A aprovação do Projeto de lei 529/2020, do governador João Doria, vai impactar na vida diário do cidadão paulista, que foi conseguido em meio a pandemia.
O aumento de preço de produtos do café da manhã como o pão e o leite e do almoço e do jantar como verduras e frutas, além da carne. O deslocamento do cidadão paulista ficará mais caro com aumento do álcool e do óleo diesel, lembrando que o aumento do preço do álcool impactara no da gasolina.
O governador, por meio do PL 529, aumentou o ICMS para diversos produtos e o IPVA para deficientes, veículos bi-combustíveis e dobrou o imposto para carros alugados pelas locadoras.
Nas páginas dos jornais paulistas no final do ano era visível anúncios como da associação dos hospitais privados,como Sírio-Libanês e o Hcor, reclamando da medida do governo paulista. A associação entrou com ação no Supremo Tribunal Federal alegando de custos hospitalares de R$ 1,3 bilhão, especialmente para remédios para tratamento de câncer, AIDS e equipamentos médicos-hospitalares. Já o preço dos remédios genéricos aumenta em pelo menos 1,3%.
Segundo nota da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) são cerca de 700 hospitais privados no estado de São Paulo, que atendem a 17 milhões de beneficiários de planos de saúde. Claro que a elevação dos custos deve levar a reajustes maiores nos planos de saúde e vai impactar especialmente a classe média.
Segundo cálculos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) o aumento do imposto “aumentará em 8,4% o preço da carne e no mesmo percentual para leite longa vida.
Para energia elétrica para o setor rural subirá 13,6% e para insumos, rações e adubos agropecuários de 3%”.
Outro levantamento aponta um impacto maior ainda. A Confirp Consultoria Contábil aponta que “no leite longa vida, a alta deve ser de 27,6%, já na produção de queijos, o aumento deve atingir 10,8% e para o iogurte e o leite fermentado, devem subir 27,6%. Ave, coelho, gado bovino, suíno, caprino e ovino em pé devem registrar alta de 10,8%, enquanto o ovo integral pasteurizado deve ter aumento de 34,2%”.
O aumento do imposto para flores deverá ser de 4,4%, hortifrutis de 4,4%, etanol de 1,3% e deve impactar no aumento da gasolina, óleo diesel de 1,3%, pão, queijo e suco de laranja de 1,3%.
A inflação de 2020 medida pelo IPCA-15 foi de 4,23%, acima do centro da meta do governo federal e foi puxada pela alta de alimentos .O Banco Central prevê no pior cenário que inflação pode ainda subir e chegar a 6,4%.
Em 2020, o preço das carnes subiram 13,9%, já batata-inglesa subiu 29,65%; e o tomate, 18,45%. Já os cereais tiveram aumento de preços de 54,84% no ano.
Diante deste pacotaço de Doria a vida dos pobres será mais difícil e a crueldade do governador e dos deputados estaduais que votaram favorável a estas medidas será cobrada em 2022.
9 respostas
Governador que ver o povo passando fome
Esse cara só fala em salvar vidas em relação ao covid-19, e agora como vai ficar os pobres trabalhadores em relação a esses aumentos.
Sim, o Dória é um FDP insensível, mas o comentário é sobre o texto: onde estão os revisores? A redação está sofrível.
Governar assim aumentando tudo é fácil, quero ver o povo ter como pagar num ano de sacrifício generalizado…
O fique em casa tem preço e aí está, parabéns para todos os que achava que ia fica em casa e não teria consequências e os que menos têm é quem vai pagar a conta, comida mais cara é sinal de mesas mais vazias, impostos caros, salários baixos, infração, bolsos, vazios, desemprego pois o empregador vai sofre com impostos mais altos e vai ter que cortar custos, baixa produção e produtos mais caros.
o que nos espera após a pandemia da saude, infelizmente com aumentos excessivos de impostos fica impossivel prever.
infelizmente a pandemia economica ainda está por vir.
JÁ ESTA NA HORA DO POVO AGIR, ARRASTAR ESTE VERME POR TODA A CIDADE.