Por meio de um decreto publicado no Diário Oficial de São Paulo, nesta sexta (09), o uso de máscara no transporte público deixa de ser obrigatório. De acordo com a nota oficial do Governo do Estado de São Paulo, a medida atende às recomendações do parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS) – antigo Comitê Científico.
O uso obrigatório de máscaras foi implementado no estado de São Paulo em 4 de maio de 2020. Por conta da queda das internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e dos avanços no programa nacional de imunização, em março deste ano, o uso passou a ser exclusivo em transporte público e unidades de saúde.
A medida atual é válida para todos os ônibus municipais, intermunicipais (EMTU), trens, metrô e transportes suburbanos. Entretanto, por mais que o uso não seja obrigatório, ainda é recomendável, em especial para passageiros que têm maior risco de desenvolver Covid grave como: idosos, imunossuprimidos, pessoas com doenças crônicas, crianças que ainda não completaram a vacinação e qualquer um que apresente sintomas gripais.
Segue sendo obrigatório o uso de máscara em ambientes destinados ao atendimento de serviços de saúde como: hospitais, UBS, farmácias, clínicas de especialidades, consultórios de dentista e pronto-socorro. A justificativa é a alta presença de paciente com baixa imunidade ou que procuraram atendimento por estarem possivelmente infectados, nestes ambientes.
Em nota, o governo estadual ressalta que o atual cenário epidemiológico permite tais flexibilizações devido a alta adesão da população à vacinação. “Em relação aos números da pandemia registrados no início deste ano no estado de São Paulo, houve queda de mais de 90% nas internações e mortes por Covid. O total de pacientes com a doença internados em Unidades de Terapia Intensiva despencou de 4.091 em 3 de fevereiro para 363, atualmente. A média móvel de mortes caiu de 288 em 9 de fevereiro para 27, no mesmo período.”
A quarta dose da vacina contra Covid-19 já está disponível para toda a população acima de 18 anos na capital paulista. A primeira dose para crianças e adolescentes acima de 3 anos de idade também já está disponível nas Unidades Básicas de Saúde, assim como as outras vacinas que compõem o calendário nacional de imunização, que busca prevenir doenças como: poliomielite, sarampo, difteria, coqueluche, meningite e HPV