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  • Unidas, centrais festejam 1º de Maio com show online

    Unidas, centrais festejam 1º de Maio com show online

     

     

    Para respeitar o isolamento social e ajudar a conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as centrais sindicais se uniram e vão festejar o 1° de Maio online pela primeira vez. A programação ao vivo está marcada para começar pelo Facebook, às 11h30 contando com a participação de artistas como Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular, Taciana Barros, Francis Hime, Olivia Hime e ainda o baixista Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd.

    Será também um 1º de Maio Solidário, quando serão estimuladas doações para as pessoas mais vulneráveis durante a transmissão do evento. Os trabalhadores de qualquer parte do país poderão acompanhar o evento organizado de forma unitária pelas Centrais Sindicais – CUT, Força, UGT, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical, A Pública -, com o apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Para acessar, basta clicar no link https://www.facebook.com/events/3020319574748780/

    Dois fatores importantes levaram a esta importante decisão unitária. A primeira é a proibição de aglomeração de pessoas durante a pandemia da Covid-19. Além disso, pesa a necessidade de construir a mais ampla unidade para enfrentar o desgoverno extremista de Jair Bolsonaro, inimigo dos trabalhadores e da democracia.

    Valendo-se do desenvolvimento dos meios digitais de comunicação, as centrais sindicais apostam que este 1º de Maio repercutirá com força em todo o país, dando voz e vez aos trabalhadores. A unidade e a amplitude são questões decisivas para os trabalhadores, principalmente nesta conjuntura em que quatro crises se entrelaçam e se alimentam: as crises sanitária, social, econômica e política.

    Walters

    Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, confirmou sua participação no 1° de Maio Solidário. Como outros artistas, o músico enviou um vídeo com sua participação. É uma mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil junto com a canção “We Shall Overcome” (Nós vamos superar). A emblemática música de protesto, composta pelo cantor americano Pete Seeger, se tornou hino do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos (1955-1968). A canção já foi utilizada pelo músico para prestar apoio a outros líderes políticos, como Nicolás Maduro, em 2019, e contra Donald Trump, presidente norte-americano.

     

     

  • O Brasil quer viver! CTB lança movimento em defesa da previdência pública e do direito à aposentadoria

    O Brasil quer viver! CTB lança movimento em defesa da previdência pública e do direito à aposentadoria

    Quando as pesquisas indicam rejeição da população brasileira à Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e sindicatos de todo o país lançam a campanha “QUERO VIVER DEPOIS DE TRABALHAR”

    Principal tema do debate público atualmente no Brasil, a proposta de Reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro está sendo negada pela maioria dos brasileiros e brasileiras, como atestam as últimas pesquisas de opinião de institutos como o Datafolha e o Vox Populi. Representando esse sentimento e mobilizando a população a se manifestar contra essa reforma, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lança nesta sexta (12) a campanha “QUERO VIVER DEPOIS DE TRABALHAR – NÃO MEXA NA MINHA APOSENTADORIA”, um movimento que busca alertar o público em geral sobre os riscos dessa reforma e a ameaça do fim das aposentadorias.

    Em um contexto de envelhecimento da população e de graves ataques aos direitos sociais básicos, a campanha catalisa a expectativa de milhões de pessoas trabalhadoras, principalmente as mais pobres, de poderem viver com dignidade após todos os seus anos de atividade. Segundo o presidente da CTB, Adilson Araújo, o movimento sindical tem a responsabilidade de mostrar, à maioria da população com menos renda e recursos, que ela é a principal prejudicada com as mudanças na Previdência que serão votadas pelo Congresso Nacional.

    “É um retrocesso que joga o ônus da crise sobre a classe trabalhadora. Não vai tirar o Brasil dessa situação financeira e sim preservar os privilégios de alguns setores, enquanto ignora a dívida de empresas privadas com a Previdência. O projeto do governo é promover um desmonte da seguridade social”, denuncia.

    De acordo com o próprio texto da Proposta de Emenda Constitucional 6/2019, que é o projeto da reforma em andamento, mais de 90% dos valores que o governo espera cortar do sistema previdenciário são do chamado Regime Geral de Previdência Social, ou seja, o que reúne a imensa maioria dos trabalhadores pobres e que recebem aposentadorias de um ou dois salários mínimos.

    REDES, SITE E CARTILHA

    A campanha “QUERO VIVER DEPOIS DE TRABALHAR” será composta de peças gráficas como cartazes, folhetos e uma cartilha com pontos explicativos sobre de que forma o trabalhador brasileiro será prejudicado com a reforma. A campanha também terá vídeos, ações nas redes sociais e um site para tirar dúvidas sobre o tema, auxiliando as pessoas, com uma calculadora online, a medirem as diferenças do atual sistema e do novo em relação ao tempo de aposentadoria.

    OS PERIGOS DA REFORMA

    Entre os perigos do projeto de reforma da previdência, a CTB e as centrais sindicais também denunciam o enfraquecimento da aposentadoria rural, o desmonte do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que promove o apoio a indivíduos em situação de pobreza extrema, o fim da aposentadoria por tempo de contribuição e a proposta de capitalização da previdência pública no Brasil, que já se mostrou desastrosa em outros países como o Chile e contribui para a degradação das condições sociais da população idosa.

    A CTB e o movimento sindical também combatem o falso argumento do governo federal e do ministro da economia, Paulo Guedes, de que há um déficit na Previdência, reivindicando que ela seja contemplada devidamente como parte do sistema de seguridade social brasileiro e que seja garantida como prevê a Constituição Federal para a proteção da vida e da dignidade dos milhões de brasileiros e brasileiras.

    Saiba mais em:

    www.viverdepoisdetrabalhar

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    instagram.com/viverdepoisdetrabalhar

    twitter.com/campanhactb

  • Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora

    Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora

    por Clemente Ganz Lúcio*

    As adversidades econômicas, sociais e políticas se multiplicam no Brasil, gerando um contexto situacional de complexidades e incertezas. É um tempo de perplexidades diante de situações muito ruins, que não param de piorar. Em tempos como esse, os trabalhadores devem lembrar que a história é feita de luta e construção, de resistência e enfrentamento. Nessa longa trajetória de batalhas, as costas foram marcadas pela chibata, a liberdade, restrita pelas grades, a ousadia, silenciada pela morte, e, nos múltiplos caminhos, lutadores dedicaram a vida para adubar o solo fértil da história.

    Mais uma vez, as Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical) ousam, de forma unitária, e se colocam em um movimento de resistência ao desmonte do país, vidando à construção de novas possibilidades de futuro. Por isso, indicam que o caminho é outro e o fazem porque o sentido da existência dos sindicatos e da luta dos trabalhadores é o de promover o bem-estar e a qualidade de vida, e atualmente, a sustentabilidade ambiental, para todos.

    A Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora – democracia, soberania e desenvolvimento com justiça social: trabalho e emprego no Brasil, lançada em 6 de junho de 2018 (disponível em www.dieese.org.br e nos sites das Centrais), apresenta 22 propostas estratégicas para recolocar o Brasil na trajetória do crescimento econômico e do desenvolvimento social.

    Trata-se de uma Agenda para colocar os trabalhadores e os sindicatos em atividade para mobilizar as bases a fim de debater o conteúdo das propostas e apresentá-las aos candidatos que concorrem aos legislativos e executivos estaduais, bem como àqueles que concorrem à presidência da República, à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. É uma Agenda voltada para um diálogo orientado pelo interesse de pensar estrategicamente o desenvolvimento do país, de debate público para que a nação, de maneira soberana, decida o rumo que quer tomar.

    A Agenda considera as diferenças de visão e as divergências de propostas que existem na sociedade brasileira, mas propõe um movimento para o diálogo, na certeza de que a política é, nessa condição, a arte de achar caminhos. As eleições serão uma oportunidade, que precisam ser garantidas, para repactuação no espaço da jovem democracia brasileira, que alguns insistem em desqualificar e destruir.

    As propostas que a Agenda apresenta considera que as saídas da crise serão tomadas no campo da política, nessa prática milenar de luta e diálogo para construir caminhos na complexidade da diversidade humana de interesses, visões e poder.

    Do lado do movimento sindical, existe a certeza de que somente um movimento capaz de promover mobilizações poderá abrir caminhos para um novo campo de diálogo, visando ao entendimento e ao acordo. Estamos distantes, mas o desafio é se movimentar para a aproximação.

    * Sociólogo, diretor técnico do DIEESE.

  • Ex-presidente Lula recebe apoio das centrais sindicais

    Ex-presidente Lula recebe apoio das centrais sindicais

    Dirigentes de diversas centrais sindicais participaram nesta segunda-feira (22), de ato em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Lula confirmou presença ​amanhã​ em Porto Alegre​.​

     

    O ex-presidente recebeu os dirigentes na sede do instituto que leva o seu nome, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. Estavam lá sindicalistas da CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT. Lula falou sobre a nova lei trabalhista, dizendo que Michel Temer fez o que o então presidente Fernando Henrique Cardoso havia prometido, mas não teve coragem de cumprir: acabar com a chamada Era Vargas.

     

    “Uma reforma você faz com os interessados, na mesa de negociação, você não impõe. A reforma trabalhista que ele fez foi para acabar com a representatividade do movimento sindical. O trabalho intermitente é uma agressão a um direito elementar. Tem muito fascista neste país querendo acabar com a representação dos trabalhadores”, disse o ex-presidente, que anunciou uma caravana pelo Rio Grande do Sul, provavelmente a partir de 27 de fevereiro. A primeira parada será justamente em São Borja, terra de Getúlio Vargas e João Goulart.

     

    Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, o ato de hoje é também “ato em defesa e solidariedade a nós próprios (trabalhadores)”. Se barram alguém como Lula, afirmou, “imagine o que vai acontecer com os trabalhadores, pobres, mortais, como nós”. “Queremos que a democracia seja respeitada, que as opções sejam colocadas e a eleição é que tenha possibilidade de fazer o processo de julgamento do que aconteceu com os trabalhadores e com o Brasil nos últimos anos”, acrescentou.

     

    “O que nos indigna muito é a forma como você está sendo acusado e a maneira como está sendo julgado nesse processo”, afirmou o presidente da CSB, Antonio Neto, que recentemente deixou o PMDB (agora MDB) e filiou-se ao PDT. “É um direito legítimo seu ser candidato a presidente.”

     

    “Não se trata de investigação, trata-se de uma perseguição para intervir no processo eleitoral”, disse o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio. Para ele, a defesa da candidatura “é uma questão democrática, que deve ser assumida pelos que gostam e não gostam de Lula”. Índio também identifica “uma agenda para destruir o Estado e os direitos sociais”.

     

    O presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, disse que “qualquer historiador minimamente honesto” identificará, no futuro, o momento atual como sendo de retrocesso, da mesma forma que as razões do golpe de 1964 foram sendo reveladas ao longo dos anos. Mesmo juristas sem “identidade com a esquerda” veem um processo judicial “viciado”, acrescentou.

     

    “Trazemos aqui o apoio de todos os nossos dirigentes sindicais, que entendem perfeitamente que neste período o massacre que estão fazendo sobre você é sem precedentes neste país. Nós entendemos que o Estado democrático de direito deve funcionar, mas para todos, não com reservas, reserva de domínio, de mercado. Você é um guerreiro. O que querem implantar neste país é um processo eleitoral sem a participação de quem defende os trabalhadores brasileiros, ou seja, sem a participação do Lula.”

     

    O presidente da CTB, Adilson Araújo, vê um “recrudescimento da direita” e uma agenda “regressiva” em curso contra os direitos dos trabalhadores. “Está muito claro que a estratégia do golpe se consolida inabilitando Lula de ser candidato e promovendo a reforma da Previdência, que nada mais é do que a liquidação da fatura”, afirmou.

     

    “Nós sabemos que ele está no banco dos réus pelo Fies, pelo ProUni, pelo Luz para Todos, por ter defendido realmente um Estado de bem-estar social”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. Para ela, defender de o direito à candidatura também é defender a democracia “e a volta dos direitos que nos foram roubados”. A secretária de Políticas para a Mulher da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos, destacou os avanços sociais durante o governo Lula, particularmente na questão de gênero.

     

    Também participaram do encontro na tarde de hoje, entre outros, o 1º secretário da Força, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, o vice da central Miguel Torres (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, confederação nacional da categoria) e o presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, o Luizinho.

     

    Informações da Rede Brasil Atual

  • Movimentos protestam contra a Reforma da Previdência

    Movimentos protestam contra a Reforma da Previdência

    As centrais sindicais CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e CUT Brasil e movimentos ligados à Frente Brasil Popular realizam nesta terça-feira (31) uma mobilização nacional contra os ataques à Previdência Social planejados por Michel Temer e seu governo interino.

    A ação acontecerá em diversos estados, simultânea ao lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência do Senado.

    Em São Paulo, o ato teve início às 10h, no viaduto do Chá, em frente à sede do INSS paulista e reuniu centenas de trabalhadores e trabalhadoras.

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