ELISA LUCINDA: Para que Regina Duarte se vista com as roupas e as armas de Malu Mulher
Um dia recebi do nada um telefonema: “Elisa, sou eu. (E disse o primeiro nome.) Olha a gente vai participar de um elenco em que seremos melhores amigas, acho que a gente tem que se conhecer. Você quer vir na minha casa tomar uma sopa que eu faço, ou eu vou na sua? Nós […]
Elisa LUCINDA: Aos filhos da Liberdade
Quando soube do novo enredo da Mangueira, gostei de cara. Nutriu minha esperança. É muito poderosa a força narrativa da Sapucaí. A festa tem impressão espetacular, grifando bem a etimologia da espetaculosa palavra. O carnavalesco Leandro Vieira sabe certamente da força educacional política de uma escola e não vem medindo esforços para mirar no esclarecimento […]
ELISA LUCINDA: A mão que balança o berço
Um passarinho vem cantar no meu ouvido. Logo logo fica claro que o que chamamos civilização caminha galopante em torno do dinheiro como maior significante de tudo. Este objeto, aquele, este pedaço de papel impresso capaz de justificar mortes, homicídios, separações, rupturas de sócios, fins de amizades, falcatruas, impedimentos de relações, e ainda determinar categorias, […]
ELISA LUCINDA: a morumbização do olhar sobre a tragédia de Paraisópolis
Há poucos anos, dentro de uma academia de ginástica no Jardim Botânico, uma colega de alongamento estava esfuziante junto com as amigas, comentando o champagne, o filho que chegou de Londres a tempo, o tênis verde-amarelo que tinha comprado para a sobrinha, e a alegria que tinha sido o dia de domingo na família num […]
ELISA LUCINDA – “Só de sacanagem, vou explicar: Lula é inocente, limpo”
Ao proferir seu voto contra o ex-presidente Lula, o desembargador do TRF4 Leandro Paulsen citou trechos do meu poema que compõe título desse texto. Esclareço e reitero que o poema foi feito contra a corrupção, contra fascistas, contra homofóbicos e contra qualquer abuso de poder ou qualquer uso do dinheiro público em favor de alguns […]
Elisa Lucinda: Quero a história do meu nome
É Brasil. Há uma esfera civil que os perseguidores da democracia não alcançam. Algo parece estar para acontecer. Estou em Brasília no Simpósio Internacional “Indígena-Negro, da ancestralidade ao futuro”, promovido pelo MPT e a OIT. Estou entre os meus e descubro que minha tribo me perdeu. Quando entraram aqueles parentes cantando, vibrando seus maracás nas […]