Isso por que, as comissões de temas importantes para o Estado como Saúde, Finanças, Educação, Transportes, Direitos Humanos e outros, não têm conseguido alcançar quorum suficiente para continuidade da votação e debate sobre projetos de Lei, requerimentos e assuntos cruciais e decisivos para a vida do paulista.
Já o trabalho no plenário, aquele que é diariamente transmitido ao vivo pela TV Alesp, hora tem quórum, em outros momentos fica tomado por falas vazias, leitura de poemas, provocações entre parlamentares e trabalho na prática que é bom, NADA!
Suspeita-se que em tempo de corrida eleitoral, Alckmin, Márcio França e Doria, o trio tucano paulista mais usurpador do momento, só perdendo mesmo para Temer (MDB), estão em pleno embate sobre candidaturas e podem estar “ordenando” o esvaziamento do 2o maior Parlamento do Brasil, a Alesp.
Lembrando que neste quesito, Márcio França, sendo candidato, pega os descontentes com o PSDB, enquanto Alckmin e Doria estão de mãos dadas com os tucanos.
Tudo para não causar “constrangimentos” para os personagens ligados aos tucanos enquanto não chegam a um consenso.
Quem perde são os paulistas.
Cada vez que um requerimento deixa de ser debatido, o povo perde e muito. Isso aconteceu, por exemplo, na comissão de educação, sem quórum, nesta terça (27), onde Renato Nalini, secretário da Educação, teria sido convidado para prestar esclarecimentos sobre denuncias de irregularidades em licitação de serviços de transporte escolar na região metropolitana de São Paulo, e teria ainda que explicar os impactos do PL 920, do congelamento, por dois anos de salários na Educação Publica do Estado, além de debater sobre a situação de professores da categoria “O”. Nesta ocasião, só esteve presente na Comissão a deputada Beth Sahão, parlamentar do PT e autora dos convites ao secretário.
Justiça seja feita, apenas os deputados de partidos de esquerda PSOL, PT e PC do B continuam comparecendo as comissões.
Abaixo, você pode ver print retirado do site da Alesp com a comprovação das ausências de parlamentares até mesmo nas atividades de plenário.
