Por José Roberto Torero* Diário, eu odeio o Dória e sua vachina…
Odeiodeiodeio!
O cara conseguiu “A” foto. Na campanha pra presidência ele vai usar esse negócio todo dia, o dia todo.
Pra piorar, a primeira vacinada ainda é uma mulher preta que mora na periferia. Pô, metade do Brasil é preto, metade é mulher e metade mora na periferia. Ele agradou três metades de uma vez só!
E, pra ter certeza que todos os jornais iam fazer a foto, deixaram a mulher com a seringa no braço por um tempão.
Diário, você precisava ver a roupinha que ele tava usando. Dá vontade de bater no cara só por aquelas manguinhas dobradas, por aquela golinha dentro da camisa, por aquela calça apertada e por aquele sapatênis. Mas o pior é que ele usou uma camisa com a bandeira do Brasil. Pô, isso não! A bandeira e o verde-amarelo são parte do meu marketing. Será que eu posso processar ele?
E como é que ele consegue chorar daquele jeito? Fez curso com o Wolf Maia?
Olha, minha vontade é atropelar o sujeitinho com um tanque de guerra. E depois dar marcha a ré, só pra ter certeza que o Doriana ia virar manteiga.
Mas o que me deu mais raiva foi ele tirar sarro do nosso “Dia D” com aquela história do “Dia V”! O cara de pau ainda disse que era V de Vacina, de Vida, de Vitória e de Verdade. Vagabundo!
Pra mim foi dia “D” mesmo. De derrota, de desastre e de, argh!, Dória.
A gente tentou evitar isso requisitando todas as vacinas. Mas não caíram nessa.
Até mandei o Pazuello chamar uma entrevista coletiva às pressas pra cortar o oba-oba do coxinha (com recheio de catupiry temperado com ervas). Mas não deu muito certo. O Pazuello disse quer era tudo “golpe de marketing”, mas o Dória respondeu que a gente estava dando um “golpe de morte”. Pô, que resposta boa! A gente precisa contratar o redator dele.
Pra completar o 7 x 1, teve ainda o gol contra dos meus caras da Anvisa, que disseram que não existe tratamento paliativo pra covid. os manés jogaram minha cloroquina na latrina!
Ah, Diário, a vachina dele não podia ter vencido a minha vacíndia…
#diariodobolso