São Paulo, 8 de junho de 2016.
Depoimentos de alguns participantes do 2º ato Por Todas Elas, que enfrentou temperaturas abaixo de 15ºC, com sensação térmica de 11ºC. A concentração foi no vão do Masp e terminou na Praça Roosevelt.
” Nesse dia 8 de junho, as mulheres foram às ruas novamente contra a cultura do estupro que está enraizada e presente em diversas coisas que são vistas como banais nos dias de hoje. A nossa luta é diária! Juntas somos muito mais fortes! Juntas contra a sociedade patriarcal!”
Ana Beatriz Moral Duarte Estudante, aprovada na PUC Goiás para o curso de direito.
“Estamos aqui mais uma vez, pra cada dia mais nos fortalecer na luta contra a sociedade machista e patriarcal que mata mulheres todos os dias e de formas variadas e cruéis. A cultura do estupro, do assédio não pode ser considerada normal e nem aceitável, a sociedade que se cala diante desses fatos é cúmplice.”
Silvia Murgel Estudante de jornalismo 25 anos; Bruna resende Estudante de arquitetura 18 anos
“A luta contra o machismo deve estar presente no dia a dia de todos. Só assim, nós mulheres conseguiremos andar na rua sem medo, com a roupa que quisermos e quando quisermos. A cultura machista e do estupro é inaceitável na sociedade dita modernizada em que vivemos hoje.”
Carolina Marano Estudante, 18 anos.
“Não sofro opressão como as mulheres mas compartilho da indignação pelo machismo ainda presente no seculo 21. Sou homem e apoio essa causa com todas as minhas forças… Porque as mulheres não deve ser vistas como um objeto de uso mas sim respeitada ate seu ultimo dia de vida.
Victor Bugliani de Souza Estudante, 19 anos.
“Estou aqui por todas as mulheres que já sofreram a violência que o machismo, a misoginia e a sociedade patriarcal provoca. Eu luto por mim e por todas elas! Pra que nossos corpos sejam respeitados, pra que nós não sejamos mais invadidas não só de forma física, mas de todas as formas! O machismo mata, violenta e desumaniza as mulheres. E esses atos mostram que todas as mulheres não estão mais caladas. Agora não tem mais volta.”
Maria Luisa Bannwart 18 anos, ultimo ano do colegial.
2 respostas
Na Minha opinião, Quem tem que mudar esta ” cultura ” ( Não gosto des termo mesmo que seja irônico.) É justiça! É ela que deve tomar providencias suficientemente dura para que este doentes da sociedade sejam punidos e descorajados. Devemos fazer com que estes machistas saibam que estamos no século 21 certo? Mas não criando uma guerra contra eles. O problema também nestes termos criados pela sociedade, Feminismo, Machistas, podem prejudicar… Porque criar uma luta contra os homens, ou vise versa, pois não podemos viver sem um ou outro, eles só precisam compreender e serem educados ao respeito das mulheres, e alias de todos seres humanos, não é possível viver sem respeito um dos outros e isto deve começar pelo besso.
Não podemos resolver uma guerra, com outra guerra sem deixar vitimas… Como dizia Mãe Tereza, ” tanto que haver lutas contra, haverá desacordo. Então precisamos lutar pela paz, o respeito e o amor entre mulheres e homens…
Obrigada por me ler.