Jornalistas Livres

Categoria: Feminismo

  • Ensaio fotográfico faz releitura de grandes mulheres da história

    Ensaio fotográfico faz releitura de grandes mulheres da história

    A poucos dias do 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, lançamos uma releitura fotográfica de personalidades femininas da história mundial. São elas escritoras, artistas, militantes de causas populares e principalmente defensoras de uma nova sociedade.

    “Mulheres Cabulosas da História” foi realizado por um grupo de mulheres do movimento Levante Popular da Juventude. O projeto nasceu da necessidade de dar visibilidade a mulheres apagadas das nossas memórias.

    UMA FONTE DE INSPIRAÇÃO

    Cada foto acompanha uma pequena biografia da personalidade fotografada, junto a referências para estudos. A intenção é fazer com que mais pessoas conheçam as batalhas e vitórias dessas mulheres.

    “O projeto teve a intenção de resgatar os nomes das principais mulheres que contribuíram com transformações em seu tempo e fazer com que as mulheres de hoje se inspirem e sintam encorajadas a provocarem novas transformações na sociedade atual. O processo foi empoderador para todas nós!”, diz a fotógrafa Isis Medeiros.

    ZuzuAngelWinnieMandelaVilmaSpinTerezaBenguelaTarsilaAmaralSophieSchollSimoneBeavouirRosaLuxemburgoPagu

    Veja a publicação original e o ensaio completo em medium.com/@LevanteBH/mulheres-cabulosas-da-história-c7f1bb8b71ea#.9rzib9a2l

  • Ava Rocha: Artista-Mulher-Brasileira-Antropofágica

    Ava Rocha: Artista-Mulher-Brasileira-Antropofágica

    Ava Rocha mostrou em 2015 o poder de suas canções e a força que tem a sua voz, suas letras e sua presença como uma artista-mulher-brasileira que se posiciona diante de uma sociedade ainda muito machista. Essa demonstração ocorreu por conta do seu novo álbum Ava Patrya Yndia Yracema, que apareceu nas listas de melhores discos do ano dos sites Miojo Indie e New Yeah Music, além de a cantora ter ganho o prêmio Multishow 2015 nas categorias ‘Melhor hit’ e ‘Artista Revelação’.

    No disco a cantora consegue dar vazão aos sentimentos femininos tão além de casamentos, relacionamentos eternos, e imagens de uma mulher ideal que a sociedade patriarcal construiu e ainda objetifica até hoje. A artista traz para a música a força da mulher com “cara de índia/ amazonina/ filha de branca/ filha de preta”, como canta em “Uma”.

    Para a artista essa construção política do disco aconteceu de forma orgânica. “São fluxos naturais de uma mulher contemporânea ainda vítima natural do machismo, do capitalismo, do colonialismo, de mil ismos, artista, mãe, latinoamericana, metade brasileira, metade colombiana. Uma mulher criada dentro de uma formação religiosa que passa pelo ateísmo, judaísmo, protestantismo, umbandismo, espiritismo, budismo etc. Então tô impregnada de tudo e devorando tudo também”, conta.

    O próprio nome do álbum, que é o nome de batismo da cantora dado pelos pais cineastas Glauber Rocha e Paula Gaitán, já sugere o que Ava quis, ou mirou, com esse trabalho. “Fala de uma índia, de uma mulher, de um território. Yracema anagrama de Améryca. Yracema índia dos lábios de mel. Patrya aqui, ali, em cada lugar. Fragmento e unidade. Ava homem e mulher. Ava rio. Ava nação”, explica a cantora, que acrescenta dizendo que a escolha pelo nome foi, de antemão, as ideias que ela quis transmitir de empoderamento, no sentido de identificar uma singularidade conectada com todo um universo.

    A voz de Ava somada com a percussão, as composições (de Domênico Lancelotti, Negro Leo, Pedro Sá, Joana Queiroz, Bruno Di Lullo, Marcelo Callado, Thomas Harres e Gustavo Benjão) e a construção da sonoridade do disco resultam num trabalho sensorial e ritualístico.  

    Sensorial porque em seu disco Ava transforma a linguagem musical, que é comumente associada ao abstrato, numa relação que vai além da vontade de dançar. Na música que inicia o disco “Boca do céu”, por exemplo, é possível relembrar os banhos de chuva da infância e da brincadeira de abrir a boca para pegar as gotas de água. A música não só permite uma lembrança imagética como uma percepção olfativa do cheiro de terra molhada.

    O ritualístico aparece no disco na marcante percussão e pelos  instrumentos que contribuem com o som intenso, como o caxixi e o vibrafone. Ava diz que foi incentivada pelo desejo de um som ritualístico construído durante o processo após a conexão com o produtor Jonas Sá, os compositores e os músicos. “Tanto a partir de um desejo como a partir da essência, toda a invenção do disco está na verdade antes disso, começando em mim no caso e nas pessoas que se jogam no abismo da imaginação”, explicou.

    Longe que tenha sido uma fórmula calculada e se trate de uma obra fechada, mas Ava traz em seu disco o sentir-se mulher no paladar de lembrar que “doce é o amor”; no tato de que a cela “é o abraço ao me deixar”; na visão “das costas lisas para o mar”; do olfato que ” arrasa teu perfume pelo ar”; e na audição d”esse som cabeça oca, miolo mole”.

    Junto com todas as experiências relatadas e as influências de Ava, pode-se dizer que seu último disco há uma atmosfera de uma mulher antropofágica que procura, através da música, realçar seus valores culturais que são reprimidos desde o processo de colonização, que busca (e consegue) mostrar a força das mulheres índias-negras-amarelas-brancas-brasileiras.

  • Quem mandou ameaçar a democracia?

    Quem mandou ameaçar a democracia?

    por Ricardo Targino (Mídia NINJA) para os Jornalistas Livres


    O tiro do bandido saiu pela culatra. Nas redes sociais, o #ForaCunha ecoa muito mais forte que o #ForaDilma, colocando pra escanteio os maus perdedores que vem sabotando o país movidos pelo recalque de sua derrota eleitoral.

    Foto: Mídia NINJA

    Enquanto o ódioativismo da direita raivosa se restringe à internet, sem lastro real, pelos Brasis afora e sobre os territórios onde vive o povo que mais precisa, a mobilização contra o golpismo se levanta agora fortalecido por um empoderamento imparável de novos coletivos e atores sociais que emergem na cena política nacional.

    Um verdadeiro “junho das escolas” sacode o país a partir das ocupações de SP, as mulheres não sairam mais das ruas no enfrentamento do obscurantismo, em sua luta por mais direitos e pela soberania sobre seus próprios corpos. Nas redes sociais, a cada novo crime do racismo institucional que promove um genocídio da juventude negra no país, uma avalanche de indignação e inconformismo aponta no sentido da luta pela reforma urgente na segurança pública e pela desmilitarização das polícias.

    Mais do que nunca, os times estão se redefinindo aceleradamente no campo de jogo político. O cenário vai ficando mais claro colocando em xeque as conveniências que não tem mais lugar e apontando o esgotamento da conciliação que preponderou até aqui. O Brasil precisa urgentemente derrotar Cunha e tudo o que ele representa, modificar sua política econômica e retomar o caminho das mudanças estruturais redutoras de desigualdades.

    Para isto, a #Cultura terá papel fundamental e não por acaso na próxima semana começa o #Emergencias no Rio de Janeiro, reunindo o ativismo global, os movimentos sociais, artistas, midiativistas e produtores do imaginário coletivo emergente no século XXI.

    Nenhuma mudança material será efetiva se não constrói suas bases simbólicas sobre a vida imaterial. O fim da miséria é só o começo de uma longa jornada que terá ainda muitas batalhas para que um dia nós possamos ser nós mesmos e assumir em nossas mãos a aventura épica que é a grande vocação do Brasil. É aqui, do remix de todas as humanidades que somos que nascerá uma humanidade nova capaz de salvar o planeta e vencer a crise civilizarória que abala o mundo inteiro neste começo de século.

    Nada nem ninguém pode interromper o caminho da futura civilização que nascerá de nossa incomparável diversidade. É preciso mesmo que tremam todas as velhas estruturas! É preciso que caia tudo o que está podre, adubando o chão onde germinará novamente a esperança que nos levará além. Uma verdadeira mudança está só começando e todos estamos sentimos as dores do parto…

    O amor vencerá de novo!

  • Feminicídio no Uruguai e a luta sem treguas contra o machismo LatinoAmericano

    Feminicídio no Uruguai e a luta sem treguas contra o machismo LatinoAmericano

    Por Gastão Guedes, colaboração para os Jornalistas Livres

    Descíamos, eu e minha amiga Ana, a av. 18 de Julio em Montevidéu, por volta das 17hs. Atentos à cidade e seus acontecimentos, nos deparamos com uma pequena manifestação na Plaza de Cagancha, onde está a Columna de la Paz. Mulheres com faixas e cartazes manifestavam-se em protesto à violência contra a mulher, o “feminicidio” como é chamado na República Oriental do Uruguay.

    Apesar dos números oficiais contarem 22, ficamos sabendo que já se iam 34 mulheres assassinadas ao longo de 2015, um índice altíssimo em relação à população do país, calculada em 3,5 milhões de habitantes; ou, quatro vezes mais casos que o Chile, aponta Mariela Mazzotti, diretora do Instituto Nacional de Mulheres — INMUJERES, no Uruguai.

    A partir de 2012, a intendência de Montevidéu vem cuidando da violência contra as mulheres a partir do tratamento de homens violentos.

    Em 2013, o Ministério do Interior lançou o sistema de tornozeleiras, para controlar que o agressor não se aproxime da vítima; com isso, também um programa de ressocialização desses homens violentos, implantados nos departamentos de Montevidéu, Maldonado e Canelonoes. Porém, 80% dos homens que aderiram ao serviço abandonaram o tratamento! “O resultado é baixo”, afirma Mazzotti.

    Por um microfone, frases de protesto; cantaram, encenaram uma pequena peça e se lançaram caídas na av. 18 de Julho onde outras mulheres pintavam o contorno dos corpos, como quando se delimita espaço de um corpo falecido no chão para que a polícia científica faça seu trabalho investigativo.

    O trânsito parou! Porém, nenhum buzinaço, nenhum escândalo de motorista estressado, nada…

    Em minutos, policiais de trânsito organizaram todo o fluxo para que os veículos vindos dos dois lados da importante avenida continuassem seus trajetos pelas paralelas daquele quarteirão. E assim se fez, como numa mágica!!!

    Carros são os últimos em Montevidéu. Querendo atravessar qualquer rua ou avenida, basta colocar seu pezinho no local da faixa de travessia. Eles, os motoristas, esperam… Se você hesita (como foi o caso dos desconfiados paulistanos, eu e Ana), eles sinalizam de dentro dos carros com as mãos, num convincente gesto de “siga em frente!”.

    Fotografei as mulheres na praça e fomos embora. Ficamos sabendo que elas ainda iriam marchar em direção à Plaza Independência, onde se encontra uma estátua e os restos mortais do Gal. José Artigas… Combinamos, então, que passaríamos ali mais tarde para ver um pouco dessa marcha de umas 30 ou 40 mulheres…

    Saímos do Hotel minutos mais tarde, subimos a rua Convención e já avistamos a movimentação.

    Mas ao entramos na avenida 18 de Julho, o espanto!!! Uma fila enorme de pessoas, divididas em três colunas que avançava como num cortejo fúnebre, saindo da Plaza Independencia e subindo a grande avenida que traz a data da primeira constituição do país, retornando à Plaza de la Columna.

    Era um filme! Nenhuma bomba de gás lacrimogêneo, nenhum policial armado, nenhuma tropa de choque ou cavalaria “arrepiando” as pessoas que se manifestavam ou apenas assistiam aquela cena.

    E o mais incrível: o silêncio!!! Era brutal o silêncio… Os edifícios, as luzes do entardecer, as pessoas todas, tudo em silêncio! Mesmo quem chegasse naquele momento, saído do trabalho, das lojas e dos prédios ao redor, propagavam o silêncio, como cúmplices da causa. Uma causa que, no fundo, molestava a todos. Chamei Ana a 10 metros de mim, mas em voz baixa como se estivéssemos numa sala de cinema…

    “Vamos descendo”, sugeri. Eu precisava fotografar! A emoção era grande em presenciar tanto respeito mútuo e uma compreensão cívica nunca visto por mim em qualquer lugar que estive, nas breves ou longas viagens, quanto mais na minha grande e maltratada cidade de São Paulo. Aqui, como bem sabemos, as tais tropas de choque e bombas de gaz acabam sendo os elementos decorativos principais das fotografias nos jornais!

    Mulheres, homens, casais, crianças, idosos, todos como que ensaiados, centenas deles com camisetas e calças pretas…

    Para quem tem o vício da violência, no caso contra as mulheres, dificilmente haverá sensibilização. Para estes , o que pode realmente freá-los é a lei! E é disso que se tratava a manifestação em Montevidéu: uma lei para a tipificação da violência contra as mulheres!

  • Imparável Primavera

    Imparável Primavera

    Elas voltaram. Tal como prometeram, as #MulheresContraCunha paralisaram novamente o centro do Rio, colorindo as ruas e fazendo florir a Cinelândia nesta quarta, 25. A #PrimaveraDasMulheres é imparável, ocupa redes e ruas, redefinindo o imaginário e pautando o debate público.

    por Ricardo Targino (Mídia NINJA), para os Jornalistas Livres

    É verdade que há um mundo em desmoronamento, mas é verdade também que o amor já prepara a reconstrução que virá. As mulheres não darão nenhum passo atrás em seu empoderamento.

    Foto: Mídia NINJA

    Chegou a hora de vencermos juntos os velhos fundamentalismos, todos os preconceitos que nos aprisionam e libertar nossa máxima criatividade utópica. Mais que nunca, o mundo precisa de nós. Crise é oportunidade de superação e a garra das mulheres mobilizadas é uma prova disto!

    É da crise civilizatória deste início de século que nascerá uma nova humanidade. As mulheres já iniciaram este trabalho de parto.

    #AgoraÉQueSãoElas

    Confira o ensaio realizado pela Mídia NINJA

    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA
  • Quem mandou mexer com as mulheres?

    Quem mandou mexer com as mulheres?

    Pela segunda semana consecultiva, as mulheres pararam o centro do Rio. Elas prometem voltar em atos cada vez maiores, até Cunha cair.

    Nenhuma mulher veio da costela de um homem, mas todos os homens vieram do útero de uma mulher. Em plena ruína do patriarcado, quando todos os privilégios são postos em xeque e os preconceitos se tornam definitivamente velhos, elas se levantam munidas do amor e da criatividade do gênero feminino para parir um tempo novo para toda a humanidade.

     

    Foto: Roberto Setton/Jornalistas Livres

    No Brasil inteiro, mulheres de todas as idades tomam as ruas para lançar luz sobre as trevas do obscurantismo que ameaça o país colocando na agenda pública sérios retrocessos políticos. As mulheres não assistirão caladas e já começaram uma nova primavera! A democracia é um processo de permanente construção e elas definitivamente assumem seu protagonismo como construtoras de um novo impulso democrático a partir da resistência ao machismo e a todos os fundamentalismos que desafiam nosso futuro comum.

     

     

    Fotos: Ato das Mulheres no Rio de Janeiro, pela Mídia NINJA e Ato de São Paulo, por Roberto Setton/Jornalistas Livres

    Elas não estão sozinhas em sua luta justa e urgente. Trazem em seus braços seus bebês, em suas mãos os cartazes com dizeres que abrem um tempo novo e elas vem ainda de mãos dadas com aqueles que também sofrem com a opressão secular: LGBTs, negros, indígenas, trabalhadores e estudantes, todos juntos na reconstrução da esperança que brota nas ruas sob a forma de uma nova agenda política para o século XXI. Nenhum passo atrás será permitido! A pílula fica e Cunha sai, afirmam estas mulheres vindas de todos os territórios do Rio. E impedir a retirada de direitos não basta. Elas querem mais! Querem alargar sua participação política e avançar na conquista de mais direitos e liberdades.

     

    Foto: Roberto Setton/Jornalistas Livres

    Apesar de uma considerável redução da mortalidade materna, 43% desde a década de 90, o fato é que as complicações derivadas do aborto seguem como uma das principais causas de morte materna no Brasil. Apesar dos avanços legislativos, como a Lei Maria da Penha, nos últimos 10 anos o assassinato de mulheres aumentou 21% no país vitimando sobretudo as negras. É violência doméstica e violência institucional por onde quer que se olhe! Mas os tempos mudaram e elas não serão mais silenciadas. As questões do feminismo estão na ordem do dia, na prova do ENEM, nos debates públicos e dentro de nossas próprias casas, obrigando-nos a uma verdadeira reeducação sentimental, desafiando-nos a construir uma nova cultura de equidade e respeito que nos fará mais livres a todos.

     

    Ato das Mulheres no Rio de Janeiro. Foto: Mídia NINJA

    “Um, dois, três, quatro, cinco, mil… Pelo #ForaCunha nós paramos o Brasil!” Assim saíram as mulheres, cantando em passeata pelo centro do Rio de Janeiro. Um dia antes de novas manifestações no resto do país, as mulheres do Rio e SP apontam o caminho da mobilização permanente e da organização popular como resposta contundente aos absurdos desta crise institucional na qual os setores conservadores mergulharam o país. Juntas contra Eduardo Cunha e contra o ajuste fiscal do Governo Dilma, as brasileiras gritam pra quem quiser ouvir: “Fora já, fora já daqui o Eduardo Cunha junto com o Levy!”

     

    Foto: Mídia NINJA

    Ninguém pode proibir o futuro. Ninguém pode mais calar as questões da sexo-gênero-diversidade que mobilizam milhões em todo o mundo. Na Era da Alteridade que está apenas começando, o biopoder e as questões da subjetividade e das liberdades individuais não poderão mais ser aprionadas pelo cárcere dos velhos sistemas de poder. As fissuras no ordenamento econômico mundial, a fragilidade dos sistemas políticos frente à crise de representantividade do mundo contemporâneo, o colapso ambiental que ameaça todo o planeta e comoveu o país inteiro na última com o crime ambiental da Samarco/Vale em Mariana matando todo o Rio Doce, as agressões envolvendo o Secretário Executivo do Município do Rio, Pedro Paulo-PMDB, contra quem mais de 10 mil cariocas já assinaram petição pública exigindo a imediata demissão, nada disto escapou das milhares de mulheres que trouxeram sua lucidez para as ruas da cidade no 2.o Ato das Mulheres Contra Cunha.

    Daqui pra frente será assim… E amanhã vai ser maior! Porque as mulheres estão parindo um novo imaginário político para o século XXI e doa a quem doer, o futuro delas lhes pertence. O machismo que mata agora agoniza. Em breve morrerá. É assim que nasce o mundo novo!

     

    Ativistas grávida durante ato das mulheres em SP. Foto: Roberto Setton/Jornalistas Livres