Boulos é ameaçado por homem armado em São Bernardo do Campo

O candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi ameaçado por um homem armado quando cumpria agenda em São Bernardo do Campo

O candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi ameaçado por um homem armado enquanto participava de uma panfletagem no centro de São Bernardo do Campo (SP). De acordo com relatos, um homem veio até o candidato e disse “Eu sou o Bolsonaro” e afirmou que estava armado. O desconhecido então levantou sua blusa e colocou sua mão na arma que carregava consigo. O grupo que acompanhava Boulos se dispersou e o homem permaneceu no local. Felizmente, ninguém se feriu.

Por Camilla Almeida

Boulos cumpria sua agenda eleitoral no interior paulista realizando um pequeno evento com apoiadores, membros de sua campanha e a candidata a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) quando foram ameaçados. “Só que tinha um monte de gente, estávamos à luz do dia em um centro comercial. E talvez por isso inclusive que ele não tenha levantado a arma”, relata o candidato. O caso será encaminhado para o Ministério Público Eleitoral (MPE) e uma investigação acerca da identidade do envolvido e detalhes sobre o acontecimento se dará início. O candidato seguirá com seus compromissos de campanha, mas irá reforçar sua segurança.

“É lamentável que essa campanha esteja sendo marcada por cenas de violência política. O Bolsonaro estimula isso todos os dias, mas não vamos nos intimidar”, afirma Guilherme Boulos. Múltiplas personalidades políticas demonstraram apoio a Boulos, como por exemplo, a candidata a deputada federal Sônia Guajajara, que saiu em solidariedade ao candidato e Ediane Maria em suas redes sociais e reforçou a necessidade de lutar contra a violência.

Casos de violência política se tornaram recorrentes no contexto atual brasileiro. Nesta última quinta-feira (08/09) Benedito Cardoso dos Santos de 44 anos, foi morto a facadas na zona rural de Mato Grosso. O assassino confesso, Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, fugiu após cometer o crime, mas foi preso quando procurou atendimento em uma unidade de saúde. A motivação do crime foi uma discussão política no último 7 de setembro. Benedito era apoiador do candidato Lula e Rafael do presidente Bolsonaro.

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