Festival Anti-Imperialista Brasil-Venezuela celebra 200 anos da vitória de Carabobo

Entre 16 e 19 de junho, Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela promove lives sobre a história do general brasileiro que ajudou Bolívar a libertar a Venezuela do Império espanhol
Slam da Guilhermina contará com partipações da Guatemala, México, Venezuela e Brasil

Para promover a pauta da integração latino-americana e expressar a solidariedade do povo brasileiro com a luta por soberania e auto-determinação do povo venezuelano, o Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela promove, entre 16 e 19 de junho, o Festival Anti-Imperialista Brasil-Venezuela: 200 anos da vitória de Carabobo. 

Com lives culturais e de caráter de formação, o Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela, que reúne dezenas de organizações brasileiras em apoio à Venezuela, aproveita o bicentenário para trazer à atualidade um dos capítulos mais importantes da história da luta pela libertação no continente: a Batalha de Carabobo, crucial para a expulsão do exército espanhol e a consolidação da independência venezuelana. 

Como elo de ligação entre o bicentenário da Batalha de Carabobo e a relação de cooperação e fraternidade entre os povos, o Festival Anti-Imperialista Brasil-Venezuela: 200 anos da vitória de Carabobo relembra a figura do pernambucano José Inácio de Abreu e Lima, que foi um dos generais das forças comandadas por Simon Bolívar na empreitada vitoriosa e, ainda que pouco conhecido no Brasil, é considerado um dos heróis da independência na Venezuela. 

A programação do evento inclui uma palestra sobre o episódio histórico, além de um sarau com intervenções culturais, um slam com poetas da periferia de diversos países latino-americanos e um Ato Político Cultural com a participação de organizações brasileiras e venezuelanas. Tudo isso, claro, de forma virtual. 

“Para o Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela este Festival não é somente uma forma do povo brasileiro conhecer o que foi a Batalha de Carabobo, mas celebrar a luta contra o imperialismo junto ao povo venezuelano”, afirma Giovani del Prete, da Secretaria da Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e membro do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela. 

“Com muita música, poesia, teatro e formação política, o nosso Comitê organizou este Festival para que o povo brasileiro possa aprender com o legado deste importante episódio da história de Nuestra América”, acrescenta. “A ideia é ampliar o alcance da batalha de ideias que nosso Comitê trava todos os dias através de nossas redes sociais e atividades que organizamos. Precisaremos de muita gente participando, curtindo e compartilhando toda nossa programação. Participe!”.

O evento sobre a vitória de Carabobo terá transmissão nas redes sociais do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela e páginas parceiras e a organização conta com apoio das seguintes entidades e articulações: Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Marcha Mundial das Mulheres, Slam da Guilhermina, Assembleia Internacional dos Povos, Capítulo Brasil – ALBA Movimentos, Coletivo Abrebrecha e Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. 

Confira a programação completa: 

Quarta-feira: 16/Jun às 19h 

Brasil e Venezuela já lutaram juntos contra o Imperialismo 

Caráter da atividade: formação e intervenção cultural 

Participantes: – Luís Cláudio Rocha Henriques de Moura – Historiador formado pela Universidade de Brasília (UnB) e professor no Instituto Federal de Goiás (IFG) – Orlando Padilla (artista venezuelano) Mediação: Coletivo Abrebrecha

Organizadores: Coletivo Abrebrecha e Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

Quinta-feira : 17/Jun às 19h 

Sarau Anti-imperialista 

Caráter da atividade: intervenções culturais 

Participantes: – Coletivo Trunca – Marcha Mundial das Mulheres (MMM) – MTST (Coletivo Dandara, Raiz da Liberdade, Movimento de Mulheres do MTST, Juventude Fogo no Pavio, Setor de Cultura)

Mediação: MMM e MTST 

Organizadores: Marcha Mundial das Mulheres, MTST e Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

Sexta-feira: 18/Jun às 19h 

Slam Anti-imperialista 

Caráter da atividade: intervenções culturais 

Poetas-slammers (participantes): Meimei Bastos (Brasil – DF), Luíza Romão (Brasil – SP), Maria Alejandra Rendon Infante (Venezuela, Valência), Giordana García Sojo (Venezuela), Leonardo Gustavo Ruiz (Venezuela), Vicky Alvarado (Guatemala), Canuto Roldán (México) e Maria Fernanda Romero Montenegro (Venezuela, Valência) 

Mediação: Slam da Guilhermina 

Organizadores: Slam da Guilhermina e Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

Sábado – 19/Jun às 11h 

Ato Político e Cultural Brasil-Venezuela 

Caráter da atividade: intervenções políticas e culturais 

Participantes: – Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela, ALBA Movimentos – Capítulo Brasil, Organizações venezuelanas 

Mediação: Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e MST 

Organizadores: Assembleia Internacional dos Povos (AIP), MST e Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

O festival será transmitido pelo Facebook do Jornalistas Livres

Veja também: Trabalhadores que produziram oxigênio na Venezuela mandam mensagem ao Brasil

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