PF arromba fábricas de fake news e expõe cúmplices de Bolsonaro

Extrema direita dissemina fake news contra membros do STF
Extrema direita dissemina fake news contra membros do STF

A Polícia Federal está cumprindo nesta manhã de quarta-feira (27) 29 mandados de busca e apreensão no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de fake news e de ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal. Entre os alvos estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, o deputado e os blogueiro Allan dos Santos e Winston Lima. Todos são parceiros e amigões do peito do presidente Jair Bolsonaro.

As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e estão sendo executadas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. A investigação corre em sigilo.

 

Alguns dos alvos dos mandados contra as fake news são:

  • Luciano Hang, da Havan (SC)
  • Roberto Jefferson, ex-deputado federal (RJ), envolvido em todas as falcatruas dos últimos 30 anos
  • Allan dos Santos, do Terça Livre (DF)
  • Sara Winter, pró-armas (DF)
  • Winston Lima, militar reformado, Movimento Brasil (DF)
  • Edgard Corona, CEO das redes de academias Bio Ritmo e Smart Fit (SP)
  • Edson Pires Salomão, assessor do deputado Douglas Garcia, do PSL (SP)
  • Enzo Leonardo Suzi (SP)
  • Marcos Belizzia (SP)
  • Otavio Fakhouri, investidor em imóveis (SP)
  • Rafael Moreno (SP)
  • Rodrigo Barbosa Ribeiro (SP)

Deputados que serão ouvidos na apuração contra fake news

O ministro Moraes determinou ainda que deputados deverão ser ouvidos no inquérito nos próximos dias. Eles não foram alvos de mandados nesta quarta. São eles:

Deputados federais

  • Bia Kicis (PSL-DF)
  • Carla Zambelli (PSL-SP)
  • Daniel Lúcio (PSL-RJ)
  • Filipe Barros (PSL-PR)
  • Junio Amaral (PSL-MG)
  • Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP)

Deputados estaduais

  • Douglas Garcia (PSL-SP)
  • Gil Diniz, o “Carteiro Reaça” (PSL-SP)

As buscas com relação a Jefferson e Hang foram realizadas nas casas deles, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, respectivamente.

As buscas sobre Allan dos Santos ocorreram na casa dele, em uma área nobre de Brasília.

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Dúvida: porque alguns dos textos do site não são assinados, ou assinados pelo coletivo? Em tempo de fake news, não seria mais transparente assinar?

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