Por Dirce Waltrick do Amarante*
No Brasil não houve crise de empregos durante a pandemia, que se arrastou por mais de duas décadas e matou milhões de brasileiros. O governo acertadamente permitiu que a economia funcionasse a todo vapor nesse período.
Tal decisão, além de preservar a economia do país, criou novas oportunidades de emprego, como a de medidor de temperatura em shoppings, restaurantes, hotéis e grandes eventos, e a de medidor de espaço entre as pessoas nesses e em outros lugares como praias, clubes e piscinas. Mas foi nos esportes coletivos que o medidor de espaço ganhou o status de juiz ou árbitro de partidas.
Passou-se a exigir um medidor de espaço para cada dois jogadores.
Os medidores corriam de um lado para o outro, conferindo a distância entre os jogadores sob sua responsabilidade, a qual não deveria ser inferior a dois metros.
Caso essa distância fosse desrespeitada, o medidor de espaço apitava, a partida era interrompida, os jogadores infratores eram tirados de campo ou de quadra, desinfetados e suspensos por duas partidas.
Em esportes aquáticos, os medidores que não sabiam nadar podiam atuar de dentro de um bote, ocorre que, às vezes, o bote virava e o medidor morria afogado antes de poder aferir a distância entre “seus” jogadores… Numa próxima oportunidade, falarei do medidor de espaço na corrida de revezamento 4 X 100 e 4 X 400.
- Atleta com medo da gripezinha.
Uma resposta
Fotografou o momento, hein Fessora?