pedro Lupion PR Sim
    Pedro Paulo RJ Sim
    Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
    Rodrigo Maia RJ Sim
    Sóstenes Cavalcante RJ Sim
    Tereza Cristina MS Sim
    Total DEM: 30
    MDB
    Alceu Moreira RS Sim
    Baleia Rossi SP Sim
    Carlos Bezerra MT Sim
    Carlos Chiodini SC Sim
    Celso Maldaner SC Sim
    Daniela do Waguinho RJ Sim
    Darcísio Perondi RS Sim
    Dulce Miranda TO Sim
    Elcione Barbalho PA Sim
    Fábio Ramalho MG Sim
    Fabio Reis SE Sim
    Flaviano Melo AC Sim
    Giovani Feltes RS Sim
    Gutemberg Reis RJ Sim
    Hercílio Coelho Diniz MG Sim
    Herculano Passos SP Sim
    Hermes Parcianello PR Sim
    Hildo Rocha MA Sim
    Isnaldo Bulhões Jr. AL Sim
    João Marcelo Souza MA Sim
    José Priante PA Sim
    Juarez Costa MT Sim
    Lucio Mosquini RO Sim
    Márcio Biolchi RS Sim
    Marcos Aurélio Sampaio PI Sim
    Mauro Lopes MG Sim
    Moses Rodrigues CE Sim
    Newton Cardoso Jr MG Sim
    Raul Henry PE Sim
    Rogério Peninha Mendonça SC Sim
    Vinicius Farah RJ Sim
    Walter Alves RN Sim
    Total MDB: 32
    NOVO
    Adriana Ventura SP Sim
    Alexis Fonteyne SP Sim
    Gilson Marques SC Sim
    Lucas Gonzalez MG Sim
    Marcel van Hattem RS Sim
    Paulo Ganime RJ Sim
    Tiago Mitraud MG Sim
    Vinicius Poit SP Sim
    Total NOVO: 8
    Patriota
    Alcides Rodrigues GO Sim
    Dr. Frederico MG Sim
    Fred Costa MG Sim
    Marreca Filho MA Sim
    Pastor Eurico PE Sim
    Total Patriota: 5
    PCdoB
    Alice Portugal BA Não
    Daniel Almeida BA Não
    Jandira Feghali RJ Não
    Márcio Jerry MA Não
    Orlando Silva SP Não
    Perpétua Almeida AC Não
    Professora Marcivania AP Não
    Renildo Calheiros PE Não
    Total PCdoB: 8
    PDT
    Afonso Motta RS Não
    Alex Santana BA Sim
    André Figueiredo CE Não
    Chico D`Angelo RJ Não
    Dagoberto Nogueira MS Não
    Damião Feliciano PB Não
    Eduardo Bismarck CE Não
    Fábio Henrique SE Não
    Félix Mendonça Júnior BA Não
    Flávio Nogueira PI Sim
    Gil Cutrim MA Sim
    Gustavo Fruet PR Não
    Idilvan Alencar CE Não
    Jesus Sérgio AC Sim
    Leônidas Cristino CE Não
    Mário Heringer MG Não
    Marlon Santos RS Sim
    Paulo Ramos RJ Não
    Pompeo de Mattos RS Não
    Robério Monteiro CE Não
    Sergio Vidigal ES Não
    Silvia Cristina RO Sim
    Subtenente Gonzaga MG Sim
    Tabata Amaral SP Sim
    Túlio Gadêlha PE Não
    Wolney Queiroz PE Não
    Total PDT: 26
    PHS
    Igor Kannário BA Sim
    Total PHS: 1
    PL
    Abílio Santana BA Sim
    Altineu Côrtes RJ Sim
    Bosco Costa SE Sim
    Capitão Augusto SP Sim
    Christiane de Souza Yared PR Sim
    Cristiano Vale PA Sim
    Dr. Jaziel CE Sim
    Edio Lopes RR Sim
    Fernando Rodolfo PE Sim
    Flávia Arruda DF Sim
    Gelson Azevedo RJ Sim
    Giacobo PR Sim
    Giovani Cherini RS Sim
    João Carlos Bacelar BA Sim
    João Maia RN Sim
    José Rocha BA Sim
    Josimar Maranhãozinho MA Sim
    Junior Lourenço MA Sim
    Júnior Mano CE Sim
    Lauriete ES Sim
    Lincoln Portela MG Sim
    Luiz Carlos Motta SP Não
    Luiz Nishimori PR Sim
    Magda Mofatto (#) GO Sim
    Marcelo Ramos AM Sim
    Marcio Alvino SP Sim
    Miguel Lombardi SP Sim
    Pastor Gildenemyr MA Sim
    Paulo Freire Costa SP Sim
    Policial Katia Sastre SP Sim
    Raimundo Costa BA Sim
    Sebastião Oliveira PE Sim
    Sergio Toledo AL Sim
    Soraya Santos RJ Sim
    Tiririca SP Não
    Wellington Roberto PB Sim
    Zé Vitor MG Sim
    Total PL: 37
    PMN
    Eduardo Braide MA Não
    Total PMN: 1
    Podemos
    Aluisio Mendes MA Sim
    Bacelar BA Não
    Diego Garcia PR Sim
    Igor Timo MG Sim
    José Medeiros MT Sim
    José Nelto GO Sim
    Léo Moraes RO Sim
    Pr. Marco Feliciano SP Sim
    Renata Abreu SP Sim
    Ricardo Teobaldo PE Sim
    Roberto de Lucena SP Sim
    Total Podemos: 11
    PP
    Adriano do Baldy GO Sim
    Afonso Hamm RS Sim
    Aguinaldo Ribeiro PB Sim
    AJ Albuquerque CE Sim
    André Abdon AP Sim
    André Fufuca MA Sim
    Angela Amin SC Sim
    Arthur Lira AL Sim
    Átila Lins AM Sim
    Beto Rosado RN Sim
    Cacá Leão BA Sim
    Celina Leão DF Sim
    Christino Aureo RJ Sim
    Claudio Cajado BA Sim
    Dimas Fabiano MG Sim
    Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. RJ Sim
    Eduardo da Fonte PE Não
    Evair Vieira de Melo ES Sim
    Fausto Pinato SP Sim
    Fernando Monteiro PE Não
    Franco Cartafina MG Sim
    Guilherme Derrite SP Sim
    Guilherme Mussi SP Sim
    Hiran Gonçalves RR Sim
    Iracema Portella PI Sim
    Jaqueline Cassol RO Sim
    Jerônimo Goergen RS Sim
    Laercio Oliveira SE Sim
    Marcelo Aro MG Sim
    Margarete Coelho PI Sim
    Mário Negromonte Jr. BA Não
    Neri Geller MT Sim
    Pedro Westphalen RS Sim
    Professor Alcides GO Sim
    Ricardo Barros PR Sim
    Ricardo Izar SP Sim
    Ronaldo Carletto BA Sim
    Schiavinato PR Sim
    Total PP: 38
    PRB
    Aline Gurgel AP Não
    Amaro Neto ES Sim
    Aroldo Martins PR Sim
    Benes Leocádio RN Sim
    Capitão Alberto Neto AM Sim
    Carlos Gomes RS Sim
    Celso Russomanno SP Sim
    Cleber Verde MA Sim
    Gilberto Abramo MG Sim
    Hélio Costa SC Sim
    Hugo Motta PB Não
    Jhonatan de Jesus RR Sim
    João Campos GO Sim
    João Roma BA Sim
    Jorge Braz RJ Sim
    Julio Cesar Ribeiro DF Sim
    Lafayette de Andrada MG Sim
    Luizão Goulart PR Sim
    Manuel Marcos AC Sim
    Márcio Marinho BA Sim
    Marcos Pereira SP Sim
    Maria Rosas SP Sim
    Milton Vieira SP Sim
    Ossesio Silva PE Sim
    Roberto Alves SP Sim
    Rosangela Gomes RJ Sim
    Severino Pessoa AL Sim
    Silas Câmara AM Sim
    Silvio Costa Filho PE Sim
    Vavá Martins PA Sim
    Vinicius Carvalho SP Sim
    Total PRB: 31
    PROS
    Acácio Favacho AP Sim
    Boca Aberta PR Sim
    Capitão Wagner CE Não
    Clarissa Garotinho RJ Não
    Eros Biondini MG Sim
    Gastão Vieira MA Sim
    Toninho Wandscheer PR Sim
    Uldurico Junior BA Sim
    Vaidon Oliveira CE Sim
    Weliton Prado MG Não
    Total PROS: 10
    PSB
    Alessandro Molon RJ Não
    Aliel Machado PR Não
    Átila Lira PI Sim
    Bira do Pindaré MA Não
    Camilo Capiberibe AP Não
    Cássio Andrade PA Não
    Denis Bezerra CE Não
    Elias Vaz GO Não
    Emidinho Madeira MG Sim
    Felipe Carreras PE Sim
    Felipe Rigoni ES Sim
    Gervásio Maia PB Não
    Gonzaga Patriota PE Não
    Heitor Schuch RS Não
    Jefferson Campos SP Sim
    Jhc AL Não
    João H. Campos PE Não
    Júlio Delgado MG Não
    Lídice da Mata BA Não
    Liziane Bayer RS Sim
    Luciano Ducci PR Não
    Luiz Flávio Gomes SP Não
    Marcelo Nilo BA Não
    Mauro Nazif RO Não
    Rafael Motta RN Não
    Rodrigo Agostinho SP Sim
    Rodrigo Coelho SC Sim
    Rosana Valle SP Sim
    Tadeu Alencar PE Não
    Ted Conti ES Sim
    Total PSB: 30
    PSC
    André Ferreira PE Sim
    Euclydes Pettersen MG Sim
    Gilberto Nascimento SP Sim
    Glaustin Fokus GO Sim
    Osires Damaso TO Sim
    Otoni de Paula RJ Sim
    Paulo Eduardo Martins PR Sim
    Total PSC: 7
    PSD
    Alexandre Serfiotis RJ Sim
    André de Paula PE Sim
    Antonio Brito BA Sim
    Cezinha de Madureira SP Sim
    Charles Fernandes BA Sim
    Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
    Darci de Matos SC Sim
    Delegado Éder Mauro PA Sim
    Diego Andrade MG Sim
    Domingos Neto CE Sim
    Edilázio Júnior MA Sim
    Evandro Roman PR Sim
    Expedito Netto RO Não
    Fábio Faria RN Sim
    Fábio Mitidieri SE Sim
    Fábio Trad MS Sim
    Flordelis RJ Sim
    Francisco Jr. GO Sim
    Haroldo Cathedral RR Sim
    Hugo Leal RJ Sim
    Joaquim Passarinho PA Sim
    José Nunes BA Sim
    Júnior Ferrari PA Sim
    Marco Bertaiolli SP Sim
    Marx Beltrão AL Sim
    Misael Varella MG Sim
    Otto Alencar Filho BA Sim
    Paulo Magalhães BA Sim
    Reinhold Stephanes Junior PR Sim
    Ricardo Guidi SC Sim
    Sargento Fahur PR Sim
    Sidney Leite AM Sim
    Stefano Aguiar MG Sim
    Vermelho PR Sim
    Wladimir Garotinho RJ Não
    Total PSD: 35
    PSDB
    Adolfo Viana BA Sim
    Aécio Neves MG Sim
    Beto Pereira MS Sim
    Bruna Furlan SP Sim
    Carlos Sampaio SP Sim
    Célio Silveira GO Sim
    Celso Sabino PA Sim
    Daniel Trzeciak RS Sim
    Domingos Sávio MG Sim
    Edna Henrique PB Sim
    Eduardo Barbosa MG Sim
    Eduardo Cury SP Sim
    Geovania de Sá SC Sim
    Lucas Redecker RS Sim
    Luiz Carlos AP Sim
    Mara Rocha AC Sim
    Mariana Carvalho RO Sim
    Nilson Pinto PA Sim
    Paulo Abi-Ackel MG Sim
    Pedro Cunha Lima PB Sim
    Roberto Pessoa CE Sim
    Rodrigo de Castro MG Sim
    Rose Modesto MS Sim
    Ruy Carneiro PB Sim
    Samuel Moreira SP Sim
    Shéridan RR Sim
    Tereza Nelma AL Não
    Vanderlei Macris SP Sim
    Vitor Lippi SP Sim
    Total PSDB: 29
    PSL
    Abou Anni SP Sim
    Alê Silva MG Sim
    Alexandre Frota SP Abstenção
    Aline Sleutjes PR Sim
    Bia Kicis DF Sim
    Bibo Nunes RS Sim
    Cabo Junio Amaral MG Sim
    Carla Zambelli SP Sim
    Carlos Jordy RJ Sim
    Caroline de Toni SC Sim
    Charlles Evangelista MG Sim
    Chris Tonietto RJ Sim
    Coronel Armando SC Sim
    Coronel Chrisóstomo RO Sim
    Coronel Tadeu SP Sim
    Daniel Freitas SC Sim
    Daniel Silveira RJ Sim
    Delegado Antônio Furtado RJ Sim
    Delegado Marcelo Freitas MG Sim
    Delegado Pablo AM Sim
    Delegado Waldir GO Sim
    Dr. Luiz Ovando MS Sim
    Dra. Soraya Manato ES Sim
    Eduardo Bolsonaro SP Sim
    Fabio Schiochet SC Sim
    Felício Laterça RJ Sim
    Felipe Francischini PR Sim
    Filipe Barros PR Sim
    General Girão RN Sim
    General Peternelli SP Sim
    Guiga Peixoto SP Sim
    Gurgel RJ Sim
    Heitor Freire CE Sim
    Helio Lopes RJ Sim
    Joice Hasselmann SP Sim
    Julian Lemos PB Sim
    Júnior Bozzella SP Sim
    Léo Motta MG Sim
    Loester Trutis MS Sim
    Lourival Gomes RJ Sim
    Luciano Bivar PE Sim
    Luiz Lima RJ Sim
    Luiz Philippe de Orleans e Bragança SP Sim
    Major Vitor Hugo GO Sim
    Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
    Márcio Labre RJ Sim
    Nelson Barbudo MT Sim
    Nereu Crispim RS Sim
    Nicoletti RR Sim
    Professor Joziel RJ Sim
    Professora Dayane Pimentel BA Sim
    Sanderson RS Sim
    Total PSL: 52
    PSOL
    Edmilson Rodrigues PA Não
    Fernanda Melchionna RS Não
    Glauber Braga RJ Não
    Ivan Valente SP Não
    Luiza Erundina SP Não
    Marcelo Freixo RJ Não
    Sâmia Bomfim SP Não
    Talíria Petrone RJ Não
    Total PSOL: 8
    PT
    Afonso Florence BA Não
    Airton Faleiro PA Não
    Alencar Santana Braga SP Não
    Alexandre Padilha SP Não
    Arlindo Chinaglia SP Não
    Assis Carvalho PI Não
    Benedita da Silva RJ Não
    Beto Faro PA Não
    Bohn Gass RS Não
    Carlos Veras PE Não
    Carlos Zarattini SP Não
    Célio Moura TO Não
    Enio Verri PR Não
    Erika Kokay DF Não
    Frei Anastacio Ribeiro PB Não
    Gleisi Hoffmann PR Não
    Helder Salomão ES Não
    Henrique Fontana RS Não
    João Daniel SE Não
    Jorge Solla BA Não
    José Airton Cirilo CE Não
    José Ricardo AM Não
    Joseildo Ramos BA Não
    Leonardo Monteiro MG Não
    Luizianne Lins CE Não
    Marcon RS Não
    Margarida Salomão MG Não
    Maria do Rosário RS Não
    Natália Bonavides RN Não
    Nelson Pellegrino BA Não
    Nilto Tatto SP Não
    Odair Cunha MG Não
    Padre João MG Não
    Paulão AL Não
    Paulo Guedes MG Não
    Paulo Pimenta RS Não
    Paulo Teixeira SP Não
    Pedro Uczai SC Não
    Professora Rosa Neide MT Não
    Reginaldo Lopes MG Não
    Rogério Correia MG Não
    Rui Falcão SP Não
    Valmir Assunção BA Não
    Vander Loubet MS Não
    Vicentinho SP Não
    Waldenor Pereira BA Não
    Zé Carlos MA Não
    Zé Neto BA Não
    Zeca Dirceu PR Não
    Total PT: 49
    PTB
    Eduardo Costa PA Sim
    Emanuel Pinheiro Neto MT Sim
    Luisa Canziani PR Sim
    Marcelo Moraes RS Sim
    Maurício Dziedricki RS Sim
    Nivaldo Albuquerque AL Sim
    Paes Landim PI Sim
    Paulo Bengtson PA Sim
    Pedro Augusto Bezerra CE Sim
    Pedro Lucas Fernandes MA Sim
    Santini RS Sim
    Wilson Santiago PB Sim
    Total PTB: 12
    PV
    Célio Studart CE Não
    Enrico Misasi SP Sim
    Leandre PR Sim
    Professor Israel Batista DF Não
    Total PV: 4
    REDE
    Joenia Wapichana RR Não
    Total REDE: 1
    S.Part.
    Luiz Antônio Corrêa RJ Sim
    Total S.Part.: 1
    Solidaried
    Augusto Coutinho PE Sim
    Aureo Ribeiro RJ Sim
    Bosco Saraiva AM Sim
    Dr. Leonardo MT Sim
    Dra. Vanda Milani AC Sim
    Eli Borges TO Sim
    Genecias Noronha CE Sim
    Gustinho Ribeiro SE Sim
    Lucas Vergilio GO Sim
    Marina Santos PI Sim
    Otaci Nascimento RR Sim
    Paulo Pereira da Silva SP Não
    Tiago Dimas TO Sim
    Zé Silva MG Sim
    Total Solidaried: 14

    (#) Votos declarados ao microfone durante a votação por impossibilidade de registro no sistema eletrônico de votação.

    DITEC – Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

     

     

  • Dia 5/8 tem ato em defesa da democracia, da Justiça do Trabalho e da Previdência Social

    Dia 5/8 tem ato em defesa da democracia, da Justiça do Trabalho e da Previdência Social

    por Luciana Araujo, do site do Sintrajud

    O Movimento em Defesa da Justiça do Trabalho – que reúne cerca de 20 entidades, entre elas o Sintrajud, a Amatra-2 e as associações de Advogados Trabalhistas (AAT-SP) e de Juízes pela Democracia (AJD) – convida toda a sociedade para uma nova manifestação na próxima segunda-feira (5/8) em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa. O ato terá início ao meio-dia, na Avenida Marquês de São Vicente, 235, na Barra Funda.

    O protesto tem como principais bandeiras: o voto contrário dos deputados federais à ‘reforma’ da Previdência (PEC 6-F/2019); a revogação da Portaria 69/2019 do Conselho Nacional de Justiça, que reforça o provimento 71/2018, também do CNJ, e já está sendo chamada de “Portaria da mordaça à magistratura”; a derrota da proposta de emenda constitucional (PEC) 108/2019 – que possibilita a extinção de conselhos profissionais, desregulamentando carreiras -; a defesa das prerrogativas da advocacia e da liberdade de imprensa, que vêm sendo atacadas pelo governo; e a medida provisória 881/2019, que expande a desregulamentação imposta na ‘reforma’ da trabalhista.

    A MP 881, aprovada em tempo recorde na Comissão Mista do Congresso criada para analisá-la, nos mesmos dias em que eram votados na Câmara o texto-base e destaques da ‘reforma’ da Previdência, aprofunda os ataques à Justiça do Trabalho como instrumento garantidor de direitos e aprofunda os ataques aos trabalhadores.

    “O segundo semestre, infelizmente, promete ser de graves ataques. Precisamos nos organizar para fazer frente e resistir em defesa dos nossos direitos”, ressalta o diretor do Sindicato e servidor do TRT-2 Henrique Sales Costa.

    MDJT

    O Movimento em Defesa da Justiça do Trabalho surgiu no início deste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro assumiu o governo e teve como primeira medida extinguir o Ministério do Trabalho. Naquele momento Bolsonaro ameaçava também extinguir o Judiciário Trabalhista e o Ministério Público do Trabalho, alegando que “o Brasil é o país dos direitos em excesso”. Em janeiro, o Movimento realizou atos em 34 cidades do país, obrigando o recém-eleito presidente a recuar. Agora, Bolsonaro fatia o projeto de extinção das garantias trabalhistas e de cidadania reapresentando as propostas aos poucos em articulação com o Congresso Nacional.

  • O QUE TEM DE PIOR NA PEC 6/2019 VOTADA EM  1º TURNO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS 

    O QUE TEM DE PIOR NA PEC 6/2019 VOTADA EM 1º TURNO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS 

    Por ABED

    A PEC 6/2019 foi votada em 1º turno na Câmara dos Deputados com muitas alterações em relação à proposta original do governo. Pela pressão dos movimentos sociais e da reação negativa da sociedade, os deputados rejeitaram o regime de capitalização que concorreria com o regime geral, as mudanças no Benefício de Prestação Continuada e os ataques à aposentadoria do trabalhador rural entre outros itens extremamente nefastos ao povo. Mesmo assim, a PEC continua desalinhada com a garantia dos direitos sociais prevista na Constituição e este documento indica pontos que mais precisam ser corrigidos no texto. 

    Antes disso é preciso dizer que a PEC continua sendo uma medida injusta, regressiva e recessiva. Injusta porque a maior parte da “economia” de gastos recairá sobre os trabalhadores com salários baixos e sobre servidores públicos que também recebem vencimentos de baixo valor. As projeções disponíveis indicam que quase 72% da redução de despesas nos próximos 10 anos virá da diminuição dos benefícios do regime geral e que mais 11% virá de cortes no abono salarial e no BPC. A reforma da previdência não toca nas condições que favorecem a concentração de renda e da riqueza na mão dos extremamente ricos, que se beneficiam de baixa tributação e todo o tipo de facilidades e tratamento privilegiado (desonerações das exportações de commodities, isenção tributária para lucros distribuídos e para juros sobre capital próprio, baixo grau de progressividade na tabela do IR, baixa tributação sobre grandes heranças e falta de regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, entre outras). 

    Por isso mesmo, além de injusta, a reforma é regressiva quando se considera essa perspectiva: ela é uma forma de fazer um ajuste fiscal sobre as costas dos trabalhadores e servidores de baixos vencimentos, preservando de qualquer sacrifício os muito ricos e poderosos. 

    Ao castigar a grande maioria das famílias, esta reforma tem um lado recessivo e contraproducente para o desenvolvimento socioeconômico do país. Ao contrário do discurso do governo, a reforma não vai fazer os empresários investirem e a economia do país crescer porque irá retirar poder de compra das famílias no futuro, afetando o mercado interno e as perspectivas de negócios. Além disso, a reforma irá agravar a exclusão e a pobreza na velhice, bem como estimulará a informalidade, com efeitos negativos no tecido social e no ambiente econômico. 

    A Reforma da Previdência afetará de forma profunda e desigual a população brasileira, pois essa política tem papel destacado na distribuição de renda entre pessoas e regiões. Dados de 2016, mostram que os benefícios sociais recebidos pela população do Norte e do Nordeste, são, respectivamente, três e quatro vezes o valor arrecadado pelo INSS nessas regiões. Esse fluxo de rendas, em comparação com o PIB regional, corresponde a 4% no Norte e a 9% no Nordeste. Os benefícios previdenciários não ultrapassam um salário mínimo em 84% dos casos, no NO, e em 85%, no NE, porém, apesar disso, são portadores de dinâmica econômica expressiva no contexto regional. 

    Ainda há tempo de retirar da PEC os elementos mais nefastos para que a reforma em andamento não seja tão negativa. A seguir listamos alguns desses elementos. 

    1) Redução do valor das aposentadorias. Com a regra de cálculo do valor da aposentadoria, de 60% do salário de benefício para quem completou o tempo mínimo de contribuição – 15 para a mulher no RGPS e 20, para o homem e para a servidora pública – mais 2% a cada ano adicional até o máximo de 100%, qualquer trabalhador que receba mais do que o salário mínimo terá rebaixamento do valor da aposentadoria em relação à regra hoje em vigor. Para as servidoras públicas, que se aposentarão com o mínimo de 25 anos de contribuição, o valor do benefício será de 60% da média mais 2% a cada ano adicional de contribuição além dos primeiros 20 anos. Na aposentadoria por idade o contraste entre as regras atuais e o que foi aprovado é ainda maior pois o valor mínimo cai dos atuais 85% da média das contribuições para 60% na eventual vigência da PEC. Ademais, a exigência de 40 anos de contribuição para a chamada aposentadoria “integral” (100% da média), para os homens, não é compatível com um mercado de trabalho cada vez mais deteriorado. Para as servidoras públicas, essa exigência desconsidera seu papel na vida familiar e a dupla ou tripla jornada que as sobrecarrega. 

    O valor da aposentadoria será também reduzido pela regra de cálculo da média dos salários de contribuição em que não se descartam os menores valores, como feito atualmente. Essa mudança afeta tanto os segurados do regime geral quanto do RPPS da União. A manutenção desse descarte é necessária para que a aposentadoria guarde uma relação mais próxima com o poder de compra do/a idoso/a nos anos que antecedem a inatividade e não represente deterioração da qualidade de vida. 

    A regra de cálculo resulta em situações injustas pois um maior montante de contribuições ao longo da vida laboral não gera o proporcional reflexo num valor de aposentadoria também maior. Em outras palavras, um montante total maior de contribuições não gera necessariamente aposentadoria de maior valor. 

    2) A exigência de mínimo de 20 anos de contribuição causará desproteção para os trabalhadores. O texto exige que os futuros segurados do sexo masculino contribuam no mínimo 20 anos para obter a aposentadoria. Essa condição não é compatível com o que se espera do mercado de trabalho no futuro, pois o desemprego estrutural tende a ser elevado, a informalidade alta, a rotatividade acelerada e o nível de remuneração baixo, dificultando o acúmulo de contribuições. 

    3) As regras de transição continuam restritas. Embora haja diversas regras alternativas de transição, os requisitos de idade, tempo de contribuição e pedágio são tão elevados que relativamente poucos trabalhadores do setor privado e servidores irão delas se beneficiar. Uma das regras, supostamente a mais favorável, exige pedágio de 100%, enquanto que para os próprios parlamentares é exigido um pedágio de 30% e para os militares, de 17%. Esse pedágio deve ser reduzido, pois a transição deve ter amplo alcance para os atuais segurados, reconhecendo as contribuições efetivadas sob as regras atuais. 

    4) Arrocho no valor das pensões por morte. Dois mecanismos afetarão o valor das pensões que serão concedidas, a partir da aprovação da emenda, aos dependentes de segurados do Regime Geral e dos servidores ativos e aposentados da União. Primeiro, o sistema de cotas reduz significativamente o valor da pensão para o cônjuge sem filhos, para 60% do valor da aposentadoria. Segundo, a pensão é desvinculada do salário mínimo, salvo em casos excepcionais (única renda formal, dependentes com deficiência grave). Se mantido o sistema de cotas, a cota familiar deveria ser mais elevada e a vinculação da pensão ao salário mínimo deveria ser mantida. 

    5) O abono salarial poderá ter valor menor do que um salário mínimo. O texto aprovado é pior do que o original neste aspecto pois o abono poderá ter valor menor do que 1/12 do salário mínimo por mês trabalhado. É preciso assegurar que ao menos esse valor mensal seja garantido. 

    6) As aposentadorias especiais por agentes nocivos ficam praticamente inviabilizadas. A exigência de idade mínima, tempo de contribuição e tempo de atividade sob condições nocivas fará com que o trabalhador se submeta a condições prejudiciais à sua saúde e que aumentam o risco de doenças e de morte precoce. Os efeitos humanos e sociais são bastante graves. Além disso, o tempo de trabalho nessas atividades não poderá ser mais convertido em tempo normal e a atividade com risco à integridade física não é considerada como especial. Assim como se fez para os policiais, é preciso considerar as atividades em que o trabalhador enfrenta tais riscos. 

    7) Os parâmetros previdenciários são desconstitucionalizados. Salvo a idade mínima de aposentadoria, os demais parâmetros e regras de cálculo de benefícios passam para a legislação infraconstitucional podendo, em muitos casos, serem definidos em leis ordinárias. É preciso que o tempo mínimo de contribuição seja trazido para o texto constitucional, e que outros parâmetros tenham um status jurídico que assegure sua estabilidade e transmita segurança para os contribuintes dos regimes previdenciários. 

    8) A privatização dos benefícios não programados foi mantida e poderá ameaçar a sustentação de um regime previdenciário público. O atendimento a benefícios como a pensão por morte, o auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez, o auxílio-reclusão, além do seguro acidente de trabalho poderão ser repassados para o setor privado. 

    9) Os Regimes de Previdência Complementar dos servidores públicos poderão ser entregues à iniciativa privada, privando os servidores da possibilidade de participarem da gestão dos fundos de pensão. 

    10) As contas das Seguridade Social são segregadas, pondo fim a um orçamento integrado que corresponde ao propósito de integração das ações de saúde, previdência e assistência e que precisa ser posto em prática. 

    11) O super ricos ganharão ainda mais com a reforma pois, além de não contribuírem para o ajuste fiscal, com a reforma da previdência obtêm maior proteção para seus ganhos com juros sobre a dívida pública a taxas exorbitantes. O governo não priorizou a necessária revisão do sistema tributário regressivo existente no país que poderia corrigir injustiças e ajudar no combate à má distribuição de renda. Não bastasse isso, o agronegócio exportador foi agraciado com a confirmação da isenção de contribuições previdenciárias sobre as vendas de commodities ao exterior. 

    10) As contas das Seguridade Social são segregadas, pondo fim a um orçamento integrado que corresponde ao propósito de integração das ações de saúde, previdência e assistência e que precisa ser posto em prática. 

    11) O super ricos ganharão ainda mais com a reforma pois, além de não contribuírem para o ajuste fiscal, com a reforma da previdência obtêm maior proteção para seus ganhos com juros sobre a dívida pública a taxas exorbitantes. O governo não priorizou a necessária revisão do sistema tributário regressivo existente no país que poderia corrigir injustiças e ajudar no combate à má distribuição de renda. Não bastasse isso, o agronegócio exportador foi agraciado com a confirmação da isenção de contribuições previdenciárias sobre as vendas de commodities ao exterior.