Cada um com sua prioridade
Já os mais pobres têm urgência. Sua sobrevivência depende de comida na mesa e o futuro governo precisa agir imediatamente, mesmo que seja obrigado a provocar um desarranjo no “mercado”
Marcha em São Paulo: tem gente com fome
Um ato com pessoas anônimas como Vânia, três filhos, desempregada e moradora da ocupação do MTST do Grajaú. Com ela, o osso contra a fome, que ela decidiu carregar até a fome acabar.
Não existe o ano que vem contra a fome
Neste sábado, dia 13 de novembro de 2021, vimos renascer o movimento contra a carestia e o combate à fome. Algo que era comum no Brasil em outras épocas e que parecia que ficaria no passado remoto.
A urgência é a fome! Se há fome, não há democracia!
É preciso colocar o retorno do Auxílio Emergencial de R$ 600 no centro das prioridades da luta contra a fome e a tragédia existente no país
UNICEF MOSTRA AUMENTO DA FOME NO BRASIL
A pesquisa Unicef /Ibope mostra que dobrou o percentual daqueles que não tinham dinheiro para comprar comida, que pulou de 6% (julho) para 13% (novembro) e representa que a fome atinge 20,7 milhões de brasileiros. Isso é ainda mais grave entre pessoas de classe D e E, em que 30% deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar mais comida.
Segundo a pesquisa, 8% dos entrevistados que moram com pessoas menores de 18 anos declararam que as crianças e os adolescentes do domicílio deixaram de comer por falta de dinheiro para comprar alimentos. Entre aqueles de classe D e E, a proporção chega a 21%.
Os dados divulgados mostram que 55% ou 86 milhões de brasileiros relatam diminuição da renda.entre os que recebem 1 Salário mínimo, 15% disserem que os rendimento acabaram e 22% perdeu mais da metade dos rendimentos.