Qual é tua inquietação?

 

É positiva a placa que indica a contramão de nossas modas, pois índio não é a festa que insiste na avenida, mas em protesto ocupa seu lugar na cabeça dos brancos que não desistem da causa indígena, sua cunha nas ideias dos homens, um rastro de sabedoria na insanidade do arauto, que nos cancela a academia do bom senso.

 

por Francio de Holanda© / acervo Acadêmicos do Baixo Augusta

 

No meio de tanta gente que vejo na rua em carnaval, alegria difusa, fico pensando no cocar de índio, penacho na mente, plumas nas ideias de nossos modos.

 

 

 

Comportamento, atitude, fantasia, dura pena das desfaçatezes que atropelam ator em cena, o antigo símbolo das culturas da Ameríndia, agora é dinamite e dissenso.

 

Cocar, pena das aves que voam, que envolve um rito profundo dos modos de vida, não é alegoria, mas a mão em punho, a coroa que apresenta o ser em seus quereres, seja qual etnia a use ou resguarde.

 

 

Viva os cocares que trazem a memória do voo de nação insólita.

 

O doutor Murillo de Oliveira Villela, assassinado essa semana entre vento oportuno de trama bárbara, escrevera em arquivo sobre a saúde nas aeronaves que nos conduzem: uma viagem saudável é para pessoas saudáveis e preparadas para fazê-la!

 

http://apm.org.br/imagens/Pdfs/suplementocultural/Suplemento_Maio2010.pdf

 

*imagens por Helio Carlos Mello©

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