Adriano Diogo é um dos políticos mais combativos de São Paulo. Nascido em 1949, no bairro da Mooca e formado em Geologia pela USP, Adriano sempre esteve envolvido na militância pela democracia e pelos direitos humanos.
Adriano começou sua militância na década de sessenta, ainda como estudante secundarista. Naquele período de chumbo, não abaixou a cabeça nem se escondeu da luta: participou ativamente do movimento estudantil esteve na ocupação da Maria Antônia, no Congresso da UNE em Ibiúna e do movimento sindical na Greve de Osasco. Estabelecendo uma parceria estratégica entre as lutas estudantis e sindicais contra o regime militar, que depois vieram a se somar às campanhas pela Anistia e das Diretas Já.
Como tantas companheiras e companheiros, foi perseguido, preso em 1973 e torturado no DOI-Codi de São Paulo, testemunhando na carne os horrores do estado de exceção durante a ditadura militar de 1964-1986.
Na sua trajetória política, exerceu quatro mandatos de Vereador, de 1989 a 2003, ocupando-se especialmente das áreas do meio ambiente, da saúde pública, educação, moradia popular e das regiões periféricas. Participou como um dos redatores da Lei Orgânica do Município em Saúde e Meio Ambiente.
Em 2004, respondeu como secretário de Verde e Meio Ambiente durante prefeitura de Marta Suplicy. Mostrando uma gestão inovadora e engajada na participação popular, Adriano teve papel fundamental na criação de sete parques e mais de 30 praças.
Durante três mandatos, exerceu sua missão de se aprofundar sobre questões importantes também na Assembleia Legislativa. Foi autor da Lei de Coleta Seletiva de Lixo, da Lei das Piscininhas de combate às enchentes, entre outras leis na área ambiental.
Foi membro da Comissão de Direitos Humanos da ALESP, na qual presidiu a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva _que investigou e divulgou os crimes cometidos pela ditadura militar em nosso estado, o SOS Racismo e a CPI dos Trotes.
Apresentou o projeto de Lei 1.257/2014, que institui o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura no Estado de São Paulo, para criar mecanismos de prevenção e combate a esse crime hediondo.
Adriano Diogo quer continuar a batalhar pela democracia brasileira. Quer voltar à ALESP principalmente neste momento em que o país passa por tantos retrocessos. É um dos mais preparados para continuar sua luta de décadas pela garantia dos direitos humanos, tão abalada após o golpe de 2016.
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