O Coletivo Brasil-Montréal divulga nesta terça-feira, 10 de maio, o vídeo “Mundo contra o golpe” com a proposta de reunir vozes de diversas partes do mundo a favor da democracia no Brasil.
O vídeo foi produzido ao longo da última semana com a colaboração de pessoas e coletivos de brasileiros e brasileiras residentes no exterior. No total, aproximadamente 110 pessoas, residentes de 14 países diferentes, enviaram 75 mini-videos para ajudar na produção deste. A divulgação oficial acontece nesta terça-feira, 10 de maio, mesma data em que o coletivo também realizou uma entrega simbólica do vídeo e de uma carta ao Consulado Geral do Brasil em Montréal.
Com a realização e a divulgação desse vídeo, o coletivo reafirma seu compromisso com a luta de todos os brasileiros e brasileiras em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil, independente do seu país de residência.
Ainda na terça (10/05) o Coletivo Brasil-Montreal participará de um debate aberto ao público sobre a crise política brasileira na Universidade McGill.
A palestra intitulada Brazil’s Political Crisis Discussion Panel, ocorrerá entre 18h e 19:30 na 3480 rue McTavish room 108
Coletivo Brasil Montreal – Com mais de 100 membros, o Coletivo Brasil Montreal tem como objetivo promover encontros, reuniões, debates para que a luta pela democracia continue dentro e fora do país. A primeira manifestação organizada pelo grupo aconteceu no dia 31/3, quando uma comissão entregou ao Consulado brasileiro uma carta em repúdio à tentativa de golpe no Brasil e em solidariedade ao povo brasileiro.
O grupo se reuniu novamente, no dia 17/4, em vigília para acompanhar a votação do impeachment feita pela Câmara dos Deputados. Com o resultado desastroso, o Coletivo intensificou suas ações para sensibilizar a opinião pública no Canadá e realizou no dia 1o de maio, na Place des Arts, um ato cultural com cirandas pela democracia e leituras coletivas.
O Coletivo Brasil Montreal é a favor das investigações e ao combate à corrupção, mas repudia a quebra de legalidade constitucional e pede que todos sejam julgados igualmente, sem a seletividade partidária que está sendo feita. O coletivo se posiciona a favor do direito “à livre filiação partidária, sem que se seja perseguido por essa razão”, defende também o direito de “ser de esquerda, de direita, de centro ou de ser filiado a qualquer corrente política que não estimule o ódio e a violência”, e sobretudo o direito à democracia. Um regime democrático é essencial para que as discussões sobre política possam acontecer. “Que tempos são esses em que se é necessário defender o óbvio?
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