TERRA EM TRANSE

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir. – DIÓGENES MOURA

 

 

 

 

 

Os fotógrafos brasileiros e suas imagens sempre revelaram, desvelaram e surpreenderam todos desavisados que desconhecem a nação.

O fotógrafo João Bittar dizia sempre que é impossível fazer fotojornalismo sem caráter. A fotografia é exercício peculiar, fotógrafos são seres solitários que querem compartilhar o mundo e suas vicissitudes. Enfim, fotografia é atitude de teimosia entre verdades envergonhadas ou ocultas.

O que é o tempo que escorre senão a imagem que dele restou?  Vão-se os fotógrafos, ficam suas imagens.

Imagem do fotógrafo baiano Adenor Gondim©

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com curadoria de Diógenes Moura, a exposição “Terra em Transe”, em cartaz a partir de 5 de dezembro até março de 2019 no Museu de Arte Contemporânea, reúne 53 autores e fotógrafos brasileiros em apurados “retratos” ou “autorretratos” do País, cujas abordagens referenciam também ao filme de Glauber Rocha que dá nome à mostra. A “Terra em Transe” traz registros do Século XX à atualidade que, ora mostram o contínuo convívio do Brasil com abalos físicos e mentais nacionais, mas que se reequilibra também em focos criativos e de pensamentos originais, como versam nas imagens.

Em cartaz a partir de 5 de dezembro de 2018 até março de 2019 no Museu de Arte Contemporânea-  em Fortaleza, Ceará.

Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, acesso até as 20h30.

Acesso Gratuito.

Classificação etária: Livre

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