O advogado Felipe Gushiken esteve no ato pela defesa da democracia na Praça da Sé, em São Paulo, e ao ver num dos carros da manifestação, uma faixa com os dizeres: “juízes de merda”, falou aos Jornalistas Livres sua opinião sobre qualquer profissional no Brasil que não esteja comprometido com seu povo e com seu país e ressaltou que a faixa não tinha a intenção de atingir a magistratura e sim alguns personagens que não estão comprometidos com o Brasil: neste caso, Sérgio Moro e Gilmar Mendes, que na sua visão, são pontos fora da curva.
Felipe é sobrinho de Luiz Gushiken que faleceu aos 63 anos, foi ministro, fundador e dirigente do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Quase Oito anos após sua morte, foi lembrado pela derrota que implementou à VEJA por publicações caluniosas realizadas pela revista, quando teve seu nome incluído entre os denunciados do “mensalão”, e depois retirado do processo por falta de provas. Relembre aqui essa derrota da Veja, no artigo do jornalista Rodrigo Viana: http://www.cartamaior.com.br/…
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MORO E MENDES SÃO PONTOS FORA DA CURVA
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Democracia com arte e cultura pra barrar o golpe
Mais uma vez o recado em Belo Horizonte foi dado: impeachment sem crime de responsabilidade fiscal é golpe. Mais 60 mil pessoas e mais de 30 artistas passaram pela Praça da Estação nessa quinta-feira, 31 de março. Parecia mais uma comemoração. E de fato era.
Foto: Sô Fotocoletivo Tanto artista reunido: do samba, do rock, do funk, da viola, do hip hop, da MPB. Haviam artistas clássicos da capital mineira, como Vander Lee e Titane, assim como expoentes juventude que tem mostrado muito talento, como Gustavito, Djambê, Bárbara Sweet, Sarah Guedes e outros.
Foto: Lucas Bois / Jornalistas Livres “Nós não fazemos música somente para entreter. Fazemos música para questionar aquilo que nos incomoda. E quando a gente tem a oportunidade de falar pra muita gente, é uma responsabilidade para o artista. A banda Djambê se apresentou aqui hoje porque acredita na democracia”, declarou a jovem cantora e compositora Priscilla Glenda.
Foto: Alessandra Malachias / Jornalistas Livres “Estamos em um momento claro que mostra que a arte transforma as pessoas, transforma a sociedade. Nós, enquanto artistas, temos a oportunidade de falar pra muita gente. O que está acontecendo: uma vitória e união de artistas pela democracia. Temos conseguido mostrar para as pessoas como a grande mídia está errada”. Gustavito Amaral – cantor e compositor
Fotos: Lucas Bois, Sô Fotocoletivo e Mídia NINJA
“Nós, brasileiros, nunca tivemos a oportunidade de ter um governo de esquerda. Por isso, agora, queremos o direito de aprovar ou não nossa escolha. Sem golpe, sem violência e sem agressão moral!”. Vander Lee – cantor e compositor
Foto: Lucas Bois / Jornalistas Livres Durante toda a noite, a Praça era só alegria e vibração. Ali era um lugar para a troca, para o afeto, e o mais importante: para o reconhecimento da democracia.
A diversidade era imensa e do alto do palco era possível visualizar a periferia presente, as mulheres, os LBGT, negros e negras, mostrando a força do povo brasileiro para construir um país mais justo e não ter retrocesso.
Ao chamarem ao microfone do palco pelas regiões de Belo Horizonte, o grito do público mostrava que todas elas estavam representadas: de norte a sul. Também haviam pessoas de todas as idades.
Foto: Sô Fotocoletivo “O movimento está muito bonito. Esse apoio à democracia e à legitimidade é muito importante. Mas mais importante que tudo isso que está acontecendo hoje no Brasil éa opção pelas causas sociais. Isso que está em jogo. O empresariado, a Globo, a Fiesp, eles estão plantando essa crise no Brasil. Os grandes empresários estão diminuindo o lucro e estão querendo boicotar as programas sociais”. Júlio Costa – compositor e sociólogo.
Foto: Mídia NINJA A Polícia Militar não compareceu à Praça da Estação, onde aconteceram o shows. Alguns carros, com a Tropa de Choque, ficaram na avenida ao lado, de sobreaviso. O comando era aproximar somente em caso de confusão, o que não ocorreu.
Os mais lembrados naquela manifestação, e tidos como golpistas, foram a Rede Globo, que era maioria nos cartazes e ganhou projeções em paredes e prédios, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, e outros políticos, como o senador mineiro Aécio Neves. As críticas ao prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda também não foram poupadas.
O brilho do Canto da Democracia esteve presente no sorriso das pessoas, que foram e irão às ruas quantas vezes for necessário para barrar o golpe.
Foto: Mìdia NINJA Foto: Nicole Marinho / Jornalistas Livres -
EM DEFESA DA PETROBRÁS
Cibele Vieira, coordenadora geral do sindicato unificado dos petroleiros de São Paulo e secretária da juventude da CUT falou aos Jornalistas Livres durante o ato pela democracia e contra o golpe, na Praça da Sé.
“PSDB não investia na petrobrás. Foram obrigados a fazer um concurso só depois que a plataforma afundou.Em 1995 a gente teve que fazer a maior greve dos petroleiros contra a privatização da empresa.”
Ela defende o fortalecimento da Petrobrás, sinalizando que a empresa passa por uma situação de endividamento que é normal diante dos grandes investimentos sendo feito, da alta do dólar e da desvalorização do barril. Cibele afirma que grandes empresas internacionais do ramo estão também passando por dificuldades e por isso estão de olho na estatal.
“Se a gente cede nesse momento, daqui a alguns anos o Brasil vai ficar refém de comprar petróleo de fora.”
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Canto da Democracia em BH: periferia presente!
Serra, Venda Nova, Pedreira, Alto Vera Cruz e Morro do Papagaio compõem a festa da democracia, mostrando de que lado o povo que constrói o Brasil está. A voz que ecoa do palco do Canto da Democracia em Belo Horizonte é a que representa as mulheres, os negros e negras, a periferia e os trabalhadores da cidade, e é por isso que ela traz arrepio e reconhecimento.
Nesse momento, hip hop, resistência e periferia estão presentes no palco do Canto da Democracia, na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Mais do que defender a permanência da presidenta Dilma no poder, o que o movimento que reúne mais de 40 mil pessoas nesse momento pede é respeito: “o que eles não aceitam é ter uma mulher no comando do pais”. diz Marília Campos, ex-prefeita de Contagem.
Entre autoridades, plateia e artistas, as mulheres protagonizam o evento. A região metropolitana e a periferia usuária dos sistemas de ônibus veio para dizer que não vai ter golpe e que os direitos conquistados não podem ser perdidos.
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Manaus contra o Golpe
Movimentos, juventude, partidos e dezenas de artistas se reuniram no Largo São Sebastião, aos pés do Teatro Amazonas para celebrar a democracia. Na abertura do ato, o canto do Hino Nacional na língua indígena, pela cantora Djuane Tikuna, para em seguida se iniciar a leitura do Manifesto Cultura e Democracia.
Nem mesmo a chuva torrencial foi capaz de dispersar imediatamente o ato. Que prossegue, ainda que menor, com sua característica de grande celebração até o momento.
Fotos: Dirce Quintino
Vídeo: Jéssica Botelho, para os Jornalistas Livres
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Mãe, artista e negra. Para ela o que está em curso é um golpe à democracia.
No Ato da Arte pela Democracia que aconteceu ontem (30/03), no vão livre do Masp entrevistamos diversas pessoas para entender como elas vem o processo de impeachment de Dilma. Veja o depoimeto de uma delas.
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