O bolsonarista e ex-deputado federal Roberto Jefferson foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio. Jefferson abriu fogo com tiros de fuzil e jogando granadas em direção a uma equipe de policiais que cumpriam mandado de prisão em seu nome, decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo fato de o aliado do presidente ter descumprido várias regras do regime prisional. Dois oficiais ficaram feridos enquanto os outros dois conseguiram sair ilesos. O ex-deputado federal se entregou à polícia 8 horas após o ataque.
Roberto Jefferson mantinha um largo arsenal de armas em sua casa em Comendador Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro. Gravações feitas pela Polícia Federal mostram múltiplos armamentos e uma grande quantidade de munição. O Exército brasileiro abriu neste domingo (23/10) um processo interno para investigar as armas encontradas na casa do ex-parlamentar. De acordo com o sistema, o Certificado de Registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) dele está suspenso – ou seja, Jefferson não poderia portar nenhum tipo de armamento.
O ex-parlamentar, que está sob investigação policial desde 2006 no processo do Mensalão, na verdade não poderia ter tido posse de nenhuma arma a partir desse ano.
Relembre o caso Roberto Jefferson
Roberto Jefferson, que cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, foi alvo de um mandato de prisão a pedido do ministro Alexandre de Moraes. A operação se deu após informações recebidas pelo STF de que Jefferson planejava novos ataques à democracia nas vésperas da eleição e que estaria guardando armamento. Neste sábado (22/10), o ex-deputado ofendeu a ministra Cármen Lúcia ao chamá-la de “prostituta”, “arrombada” e “vagabunda”, em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais.
Uma resposta