Jornalistas Livres

Categoria: Mobilidade

  • Hoje faremos a transmissão ao vivo do Ato-reunião convocado pelo MPL em São Paulo.

    Hoje faremos a transmissão ao vivo do Ato-reunião convocado pelo MPL em São Paulo.

    O sexto ato contra o aumento das tarifas do transporte público na cidade de São Paulo, organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), foi mais uma vez marcado pela presença ostensiva da polícia militar. A concentração aconteceu na Praça da Luz partir das 17h, na última terça (26), e seguiu rumo a Câmara Municipal.

    Daniel Arroyo MPL 260116 (31)Daniel Arroyo MPL 260116 (31)O protesto, que teve a participação de cerca de 700 manifestantes, contou a presença de movimentos sociais e estudantis como Anel, União da Juventude Comunista, Juntos, e algumas bandeiras partidárias como PC do B e PSTU. Durante o percurso, que coincidiu com o horário encerramento do expediente comercial, alguns trabalhadores do comércio da região se mostraram apoiadores do ato carregando cartazes com a frase “3,80 não”, ainda assim, o baixo quórum de manifestantes era bastante nítido. Já não se via o mesmo número de estudantes das Escolas em Luta como nas manifestações anteriores, por exemplo, tão pouco de outros movimentos sociais que estavam nas ruas nas passeatas de 8 e 12 de janeiro.

    Foto por Daniel Arroyo

    Monique Felix, do Movimento Passe Livre falou aos Jornalistas Livres sobre o motivo de não divulgarem o trajeto com antecedência: “Desde o final da ditadura militar estamos numa construção de democracia e acreditamos que essa insistência de não divulgar o trajeto previamente, mostra que a população não pode aceitar manipulação política e do Estado”

    O Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, lutador incansável das causas de assistencialismo social e direitos humanos, conversou com os Jornalistas Livres durante boa parte do trajeto e concluiu: “Isso parece uma manifestação da PM acompanhada por jovens”. Referindo-se ao forte contingente policial presente. Perdemos a conta de homens e mulheres da Força Tática, Polícia Militar e Tropa de Choque. A imprensa que em sua maioria caminhava à frente da manifestação, era constantemente envelopada por mais de 50 motos da Rocam a cada esquina do centro da cidade. Uma verdadeira demonstração de “poder” do efetivo policial.

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    Foto por Daniel Arroyo

    Daniel Arroyo MPL 260116 (8)O trajeto da manifestação foi decidido em assembleia, chamada minutos antes de começar a marcha. Ao todo foram cinco propostas apresentadas e defendidas. O MPL defendeu uma proposição de contrariar a Secretaria de Segurança Pública que havia definido o trajeto que levaria até a Assembleia Legislativa de SP. O movimento entendeu que não era democrático o órgão “guiar” os manifestantes até lá, e perdeu para a maioria dos manifestantes presentes que propuseram uma caminhada mais curta, até a Câmara Municipal, como tem sido a prática das manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô desde o início deste ano: a decisão foi terminar o ato em frente a uma estância do poder municipal novamente. Em 2016 só houve protestos em frente de 1 órgão público estadual na penúltima convocatória, quando o ato passou em frente a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

    Sobre a logística, o MPL declarou que os atos têm se concentrado no centro, devido a facilidade de mobilidade para todas as regiões da cidade.

    Já no final da marcha, numa tentativa da PM de fechar o metrô Anhangabaú, bombas de gás lacrimogêneo foram utilizadas mais uma vez pelos policiais para repreender os manifestantes e quem voltava para casa.

    A próxima manifestação está marcada para logo mais, e foi divulgada no formato de ato-reunião com concentração às 17h, no Largo do Paissandú. Isso porque, convidaram prefeito e governador para uma reunião aberta com a população, em frente a Prefeitura, às 19h. Os Jornalistas Livres farão a transmissão ao vivo dos dois locais pelo link: https://jornalistaslivres.org/2016/01/aovivo-manifestacoes-contra-o-aumento-da-tarifa-28012016/

    Vídeo: Bia Alonso e Kátia Passos
    Edição: Bia Alonso

  • #AOVIVO – Manifestações contra o aumento da tarifa | 21/01/2016

    #AOVIVO – Manifestações contra o aumento da tarifa | 21/01/2016

    22h20 – Ato termina após repressão da policia militar com manifestantes detidos e feridos.

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    21h55 – Policiais mascarados do Choque rendem manifestantes – Fotos: Midia Ninja

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    21h50 – Segundo já foram 9 presos e PM não passa informação precisa sobre onde foram levados Ten Coronel: “PODEM estar no 3* DP”

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    21h40 – Choque joga bombas p/dispersar e a Força tática ajuda a dispersar. Motos saem atrás de quem tenta se reagrupar

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    photo66635662587813265421H35 – GAPP aplica primeiros socorros em repórter atingido por estilhaço de bomba

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    21h35 – Policia Militar começa a reprimir manifestação com bombas

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    21H19 – Ato chega na Praça da República, Policia Militar cerca os manifestantes, Tropa de Choque está posicionada com tropas mascaradas e Caveirão

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    21h00 – PM explica que “bomba era de som” e que reagiu a agressão. Tenente Coronel: “quem agrediu correu”. Ninguém foi preso.

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    CZRzb-WWkAE4rzp20h42 – Depois de soltar bomba de efeito moral PM refaz cordão de isolamento e ato continua em direção a Republica

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    photo69775282822195808420h40 – Ato chega no Viaduto do Chá em frente a Prefeitura de São Paulo, onde a Tropa de Choque está posicionada com o Caveirão

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    12573095_340573946066489_8440796278971009799_n20h00 – Manifestantes saem do Terminal Dom Pedro e seguem neste momento o trajeto divulgado anteriormente. Estão diante da Secretaria de Transportes do Estado de SP, na região central de SP. A PM continua recomendando que eles marchem até a Praça da República. A Polícia Militar, com grande contingente, escolta o ato neste momento. Só pode sair do cordão quem é da imprensa.

    Os organizadores do ato estimam que cerca de 7 mil pessoas estão presentes.

    Fotos: Mídia Ninja

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    19h30 – Comandante Motta Neto, da Polícia Militar, responsável pela operação do ato hoje concede entrevista, para os Jornalistas Livres. Declarando que devido a demora em divulgar o trajeto, não permitirá que o ato siga o trajeto proposto pelo MPL

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    19h10O clima é tenso neste momento no Terminal Dom Pedro

    Após tentativa de negociação, MPL decide manter trajeto inicial, contra a recomendação da Polícia Militar. De acordo com a PM, os manifestantes deveriam seguir para a Praça da República. Mas movimento seguirá pelo centro da cidade até chegar na ALESP.

    De acordo com o comandante da operação, a PM só usará de repressão se os manifestantes agirem com violência. Há forte movimentação da Tropa de Choque.

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    informações e fotos: Laura Capriglione/Jornalistas Livres e Mídia Ninja

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    18h55 – Movimento Passe Livre decide manter o trajeto originalmente definido e divulgado nesta tarde

    O MPL acaba de apresentar proposta que vai contra o posicionamento da polícia de que ninguém sai do terminal a não ser para a Praça da República. O MPL decidiu que vai seguir o trajeto que foi divulgado horas antes do ato.

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    “A atitude da Polícia Militar será coerente com a atitude que os manifestantes tomarem. Nós só iremos agir no caso de violência dos manifestantes”, disse o comandante Motta Neto, da Polícia Militar, responsável pela operação do ato hoje.

    A PM e integrantes do MPL seguem negociando.

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    12510504_340560899401127_2535147859261168803_n18h30 – O ouvidor de polícia está neste momento fazendo uma intermediação para definir o trajeto da manifestação contra o aumento da passagem, em São Paulo. O comandante da PM vai permitir o trajeto até a Praça da República, e, segundo a PM, o movimento aceita o percurso ou não haverá ato. O argumento usado pela Polícia Militar é que o MPL não enviou a solicitação do trajeto com antecipação para conseguir a liberação. O movimento está deliberando sobre o trajeto neste momento e será divulgado nos próximos minutos. O trajeto divulgado hoje nas redes sociais teria como ponto final a Assembleia Legislativa (ALESP).

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    17h40 – Tenente Coronel Henrique Mota Neto diz aos Jornalistas Livres que a polícia fez seu planejamento esperando que o Terminal estivesse aberto e que a decisão de fechá-lo foi da SPTrans.

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    17h30 – O Terminal Parque Dom Pedro II está fechado. Os usuários chegam e não encontram informações sobre locais onde podem tomar seu ônibus.12510353_340549202735630_5893861519741296268_n

    Tenente Coronel Henrique Mota Neto diz aos Jornalistas Livres que a polícia fez seu planejamento esperando que o Terminal estivesse aberto e que a decisão de fechá-lo foi da SPTrans, no ato contra o aumento da tarifa dos transportes públicos, em São Paulo.

     

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    17h00 – O Terminal Parque Dom Pedro II, onde ocorrerá o ato contra o aumento da tarifa do transporte público em SP; está fechado. A tropa de choque se posicionou em uma das entradas. Os funcionários e fiscais do terminal não serão dispensados. Alguns ônibus estão deixando os passageiros na Praça Clovis.12573871_340547646069119_6269158641163562747_n (1)12508923_340547682735782_2361722869732588294_n

  • Sem máscaras

    Sem máscaras

    2016 começa sob as rédeas das manifestações contra o aumento da tarifa dos transportes públicos chamadas pelo MPL. Quem acha que é tudo mais do mesmo, talvez seja porque vocês não tem a possibilidade ou vontade de acompanhar tudo bem de pertinho. Nós, Jornalistas Livres, estamos ao lado, à frente, atrás, por cima e por baixo, para narrar a história do jeito que ela acontece. E percebemos muitas coisas que não são perceptíveis a quem vê a notícia apenas pelo controle remoto de sua tv.

    Uma das coisas que mais nos chamaram a atenção, foi o cordão de bikers que vêm protegendo o final das passeatas não só na manifestação de ontem, como nas duas anteriores. Mais ou menos de 10 a 15 bikers se colocam atrás da última fileira que fecha a passeata, entre os manifestantes e a tropa de choque.

    Fotos: Jornalistas Livres

    Permitem que as pessoas não fiquem acuadas com a pressão das batidas nos escudos e nos impropérios ditos aos pés de seus ouvidos, pelos policiais da Choque. Com muita calma, não dão ouvidos às provocações e conseguem dar espaço para eventuais recuos e tranquilidade para os manifestantes se sentirem um pouco mais seguros.

    Por acaso ou não, é uma ajuda de quem está conseguindo se desvencilhar dos preços das tarifas do transporte público, ao mesmo tempo que isso lhes foi permitido graças ao projeto de ciclovias promovido pela Prefeitura, que junto ao Governo do Estado, são responsáveis pelo aumento das tarifas. Dicotomia é pouco.

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  • #AoVivo | Manifestação contra o aumento da tarifa em São Paulo | 14/01/2016

    #AoVivo | Manifestação contra o aumento da tarifa em São Paulo | 14/01/2016

     

    Acompanhe o ato contra o aumento das passagens de metrô, trem e ônibus em São Paulo


     

    21h50 – Encerramos agora nosso live-blogging, acompanhe as próximas notícias também na página do facebook.


     

    21h49 – Estação Butantã foi reaberta.


    21h32 – Cerca de 7 manifestantes detidos no metrô Consolação foram levados nas viaturas. Segundo as informações da PM, eles devem ser levados à delegacia do turista.

    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA

    21h31 – PM faz bloqueio nas catracas do Metrô Butantã, impedindo a passagem dos manifestantes,  mesmo após o termino do ato.


     

    21h25 – Há relatos de vários detidos no metrô Consolação


    21h16 – Tensão no metrô Consolação. Muitos policiais isolam o local, enquanto bombas foram lançadas na avenida Paulista.

    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA

     

    21h – PM também impediu os manifestantes de pegarem metrô para ir embora na estação Butantã.


    20h52 – Segundo o CMI_São Paulo, metrô Consolação fechou as portas impedindo manifestantes de voltar para casa, houve tensão e a polícia entrou no local, ouviram-se estrondos.


    20h49 -Na Paulista, muita gente tentar voltar pra casa de metrô.


    20h48 -No Butantã, o ato se encerra em clima de festa. Manifestantes cantam e comemoram que conseguiram chegar ao final sem repressão.


    20h40 – Manifestação que seguia pela zona oeste chega ao metrô Butantã.


    20h37 – Acaba o ato na av. Paulista. O clima é de alegria por não ter acontecido nenhuma repressão violenta aos manifestantes.

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    20h34 – Nova manifestação está marcada para próxima terça-feira(19) às 17h, no cruzamento nas avenidas Faria Lima e Rebouças.


     

    20h32 – No Masp, manifestantes sentam no chão e gritam palavras de ordem. Tropas da PM  posicionadas. Veículo “Guardião” mais a frente.


     

    20h25 – Manifestantes chegam ao Masp. O grupo que segue pela zona oeste passa agora pela av. Vital Brasil.


    20h07 – Manifestação chega a av. Paulista, segundo o trajeto do MPL, o ponto final é o Masp.


    20h04 – Manifestantes vindos do Largo da Batata atravessam a ponte da Cidade Universitária.


     

    19h57 – Movimento Passe Livre estima cerca de 10 mil pessoas presente no ato que saiu do centro em direção à av. Paulista.

    Foto: Mídia NINJA
    Foto: Mídia NINJA

    19h38 – Grupo que segue pelo centro ruma para av. Paulista, o segundo grupo chega a Praça Panamericana.


    19h20 – Grupo que segue pela Faria Lima é acompanhado pelo Choque e pela Força Tática.

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    Foto: Sato do Brasil

    19h14 – Grupo do centro sobe nesse momento a av. Brigadeiro Luís Antônio.


    18h54 – No centro, grande quantidade de policiais cercam a portaria da Secretaria no momento que a manifestação passa. Estudantes fazem jogral sobre a violência policial.


    18h40 – No centro, manifestação sai do Theatro Municipal, o trajeto vai passar pela Prefeitura e Secretaria de Segurança Pública, subir a Avenida Brigadeiro até a Paulista e terminar no MASP. Fonte: MPL São Paulo.


    18h35 – Manifestantes no Largo da Batata começam a se deslocar. O trajeto vai subir pela Avenida Faria Lima, passar pela Praça Panamericana, atravessar a ponte da Cidade Universitária, pegar a Avenida Vital Brasil e terminar no Metrô Butantã. Fonte: MPL São Paulo.


    18h23 – Da concentração no Largo da Batata, o secundarista Heudes Castro, fala aos Jornalistas Livres sobre a necessidade do passe livre para todos, violência policial nos atos e faz críticas ao governador Geraldo Alckmin. Veja o vídeo.


    18h06 – No Largo da Batata manifestantes são autuados e aguardam durante 10 minutos para que os documentos sejam averiguados “no sistema” e, em seguida, são liberados.


    18h01 – Mais de 2500 pessoas se encontram nesse momento em frente ao Theatro Municipal. Viaduto do Chá e ruas Conselheiro Crispiniano,  Sete de Abril, Xavier de Toledo e  Barão de Itapetinga estão cercados pela PM.


    17h56 – Mesmo sob forte chuva, a concentração no largo da Batata vai aumentando.


    17h47 – No largo da Batata, PM revista quem chega pela av Faria Lima e pelo metrô.


     

    17h27 – Polícia Militar fechou os acessos as vias: Libero Badaró, Viaduto do Chá, Barão de Itapetininga, 23 de maio, Dom José Gaspar. Manifestantes  no centro de São Paulo se encontram novamente cercados por todos os lados.


    17h14 – Grande número de manifestantes se encontram em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo.


    17h – Início marcado para protesto contra o aumento das tarifas convocado pelo Movimento Passe Livre.


    16h50 – Gupo que se concentrava na Praça da Sé inicia sua marcha rumo ao Theatro Municipal.

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    16h15 – Primeiros manifestantes chegam ao Theatro Municipal. Policiais averiguam quem está com mochila, pedindo documento para identificação.


    15h59 – No Largo da Batata, o grande contigente policial também chegou antes dos manifestantes.


    15h39 – Na praça da Sé,  movimentos sociais se reuniram desde as 15h em apoio manifestantes e contra a violência policial praticada no último ato.


     

    15h08 –  Movimento Passe Livre divulga os trajetos do ato. Os manifestantes vão se concentrar em dois pontos. O primeiro, no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste) seguirá até o Butantã. O segundo ponto sairá do Theatro Municipal, via av. Brigadeiro Luís para finalizar no Masp.


    14h37 – Polícia Militar já se posiciona na Praça do Patriarca, em frente a Prefeitura, na região Central.

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    Veja no vídeo como foi o ato do dia 12/01.