Testagem da prefeitura de SP causa aglomerações

Aglomerações, perigo e protestos reduzem movimentação por testagem de trabalhadoras/es da educação e forçam prefeitura a alterar calendário No segundo dia de testagem sorológica, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, muitos profissionais (professoras/es, gestoras/es, supervisoras/es e quadro de apoio) não foram às unidades do CEU da cidade para a realização dos testes.

Do SINDSEP (|Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo) Aglomerações, perigo e protestos reduzem movimentação por testagem de covid-19 de trabalhadoras/es da educação e forçam prefeitura a alterar calendário

No segundo dia de testagem sorológica, realizado pela Secretaria Municipal de Educação, muitos profissionais (professoras/es, gestoras/es, supervisoras/es e quadro de apoio) não foram às unidades do CEU da cidade para a realização dos testes.

A mobilização da *_GREVE DA EDUCAÇÃO PELA VIDA_* que completou 55 dias denunciando a prefeitura, que busca conduzir trabalhadores um retorno sem condições de segurança sanitária para a vida de estudantes e profissionais da educaçao. A ação do Sindsep, dos comandos regionais de greve e das entidades do Fórum da Educação presentes nas manifestações em locais de testagem, obrigou a Prefeitura a alterar o calendário de testagem, ampliando o prazo e adiando os testes entre as trabalhadoras/es da educação.

Em nota, a própria Prefeitura assume que foi responsável pela aglomeração de milhares de trabalhadores no primeiro dia de testagem sorológica: _”Continua nesta terça-feira (06), o processo de testagem sorológica para a Covid-19 de profissionais que atuam na rede de administração direta da educação municipal. As datas e horários passaram por alterações para evitar aglomerações. Confira aqui os horários e locais. Para os profissionais das unidades administradas por parceiros, os testes serão realizados na segunda fase do processo, as datas e horários também estarão disponíveis no Portal.”_

O Sindsep questiona a validade destes testes que não servem para identificar, isolar e rastrear as cadeias de transmissão de Covid-19, condição para o controle efetivo da pandemia. O teste sorológico serve para avaliar o grau de contaminação da sociedade em geral e não viabiliza o enfrentamento da pandemia. Os testes necessários são os de tipo RT-PCR (ou equivalentes como de antigenos).

O Sindsep denuncia a irresponsabilidade do governo municipal de colocar milhares de trabalhadores da educação, da administração direta e indireta, em perigo com um retorno às aulas durante o momento mais crítico da pandemia como o que vivemos agora. Cientistas, médicos e especialistas em saúde pública afirmam que indices de contaminação, ocupação de leitos de UTI e enfermaria, e número de morte precisam cair drasticamente em pelo menos cinco semanas consecutivas, para viabilizar um retorno gradual das aulas presenciais, condicionados a medidas de segurança sanitárias rígidas.

Para o sindicato, a Prefeitura Municipal de São Paulo na gestão Bruno Covas está desenvolvendo uma política de morte, irresponsável ao mesmo tempo que não faz as medidas necessárias para o retorno seguro das aulas presenciais que exige:

Vacinação de todas/os nas escolas;

Testagem RT-PCR periódica de toda comunidade escolar: professores, funcionários e estudantes;

Garantia de EPIs (máscaras PFF2/N95, escudos faciais) e condições para que toda a comunidade escolar possa se proteger;

Mudanças estruturais que garantam ventilação natural efetiva nas salas de aula;

O Sindicato denuncia o corte do ponto das trabalhadoras/es da educação em greve, em plena pandemia, por exigirem reais condições de segurança sanitária para suas vidas e para a vida dos estudantes.

SINDSEP | Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo

Aglomerações ontem na testagem
Fila no CEU Perus
CEU BUTANTÃ, manifestação.

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