Raquel Dodge, ao entrar com pedido de impugnação do registro da candidatura de Lula à presidência, horas depois do pedido ter sido feito, deixou claro que tudo estava pronto com antecedência para esse momento.
Deixou claro que a morosidade não precisa ser uma das principais características de nosso sistema de justiça. Deixou claro que interpreta seu papel, à frente do Ministério Público Federal, a partir do ponto de vista de quem a nomeou.
Por que age assim? Teria sido para demonstrar poder? Para mostrar serviço? Para aparecer nos meios de comunicação? Para pavimentar seu caminho para o Supremo Tribunal Federal? Para cumprir ordens superiores?
Mais provável que, simplesmente, tenha cumprido seu papel nessa orquestra que se recusa a aceitar a soberania do povo. Como cumprirá Luís Roberto Barroso, a quem caberá julgar o pedido da Procuradora-Geral da República.
Vejamos como Luís Nassif entendeu rapidez da ação de Raquel Dodge.
Notas
1 Essa matéria tem o selo 011-2018 do Observatório do Judiciário.
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