Jornalistas Livres

Categoria: fernando haddad

  • A indústria de mentiras de Bolsonaro não tem limites! Nem a Bíblia Sagrada eles respeitam!

    A indústria de mentiras de Bolsonaro não tem limites! Nem a Bíblia Sagrada eles respeitam!

    Por Jornalistas Livres

     

    A indústria de mentiras, calúnias e difamações do candidato Jair Bolsonaro não respeita nem a Bíblia Sagrada! Durante ato público de Fernando Haddad, neste sábado (20), em Fortaleza, Ceará, um apoiador presenteou o candidato petista e sua esposa, Ana Estela Haddad, com um exemplar da Bíblia Sagrada. No livro, escreveu uma dedicatória comovente:

    “Para meu futuro presidente Haddad.”

    E assinou: Erineudo Lima. O rapaz ainda agradeceu ao ex-ministro da Educação pela criação da Unilab, em Redenção, onde estuda. “Você, realmente, é o candidato que representa Jesus”, declarou.

    Fernando Haddad guardou o presente em uma bolsa, visando levá-lo consigo ao fim do ato. Entretanto, quando terminou a manifestação, que contou com dezenas de milhares de militantes, a organização do evento deu pela falta da bolsa e do celular de um assessor.

    E eis que hoje (22) pela manhã, o deputado estadual eleito André Fernandes (PSL), apoiador de Bolsonaro publicou um vídeo no qual aparece com a Bíblia presenteada a Haddad, dizendo que o petista a “havia jogado no lixo”.

    Trata-se de uma óbvia armação para tentar desmoralizar o candidato petista, que é neto de um líder religioso cristão, uma pessoa que devota profundo respeito ao livro sagrado.

    É preciso que a polícia investigue mais essa mentira produzida pela campanha de Bolsonaro.

    Pode começar investigando o deputado que diz ter encontrado a Bíblia no lixo.

    Ou não é uma coincidência incrível ter sido justamente o mais famoso bolsonarista do Ceará que encontrou a Bíblia perdida?

    De duas uma: Ou ele  passa a vida chafurdando nas lixeiras de Fortaleza, ou foi ele e seus capangas que roubaram o palanque de Fernando Haddad.

    A polícia tem de investigar e punir mais esta tentativa de manipular o eleitor cristão e a opinião pública.

     

    Veja o vídeo gravado por Fernando Haddad e a mentira contada pelo deputado das lixeiras!

     

     

  • TSE fica cada vez mais descarado

    TSE fica cada vez mais descarado

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável por organizar e garantir a legitimidade e a legalidade do processo eleitoral no país, vem há tempos mostrando que tem lado nessa eleição. E não é o lado da Democracia.

    O primeiro passo de parcialidade foi barrar a candidatura do ex-presidente Lula. Contrariando resoluções do conselho de Direitos Humanos da ONU e diversas interpretações, dadas por nomes importantes do Direito brasileiro, que entendiam ser possível para o ex-presidente concorrer.

    O Tribunal também atentou contra a imprensa. Jornais pediram para entrevistar Lula e tiveram suas funções democráticas censuradas.

    Em um terceiro momento, um dos mais flagrantes e sem espaço para interpretações, quando fez vista grossa para as entrevistas ilegais que algumas emissoras de TV fizeram com o candidato Bolsonaro. É proibido, pelas leis eleitorais, tratamento privilegiado para qualquer candidato, buscando manter igualdade entre todos os que concorrem a cargos eletivos.

    E agora a mais absurda das situações se mostra. O jornal mais prestigiado do país, muitas vezes criticados por nós JLs, ontem trouxe para conhecimento público um esquema gigantesco (no valor de doze milhões, em um contrato apenas) de caixa dois, ligado a campanha do candidato Bolsonaro, para distribuição de fakenews pelo WhatsApp. O Tribunal ainda não se pronunciou.

    Marcou ontem (18) mesmo uma coletiva para hoje às 16h. Remarcou para domingo (21) às 14h. A justificativa apresentada foi a agenda atribulada dos integrantes da coletiva que será feita pela presidente do Tribunal, Rosa Weber, os braços militares do governo Temer: o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Junto estarão a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro.

    Um pronunciamento que demora, lembrando que ministros do próprio TSE já afirmaram que as eleições poderiam ser invalidadas caso influenciadas por fakenews.

  • Manifesto dos jornalistas alagoanos em favor de Haddad e contra o fascismo

    Manifesto dos jornalistas alagoanos em favor de Haddad e contra o fascismo

     

    Os comunicadores alagoanos estão unidos na defesa da democracia e contra a volta da ditadura, puxada pela onda de fascismo que assola o Brasil, nesta eleição presidencial. A democracia está sob eminente ameaça, com a volta de fantasmas do passado como a ditadura militar, a retirada de direitos constitucionais trabalhistas e previdenciários, a privatização do Estado brasileiro, e tantas outras medidas já anunciadas pelo projeto de regressão política e civilizatória.

    Este manifesto faz um chamamento geral para que nós, comunicadores alagoanos, tenhamos como missão explicar, esclarecer e opinar da melhor maneira possível, por meio do diálogo, àqueles que ainda pensam em dar o seu voto a quem não respeita as regras democráticas.  Principalmente junto aos segmentos indecisos de eleitores que ainda não foram seduzidos pelo canto da sereia do projeto nazi-fascista.

    O futuro do Brasil está em nossas mãos. Temos que fazer entender que, de um lado, está uma candidatura que respeita a institucionalidade e o jogo democrático e outra que representa desordem, desrespeito, discriminação e a defesa do retrocesso de um país que a muito custo venceu a fome, a miséria e a desigualdade social.

    Está lá no nosso Código de Ética do Jornalista Brasileiro, em seu artigo 6º, como dever do profissional: “I – opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;(…) X – defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito; XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias;(…) XIV – combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.”

    Nosso movimento, além de ser um dever cívico, é também uma obrigação ética dos jornalistas de posicionarem-se contra um candidato a presidente da República que faz apologia da violência, não reconhece a história do país, elogia torturadores, derrama ódio sobre negros, mulheres, LGBTs, índios e pobres e ainda promete combater o ativismo da sociedade civil organizada. Esse candidato é Jair Bolsonaro, do PSL.

    Na verdade, ele representa os que, ainda hoje, não se conformaram com a redemocratização e com os avanços sociais ocorridos na última década. Bolsonaro representa os mais ricos, o segmento que teme a democracia e a organização popular; fala em nome daqueles que não se incomodam com privilégios nem com a corrupção e que não se constrangem com o uso da força quando julgam necessário.

    Não foram poucos os casos de exacerbação comportamental dessa “brigada” bolsonarista, que nos últimos meses partiram para ataques frontais a quem se rebela contra o projeto fascista. Não devemos alimentar esse jogo de ódio e vingança, muito pelo contrário, temos que chegar junto aos eleitores e fazê-los ver e crer que o caminho da candidatura bolsonarista é um poço sem fundo, escuro, perigoso, incontornável, sem volta.

    Também chamamos a atenção para o perigo da agenda de retrocessos nos direitos trabalhistas anunciada pelo candidato do PSL, que certamente aprofundou ainda mais os direitos impostos à classe trabalhadora pelo governo Temer, como a terceirização e o aumento do desemprego, inclusive com o voto declarado do capitão e deputado federal.

    Do outro lado, temos a candidatura de Fernando Haddad, que se apresenta para o debate público e submete-se à vontade soberana do povo, expressa nas urnas. Haddad não é um extremista autoritário e representa um projeto que tirou o Brasil do fundo do poço, trouxe a felicidade coletiva que tanto se esperava, principalmente para a classe pobre brasileira. Ele mesmo, Haddad, como ministro da Educação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma revolução no setor. Isto seus adversários políticos não ousam sequer contestar.

     

  • Professor presente, presidente!

    Professor presente, presidente!

    Um professor é uma espécie de tutor, condutor, padrinho, uma espécie de pai e mãe porque é também responsável pelo que provoca na cabeça das crianças e jovens aos quais ensina. Quem não lembra de um bom professor? Aquele que marca, aquele com quem a gente realmente aprendeu, aquele que a gente esquecia até da hora de acabar a aula? Esta crônica é para este artista, este revolucionário que foi acusado injustamente de querer ensinar pornografia ou qualquer coisa que o valha às crianças. A mentira do kit gay ofende professores e professoras deste país e foi irresponsavelmente inventada. Nenhum adulto pensante, que reflete, que analisa, que tem sentimento é a favor do incesto e de qualquer ato que macule ou maltrate a inocência infantil. Peço respeito a esses que, graças ao plano de carreira e à nutrição dada às instituições federais de ensino no país durante a gestão do Ministério da Educação do professor Haddad, puderam experimentar melhores salários e melhor preparação para exercer com competência tão preciosa profissão. Peço respeito a esses que, em sua maioria, são negros e todos, sem distinção, professores e professoras gays, lésbicas, héteros, e de qualquer etnia, os que se lançam na revolução diária de inspirar cidadãos a pensar seu bairro, sua cidade, seu país.

    Valéria Falcão é uma cidadã de primeira grandeza, não pôde completar os estudos. Foi criada na Baixada e no entanto, inteligente, tratou de desenvolver o hábito da leitura e foi ampliando seus pensamentos. É empregada doméstica da minha casa e sua filha é defensora pública, formada na Cândido Mendes: “Ah, Elisa, eu estou trabalhando incansavelmente virando voto. Pobre vai votar em Haddad, sabia? Eu falei pro meu cunhado: suas filhas são engenheiras pelo ProUni! Quando é que você teria dinheiro para comprar livros caros e pagar mensalidade de faculdade de rico? Você é Haddad e não sabe, tô com pena de você. Ridículo isso, vai votar num homem que não gosta de gente da nossa cor!? Depois de velho virou suicida? Não é que ele mudou de voto, Elisa? O Brasil rouba desde quando descobriu o Brasil, agora o PT que virou o demônio da corrupção? Para de graça. Lá no meu bairro, mulher que eu sei que apanhou do marido estou indo pessoalmente falar. Outro dia encontrei o filho de uma prostituta que vivia na rua pelado, abandonado pela mãe com o nariz escorrendo. A mãe, coitada, dependente de crack. O menino conseguiu, não sei como, terminar os estudos, e agora faz faculdade de economia, você acredita? Mas sem ProUni seria impossível, eu falei pra ele: Dudu, estuda, vota no Haddad, para que você dê o exemplo para outros jovens e eles também possam estudar.”

    Ouvi esse relato hoje, em plena segunda feira, dia do Professor e concluí que Val estava sendo mestra, provocadora de uma cidadania consciente do poder do voto. Em homenagem aos professores que me ensinaram a pensar e fizeram de mim a poeta que sou hoje, a artista construída em cima da palavra, voto a favor do povo. Não estou em campanha só a favor de um projeto coletivo de governo, eu estou contra o fascismo, um regime que considera vilão o grande Paulo Freire, o cara cobiçado e estudado pelas melhores universidades do mundo! Seu método de alfabetização a partir da realidade de cada criança ganhou fama e respeito no mundo e nós brasileiros estamos correndo o risco de colocar no poder quem diz que vai acabar com o pouco que há de Paulo Freire em nosso país. Estamos fazendo feio diante da comunidade internacional. Passando vergonha. Estava em São Paulo e veio o texto do taxista: “Você sabe que eu, mesmo que eu não quisesse eu tinha que ser Haddad, porque eu sou cearense e o homem construiu entre três cidades do sertão, com 11 km de distância uma da outra, uma universidade e uma escola politécnica, você acredita que isso influenciou tudo? Hoje meus sobrinhos não tiveram que vir para São Paulo tentar a vida no sudeste como taxista ou até como porteiro que nem meu cunhado. Não, eles agora estão chiques, fazem pós graduação, um vai dar aula na universidade agora. Não tiveram que deixar o Nordeste. Graças a que? Ao direito ao estudo. Minha sobrinha estudou numa universidade, por causa do ProUni, que ela jamais pisaria vinda de onde veio. Sem contar que foi no governo Lula que eu comprei a autonomia do meu carro e uma casa para mim. Seria cuspir no prato que comi, né?”

    Na verdade, eu tomei aula de cidadania de duas pessoas simples, Val e esse taxista, mas, que no entanto, têm uma visão ampla do país e os dois sabem que a única forma de mudar o Brasil para melhor é investindo no professor e no acesso ao ensino por parte de todas as camadas da população. Há um túnel direto, embora invisível, entre o êxodo escolar e a prisão. Não queremos um país onde o professor não tenha importância. Amo o meu Brasil, sou patriota demais para votar em quem ameaça o meio ambiente, o compromisso com a bancada do boi, em quem promete encher de mais armas o país, o compromisso com a bancada da bala e proibir o ensino do darwinismo nas escolas, compromisso com a bancada da bíblia. Olavo Bilac, quando era criança, soprava nos ouvidos da gente: ama com fé e orgulho a terra em que nasceste, criança, não haverá país nenhum como este! Foi o que fiz. Na escola aprendi a lutar pela liberdade, a ler livros e as cenas da vida. É a minha capacidade de interpretar textos que faz com que eu faça leitura dos acontecimentos, faz com que eu relacione o que se fala com o que se faz, faz com que eu identifique contradições e analise o que é melhor para todos, não só para mim. Certamente eu não quero um mundo bom só para mim. Por isso essa também é uma crônica de gratidão aos sonhadores, aos românticos professores que acreditam em seus alunos, que veem neles o bom cidadão e um consciente eleitor de amanhã. Minha gratidão por ter um professor candidato à Presidência da República do meu país. Alguém que, por vocação, sempre amou a escola. E quando pôde trabalhar pela educação, deixou sua marca criando muitas universidades e empoderando várias instituições federais para que pudessem fazer seu precioso serviço. Eu peço que, cada um dos que me leem agora, ofereçam o dia ao professor que lhe ajudou a ampliar sua visão sobre o mundo, que ensinou que o mundo não sou só eu e minha bolha, o mundo é de todos. Quem tem oportunidades iguais de ensino também terá de trabalho. Aos que estão desesperançosos, não caiam, a hora é essa. Tudo está em tempo, vire votos à sua volta, nunca é tarde. Agora é que é Haddad.

    Elisa Lucinda, dia do professor, 2018.

  • É HORA DE ESCOLHER A DEMOCRACIA

    É HORA DE ESCOLHER A DEMOCRACIA

     

    A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), representante máxima da categoria no Brasil, novamente se dirige aos/às jornalistas e à sociedade para defender a democracia e opor-se ao fascismo emergente. Em breve, o povo brasileiro vai voltar às urnas para eleger o novo presidente do país e não restam dúvidas de que a disputa não se dá entre dois projetos democráticos, mas entre uma candidatura que respeita a institucionalidade e o jogo democrático e outra que representa uma regressão política e até mesmo civilizatória.

    O Código de Ética do Jornalista Brasileiro estabelece, em seu artigo 6º, como dever do profissional: “I – opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;(…) X – defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito; XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias;(…) XIV – combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.”

    Portanto, além de um dever cívico, é também uma obrigação ética dos jornalistas posicionarem-se contra um candidato a presidente da República que faz apologia da violência, não reconhece a história do país, elogia torturadores, derrama ódio sobre negros, mulheres, LGBTIs, índios e pobres e ainda promete combater o ativismo da sociedade civil organizada. Esse candidato é Jair Bolsonaro, do PSL.

    Propositadamente, ele faz uma campanha despolitizada, assentada em valores morais, família e religião; na disseminação de ideias como anticomunismo, racismo e intolerância à diversidade. Na verdade, representa os que, ainda hoje, não se conformaram com a redemocratização e com os avanços sociais ocorridos na última década. Bolsonaro representa os que temem a democracia e a organização do povo; fala em nome daqueles que não se incomodam com privilégios nem com a corrupção e que não se constrangem com o uso da força onde e quando julgarem necessário.

    Como entidade representativa dos trabalhadores e trabalhadoras jornalistas, a FENAJ também chama atenção para o perigo da agenda de retrocessos nos direitos trabalhistas anunciada pelo candidato do PSL, que certamente aprofundaria ainda mais os retrocessos da contrarreforma trabalhista imposta à classe trabalhadora pelo governo Temer.

    Do outro lado, temos a candidatura de Fernando Haddad. Sem cair na tentação de avaliar os governos do PT, podemos afirmar seguramente que o partido respeitou – e respeita – as instituições democráticas; apresenta-se para o debate público e submete-se à vontade soberana do povo, expressa nas urnas. Haddad não é, portanto, um extremista autoritário que apenas está no polo oposto, como querem fazer crer seus adversários políticos.

    Assim, a Federação Nacional dos Jornalistas sente-se na obrigação de alertar a categoria e a sociedade em geral para a verdadeira disputa atual: ou democracia, com todas as suas imperfeições, ou o autoritarismo de base militar, com todos os seus males. A decisão, portanto, tem de ser no campo da política, com o debate público sobre o país e seu povo.

    Em defesa da democracia!

    Em defesa do Estado Democrático de Direito!

    Em defesa dos direitos humanos!

    Em defesa da soberania nacional e popular!

    Brasília, 11 de outubro de 2018.

    Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.

  • Médicas e Médicos com Haddad e contra o fascismo

    Médicas e Médicos com Haddad e contra o fascismo

    Nós, médicas e médicos brasileiros abaixo-assinados, que votamos nas mais diversas candidaturas no primeiro turno, nos posicionamos, agora, em defesa da candidatura de Fernando Haddad para a presidência do Brasil.

    Nosso país vive uma escalada de ódio sem precedentes, que ameaça valores democráticos e as bases para um desenvolvimento social e econômico mais justo e igualitário. A candidatura de Jair Bolsonaro representa este cenário:

    1. Apoiou a “PEC da morte” que congela durante 20 anos os investimentos nas áreas sociais. Um golpe de morte no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, em seu plano de governo, propõe realizar mais cortes no orçamento da saúde;
    2. Defendeu a reforma trabalhista e continua defendendo a perda de direitos fundamentais dos trabalhadores com o discurso de que o brasileiro tem que “escolher entre ter direitos trabalhistas ou ter emprego”. Seu vice, o Mourão, defende, inclusive, o fim do 13º salário;
    3. Apoiou o governo Michel Temer em que houve aumento no desemprego e degradação das condições de vida do povo, com aumento da carestia e piora das taxas de mortalidade infantil;
    4. É a favor da lei que desobriga o atendimento integral a mulheres vítimas de violência sexual. Realiza discurso racista e de ódio contra a população LGBTI+;
    5. Durante a campanha já houve sinais de que pretendia igualar a tarifa de imposto de renda, que, na prática, significa mais impostos para os pobres e menos para os ricos;
    6. Realiza discurso militarista de apologia à violência e trata torturadores da ditadura militar como heróis;

    Por tudo isso, entendemos que nós temos o dever de estar ao lado em defesa dos direitos humanos, da vida e da paz. O voto em Haddad é a garantia mínima do espaço democrático para os debates tão caros à existência do Sistema Único de Saúde.

    Portanto, apoiamos a candidatura de Fernando Haddad contra o retrocesso que Bolsonaro representa para a saúde e para a vida dos brasileiros.

    Clique aqui para assinar a carta: https://goo.gl/forms/015ElZaVtIHYXTDe2
    Mude sua foto de perfil e apoie a campanha: https://twibbon.com/support/médicos-com-haddad