Ouço as maracas, sofisticado instrumento, simples na intenção de percussão e oração, como chocalho de cascavel, dançando no fronte ao STF, ao vivo, tão distantes estando nós da Praça dos Três Poderes. Contra o Projeto de Lei 490, dança e canta essa gente de nosso sangue, misturam, revelam, tornam lúdica a ciência, saber de quem anda em país infundo.
Não é só ritmo ou fluxo da mente, guerreiros na vontade do porvir, é a atitude que define, como ensinou Hannah Arendt, a vida do espírito que não desiste.
Querem fechar a janela dos povos indígenas, tirar seu chão, essa milícia que governa tão infinita nação.
Não desistem, a vida não é breve, sabem.
Pisam e dançam,
firmes.
Até quando o Brasil será indecente em seus poderes?
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