Jornalistas Livres

Autor: Bruno Falci e Maíra Santafé

  • Os meninos não morreram por falta de alvará, foi o dinheiro

    Os meninos não morreram por falta de alvará, foi o dinheiro

    POR FERNANDO BRITO · 08/02/2019

    Os meninos do Flamengo não tiveram uma morte horrenda por “falta de alvará”. Falta de alvará não pega fogo em alguns segundos, falta de alvará não impede que garotos daquela idade, atletas,não tenham chance de fugir de um incêndio que se inicia, falta de alvará não transforma aqueles adolescentes no que viraram, mercadoria estocada em contêineres para ser vendida, daqui a pouco, a peso de ouro.

    Pois foi isso que matou os moleques bons de bola: serem bons de bola e o fato de o Brasil ter voltado a ser um exportador de commodities humanas, cavadas por toda a parte e “peneiradas” por uma associação entre clubes de futebol e “empresários” picaretas, à procura do que possa dar lucro, lucro grande, milionário, com meninos que. com sete, oito anos, são privados da infância porque, além de representarem esta possibilidade, representam também a possibilidade, decerto a única, de tirar a família da pobreza.

    Sob os olhos complacentes da mídia, este garimpo se desenvolveu. Distribuíram-se “franquias” de “escolinhas de futebol” pelas periferias e pelo interior, com pouco ou nenhum interesse desportivo ou educacional, mas sempre atentas a um garoto que “pode dar caldo”. De lá, acabam indo para as “peneiras finas”, como a que se incendiou na madrugada de hoje.

    Semana passada, por acaso, dirigindo, escutei um programa na CBN onde o ex-jogador Zé Elias e dois psicólogos do esporte falavam da pressão sobre os garotos que vão ser filtrados. E como tudo o que importa é o “corte” que faz, de cem, virarem três ou quatro. Em nenhum momento se destacou a formação de guris que eram pré ou adolescentes, exceto pelo que tentavam administrar, cheios de medo, das relações com dinheiro e ambições. Escola não era um elemento significativo nas narrativas.

    Nada contra o talento, ainda mais para quem, desde criança, embora sem tê-lo nos pés, sempre gostou do futebol bem jogado. Mas tudo em favor dos adolescentes, que não podem ser tratadas assim. Não podem ser apartada das famílias, de seu ambiente cultural, de suas âncoras de formação da personalidade.

    Não pode haver o “colégio interno de boleiros”.

    A falta de alvará e as 30 autuações do “Ninho do Urubu” só importam por revelarem a cumplicidade com que são tratados os grandes clubes de futebol, porque isso nunca foi notícia, porque a ninguém interessava indispor-se com um grande clube, assim como não havia quem fosse se indispor com a Vale.

    O que matou os meninos, está evidente, foi morarem dentro de um contêiner de porta minúscula, forrado de plástico que “lambeu” como o papel fino de um balão japonês.

    Não faltavam, na construção do “Ninho do Urubu”, profissionais e técnicos que dissessem o quanto aquilo era inseguro. Mesmo que fosse para tratar adolescentes como mercadorias preciosas que eram, para os donos da bola.

    Se são preciosos, não podiam ser empilhados sem zelo.

    Sem o amor e o cuidado que toda criança merece.

  • Veja lista de atos em defesa da liberdade de Lula

    Veja lista de atos em defesa da liberdade de Lula

    Por Bruno Falci para os Jornalistas Livres

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado nesta quarta-feira (6) a mais 12 anos e 1 mês de prisão em um processo sem provas e com uma sentença tão controversa quanto a que o prendeu seis meses antes das eleições presidenciais.

    Repleta de erros, a sentença da juíza substituta Gabriela Hardt, que ocupa temporariamente o lugar do agora ex-juiz e ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro, é mais um episódio da trama de perseguição judicial que tem como fim inviabilizar a liderança política de Lula.

    Dez meses após sua prisão política, o ex-presidente segue sendo uma obsessão para seus algozes, que atropelam a Constituição brasileira e convenções internacionais para violar diariamente os direitos de Lula e mantê-lo isolado do povo.

    Nesta quinta-feira (7), Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, Cuiabá, Salvador e Palmas recebem atos em defesa da liberdade do ex-presidente. Veja a lista completa:

    Atos nesta quinta-feira (7)

    Porto Alegre (RS)
    Local: Esquina Democrática
    Horário: 12h

    São Paulo
    Local: Diretório Nacional do PT – R. Silveira Martins, 132, Sé – próximo ao metrô Sé.
    Horário: 17h
    Confirme presença no evento

    Curitiba (PR)
    Local: Vigília Lula Livre
    Horário: 17h
    Confirme presença no evento

    Florianópolis (SC)
    Local: Em frente à Catedral – Centro de Florianópolis
    Horário: 16h

    Cuiabá (MT)
    Local: PT-MT – Rua Estevão Alves Corrêa, 197, Santa Helena – Cuiabá.
    Horário: 18h30

    Belo Horizonte (MG)
    Local: Praça Sete de Setembro
    Horário: 17h

    Palmas (TO)
    Local: Sede do Diretório Estadual – 106 Norte – Alameda 17, Lote 35
    Horário: 18h

    Salvador (BA)

    Local: Na tenda principal da Bienal da UNE, na Praça de Artes da UFBA

    Horário: 18h

    Atos do dia 7

    Sexta-feira (8)

    Recife (PE)
    Local: Armazém do Campo – Av. Martins de Barros, 387 – Recife
    Horário: 14h

    Vitória (ES)
    Local: Praça Vermelha – Centro
    Horário: 14h

    Campo Grande (MS)
    Local: Sede do PT – Rua das Graças, 2320 B – Santa Fé
    Horário: 18h

    Campina Grande (PB)
    Local: STIUP – Rua Taváres Cavalcante, 199 – Centro
    Horário: 17h

    Aracaju (SE)
    Local: Sede do PT Sergipe – Av. Barão de Maruim, 704
    Horário: 18h

    Ato

    Sábado (9)

    Maceió (AL)
    Local: Clube Fenix
    Horário: 20h

    Macapá (AP)
    Local: Sede Campestre do SINDSEP
    Horário: 19h

    Ribeirão Preto (SP)
    Local: Av. Santa Luzia, 120 – Sumaré
    Horário: 18h

    São José dos Campos (SP)
    Local: Espaço Kita Oka (Av. Paulista, n° 3 – Jd. Esplanada)
    Horário: 12h

    Uberlândia (MG)
    Local: Sede do Partido – Rua Cruzeiro dos Peixotos, 817
    Horário: 12h

    Atos dia 9

    Domingo (10)

    Verão com Lula Livre no Ocupa Aterro, na frente da passarela com a Dois de Dezembro

    Horário: a partir das 10h

    https://www.facebook.com/events/335889573923125/?ti=cl

    Ato no Rio

    Com informações de Lula.com.br

     

  • Nota da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae)

    Nota da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae)

    A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) repudia as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira (7), durante a posse dos presidentes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES. Ambos desrespeitaram os empregados da Caixa, da ativa e aposentados, e a instituição, que vai completar 158 anos no dia 12 de janeiro.

    Em sua fala no Palácio do Planalto, Guedes afirmou que a Caixa “foi vítima de saques, fraudes e assaltos aos recursos públicos, como vai ficar óbvio logo a frente, a medida que, como diz o presidente, essas caixas pretas forem examinadas”. Já Bolsonaro, ao destacar a quantidade de presentes, disse: “o evento está bem concorrido porque são os homens do dinheiro que estão aqui. Só que, dessa vez, é o dinheiro do bem”.

    Mas, ao que exatamente se referem o presidente e o ministro? Sem dar detalhes sobre esse tipo de denúncia, o que eles fazem é colocar sob suspeição a atuação do banco e, claro, todo o quadro de pessoal. Se o dinheiro agora é “do bem”, antes era do “do mal”? Bolsonaro também declarou que a transparência estará acima de tudo em seu governo. Até o momento, porém, não conseguiram ser transparentes nem mesmo nos discursos.

    O que se busca claramente hoje é macular a imagem da Caixa, a fim de obter o apoio necessário à onda de privatizações que se aproxima. O banco da habitação, do FGTS, das loterias, do saneamento, da gestão de programas sociais, enfim, de todos os brasileiros, dever ser fortalecido. Não pode ser enfraquecido e fatiado, como pretendem Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e o novo presidente da instituição, Pedro Guimarães, em benefício do setor privado.

    É natural que uma gestão recém-chegada dê novos rumos à Caixa, conforme as diretrizes que acredita serem corretas e necessárias. O que não se pode permitir é que as medidas adotadas representem um selo de ineficiência para uma empresa que contribui há mais de um século e meio com o desenvolvimento econômico e social do país, e tampouco para os milhares de trabalhadores que constroem a Caixa no dia a dia, Brasil afora.

    Acima de tudo, a Caixa e seus milhares de empregados merecem respeito!

    Fonte: https://www.fenae.org.br/portal/fenae-portal/noticias/nota-caixa-e-seus-milhares-de-empregados-merecem-respeito.htm

  • Sobre política, distração e destruição

    Sobre política, distração e destruição

    O atual governo tem três núcleos:

    1. O ideológico-diversionista. Serve apenas para manter a moral da “tropa” em alta, dando representatividade e acomodação psicológica a quem realmente acredita que o Brasil é socialista, que existe ideologia de gênero ou que a terra é plana. Serve também para causar indignação e tristeza nos “progressistas” e, assim, desviar a atenção das questões centrais manejadas pelos núcleos 2 e, especialmente, pelo 3. Pode também ser utilizado para criar bodes expiatórios: se algo der errado em qualquer setor dir-se-á que foi porque não houve “pulso” para combater a ameaça vermelha, os defensores dos direitos humanos ou os apologistas da ideologia de gênero. Basta trocar por outro mais moderado ou ainda mais alucinado, a depender das circunstâncias. Por mais que haja oportunismo, é importante que os recrutas desse núcleo acreditem nas coisas que dizem. É o exército de Brancaleone, mas causará muitos estragos.

    2. O policial-jurídico-militar. Aqui não tem brincadeira e nem folclore. Acabou o circo. Gente profissional, que sabe operar a máquina repressiva. Vai garantir a materialidade das loucuras do núcleo 1 eliminando os críticos e dando corpo aos “inimigos da pátria”, provavelmente por meio do processo penal. Mas também irá este núcleo abrir espaço para a concretização das medidas no núcleo 3. Aqui não tem arminha com o dedo. É arma de verdade. É cadeia. É destruição física e moral.

    3. Por fim, o núcleo econômico. Aqui está o nervo. Aqui a terra é redonda; não tem fala contra a globalização; ninguém acredita que exista socialismo no horizonte. Aqui a turma estuda, tem PHD e já leu Marx. Aqui “dinheiro não fede”, podendo vir dos EUA, da China ou da Rússia. Os direitos trabalhistas, a previdência, a assistência social, a saúde e a educação irão para o vinagre a partir daqui e não pelas mãos da turma do “menino veste azul e menina veste rosa” (que baita distração, hein?). Daqui vem a ordem para por agrotóxico na comida, retirar terra de índio e quilombola, afrouxar licenciamento ambiental e garantir o sequestro dos bens públicos e do orçamento. Para esta turma, o resto é tudo lateral. Depois de feito o trabalho, será até possível o núcleo 2 pegar mais leve. Até essa coisa de direitos humanos pode voltar. E assim o núcleo 1 se torna dispensável. Depois que tudo for (des)feito, pode vir uma pessoa “sensata”, um liberal, uma versão made in Brazil do francês Macron para reestabelecer a “racionalidade”, a “democracia” e o “estado de direito”.

    P.S. Edit para evitar incompreensões: toda ideologia é “distração; é próprio da ideologia distrair. E são essas distrações que matam pessoas e destroem vidas. Nesse sentido, o racismo é a “distração” necessária do colonialismo e da desigualdade; a bobagem dita sobre a “ideologia de gênero” é a distração do patriarcado e do domínio masculino, que só o feminismo pode quebrar. O sem sentido do combate ao “marxismo cultural” e o “escola sem partido” são a distrações para desmoralizar a crítica e a apresentação de alternativas políticas. Para dominar a economia é fundamental que se exerça poder sobre os corpos, sobre as identidades, sobre o gênero e a sexualidade. É necessário que alguém diga o que você é para a economia funcionar. Isso implica que a ideologia mata e deve ser capaz de matar, e para tanto existe o núcleo 2. Esse texto, portanto, é simplesmente para chamar a atenção sobre o que NÃO está sendo dito e não sobre o que está sendo vocalizado.

  • Nota a Imprensa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

    Nota a Imprensa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

    Anamatra afirma que a Magistratura do Trabalho está aberta ao diálogo democrático, o que sempre exclui, por definição, qualquer alternativa que não seja coletivamente construída

    Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)  vem a público manifestar-se, com respeito sobre às declarações feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em entrevista divulgada nesta quinta p.p. (3/1), nos seguintes termos .

     

    1. No que toca à gestão pública, se o problema que o presidente da República identifica é o de uma legislação trabalhista excessivamente protecionista, a gerar mais litígios trabalhistas do que os necessários – tese a se discutir com profundidade junto à sociedade civil e ao Parlamento brasileiro -, a proposta de suprimir a jurisdição trabalhista especializada simplesmente não condiz com o diagnóstico feito. Há um claro equívoco na relação entre causa e consequência, em que se busca culpar a janela pela paisagem.

    2. Os juízes do Trabalho têm competência constitucional para conhecer e julgar os litígios trabalhistas que chegam a eles, na medida e do modo que possam chegar , à luz da legislação trabalhista em vigor e em função das condições econômicas do país. Transferir essa competência para a Justiça comum, absolutamente, não muda este quadro. A litigiosidade trabalhista continuará rigorosamente a mesma, sob o manto da mesma legislação trabalhista e com os mesmos obstáculos no campo econômico.

    3. Do ponto de vista jurídico-constitucional, por outro lado, vale registrar que a Justiça do Trabalho, desde o Tribunal Superior do Trabalho até os juízes do Trabalho de primeiro e segundo graus, tem previsão no art. 92 da Constituição da República (mesmo artigo que acolhe, no inciso I, o Supremo Tribunal Federal, encabeçando o sistema judiciário brasileiro). A se admitir que o presidente da República ou qualquer parlamentar, por sua livre iniciativa e sem discutir a questão com o presidente do Supremo Tribunal Federal, possa enviar ao Congresso Nacional uma proposta de extinção da Justiça do Trabalho, suprimindo os correspondentes incisos do art. 92 da Constituição, poder-se-ia admitir também o absurdo de poderem apresentar e aprovar emenda constitucional que suprima o próprio Supremo Tribunal Federal.

    4. O raciocínio demonstra como a proposta ventilada por S.Ex.a oculta gravíssimo abalo no sistema de freios e contrapesos sobre o qual se assentam as fundações republicanas. Qualquer iniciativa tendente a alterar a estrutura constitucional do Poder Judiciário brasileiro compete originária e privativamente ao Supremo Tribunal Federal, excluídos os demais poderes da República.

    5. Na temática em questão, nenhum açodamento será bem-vindo. A Magistratura do Trabalho está, como sempre esteve, aberta ao diálogo democrático, o que sempre exclui, por definição, qualquer alternativa que não seja coletivamente construída.

    Brasília, 3 de janeiro de 2019.


    Guilherme Guimarães Feliciano
    Presidente

    Via: https://www.anamatra.org.br/imprensa/noticias/27425-nota-a-imprensa

  • Suspenso o despejo do Acampamento Quilombo Campo Grande

    Suspenso o despejo do Acampamento Quilombo Campo Grande

    Da Página do MST


    Após 24 dias de resistência contra a liminar que ordenou o despejo das famílias do Acampamento Quilombo Campo Grande, o Desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant suspendeu a decisão da Vara Agrária. Ele considerou que os acampados “ocupam a área rural por considerável período, aproximadamente 14 anos, com cultivo de lavoura de café entre outros, havendo inclusive imóveis edificados nos quais residem as respectivas famílias”, como afirma o documento.

    O juiz Walter Zwicker afirmou na liminar de despejo que não havia famílias, nem produção no acampamento. Foto: Dowglas Silva

     

    As famílias poderão passar o natal em segurança, porém o MST alerta que a solução definitiva é o assentamento das 450 famílias, que moram há 20 anos na usina falida Ariadnópolis, em Campo do Meio-MG. É preciso regularizar a situação para garantir que elas continuem trabalhando, produzindo e vivendo da terra. Em agradecimento à sociedade o movimento fará uma distribuição de alimentos na feira da cidade, neste domingo, 02, a partir de 8 horas.

    Confira a nota do MST de Minas Gerais:

    Vitória para o Quilombo Campo Grande

    Desde o dia 7 de novembro vivemos dias de apreensão, luta e resistência. Sem saber o momento em que a polícia poderia vir nos tirar tudo que foi construído em duas décadas de muito trabalho, nos organizamos para permanecer no caminho daquilo que mais sonhamos: a terra.

    Foram inúmeras as manifestações de solidariedade. Contamos com a presença de muitos amigos. Trabalhamos juntos, de maneira incessante para denunciar a injustiça que estava prestes a acontecer. O MST do Sul de MG, as famílias do Quilombo Campo Grande podem dormir tranquilas por hoje e fazer muita festa. Sabemos que a suspensão do despejo é uma vitória parcial, mas estamos comemorando muito, pois em tempos de ameaça do fascismo, cada vitória tem que ser comemorada com muita força.

    Essa vitória foi fruto de muitas mãos. É uma vitória legítima da classe trabalhadora. Foram enviadas mais de mil cartas ao juiz da Vara Agrária e mais de 500 cartas ao desembargador do TJMG. Recebemos apoio de diversas igrejas, parceiros aqui da região e de todo Brasil. Artistas e comunicadores se mobilizaram. Mais de 40 países intercederam através de diversas organizações. Nossos deputados também foram fundamentais nessa conquista.

    Agradecemos a todos e todas! Em especial ao povo de Campo do Meio, aos comerciantes e vereadores: sem vocês não seria possível nossa vitória! Vamos juntos resistir e mostrar como as sementes que plantamos em Campo do Meio, geraram frutos fortes que precisam de muitas mãos para colher.

    Seguimos atentos, sabendo que essa foi mais uma etapa rumo à conquista. Sabendo da força que temos juntos seguimos mais confiantes. Essa decisão comprova a legitimidade do Projeto de Reforma Agrária Popular. Seguimos cantando e plantando resistência até a vitória definitiva.

    #RESISTECAMPODOMEIO
    #SALVEQUILOMBO

    Quilombo Campo Grande não para de lutar, para construir Reforma Agrária Popular!
    MST-MG, 30 anos semeando e alimentando a resistência!

    Fotos: Comunicação MST

     

    Além do Café Guaií, o Quilombo Campo Grande produz frutíferas, hortaliças, mudas para reflorestamento, entre outras. Foto: Joyce Fonseca